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História Além do Limite - Despacito.


Escrita por: ItsBeize

Notas do Autor


Annyeong! Capítulo sem capa porque eu estou desde as três da tarde tentando concluir esse capítulo então eu espero do fundo do meu coração que vocês gostem!
Musicas: Despacito (Remix), Por Fin Te Encontré - Cali Y El Dandee, Me Rehúso - Danny Ocean. (Se vocês querem que a coisa fique boa mesmo, escutem com as musicas, sério!)
Boa leitura!

Capítulo 22 - Despacito.


Fanfic / Fanfiction Além do Limite - Despacito.

“Mas eu não hesitarei mais, não mais, não dá para esperar, eu sou seu e você é minha”.

 

Um mês depois.

 

Los Angeles ─ Califórnia, 14h25min.

 

Sentado em uma poltrona do canto esquerdo do escritório do meu pai bufo impacientemente com sua demora, assisto Roman que estava jogado em outra poltrona tirar uma barra de chocolate do bolso e abri lá com sua cara de tédio.

─ Sabe ─ Roman quebra o silêncio após morder o chocolate ─, não sei por que estamos aqui, já até sei o que ele vai dizer. ─ ele me olha ─ “Vocês irão ficar como linha de trás” ─ Roman tenta imitar meu pai, uma tentativa totalmente inútil. ─ Eu sei que é isso. ─ ele faz um maneio de cabeça concordando com o que ele mesmo disse. ─ Ele só precisava mandar uma mensagem de texto, mas ele é tão velhote que não sabe mexer em um celular. ─ disse com a boca cheia.

Eu até poderia concordar com Roman, no entanto, é realmente estranho o fato dele ter nos chamado aqui sendo que já prevíamos o que poderia ser. Mas parecia que eu sentia que não é aquilo que pensávamos. Algo havia acontecido.

O som da porta sendo aberta faz com que Roman se ajeite na poltrona e limpar os vestígios de chocolate da boca.

Meu pai entrou sendo acompanhado por Ryan e JC, ambos permaneceram de pé enquanto Jeremy se sentava em sua cadeira, sua expressão não era nada boa, realmente algo havia acontecido, e não foi apenas por sua expressão que me fez chegar á essa conclusão, foi apenas pelo modo que ele me olhou.

Massageando a têmpora ele suspira pesadamente.

─ Houve um problema com a nossa conta bancária no banco da Rússia.

Roman e eu nos entreolhamos.

─ JC, por favor. ─ sinalizando para ele, vejo JC colocar seu notebook na mesa e abri ló. ─ Como podem ver, este é um email do banco central, parece que a nossa conta foi roubada.

─ O que? ─ Roman grita desacreditado. ─ Como assim roubada?

─ Invadiram o sistema de segurança do banco, transferiram todo o dinheiro para uma conta anônima. ─ JC explica.

─ Mas assim tão fácil?

─ A pessoa que fez isso tem algumas influências com certeza, pessoas com alto nível de poder. ─ Jeremy diz.

─ E onde está o dinheiro? ─ me pronuncio pela primeira vez fazendo meu pai me olhar.

─ Estou trabalhando nisso, preciso primeiro achar o IP, em seguida as coordenadas e pronto. ─ JC me responde.

─ Deixa eu perguntar. ─ Roman ri nervosamente com um sorriso de sarcasmo nos lábios ─ É só seu dinheiro e o do Justin que está nessa conta não é?

Assisto meu pai arrumar sua postura.

─ Não, Roman.

No mesmo instante o sorriso de Roman morre.

─ Como é? ─ ele explode ─ As contas tinham que ser separadas!

─ Vamos recuperar o dinheiro Roman, não se preocupe.

─ Mas é claro que iremos! Porra! ─ se levanta passando as mãos pela cabeça ─ Se esse filho da puta gastar nem que seja um centavo eu juro que...

─ Mais alguma coisa? ─ pergunto ignorando o showzinho de Roman.

─ Graças à explosão que ocorreu em Nova Iorque o FBI foi acionado. ─ JC diz, sinto o olhar de meu pai em mim.

Eu sabia que ele me culparia o combinado era apenas matar Taron e não explodir a merda do navio.

─ Mas não é algo que devemos nos preocupar, até porque a porcaria do navio não era nosso. ─ Roman senta de forma relaxada na poltrona.

─ E você acha que o dono está feliz com isso Roman? ─ meu pai pergunta diretamente para ele.

─ Padrinho... ─ sussurro e todos me olham. ─ Taron era apenas uma marionete nas mãos dele.

─ Então é melhor rezarmos, porque não sabemos o que está por vir. ─ Ryan diz encostado na estante de livros com os braços cruzados.

─ A cadela da Leslie fugiu, nesse momento ela já deve ter dado com a língua nos dentes, merda. ─ resmunga Roman.

─ E sabemos exatamente a primeira pessoa que ele irá atacar. ─ Ryan olha para mim ao dizer.

─ Coitada da ruivinha, não vai ter paz nunca. ─ Roman murmura.

