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História Anomalia - Prólogo


Escrita por: Duda_104

Notas do Autor


- Plágio é crime. Dediquei meu tempo para criar a história e vou denunciar quem tentar um plágio.
— The Flash, Arrow, Lot, Supergirl e Jonas pertencem á Dc Comics e Warner. Bros Pictures.
— Apenas alguns personagens peetecem á mim.
— Críticas construtivas e opiniões são sempre bem-vindas. Eu não mordo. *-*

Fiquei planejando essa fanfic a um bom tempo e levei um trabalho para planea-la. Pra quem já assistiu o primeiro episódio de LoT, sabe quem é Jonas. Então, na fanfic ele sobrevive e fica longe do pai que muitos sabem quem é o pai dele.

Enfim, eu espero que aproveitem e boa leitura!!!!

Capítulo 1 - Prólogo


Um som é escutado no andar debaixo.

 

Os dois irmãos olharam para a direção do barulho. Ambos se entreolharam curiosos e depois voltaram a olhar para a porta. A mente frágil de ambos não os faziam processar que não era uma boa ideia seguir a direção do barulho. Mas o seu tio os impediu de cumprirem a ideia de checarem o que era aquele som.

 

Pegou a sua arma e olhou para fora do corredor. O silêncio instalado naquele local o tornava ainda mais assustador. A única coisa que dava para ouvir eram os passos cautelosos dele indo até o corredor. Nick continuou afastado da irmã, enquanto a mesma sentia-se culpada e ao mesmo tempo com raiva. Ela sabia que a culpa dele ter se machucado era dela, mas já pediu muitas desculpas e sabia que ele fazia isso para fazê-la implorar por perdão. Nick estava sendo arrogante com ela. Por fim, ela se levantou, ainda com Bob nos seus braços. Se atreveu a caminhar alguns passos em direção à porta, mas o seu irmão a impediu de prosseguir, falando:

 

— Tio Joe falou para ficarmos aqui — disse, sabendo que o mesmo estava no corredor e ouviu Nick.

 

— Vocês dois, fiquem aí! — obrigou ele. — Raven, volte!

 

Raven assentiu com a cabeça e obedeceu. Não é ela que é de descumprir as regras. Ficou ao lado de Nick. Raven estava brava com ele. Mas com os seus pais não. Ela sabe que fez coisa errada ao tentar ter os mesmos poderes que o seu irmão. Suspeitavam que viriam na puberdade. Mas, desde que descobriram que Nick é tão rápido quanto o pai, ela não deixava de ficar triste. A sua mãe fez exames nela e não achou nada de diferente. Raven então se sentiu excluída quando todas as atenções, sem exagero, foram exclusivamente para ele. Mas talvez seja questão de tempo. 

 

Joe ia voltando para o quarto dos dois. Mas, assim que ia fechar a porta atrás de si, um vulto passou por ele e o puxou para trás. Raven soltou um grito fino e agudo. Nick também não deixou de soltar um e esperava que nem ele e nem Raven falassem isso para ninguém. Ela instintivamente abraçou mais Bob, enquanto Nick a abraçava. O vulto amarelo voltou para a porta. A sua forma era humana e tremeluzia, impossível de reconhecer seu rosto. Ele fechou a porta atrás de si, mas ambos conseguiram ver a tempo Joe caído inconsciente. Aquilo assustou ambos, mesmo que eles não se entendessem por gente.

 

Antes do vulto amarelo fazer algo, um som no andar de baixo fez o vulto amarelo, usando a sua velocidade, agarrar os dois pelo colo. 

 

Algo o acertou pelas costas. O seu braço esquerdo, onde estava Nick, foi o que ficou mais danificado. Joe, mesmo machucado gravemente, deu um tiro no seu braço. A sua visão estava turva. Dificilmente conseguiu mirar na sua cabeça, já que ele estava do outro lado do quarto. Nick caiu no chão, mas Raven permaneceu nos seus braços. O vulto amarelo caiu de joelhos, tentando mais do que tudo segurar Raven.

