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História Alexy e seus (nada) secretos romances - A bad em Paris


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


E VCS ACHARAM Q EU TINHA MORRIDO??? ledo engano, meus amores, fiquei toda atolada com a faculdade e to tentando aos oucos me adaptar nessa nova vida. nesse meio tempo, sem postar, trabalhei em duas oneshots do bts (uma postada ontem e a outra sera postada nessa semana) e nas minhas outras 2 fics, então sim, pra quem acompanha todo meu trabalho, essa semana vai ter overdose minha muahahahaha

(vou deixar o link da oneshot postada ontem nas notas finais, amo voces)

Capítulo 10 - A bad em Paris


Eu posso jurar para todos vocês que nunca estive tão envergonhado na minha vida tanto quanto naquele belo momento em que dei de cara com minha família e amigos logo depois de uma transa louca no elevador.

Porém, fora isso (como se tivesse sido pouco), consegui aproveitar a comemoração surpresa pelo estágio depois de um tempo. Castiel depois me explicou que isso havia sido coisa da Priya, que já sabia que estávamos, entre várias aspas, “juntos”.

Então ela foi pedir ajudar pra ele, entre todas as pessoas possíveis do mundo. É claro que ela sabia da nossa relação apenas superficialmente o que facilitou a mente sádica de Castiel em bolar o resto. E o dono dali, além de ser um puta tarado, deu um grande desconto para o guitarrista, possibilitando a festa.

Tudo está bem quando termina bem, certo? Acho que sim, Shakespeare...

Se vocês estão curiosos, eu e Castiel mantivemos nossa relação amigos/amantes durante muito tempo. Eu já havia começado o estágio e, modéstia parte, estava fazendo um trabalho magnífico lá.

Vivi muitas aventuras sexuais com Castiel nesses meses e, olhando de agora, não me arrependo de nenhum, de fato. Quer dizer, até a última, que aconteceria um pouco depois de eu voltar de uma viagem por conta do estágio. Mas é como dizem, não é? Dois é bom, mas três...

Também conheci uma garota incrível na editora onde eu estava. Seu nome era Rosalya e ela trabalhava no setor de moda. Além de ter um longo cabelo platinado (não preciso nem falar de novo do meu cabelo azul, não é?) e nos demos bem de cara. Ela era alguns anos mais velha do que eu, mas não ouse usar essa palavra que começa com v ne frente dela! (Dica: a palavra velha).

Lysandre estava tranquilo e havia voltado a conversar com Armin normalmente. Meu irmão, claro, nunca desconfiou de nada e assim permaneceu. O otário ainda estava em seu mundo cor-de-rosa com a Iris, mas se estavam felizes, quem era eu para implicar?

Castiel, aos poucos, voltou a satisfazer alguns fetiches novamente porque, de acordo com ele, as loucuras que fazíamos havia despertado esse seu lado novamente.

Era um momento particularmente feliz da minha vida: eu tinha com quem extravasar meu estresse físico, tinha amigos que me apoiavam em tudo, minha família estava bem e meu editor-chefe acabara de me dar a notícia que eu precisaria viajar até Paris junto com um repórter para fazer a matéria da Semana da Cultura.

Para quem não entendeu direito: eu ia ter uma viagem paga para a capital da França! Claro, era trabalho, mas era um trabalho incrível. Teríamos que entrevistar um fotógrafo contemporâneo em ascensão e fazer a matéria em cima do trabalho dele. Sim, essa parte seria chata, mas, foda-se, eu estaria em Paris.

E, sério, eu estava muito animado, mas enquanto mais perto da viagem ficava, mais eu sentia algo pesar sobre mim, como um aperto estranho no peito. Eu sentia que começava a ficar triste do nada, principalmente quando Armin me deixava sozinho no quarto para ir até a casa da Iris.

- Você tá precisando de um namorado, Alexy – Lysandre soltou quando eu falei com ele sobre isso em uma lanchonete.

- Deixa de ser besta, claro que não estou precisando – falei, franzindo as sobrancelhas.

- Você não está, sei lá, se sentindo solitário? – Lysandre deu um gole no seu suco.

- Como solitário? Eu tenho Castiel.

Lysandre revirou os olhos.

- Ter, você não tem, não. Vocês transam, só isso. E ele não faz isso só com você. – Sim, Lysandre sabia da história toda.

- Mas nós preferimos assim – eu ri. – Eu nunca iria querer ter algo sério com Castiel, você está louco.

- Não estou falando com ele – Lysandre suspirou. – Alexy, quando foi a última vez que você esteve em um relacionamento sério?

- Não seja bobo, eu estive em um... – Hesitei.

- Alexy – Lysandre disse, em tom de repreensão.