─ Pai...

─ Primeiro iremos resolver a questão do roubo. ─ Jeremy me corta ─ E depois cuidaremos do Padrinho.

─ Mas pai... ─ me levanto e apenas com seu olhar direcionado para mim eu me calo, aquele olhar de sem objeções, ele não queria ser contrariado.

─ Isso é uma ordem. ─ ele diz sendo categórico.

E sempre é assim, ordens, regras e oposições.

Eu estava cansado disto tudo, cansado de ter que seguir suas ordens e cansado de toda essa merda me privando do que eu quero.

─ Justin. ─ ele me chama, porém continuo com meu olhar distante ─ Você será o líder de equipe durante essa operação.

Sinto o olhar de Ryan e Roman sobre mim, eles sabiam que a qualquer momento eu explodiria. Levantando meu olhar eu o olho.

─ Tudo bem.

Escuto os suspiros de aliviados.

─ Mas... ─ continuo, e olho rapidamente para Roman que acenava para mim de forma rápida e sibilava com os lábios para eu calar a boca. ─ Antes disso eu vou para Nova Iorque. ─ termino de falar e assisto Roman colocar as mãos na cabeça totalmente abismado com a minha decisão.

Meu pai me analisa, eu sabia que ele não havia gostado nenhum pouco, mas essa era a minha condição, e se ele não aceitasse eu que sairia perdendo porque parte do dinheiro era meu também, ele poderia simplesmente me tirar da equipe para essa operação pela minha forma tão petulante, mas eu apenas desejava que ele considerasse.

─ Se é isso que você quer.

─ Mas pai... ─ estava pronto para contrariá-lo ─ Como é?

─ Você já vai fazer vinte dois anos Justin, quer se divertir tudo bem eu não proíbo só não se esqueça de suas obrigações.

Assim como a minha boca e a de todos ali estavam no chão, era impressionante meu pai ter concordado com isso, ele estava... Neutro?

─ Querido...

Olhando para porta vejo minha mãe entrar e parar ao nos ver.

─ Mãe? ─ pergunto sem acreditar que ela estava ali na minha frente.

─ Ah Justin... ─ ela estende os braços e me chama para abraça lá.

─ Acho que agora eu entendi o porquê dele ter deixado Justin ir. ─ sussurra Roman para Ryan que concorda.

─ Senti sua falta. ─ sussurro para ela que me aperta em seus braços.

─ Eu também querido.

─ Sua mãe voltou ontem do Canadá. ─ meu pai explica assim que eu o olho.

─ Já estava na hora. ─ Roman diz com um sorriso enorme nos lábios. ─ Estava morrendo de saudade da sua comida tia Pattie. ─ Roman me empurra para o lado se pondo em sua frente.

─ Como vai Roman? ─ ela pergunta, como eu havia sentido falta dela.

─ Olha, estava sendo difícil sabe. ─ Roman começou fingindo um tom de voz sofrido ─ Você não sabe o que eu passei na mão desses caras. ─ dramatizou fazendo eu e os outros revirar os olhos.

─ Chega né Roman. ─ o puxo pelo ombro.

─ Principalmente na do Justin. ─ ele aponta para mim.

─ Tudo bem já chega. ─ Ryan passou seu braço pelo pescoço de Roman e o puxou para fora do escritório.

─ Podem se retirar. ─ meu pai diz para mim e JC.

─ Até depois Drew. ─ minha mãe deposita um beijo em meu rosto.

 

Dois dias depois.

 

─ Não vejo a hora de ter meu jatinho, odeio esses aviões. ─ reclama Roman em meu ouvido enquanto ajeitava a mochila em minhas costas e aceno com a cabeça quando a moça do terminal nos diz “bem-vindos”

─ Então por que veio? Pensei que odiasse Nova Iorque.

─ Eu odeio, apenas não queria ter que ficar lá olhando para a cara do JC enquanto ele tenta descobrir o IP do desgraçado.

─ Sei. ─ disse simples enquanto olhava para meu celular.

─ Porque não manda logo mensagem pra ela? ─ Roman olha do celular para mim ─ Você tá desde o dia que seu pai deixou você vir com esse celular na mão, para de ser mariquinha e manda logo mensagem.

Mordo meus lábios nervosamente e paro de andar.

─ Faz um tempo que não conversamos.

─ Não conversa porque não quer. Seu pai não impediu você de mandar mensagens pra garota, você não mandou porque é um covarde. ─ ele me da às costas puxando sua mala de rodinha ─ “Não me permito sentir falta dela Ryan” ─ ele imita minha voz com deboche.

─ Ele te contou?

─ Não me permito sentir a falta dela meu ovo. ─ ele para e se vira pra mim ─ Fica ai olhando fotos da garota não é sentir falta? ─ ele novamente me da às costas ─ Não duvido nada que já bateu uma pensando nela de tanta saudade. ─ uma família que passou por nós olhou incrédula para Roman pelas suas palavras. ─ O que é? ─ ele pergunta e dá risada quando a moça tampa os ouvidos do garotinho. ─ Uma hora ele vai saber o que é bater punheta minha senhora.