 

— Parado Eobard! — disse Joe, com a voz fraca. Colocou o celular na orelha antes que desmaiasse — Barry, ele está aqui!

 

Eobard então sorriu e saiu dali, deixando Nick e Joe. 

 

Ao chegar no píer, Eobard colocou Raven no chão. A mesma segurava firmemente Bob. Raven parou de gritar quando Eobard parou de tremeluzir e se agachou. Ele não havia sentido muito bem o tiro. Mas é aquela coisa de não sentir a dor no momento exato. A ardência logo veio. Retirou a sua máscara, deixando que Raven veja melhor seu rosto.

 

— Você, com muita sorte, terá a mesma beleza da mãe — ele acariciou seu rosto — E a idiotice do pai.

 

Raven não emitia nenhum som. Apenas deixou uma lágrima silenciosa rolar pelo seu rosto, com medo daquele homem.

 

— Cadê o meu pai?

 

Eobard olhou por cima do seu ombro e sorriu ainda mais. Foi um tiro de raspão. O seu braço sangrava um pouco, mas a bala não perfurou nele.

 

— Ele está bem atrás de você! — afirmou Eobard.

 

Raven virou-se para trás, seguindo o olhar de Eobard até seu pai. Quando ele se aproximou mais de Raven, tirou a máscara. Raven sentiu esperança e nostalgia. 

 

— Pai! — gritou ela, abrindo um sorriso e correndo até o mesmo.

 

Abraçou o mais forte que pôde.  

 

— Por que está aqui, filha? — perguntou ele se afastando. Raven o olhou estranho. Ele costuma chamá-la de Rae e muito menos falava daquele jeito.

 

— Pai, me leva para casa — pediu Raven com a voz pidona — Me desculpa por hoje. Eu prometo não fazer mais. Por favor, não me deixe aqui.

 

— Raven, aquilo é imperdoável — disse Barry, mesmo não sabendo o que era — E é aqui onde você deve ficar.

 

— Como assim? — perguntou Raven inocentemente.

 

— Não preciso mais de você — disse Barry. — Você é um peso nas minhas costas.

 

— Me desculpa por não ter poderes como você e Nick. Me desculpe! — dizia ela — Eu estou com medo.

 

Barry sorriu para ela. A virou de costas e Eobard se pôs logo atrás dela, fora de sua vista.

 

— O papai vai amarrar as suas mãos, está bem? — Raven assentiu com a cabeça, tendo total confiança com o seu pai.

 

Eobard continuou sorrindo enquanto via aquela cena, amarrando as mãos dela. Ele estava achando aquilo muito engraçado. "Barry" amarrou as mãos de Raven firmemente. Depois ele a virou de frente para ele.

 

— Eu te amo, filha! Você sabe disso, não é? 

 

Ela assentiu. 

 

— Eu te amo, papai! Por favor, me leve para casa!

 

— Nós vamos para casa. — concordou ele. — O papai agora vai amarrar os seus olhos, está bem?

 

Raven assentiu com a cabeça. Seus olhos foram amarrados por um pano. Seu pai pegou no seu braço brutalmente e a levou para um lugar que Rae não sabia onde era. Eles ainda estavam no píer, ela supôs. Mas o som das ondas e dos barcos flutuando estava mais alto. O cheiro de maresia entupia seu nariz. 

 

— Papai, nós vamos para casa? — perguntou Rae. 

 

Ela estava nervosa e com o coração acelerado. Mas queria acreditar que Barry é confiável. Que o seu pai é confiável. Ele era um herói. Nada lhe faria mal. 

 

— Não, filha. Eu vou voltar para casa! — corrigiu ele no seu ouvido. — Você vai para outro lugar. — Raven sentiu os seus pés já na borda. — Longe de nós! 