Bufei.

- Tá, eu nunca estive em um. Mas, poxa, eu odeio namoro, você sabe. Essa história de ser amarrado a alguém... – Fiz uma careta. – Não é pra mim.

- Sério que você não tem vontade nenhuma de namorar? Veja como Armin está feliz com Iris – ele sorriu e eu até tentei ver algum resquício de tristeza ou de rancor, mas falhei, felizmente.

- Armin é um tapado – respondi, simplista. – Você está solteiro e mesmo assim é feliz, não é?

- Ai – Lysandre colocou a mão em cima do peito. – Jogue mais sal na ferida, por favor.

Eu ri de seu drama e continuamos a conversar. Fiquei meio aéreo depois disso e, por mais que eu odeie admitir, mais tristonho. De todos os casos que tive, incluindo com Lysandre, eu nunca cheguei a aprofundar meus sentimentos pela pessoa... Mas e eles? Algum deles havia se apaixonado por mim? Quer dizer, ninguém nunca havia me pedido em namoro, então...

Vocês sabem o que isso significou na última semana que faltava para a viagem? Isso mesmo, playlists muito tristes no meu celular.

Se eu tivesse sorte, já voltaria melhor sem essa frescura e pronto para fod... quer dizer, ter mais encontros casuais. Lysandre estava viajando demais, a última coisa que eu precisava no momento era de gostar de alguém.

 

***

 

Alexy: Por que você nunca me pediu em namoro?

Castiel: Você está louco.

 

Suspirei dentro do ônibus que estava levando a mim e a equipe até o hotel em Paris. A cidade era muito linda, devo admitir. Chegamos de manhã, antes do almoço, e depois que comêssemos iríamos até o estúdio do senhor fotógrafo.

Meu celular apitou novamente com uma mensagem de Castiel.

 

Castiel: Agora, sério, você está bêbado?

Alexy: Não. Talvez só um pouco carente, mas só talvez.

Castiel: Carente? Assim você me ofende. Ontem mesmo nós...

Alexy: Não é disso que estou falando.

Castiel: Você tá na cidade do amor. É isso que está te deixando retardado.

Alexy: Você é um fofo, Castiel. Com certeza seria um ótimo namorado.

Castiel: E você não é nada irônico, meu pequeno croissant.

 

Não deu certo, vida que segue. Eu não estava mais triste assim, então minha playlist de músicas havia voltado a ser feliz e legal. Nossa, ninguém merece essas ondas de tristeza, não.

- Já estamos chegando – o repórter responsável disse. – Ei, você, tome muito cuidado com essa câmera.

Ele me entregou uma espécie de caixa com uma alça. Eu sabia que ele sabia meu nome, mas, aparentemente , estagiários não são dignos pra isso, então eu era sempre o “Ei, você.”

Castiel, talvez, pudesse estar um pouco certo. Eu já conseguia sentir toda a atmosfera romântica da cidade assim que saí do ônibus. Já parecia que eu estava no set de filmagem de Meia-noite em Paris e eu estava adorando. A equipe e eu comemos uma comida típica chamada Andouillette.

Eu sei, parece um nome chique de um prato refinadíssimo, não é? Ledo engano, é uma espécie de linguiça feita a partir de uns pedaços estranhos do porco cozidos com algumas especiarias. Não é ruim como parece.

Mas, ok, não fui para Paris servir de crítico culinário.

Depois de algumas horas, finalmente nos dirigimos ao ponto de encontro com o fotógrafo.

Não me leve a mal, mas, para mim, artistas são criaturas excêntricas. Eu vi um pouco do trabalho dele antes da viagem e eu só conseguia pensar numa mistura de Tim Burton e Stanley Kubrick. Excentricidade é a palavra-chave.

Porém, como tudo que acontece na minha vida, o fotógrafo era... normal. Quando ele veio nos cumprimentar com um sorriso educado, não era nada do que eu achei que fosse.

- Muito prazer, sou Kentin, o dono desta galeria – ele se apresentou para a equipe em geral.

Eu estava esperando os cabelos arrepiados e os olhos fundos de cansaço, não uma quantidade boa de músculos escondidos pela camisa e olhos esmeraldeados.

Fui tão influenciado por Paris, que eu disse olhos esmeraldeados em vez de, simplesmente, olhos verdes.

Ah, esta cidade não é maravilhosa?


Notas Finais


+ um cap introdutório do paquera ft. umas dicas de proximos capitulos ai...........................................................

não deixem de comentar prfvr e perdoem o vacilo da demora, não vai rolar maissss!!!!

fanfic oneshot Jihope: https://spiritfanfics.com/historia/rain-8653255


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