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História Alexy e seus (nada) secretos romances - O falso experiente


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


Alguém aceita uma limonada?

Capítulo 3 - O falso experiente


- Você ouviu esse barulho? – Perguntei, separando meus lábios dos de Nathaniel por instantes. Pousei minhas mãos em seus ombros e olhei para a porta do seu quarto.

- Eu já disse que estamos sozinhos – Nathaniel sorriu contra a pele do meu pescoço e eu me esqueci do que estava me preocupando.

Virei meu rosto para ele novamente e tomei sua boca com a minha, em um beijo molhado. Eu estava sentado no colo de Nathaniel, de frente, enquanto ele me firmava com suas duas mãos no meu quadril.

Vocês se lembram de quando eu disse das minhas suspeitas do representante da turma? Pois é, eu estava parcialmente correto. Ele era, de certa forma, um hétero enrustido que demorou alguns dias para voltar a falar comigo depois de eu ter roubado seu beijo no dia da lanchonete.

Naquela altura, eu já havia desistido dele, embora eu visse todos os olhares inquietos que Nathaniel me mandava nos corredores quando achava que eu não estava prestando atenção. Parecia louco para falar algo comigo, mas algo que ele não sabia como expressar.

Então imagino que deve estar confuso o fato de eu estar beijando Nathaniel agora escondido em seu apartamento, onde sua irmã tinha total liberdade para entrar.

Quando o representantizinho teve coragem pra falar comigo, eu o ouvi pacientemente. Ele disse que não queria perder minha amizade, que eu o havia deixado confuso e blábláblá. Então eu o perguntei quão exatamente confuso ele estava e ele não soube responder e eu o beijei de novo para ele perceber que queria aquilo tanto quanto eu.

E desde aquele dia, eu ia ao apartamento deles várias vezes para mais beijos e mãos bobas. Foi uma boa época, seria besteira minha não admitir. E eu acho que tudo foi por água abaixo em uma sexta a tarde, quando eu e Nathaniel saíamos juntos da escola.

Esperar ele depois das aulas havia se tornado minha rotina naqueles dias.

- Então... Você vai ir lá em casa? – Ele perguntou depois de alguns minutos, olhando para o chão porque ele ainda conseguia ser tímido comigo, em algumas horas.

- Por que você não vai lá na minha?

Ele me olhou, confuso.

- Bom, você nunca me convidou... E eu achei que seu irmão não gostava de mim.

- Armin só odeia a Ambre, ele não tem nada contra você – Dei de ombros. – De qualquer forma, ele vai dormir na casa de um amigo hoje e... E meus pais viajaram esse fim de semana.

- Nesse caso, claro, eu vou sim. Às oito?

- Claro.

Nathaniel olhou para o outro lado, mexendo de forma inquieta a alça da mochila nos ombros.

- Já vou indo, tudo bem? Até mais tarde.

- Até.

Separamos nossos caminhos e eu me perdi em pensamentos. Seria a primeira vez que Nathaniel iria lá em casa. E estaríamos sozinhos. Completamente sozinhos. Claro, era a mesma coisa de quando eu ia para o apartamento de Nathaniel, mas naquela noite seria diferente. Eu sei, parecia que a única coisa que mudaria seria o cenário, mas não era bem assim.

Em primeiro lugar, seria a noite. Eu não ficava até tarde no apartamento dele porque eu tinha horário pra voltar e, naquela época, meus pais não sabiam da minha sexualidade, então...

Enfim. Eu estava nervoso pra caralho e eu não sabia por quê.

Essa preocupação não saiu da minha cabeça durante toda a tarde e pareceu que a ficha caiu apenas sete e meia da noite.

- MEU DEUS, NATHANIEL ESTÁ VINDO PARA CÁ!

Eu não havia arrumado nada, sequer havia tomado banho. Eu estava apenas mofando na minha cama pensando em Nathaniel e acabei esquecendo de quão perto da hora dele chegar estava.

Nunca arrumei o quarto que eu dividia com Armin tão rápido como naquela noite. Eu estava terminando meu banho quando escutei a campainha tocar e eu saí tentando secar meu cabelo com uma toalha ao mesmo tempo em que amarrava uma na minha cintura.

