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História Alexy e seus (nada) secretos romances - Loiros irritantemente naturais


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


hola, como están?

okay, eu SEI que não deveria estar começando outra fanfic. Mas essa aqui tava martelando na minha cabeça e eu pensei: Mano, o genero yaoi em amor doce é tão flopado, vamos flopar ainda mais *risos*
Mentira, eu sei que ter muita fujoshi docete, então essa aqui é pra vocês. mal perdem por esperar. ALEM DO MAIS, é minha primeira longfic yaoi de AD, eu to nervouserv

*recadinhos importantes no final, inclusive sobre minha grande inspiração*

Capítulo 1 - Loiros irritantemente naturais


Antes de começarmos, senhoras e senhores, quero pedir desculpas se você não encontrar o que procura nesta história. Porque isso aqui não é uma história de amor (ou de amores, no meu caso, para ser mais específico). Então, sinta-se a vontade para se retirar. Digo, quem não gosta de um romancinho fluffy pra alegrar a existência? Eu não e é exatamente por isso que minha vida não seguiu esse caminho. Foi melhor, na minha opinião e provavelmente na sua, que você vai confirmar depois.

Muito bem.

Eu sempre soube que era gay. Não foi uma epifania pra mim, ou algo do gênero, ver que eu curtia mesmo era beijar a boca de pessoas com pênis. Soou rude? Não foi minha intenção. De qualquer forma, graças aos céus, revelar isso para meus pais não foi um grande problema. Talvez eles já desconfiassem e eu só fiz confirmar as suspeitas.

Armin, meu irmão gêmeo – e hétero, embora eu ache que ele seja assexuado – deu 0 fodas para minha incrível revelação (ele foi o primeiro a saber). Aquele idiota nem se importou em fingir surpresa, apenas disse: “Tá, e minha waifu é a Hatsune Miku. Posso voltar a jogar agora?”. Viu por que eu acho que ele é assexuado ou, no mínimo, um eterno virjão?

Para meus pais, eu contei depois de formado. Achei que seria mais fácil porque, sabe como é, eu estava começando a faculdade, estava tendo minha própria vida, independente do que eles achariam ou não. E, nesse meio tempo, tive alguns casos com os carinhas no colégio.

Dar uns amassos debaixo da arquibancada com um dos jogadores do time de futebol é bem interessante, eu imagino, se o jogador bombado em questão souber beijar bem, o que não foi meu caso. (Sério, pra quê tanta saliva?)

Nada de muito marcante ocorreu nesse período na minha vida, com exceção, talvez, do meu primeiro beijo que foi tão vergonhoso como poderia ser e, claro, da minha fabulosa primeira vez que foi um mar de risos e nervosismo.  Como é a idade de auto-descobrimento sexual e toda essa porra filosófica, não era tão difícil encontrar um ou outro colega de classe ‘heterossexual’ disposto a novas experiências. Principalmente, em alguma festa estúpida com álcool que ele poderia usar de desculpa depois.

Os que realmente queriam algo a mais como qualquer pessoa normal eram mais raros. Eu acho que é porque os adolescentes têm essa mania de aceitação social e ser gay não é a melhor forma de consegui-la. Tinha muita gente dentro do armário no colégio, incluindo eu.

E um certo representantizinho de turma, cujo nome é um dos poucos que me lembro desses fatídicos dias.

De primeira vista, Nathaniel era um mauricinho riquinho e chatinho. De segunda vista também e, provavelmente, de terceira. Sendo sincero, eu só reparei nele porque meu irmão odiava a irmã patricinha riquinha e chatinha do rapaz loiro. Eu não morria de amores por ela, mas eu a achava tão insignificante que, tipo, pensar nela cansava minha beleza.

Eu chutaria que todo o ódio de Armin para com ela devia ser por causa de um certo PSP que encontrou seu terrível fim no final de uma escada, depois de uma tonta falante esbarrar no meu irmão que deixou escapar o joguinho.

Cara, ela era uma vadia. O negócio é que, daquela vez, foi sem querer. O tapado do Armin estava no meio do caminho e ela estava tão preocupada em fofocar com suas duas amiguinhas que nem reparou que causara o acidente. Ela também não deu muita importância pra isso depois, não.