─ Chega Roman. ─ murmuro entre dentes o empurrando para a saída do aeroporto.

Vendo meu Jaguar XJ estacionando logo à frente eu abro o porta mala e entro no carro jogando minha mochila no banco de trás, assisto Roman pelo retrovisor tentando colocar sua mala e depois fechar a porta e arrumar sua camisa xadrez e assoviar quando uma morena passa por ele.

─ Ai papai. ─ ele entra no carro com um sorriso enorme ─ Ela piscou pra mim.

 

Memphis Hudson Point of View.

 

─ CJ-01 recuar.

─ Uau isso é incrível! ─ escuto a voz de Tina.

─ Eu sei que é. ─ Thomas se gaba.

─ O que esse botão faz?

─ Não toque, isso é extremamente sensível! ─ ele empurra a mão dela e a vejo o olhar feio.

─ O que ele faz? ─ insiste.

Eu estava no tatame com as mãos apoiadas em meus joelhos tentando regularizar a minha respiração.

─ Não toque!

É o que eu escuto antes de levantar a cabeça e ver o robô vindo em minha direção, não consigo desviar a tempo do soco.

─ O que você fez! CJ-01 recuar!

Antes que eu seja atingida por outro o robô para com a mão no ar.

─ Meu Deus, me desculpa Memphis! ─ Tina está parada ao lado do tatame e me olha com pena.

─ Tudo bem. ─ digo baixo e me levanto passando a mão pela boca e vendo o sangue nela.

─ Eu disse para não tocar! ─ Thomas e ela começa á discutir.

Depois do acontecimento na lanchonete á um mês atrás Tina e eu nos aproximamos, como ela havia perdido seu emprego eu havia me sentindo muito mal e propus á ajudar ela a procurar outro, foi uma semana procurando em jornais e internet até encontrarmos em um pequeno restaurante mexicano no Bronx, os donos era um casal já de idade e Tina havia amado porque iria trabalhar apenas na parte da noite e assim ela poderia continuar a fazer sua faculdade na parte da manhã, e está lá desde então.

Pensei que depois que eu a ajudasse eu e ela iríamos seguir nossas vidas, mas não foi isso que aconteceu, no mesmo dia que ela conheceu o restaurante ela começou á trabalhar e como forma de agradecimento ela me pagou uma refeição ali mesmo.

─ Você está mesmo bem? ─ agora é Thomas que me pergunta.

─ Ficarei melhor quando comer os tacos da senhora Hernández. ─ olho para Tina que sorri animada e escuto Thomas reclamar.

─ Sim!

─ Não! ─ ele a retruca ─ Já vamos lá quase todas as noites, você não enjoa?

─ Vamos nos arrumar.

 

Ao sair do banho vejo Tina já pronta com uma calça jeans colada e uma regata preta se maquiando.

─ Suas roupas estão na cama. ─ ela diz concentrada em fazer um delineado perfeito.

Olho para cama e vejo uma calça de cintura baixa e uma regata branca que eu tinha certeza que iria mostrar minha barriga.

─ Ahn, por que... ─ ela me interrompe.

─ Hoje é sexta feira, é o dia que mais enche lá quem sabe não encontramos o amor das nossas vidas lá? ─ ela da de ombros voltando ao que fazia.

Jake sabia sobre Tina porque Juan havia contado o que tinha acontecido naquele dia e sem minha permissão ele fez Thomas investigar a vida da menina toda, ele não queria que a história se repetisse.

Como Tina nasceu e viveu em um dos bairros mais perigosos do Bronx ela sabe exatamente cada pequena facção existente em Nova Iorque, isso quer dizer que ela já havia ouvido falar sobre a família Hudson.

Quando ela descobriu meu sobrenome de primeira ela ficou pasma e depois de seu momento de choque ele me perguntou se Jake era realmente como falaram, ou seja, se ele era lindo e gostoso como descreveram.

E eu pensando que sua primeira pergunta seria uma que eu não poderia responder.

Thomas entra pela porta e me olha de cima a baixo boquiaberto.

─ Você está parecendo uma... Tina.

─ Isso foi um elogio? ─ ela pergunta para ele.

Thomas não gostava do modo de Tina, ele a descreve como: versão feminina do Roman.

─ Jake acabou de sair. ─ ele ignora Tina apontando para porta atrás de si.

─ Essa é a nossa deixa.

 

 

Assim que descemos do taxi, Tina é a primeira a andar na frente balançando seu quadril de um lado para o outro e cumprimentando cada um que passa por nós, alguns ela falava em sua língua nativa.

Eu adorava esse lugar, a sua simplicidade as musicas e as pessoas, todos ali eram educados, em cada noite em que eu vinha acompanhar Tina juntamente com Thomas eu me apaixonava cada vez mais pelas musicas e pelas historias contadas pelo senhor e senhora Hernández.