- Já vai! Já vai! – E eu abri a porta de supetão, dando de cara com um Nathaniel entretido.

- Hã... – Ele fez.

- Vamos, pode entrar – Falei, tentando não parecer abafado como eu estava.

Só reparei depois como Nathaniel estava wow. Ele usava um suéter azul escuro com um pequeno decote em V que o havia deixado muito wow.

- Então você vai me receber assim? Já? – Ele perguntou depois que eu fechei a porta e demorei um pouco para perceber que ele estava olhando de uma forma nada pudica para meu corpo magro de adolescente.

- Não! Quero dizer, eu estava no banho quando você chegou e eu não tinha arrumado nada e aí eu me atrapalhei e-

- Está tudo bem, Alexy.

Nathaniel se aproximou de mim, puxou meu rosto com ambas as mãos para me beijar e eu o recebi prontamente. Não deixei que o contato permanecesse durante muito tempo porque eu ainda estava de toalha e eu tinha clara noção disso.

- Eu vou colocar uma roupa. Senta aí – Falei, meneando a cabeça para o sofá da sala.

Ele assentiu e se sentou, de um modo obediente. Fui andando para meu quarto, mas assim que cheguei nele, coloquei uma roupa mais rápido do que nunca. Passei a mão nos cabelos para deixar os fios molhados bagunçados e dei uma última olhada no espelho.

Tudo bem, tudo bem, tudo bem, eu não tinha tanto motivo pra estar nervoso assim, não é?

Quando voltei para a sala, Nathaniel parecia um cachorrinho perdido olhando para minha casa com curiosidade.

- Sua casa é bonita. – Ele falou, quando me viu.

- Que bom que gostou.

Eu me sentei do lado dele e não demorou muito para me mudar de lugar e ficar seu colo.

Naquela época, coisas assim fluíam tranquilamente entre eu e Nathaniel. Sabíamos a hora de conversar e sabíamos a hora de nos beijarmos. Era ótimo.

Os lábios dele eram macios, assim como toda sua pele. Enfiei meus dedos em seu cabelo dourado para puxa-lo mais para mim, na mesma hora que Nathaniel pressionou minhas coxas para baixo de forma que nossos quadris estivessem bem mais apertados.

A boca de Nathaniel desceu para minha linha do queixo e depois para meu pescoço, distribuindo mordidas suaves e beijos molhados. Mordi meu lábio inferior e fechei os olhos. A sensação era extasiante e passei a mover meu quadril para frente e para trás, de forma bem lenta.

Escutei Nathaniel arfar na minha pele. Suas mãos apertaram minhas nádegas com força e aceleraram o movimento que eu fazia, só que com mais força. Um verdadeiro roçar intenso entre nossas intimidades cobertas.

- Puta merda... – Ele suspirou e mordeu meu ombro.

Esse lado dele sempre levava um arrepio pela minha espinha inteira. Passei minhas mãos de seus dois ombros para seus braços e, logo em seguida, uma delas para o tecido de seu suéter, na bainha.

- Os seus pais não vão chegar, não é? – Ele perguntou, separando seu rosto do meu corpo por uns segundos.

Neguei com a cabeça, meio ofegante. Nathaniel sorriu e me empurrou contra o sofá, ficando entre minhas pernas, em cima de mim.

Beijamo-nos novamente, entregues demais ao momento para nos importarmos com qualquer outra coisa.

Então eu levei minha mão para a virilha de Nathaniel e a apertei. Vi ele fechar os olhos e umedecer os lábios. Devo admitir que essa visão me fez perder o último fio de sanidade que me sobrava.

- V-vamos para minha cama – Murmurei, pedinte. Não me pareceu muito legal a ideia de fazer o que estávamos fazendo no sofá da minha casa.

- Uhum.

Nathaniel se levantou e me puxou pela mão, fazendo com que eu fosse de encontro ao corpo dele. Ambos rimos porque eu quase caí e eu o guiei até meu quarto.

Mal me dando tempo de abrir a porta, Nathaniel grudou em mim e me beijou de forma desesperada e quente. Parecia que eu também estava febril se fosse ver a temperatura do meu corpo.