Desde aquele dia, eu era obrigado a ouvir uma enxurrada de palavrões e grunhidos de Armin  sempre que Ambre se encontrava em seu campo de visão. Mas foi numa dessas vezes que eu vi que ela estava falando com um cara loiro que eu tinha quase certeza de fazer algumas aulas comigo. Eu não podia me importar menos com a política escolar e só lembrei muito tempo depois que aquele cara era Nathaniel, o representante da turma.

- Loira falsa, siliconada, barbie abortada, sua grande...

- Ela é loira natural, Armin. Que ofensas ridículas, eu já vi você fazer melhor – Provoquei o idiota apenas por provocar, eu estava meio aéreo às suas palavras. – Aquele ali não é o...

- O irmão dela, Nathaniel – Completou meu irmão, com um bufar. – Por que quer saber?

- Ele andou malhando?

Armin fez uma careta pra mim, sentado à minha frente, na mesa do refeitório.

- Alexy, não. Vá arranjar amigos gays pra falar sobre homens. Eu hein. E ainda fica secando o irmão daquela babaca.

Eu revirei os olhos. Eu até iria até meus outros amigos, mas eles estavam ocupados. E éramos só nós dois, o que não acontecia já com tanta frequência. Tínhamos interesses diferentes. Armin era todo geek e gamer e otaku e eu sei lá quantos itálicos eu ia ter que continuar usando para descrevê-lo. Eu era o cara gente boa e falante que tinha um cabelo azul muito foda, obrigado, de nada.

- Eu não estou secando ninguém, amigo. – Falei e tomei um gole do meu suco. – Sabe, todo esse ódio que você tem pela Ambre... Pode até virar amor, nunca vi igual.

Armin arregalou os olhos e começou a direcionar sua fúria para mim, esquecendo-se sobre loiros falsos que, na verdade, são naturais.

Mas aquele curto diálogo me fez despertar o interesse em algo. Eu, definitivamente, não estava secando Nathaniel, mas... Eu poderia? Quero dizer, ele realmente tinha dado uma encorpada desde que eu o havia visto, por isso eu me perguntei se ele estava virando um marombinha da vida. E, além de sua semi perseguidora Melody que ficava em volta dele o tempo todo, eu nunca o havia visto com outra garota.

Vocês sabem o que isso significava pra mim, não é? Das duas, uma. Ou Nathaniel era um daqueles ‘heterossexuais’ enrustidos ou era um virjão-tipo-Armin. Eu estava torcendo para que fosse a primeira opção. Claro, ele também podia ser só tímido – ou até arrogante demais pra isso, mas eu preferi descartar essa possibilidade porque eu gostava de ter meu coraçãozinho despedaçado por um hétero-pero-no-mucho depois de beijos.

Sim, naquele momento, eu só havia dado beijos.

Além do mais, tinha toda aquela merda estranha que havia acontecido no outro ano com a família dos loiros irritantemente naturais. Um semi escândalo que envolvia uma emancipação da parte dele e coisas até mais sérias, mas que eu não dei o mínimo de atenção.

Então, na minha ingênua cabeça de 17 anos e no meu corpo aflorado por hormônios, eu pensei que Nathaniel seria uma boa cartada.

Cheguei a duas conclusões naquele mesmo dia, quiçá naquela mesma hora.

Primeira, Nathaniel era alguém que valia a pena ser secado.

Segunda, secar alguém é a pior expressão que alguém poderia usar para querer pegar alguém.


Notas Finais


Eu me inspirei em uma fanfic que se chama "Os casos de Taehyung" que segue essa linha de contar dos (dã) casos dele com seus amiguinhos de Bangtan Boys. É muito boa!
Por isso, resolvi trazer A IDEIA para cá porque Alexy é alexy, né gente. Então, só avisando: Vai ter alexy com todos os paqueras principais de Amor Doce, sim. Menos com o Armin, mas isso a gente resolve hehehehe
É muito divertido escrever essa fanfic, eu não vou demorar a atualizar auhsauhsuahsuas

Beijos, beijos!

pra voces o link da fic que me inspirou: https://spiritfanfics.com/historia/os-casos-de-taehyung-4651834

***

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