Assim que entramos fomos recebidos pelo casal, Tina logo se retirou vestindo seu avental e começando a atender as mesas parando algumas vezes para dançar com algumas pessoas que a chamavam para acompanha-los.

E como sempre a senhora Hernández me apresentava assim como Thomas á pessoas novas sempre com seu pequeno e mais singelo sorriso no rosto.

Percebo Thomas se afastar com o celular no ouvido, sua expressão não era nada boa, mas fui impedida de ir atrás dele para perguntar o que estava acontecendo, Luis o filho mais novo do casal me puxa para dançar, e eu não pude recusar uma dança á uma criança tão fofa.

 

Justin Bieber Point of View.

 

Eu olhava fixamente para aquele aparelho em cima do balcão, eu não sabia como agir de fato, eu estava mesmo parecendo uma mariquinha como Roman havia falado. Eu pensei que a fase de ficar nervoso em relação à Memphis passaria depois de tudo o que passamos, mas me enganei completamente.

Bufo passando a mão pelo rosto em frustração.

Eu literalmente não sabia como agir em tudo que envolvia ela.

─ Ficar olhando pro’ celular não vai trazer ela até você. ─ comenta Roman jogado no sofá enquanto assistia á um jogo de basquete.

─ Pela primeira vez eu não sei o que fazer. ─ sussurro, e ele me olha por cima do braço do sofá.

─ Bom eu sei. ─ arrumando a almofada na cabeça ele diz ─ Primeiro você pega o pacote de salgadinho ai do seu lado. ─ ele aponta e eu o olho com tédio jogando o pacote nele. ─ E agora nós ligamos para o quatro olhos. ─ ele se senta no sofá e bate no assento ao seu lado indicando para me sentar e então ele pega seu celular que estava na mesa de centro.

Observo ele discar o número e colocar no viva-voz e pousar o celular na mesinha novamente, ele olha pra mim e pisca enquanto mastiga.

Alô? ─ o tom de voz do Thomas é de confusão.

─ E ai, quatro olhos. ─ Roman o comprimento com o seu jeito. ─ Beleza?

Quem fala? ─ Thomas pergunta e noto o sorriso desaparecer dos lábios de Roman.

─ Roman Pierce. ─ Roman diz ainda sem acreditar ─ Lembrou agora?

Ah, você. ─ o descontentamento na voz de Thomas é perceptível o que me faz rir. ─ O que quer?

─ Preciso de um favor seu meu amigo. ─ Roman diz em um tom de diversão.

Não. ─ Thomas diz secamente e o sorriso de Roman morre.

─ Como assim não?

Você acha que eu não me lembro de que você infestou meu laptop de vírus por conta dos seus pornôs? ─ olho para Roman e o vejo sem graça.

─ Isso é água passada meu irmão, se quiser eu até te compro outro.

Não.

Quando vejo que Roman está prestes á se irritar eu o empurro para o outro canto do sofá.

─ Thomas, aqui é o Justin. ─ digo e vejo Roman com uma carranca. ─ Preciso da sua ajuda cara.

Com o que? ─ ele indaga e Roman volta para o meu lado tomando a frente.

─ Com o que você acha que ele quer mané? ─ fuzilo Roman com o olhar.

Memphis?

─ Exatamente!

─ Roman cala a boca. ─ murmuro para ele que me olha franzindo o cenho.

Percebeu que foi idiota o suficiente não respondendo as mensagens dela de volta? ─ Roman leva o punho à boca e me olha querendo rir.

─ Olha, eu sinto muito por isso...

É claro que tem que sentir, não foi você que estava aqui pra ver como ela ficou!

Suspiro apoiando os cotovelos nos joelhos e assim apoiando a minha cabeça bagunçando meu cabelo.

─ Eu sei que o que eu fiz não foi o certo... ─ ele me corta de novo.

Claro que não foi!

─ Vai deixar ele terminar de falar ou não magricela?

─ Roman! ─ murmuro entre dentes.

Com esse jeito impulsivo de Roman eu já imaginava Thomas negando qualquer tipo de favor á nós.

─ Thomas eu realmente preciso muito da sua ajuda. ─ umedeço os lábios ─ Memphis está ai?

A linha fica muda por uns segundos e sinto o olhar de Roman desconfiado.

Sim. ─ ele diz hesitante.

─ Certo, vocês estão em casa? ─ pergunto de forma calma, eu não queria que ele acabasse desligando por talvez pensar que não era o certo falar sobre Memphis.

Ahn...

Roman com toda a sua paciência bufa pegando o celular da mesinha.

─ Vocês estão em casa ou não porra?

─ Roman, mas que cacete! ─ xingo, pegando o celular da mão dele que me olha incrédulo.

Estamos em um restaurante mexicano no Bronx.

─ Restaurante no Bronx? ─ Roman pergunta indignado.

─ Por que diabos vocês estão no Bronx? ─ pergunto, sentindo a raiva e a preocupação me tomar ─ Vocês tem consciência que é ai que as gangues mais se localizam? Que inferno! ─ me levanto com o celular em mãos. ─ Em que lado do Bronx fica esse restaurante?