 

Raven foi empurrada brutalmente. Seu grito foi abafado pela água. Não conseguia se locomover. Tampouco nadar. Tinha medo do mar, sempre pensava que ele residia vários segredos até a sua profundidade, onde ela viu em um documentário peixes variados e diferentes. Seu pulmão perdia os restos de oxigênio. 

 

O holograma de Barry se desfez a pedido de Eobard. Foi fácil enganar a garota. Ele podia tê-lá matado na hora. Ou matado na frente de todos. Mas queria uma morte demorada e torturar a herdeira do Flash. Faltava apenas o outro herdeiro. Mas seria mais difícil do que pensava em levar o garoto após aquele ataque. Reforçariam a segurança dele. 

 

Por enquanto, preferia sorrir com a perda de alguém da família de Barry Allen. É impressionante como perdeu muitas pessoas na sua vida. Imagina agora ao ver a família que ele construiu se desmontando.

 

Ao ver a sua filha sendo morta pelas consequências das ações que ele fez.

 

***

 

Encarava o teto do hospital por um bom tempo.

 

Queria logo sair dali. Sair daquele lugar que ficou durante anos. Mas também ficaria assustado ao enfrentar o mundo lá fora após anos em coma.

 

Os médicos lhe disseram que não tinha a menor certeza de que ele conseguiria acordar depois do coma. O pior de tudo, além de ficar adormecido durante anos e perder várias coisas, era não se lembrar de nada.

 

Todo mundo teorizou que ele esteja com amnésia, pois nem o seu nome ele se lembrava. Ninguém nunca saberia se ele não se lembrasse de uma voz feminina falando. 

 

Jonas.

 

Era somente isso que se lembrava. Do seu nome e da sua mãe. Lembrava-se apenas do rosto dela. De como estava desesperada em salvá-lo de alguém que ele desconhecia. Sua mãe lhe dizia que salvaria ele e que o seu pai o amava muito. A única coisa que lhe restou foi um relógio. 

 

Jonas usava aquele relógio para não se esquecer dela. Se mantinha deitado na maca após ter explorado a ala do hospital que ficara dois anos. Uma enfermeira acabara de sair depois de ter trocado o soro dele. Jonas devorava aquilo que todo mundo chama de pudim. Um dos médicos lhe trouxe, achando que ele deveria comer algo a mais do que as comidas que o hospital oferecia. 

 

Olhou para o seu relógio. Era de ouro, enferrujado e velho. O vidro sujo e os ponteiros nem sequer se moviam. Desde o início, os ponteiros indicavam apenas um horário aleatório. 

 

Ele se lembrava apenas de um sonho. A sua mãe o colocou em uma sala pequena, onde ela teria salvado ele. 

 

O garoto deitou a cabeça no travesseiro. Ele se sentia perdido, e mal sabia as coisas que enfrentaria um dia. 

 

*** 

 

O homem jogou as duas irmãs no chão.

 

Ele não teve tempo de matar o pai de ambas pois logo a mãe apareceria, estando bem claro que as duas eram o ponto fraco da Supergirl.

 

A caçula da família se encolheu e derramou lágrimas silenciosas. A sua meia-irmã, a morena do seu lado, a abraçou. Afundou o rosto no ombro de Mabel, sentindo o aroma do cabelo preto liso dela.

 

— Vai ficar tudo bem, Kimberlly — consolou Mabel, afagando seus fios loiros também lisos herdados geneticamente da mãe. Sua voz trazia uma calma imensa que era de dar inveja. 

 

O homem — o alienígina fugitivo do D.O.E. que se auto-intitulou como Markus — amarrou as mãos delas. Ninguém saberia que eles estariam no meio da floresta. As calças jeans das duas irmãs estavam sujas de terra por causa do caminho que os três fizeram. Era para ser uma simples tarde de jardinagem no quintal delas, mas atualmente, metade das tulipas estavam prestes a morrer. 

