Era um dia agradável. Os passarinhos cantavam em harmonia, os raios de sol saíam tímidos entre as nuvens.
Alguns raios invadiram a janela do quarto de Denny, que acordou sem fazer sequer barulho.
Foi até o espelho de e se olhou com um sorriso nos lábios, motivo? Seu cabelo estava engraçado.
Pegou o pente e tentou o abaixar, mas sem um bom resultado.
Nas pontas dos pés, ele foi até o escritório da sua mãe pra ver se estava lá. Mas não estava.
Ele abriu a porta com cuidado e viu Louis, seu pai, chorar em prantos.
-- Deus... Só não leve a Selina. Eu não sei o que será do.. Do... Denny.
Ele soluçava, tossia e fungava.
O pequeno se aproximou e se ajoelhou ao lado da cama do pai.
Segurou sua mão e suspirou, o menino expressava em seu rosto preocupação.
O mais velho secou as lágrimas e colocou o pequeno no colo.
-- Vamos ver sua mãe, Den?
O menino fez que sim.
-- Deixa eu me arrumar e nós vamos...
O menino colocou um boné para esconder o cabelo ridículo, uma camisa de carros, calça jeans e um all star preto.
Enquanto o pai estava com uma camisa pólo, barba para fazer, calça jeans e uma bota. Daquelas da moda.
Na rua, Denny olhava o mundo de forma diferente. Olhava em volta e fechava os olhos, sentindo o mundo.
O pai olhava com um bom sorriso, um sorriso fraco. Só Denny para fazê-lo rir.
-- Venha anjo, tem alguém que precisa você por perto.
O garoto se jogou nos braços do pai, que o pegou no colo e foram num ritmo rápido rumo ao hospital.
Selina se encontrava na ala de emergências, em coma induzido.
Os dois nariram., o silêncio dominava.
A única coisa à ser ouvida era o "beep, beep" dos aparelhos.
Às vezes ela se mexia, mas apenas reflexos involuntários, o que os deixava tristes. As batidas aumentaram, ela se mexia demais.
-- De...nny... Lo...
Louis levantou com força da cadeira e segurou na mão da esposa, enquanto a outra mão acariciava o rosto da mesma.
-- Selina, querida... Estamos aqui! Acorda! Não dorme! POR FAVOR!
Denny suspirou e foi até a mãe e fitou o pai. Olhava no fundo dos olhos dele, como se estivesse observando dentro da alma dele.
-- Papa... Mamãe... Bem?
Louis olhou o filho e disse segurando as lágrimas:
-- Eu... Não sei... Tudo culpa minha! Primeiro a vida daquele indivíduo do que...
Um arrepio corre pelo corpo do mais velho.
-- Do que... Do que aquela coisa! Ninguém anda na estrada!
Denny se sentou na maca e deitou sobre a maca.
Selina botou a mão sobre a cabeça do filho e acariciou.
-- É bom vê-los de volta. Amo vocês.
Denny e Louis sorriram e o dia só podia melhorar.
O menor tirou o boné e deu uma risada calorosa e confortante de uma criança inocente.
-- Cabelo feio!
E todos riram.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.