─ É um restaurante mexicano, provavelmente fica na parte em que os latinos mais se concentram. ─ Roman diz me olhando.

─ Sabe onde fica Roman? ─ pergunto ainda com o celular no ouvido.

─ Nasci e cresci no Bronx, conheço cada pedaço daquele lugar.

Eu ainda estou aqui. ─ escuto a voz de Thomas.

─ Só vou dizer uma coisa Hood. ─ minha voz sai ameaçadora ─ Não tire seus olhos dela até eu chegar, está me entendendo?

Mas o que poderia acontecer... ─ eu o corto.

─ Latinos infernos! ─ grito, bagunçando meus cabelos ─ Tem uma gangue de Porto Rico que se concentra ai, eles são conhecidos por prostituição! Você mora em Nova Iorque e não sabe disso? ─ pergunto completamente fora de mim.

─ Ele passa o dia todo no computador você acha que ele vai saber coisa alguma? ─ Roman revira os olhos enquanto vestia sua jaqueta.

Ta bom, ta bom! ─ percebo o medo em sua voz.

─ Mantém seus olhos nela! ─ é a ultima coisa que digo antes de desligar e jogar o celular para Roman.

─ E ai? ─ ele pergunta querendo saber o próximo passo.

─ E ai que chega de palhaçada, a partir de agora Memphis ficará ao meu lado.

 

 

Assim que estaciono minha moto ao lado de várias outras, Roman estaciona a sua ao lado da minha a fazendo roncar e chamar a atenção de todos que passavam ali. Reviro meus olhos, exibicionista.

Observo atentamente e vejo um grupo encostado em um muro ao lado, fumando e mexendo com algumas mulheres que passavam por eles. Olho para Roman e ele assente confirmando o que eu pensava e mais uma vez uma súbita vontade de enfiar a cara de Thomas em acido sulfúrico era tentadora.

Assim que entramos pela porta fomos recebidos por um senhor de idade que se ofereceu para guardar o meu capacete e o de Roman e nos levou até uma mesa no canto. O lugar estava cheio e a musica latina atingiu meus ouvidos, vejo Roman se animar.

─ Já disse a você que eu tenho uma queda por latinas? ─ ele pergunta com o olhar na bunda de uma mulher que passou por nós e assim que ela saiu de nossas vistas ele me olha. ─ Vem cá, desde que você reencontrou Memphis você está na seca né? ─ reviro meus olhos por sua pergunta e continuo a procurar Memphis no meio de todas aquelas pessoas.

O senhor de idade volta e coloca dois copos pequenos e uma garrafa de tequila na mesa, de primeira eu estranho, mas depois vejo Roman agradecer eu me pergunto quando ele havia feito o pedido.

─ Quando a gente se conheceu você ainda era virgem. ─ desisto de procurar Memphis e me encosto-me à cadeira olhando para Roman, ele segurava o riso. ─ Agora me sinto mal por te levar para o mau caminho.

Estico meu braço e pego o copo pequeno e o viro em uma golada só sentindo o liquido queimar minha garganta. Relaxo meu corpo na cadeira deixando apenas um braço apoiado na mesa enquanto olhava para pista de dança.

─ Eu ainda me lembro da mulher com quem você perdeu a sua pureza. ─ ele zombou de mim, e eu sorri de lado com o copo pairando em meus lábios.

─ Assim como eu me lembro de que no mesmo dia eu tive que te soltar de algemas após ser deixado completamente nu por uma mulher misteriosa, não foi uma visão boa Ron. ─ digo em deboche virando o copo em seguida.

─ Sonho com essa mulher quase todas as noites. ─ suspira, enchendo o meu copo.

Nego com a cabeça levando o copo até a boca, mas paro assim que vejo os cabelos ruivos a minha frente após algumas pessoas saírem da pista de dança. Memphis dançava no meio daquelas pessoas com um sorriso enorme, o que automaticamente me faz abrir um sorriso.

Sinto o olhar de Roman em mim.

─ Espero que isso não seja contagioso. ─ ele diz, e eu o ignoro ainda com meus olhos em Memphis.

Ela mexia seu quadril de um lado para o outro conforme a música, nesse momento ela não parecia com a garota tímida que eu conhecia. Meus olhos estavam focados em sua cintura amostra e no jeito em que ela mexia aquele maldito quadril, ergui meu olhar lentamente desde seu quadril até seu rosto vendo seus olhos fechados.

─ Para de comer a garota com os olhos, estou ficando constrangido por você. ─ desvio meu olhar de Memphis por poucos segundo, mas logo volto a focalizar nela. ─ Se eu fosse você ia até ela antes que alguém vá. ─ ele aponta para um canto aonde um grupo de garotos a secavam com os olhos e empurrava um na direção dela.

Tiro minha jaqueta ficando apenas com minha regata branca e a jogo em Roman antes de seguir com passos rápidos até Memphis que agora estava de costas para mim ainda rebolando aquela cintura.