 

— Eu quero a mamãe! — disse Kim. 

 

— Ela vai vir, Kim. Ela vai vir.

 

— É claro que ela virá, Kim — disse Markus, ameaçador. Kim se encolheu mais. 

 

— Onde está o papai? — indagou ela.

 

— Ele está bem, Kim. — respondeu a irmã de 8 anos, dois anos mais velha que a caçula, incerta.

 

Ela nutria um carinho muito forte pela irmã e vice-versa. Seu pai sempre dizia que ela herdou aquele instinto protetor da mãe. Infelizmente, o pai de Mabel nem queria saber de sua existência. 

 

— Então, a sobrinha da Astra teve duas filhas... — dizia Makus, enquanto olhava-as satisfeito.

 

Mabel levantou-se, mantendo Kim atrás dela. Markus pode ver a coragem no rosto da mais velha.

 

— Quem é você?

 

Ele riu.

 

— A avó de vocês duas colocou muito do meu povo na prisão — falou. — Que vingança seria melhor do que matar as duas herdeiras da sua mãe?

 

— Ela disse que tinha te pegado!

 

— Eu tenho meus meios de fugir da prisão — se vanglorizou — Vocês irão pagar pelo que a Supergirl fez.

 

Markus deu um soco em Mabel, que tentou ataca-lo.

 

Kim se encolheu ainda mais, enquanto Markus pegava uma arma. Ele havia se acostumado com os costumes daquele planeta. Jogou Mabel para contra uma árvore e se aproximou de Kim. A pegou brutalmente pelo braço e arrastou para longe de Mabel. 

 

— NÃO! POR FAVOR, ELA NÃO! — Mabel começou a se desesperar e a chorar. Markus mirou a arma nela e depois para Kim em um sinal de que ousasse em ataca-lo — É A MINHA IRMÃ!

 

Markus jogou Kim no chão, cortando as cordas dela. Kim se levantou e ainda chorava. Estava de costas para Markus, ao pedido dele.

 

Abaixou a cabeça, derramando uma lágrima nas flores abaixo dela.

 

— Olhe para as flores, Kimberlly — mandou Markus calmamente.

 

Ela fez o que ele pediu e abriu os olhos. As flores eram amarelas. Perfeitas para plantar no mini jardim de sua casa. Markus destravou o revólver. Apesar do medo, Kim achava lindo aquelas flores. Ela sabia que algo ruim iria acontecer com ela. Muito ruim. Por isso, ela preferia observar aquelas flores do que ver Markus. Olhando para elas a deixava mais tranquila. Eram as únicas flores amarelas do campo, amontoadas umas nas outras. 

 

— Olhe paras as flores, Kim. Olhe apenas para elas.

 

Kim o obedeceu e continuou as admirando, afim de se esquecer do seu medo. Markus mirou na sua cabeça, pondo o dedo no gatilho. Mas não teve a chance de atirar, pois dois laser atingiram na arma.

 

Os três olharam para cima e viram a Supergirl pronta para pousar. Mas Markus foi mais rápido, se teleportou para trás de Kim. A mesma gritou e os dois se teleportaram. Este era o poder dele. Kim, ao olhar ao seu redor, se viu em outro lugar. Olhou para Markus, que a agarrava por trás. Estavam na beira de um morro rochoso. Na frente de Kim, só havia terreno dez metros abaixo deles. Sem dizer mais nada, Markus a empurrou e Kim caiu ladeira abaixo. Não teria tempo de enforca-la ou arrumar outra arma. 

 

Ela gritou, mas aos poucos, seu grito diminuía. Kim fechou os olhos lentamente com as flores amarelas gravadas na sua mente, ouvindo a voz suave e tranquila de Markus na sua mente a mandando olhar para elas.


Notas Finais


Espero que gostem!!!!

COmentem!!!! :) :D


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