Chego atrás dela e olho para o lado com um olhar mortífero para o garoto que tinha sido empurrado pelos outros, ainda o olhando eu coloco uma mão no quadril de Memphis deixando claro que ela não precisava nenhum pouco da companhia dele. Ele da às costas e vejo recebendo tapas dos amigos.

Desde o momento em que coloquei as mãos em Memphis ela não havia parado de dançar, fico estático atrás dela apenas olhando para seus movimentos sentindo a minha respiração começar a falhar, umedeço os lábios e olho para o lado vendo Roman erguer os polegares e então volto a minha atenção para Memphis.

Encosto meu rosto em seus cabelos e sinto o aroma deles, e isso só me faz praguejar o quanto eu fui um tolo em ter a deixado por esses dois meses. A música troca e a vejo parar seus movimentos e eu desejo imensamente que ela volte a fazê-los, e então eu a sinto se virar lentamente, seus olhar subir do meu tórax até meu rosto.

Eu espero por um tapa, ou talvez um soco mas nada acontece, ela apenas me encara com a boca entreaberta e vejo seus olhos começarem a lacrimejar, ah merda.

Eu não sabia lidar quando ela começava a chorar, eu literamente não sabia o que fazer em todas as vezes que a via chorar em minha frente, eu apenas me sentia fraquejado.

Acariciei seu rosto a vendo fechar os olhos e deposito um beijo em sua testa sentindo ela me abraçar pela cintura, ela nem imaginava o tamanha da falta que eu sentia dela, eu queria poder dizer que eu fui um completo idiota e me arrependo disto.

─ Me desculpa. ─ é apenas o que eu digo depois de beijar sua cabeça e aperta lá em meus braços.

Sinto suas pequenas mãos arranhar minhas costas assim que ela se afasta para poder me olhar, levando uma mão até meu rosto ela o acaricia eu faço o mesmo.

─ Desculpa. ─ sussurro para ela enlaçando meus braços em sua cintura e a puxando para mim sentindo sua respiração colidir com a minha e então fecho meus olhos ─ Desculpa.

Sinto seus lábios colarem nos meus em um beijo lento e cheio de saudade, sentia sua língua se enroscar com a minha em uma sintonia perfeita, subo uma mão de suas costas e a enrosco em seus cabelos a puxando mais para mim deixando nossos corpos colados, eu conseguia sentir seu coração disparado e sabia que ela havia sentido o meu da mesma forma.

Eu havia sentindo tanta falta do seu cheiro e de seus lábios que eu mal podia acreditar que ela estava ali em minha frente. Afastei-me puxando seu lábio inferior lentamente e voltei a beija lá com ferocidade e desejo, sentindo uma de suas mãos subir para minha nuca e no mesmo momento sinto seu quadril se mexer de um lado para o outro acompanhando o ritmo da música o que me faz sorrir entre o beijo.

Me afasto um pouco apenas para ver o seu balançar e solto um riso baixo a vendo abrir um sorriso com os lábios rosados e depositar um leve beijo em meus lábios.

─ O que aconteceu com você? ─ pergunto baixinho, e ela apenas da de ombros sem parar seus movimentos.

─ Tina. ─ Thomas diz e passa por nós com uma garrafa na mão.

Olho com o cenho confuso para Memphis pedindo alguma explicação e ela apenas da de ombros de novo.

 

Memphis Hudson Point of View.

 

Sinto o vento bater em meu rosto e sorrio sentindo uma felicidade imensa, abraço sua cintura e encosto meu rosto em suas costas o sentindo pegar uma de minhas mãos em sua cintura e aperta lá, ele para no semáforo e me olha por cima do ombro.

─ Está tudo bem? ─ ele pergunta e eu apenas balanço a cabeça vendo ele levar minha mão para seus lábios e beijar o dorso.

O caminho até seu loft é rápido, ele me ajuda a descer de sua moto e sorri ao me puxar em direção ao mesmo, após subirmos as escadas vejo a porta de entrada e sinto meu corpo ser encostado nela, tenho apenas tempo de ver seu sorriso antes de sentir seus lábios nos meus, uma de suas mãos percorre por minhas costas por baixo da regata enquanto a outra fazia o trabalho de abrir a porta, e assim que a mesma é aberta ele me leva para dentro empurrando a porta com o pé.

Com a sua mão livre sinto as duas descerem pela parte de trás de minhas coxas e as puxarem para cima as enroscando em sua cintura, deixando meus lábios eu sinto sua respiração bater contra meu rosto.

Uma linha de beijos leves é seguida desde o meu maxilar até meu pescoço, meu corpo reage quando o sinto inspirar em meu pescoço.

─ Senti tanta a sua falta. ─ ele sussurra. ─ Você não imagina o quanto.

Ele me olha esperando que eu fale algo já que estou sem falar uma palavra desde que nos vimos, ele suspira quando vê que não irei dizer uma palavra sequer.

Em passos calmos ele me leva em direção à escada, para o seu quarto e se senta na ponta da cama comigo ainda em seu colo e tira meus saltos do pé e os joga no canto.

Consigo notar seu olhar triste, provavelmente estava pensando que eu ainda estou chateada com ele, eu apenas queria entender o porquê ele se afastou de novo, e parecendo ler meus pensamentos ele umedece os lábios antes de dizer:

─ Você fode com o meu psicológico Memphis. ─ ele diz e eu franzo o cenho ─ Eu sei que prometi á você, e as mensagens e as ligações estavam me deixando louco. ─ ele morde o lábio ─ Me faziam sentir sua falta cada vez mais e eu sabia que se eu continuasse com aquilo eu iria pegar um avião até aqui e nunca mais te deixar, mas eu não podia deixar minhas obrigações para trás. ─ aproxima seu rosto do meu ─ Você é a minha fraqueza.

Suspiro encostando meus lábios de leve nos seus, eu o entendia a certo ponto porque ele também havia se tornado a minha fraqueza, sem ele por perto eu me sentia incompleta e preocupada com ele por não ter noticias, por um momento eu havia passado pelo o que ele já passou comigo diversas vezes, eu havia sentindo o que ele sentiu.

Ele aperta minha cintura me puxando mais ainda para si encostando seus lábios em minha orelha.

─ Eu sou loucamente e inteiramente apaixonado por você Memphis. ─ ele sussurra e eu sinto meu coração disparar ─ Eu quero que você seja a minha garota, para sempre. ─ sinto seu rosto acariciar o meu ─ Eu esperei dois longos e dolorosos anos para te ter, e a partir de agora eu não deixarei você por nada!

─ Então não deixe. ─ digo baixinho e ele me olha me apertando em seus braços e depositando um beijo em minha clavícula.

─ Porra, eu te quero tanto mais tanto. ─ diz no mesmo tom com o rosto em meu pescoço.

Acaricio seu cabelo depositando um beijo ali e puxo sua cabeça para ele me olhar, olho para cada detalhe de seu rosto e sorrio antes de beijá-lo delicadamente, sugando seus lábios uma vez ou outra o fazendo aumentar a pressão em minha cintura, eu nunca me cansaria de beijá-lo. Assim como eu, ele faz a mesma coisa com meus lábios o mordiscando no final.

Definitivamente eu nunca me cansaria.

Suas mãos sobem pela lateral da minha cintura levando a minha regata pelo caminho, ele separa nossos lábios e morde o seus ao terminar de tirar a peça de meu corpo, sinto seu dedo percorrer pela costura do sutiã branco até o feixe e assim que o abre ele me beija e mais uma peça está no chão fazendo companhia à outra.

Ele afasta seus lábios e os leva até meu pescoço suspirando entre os beijos depositados em minha pele, meu corpo permanece trêmulo em suas mãos enquanto eu absorvo cada sensação que percorrer por cada célula do meu corpo.

─ Acho que achei o ponto fraco da minha garota. ─ ele diz divertido enquanto se afasta para apenas olhar meu estado e eu o martirizo mentalmente por ter parado.

Assisto ele tirar sua camisa regata e eu olho atentamente para sua corrente de prata fininha e cada tatuagem em seu peito notando que ele havia feito muitas desde á ultima vez que o vi sem camisa, e lembrar-me disso faz com que sinto meu rosto esquentar.

Ele ainda me olha divertido com suas mãos apoiadas na cama me deixando a disposição para apreciar cada tatuagem sua, percebendo que seus olhos descem para meus seios e os cubro com os braços me sentindo ainda mais envergonhada.

Droga pare de olhar!

Ele abre um sorriso e olha para o lado, desconfiada estou preste a chamar ló, mas sou impedida quando sinto agarrar minha cintura e me deitar sob ele, minha respiração acelera e o olho com os olhos arregalados por sua atitude.

Seu corpo está apoiado no seu antebraço direito enquanto e esquerdo está esticado ao lado do meu rosto, uma de suas pernas está em cima da minha coxa, e em nenhum momento ele tira aquele sorrisinho do rosto.

Tirando os fios de cabelo do meu rosto ele o acaricia e se abaixa me beijando lentamente, sinto seu dedo percorrer por meu pescoço até o vão de meus seios e seguir até o botão de minha calça, e sem parar de me beijar ele abre o botão.

Deixando meus lábios, ele volta com os beijos no meu pescoço ao mesmo tempo em que sua mão adentra a minha calça e me acaricia por cima da calcinha, ofego em seus cabelos.

Meu Deus!

Esse definitivamente não é o Justin tímido que eu conheci á quatro anos atrás.

Meu Deus.

Sua mão passa para meu quadril por dentro da calça e começa a puxar para baixo, tudo isso sem deixar de dar a devida atenção ao meu pescoço.

Quando sinto seus lábios se afastarem abro os olhos e o vejo me olhar com aquele maldito sorriso de escárnio presente. Terminando de tirá-la ele a joga por cima dos ombros e volta a me olhar, e sem desviar o olhar ele tira a sua própria calça e se coloca entre minhas pernas comigo observando cada pequeno movimento, minha testa se franze ao ver puxar o edredom cinza para cima de seus ombros.

Tudo bem, eu sei que ele sabe que essa é minha primeira vez e que talvez eu me sinta insegura com meu corpo, mas assim vamos morrer de calor! Tento segurar a risada, mas não consigo, ele me olha com um ponto de interrogação no rosto, mas ignora no minuto seguinte voltado a beijar meu pescoço.

─ Justin... ─ o chamo baixinho.

─ Hmm. ─ ele responde em um murmuro e quando eu percebo sua mão adentra minha calcinha acariciando meu clitóris, arfo sentindo a tal sensação maravilhosa percorrer novamente pelo meu corpo.

─ Calma. ─ ele sussurra em meu ouvido ao me sentir tensa.

Ele se afasta um pouco apenas para deslizar a única peça que restava em meu corpo e joga lá para qualquer canto, e então me olha respirando fundo e beija minha testa, nariz e boca.

─ Você é linda Memphis. ─ ele sussurra e eu sorrio minimamente acariciando sua nuca com as mãos e encosto meu nariz no seu. ─ E você é o meu propósito.

─ E você é o meu. ─ sussurro de volta.

Quando sua cueca é jogada para o lado ele volta a me beijar, fazendo pequenos círculos em meu quadril ao roçar sua pélvis em mim fazendo não só a mim como ele arfar.

─ Quando você quiser... ─ ele diz em sôfrego engolindo a seco antes de terminar ─ Parar é só me dizer, tudo bem? ─ eu assinto e ele sorri beijando meu nariz mais uma vez.

Justin deposita beijos em minhas bochechas quando sinto sua glande úmida encostar em meu clitóris, e isso me faz gemer baixo.

─ É tudo por você, pra você Memphis. ─ ele diz baixo e então sinto sua glande em minha abertura.

E então com palavras carinhosas em meu ouvido ele se enterra lentamente em mim, abrindo espaço para a sua espessura, sua respiração descompensada se mistura com a minha e fecho meus olhos quando o sinto totalmente dentro de mim.

Justin chama pelo meu nome baixinho e eu abro os olhos e o vejo com os lábios entre os dentes.

─ Tudo bem? ─ ele pergunta com os lábios colados nos meus, apenas assinto.

Ele se retira até a metade e então volta, repetindo seus movimentos constantemente sem tirar os olhos dos meus segundos sequer.

Gemo em sua boca e arranho sua nuca ao sentir sair lentamente e voltar com força.

Meu Deus!

Meu corpo todo se arrepia quando uma de suas mãos desliza pela lateral do meu corpo até minha coxa e envolve em sua cintura.

─ Assim. ─ ele diz contra a minha boca e faço o mesmo com a outra perna o envolvendo e o puxando contra mim o ouvindo gemer.

E então ele volta com seus movimentos, lentamente ele sai e volta com tudo me fazendo arquear as costas, e aproveitando a deixa Justin beija meu busto. Sua mão apertava minha coxa conforme cada estocada, e sua boca não deixavam meus lábios, hora outra o mordiscando ou o chupando.

─ Justin... ─ chamo seu nome quando o sinto voltar com tudo.

E aquele maldito sorriso de escárnio surge quando o mesmo está com a corrente fina entre os lábios.

─ Você é um idiota! ─ digo e gemo em seguida o fazendo rir nasalado.

─ E você é linda. ─ ele diz e isso me deixa vulnerável.

Sinto meus músculos internos o apertarem e ele geme me olhando nos olhos.

─ Espere... ─ ele sussurra.

Sinto todo meu corpo entrar em combustão, e suas estocadas que antes eram lentas se tornam rápidas e precisas, me levando ao meu limite.

─ Meu Deus... ─ sussurro contra seus lábios quando me desfaço assim como ele.

Justin continua com suas estocadas até expelir a ultima gota de seu sêmen. Sinto sua respiração bater contra meu rosto, e seus braços passaram por baixo do meu corpo e me abraçar apertado sentindo nossos corações disparados.

─ Você foi e é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida Memphis, e eu nunca, nunca irei deixar que alguém tire você dela.

Continua.


Notas Finais


Então né, não tenho mais nada a dizer, se não está bom eu sinto muito!
E ai, o que acharam?
Despacito YT: https://www.youtube.com/watch?v=72UO0v5ESUo
Spotify: https://open.spotify.com/track/6rPO02ozF3bM7NnOV4h6s2
Por Fin Te Encontré YT: https://www.youtube.com/watch?v=UIfVQf3J-zY
Spotify: https://open.spotify.com/track/2DAULesb1U4Qz4FSTZpEUJ
Me Rehúso YT: https://www.youtube.com/watch?v=aDCcLQto5BM
Spotify: https://open.spotify.com/track/6Zosz8w6CmdGMZM6p4JlbQ
Até mais, XOXO.


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