Nathaniel tirou o próprio suéter e nem me deu tempo de pensar wow antes dele tirar a minha camisa que eu havia recém-colocado.  Nossos torsos desnudos permaneceram pressionados um ao outro enquanto retomávamos o beijo.

Ele me deitou na cama e se colocou sobre mim depois de tirar os sapatos, exatamente como no sofá – a diferença agora era o espaço que tínhamos.

Curvei minhas costas para cima quando Nathaniel passou os dentes pela minha clavícula e desceu para meus mamilos endurecidos. Sua mão batalhava contra o zíper da minha calça até eu ajuda-lo a retira-la junto com minha roupa interior.

Nathaniel logo deu um jeito de se livrar das próprias roupas e eu passei a língua nos lábios inconscientemente ao vê-lo nu pela primeira vez. E duro, devo frisar. Nathaniel passou a mão delicadamente na minha bochecha e depois no meu cabelo, puxando-me para que eu me sentasse na cama.

Ele conduzia todos os movimentos que fazíamos e isso era extremamente excitante. Nathaniel me beijou intensamente e eu precisava me concentrar em saber como se respirava porque nossos paus estavam em um atrito constante e torturante.

- Você quer, não quer? – Ele fez a pergunta de forma implícita e usando uma voz baixa.

Assenti com a cabeça, desorientado pela interrupção.

- E você?

Nathaniel apenas deu um meio sorriso e levou uma mão para meu rosto novamente. Passou o dedo indicador pelos meus lábios sôfregos e separou os seus próprios, como se esperasse que eu fizesse o mesmo – e eu fiz.

Chupei os dedos indicador e médio de Nathaniel e, pela sua expressão, ele gostava do que estava vendo. Lambeu os lábios e cravou os olhos nos meus, mostrando todo o desejo que sentia.

Ele retirou os dedos da minha boca e me virou, estimulando-me a ficar de quatro. Senti minhas bochechas ficarem rubras e escondi meu rosto para que Nathaniel não visse o tamanho da minha vergonha.

Minhas costas foram arranhadas levemente pelas unhas curtas dele, que percorreram todo o caminho até meu quadril.

Impulsionei meu corpo para frente de susto quando senti os dedos de Nathaniel na minha entrada.

- Tudo bem, vamos com calma... – Ele murmurou, segurando-me forte.

- Ah, droga – Grunhi, mordendo os lábios quando Nathaniel me penetrou com os dedos. Fechei os olhos e engoli em seco com a invasão.

- Está tudo bem?

- N-não... – Falei, manhoso, com um fiapo de voz.

- Eu tenho que fazer isso... Não quero te machucar.

- Tudo bem, eu sei – eu respirei fundo. – Pode continuar...

E eu dei um gemido não exatamente de prazer quando Nathaniel começou a mover os dedos.

- Está doendo? – Ele perguntou.

- Só é... estranho.

Escutei sua risadinha e senti Nathaniel tirar os dedos de mim. Não demorou muito pra eu sentir outra coisa sendo colocada lá.

Nathaniel deu um gemido abafado quando me penetrou e eu trinquei os dentes. Era muito pior do que com os dedos. Ele não me perguntou se estava bem ou se estava doendo, apenas começou a se mover bem lentamente.

Apoiei-me nos cotovelos e acabei por ficar mais empinado para Nathaniel que aprovou minha ação com um aperto mais forte no quadril.

- Vai... Vai mais rápido... – Pedi, quase com um sussurro.

Nathaniel não falou nada, mas me obedeceu. Minha ereção começava a me incomodar do tempo que levara sem atenção. Nathaniel aumentou ainda mais a velocidade e eu passei a gemer pelo prazer que substituía o incômodo.

Assustei-me quando dei um gemido mais alto, agarrando com força o lençol. Consegui sentir Nathaniel por inteiro em mim. Juntamente com os sons sexuais que fazíamos, minha sanidade se perdeu no ar.

O representante buscou os fios do meu cabelo e me puxou quase de forma brusca, para que eu ficasse ajoelhado na cama, com as costas coladas em seu peito.

- N-nathaniel... – Gemi, virando o rosto para que ele pudesse morder meu pescoço.

Sua mão direita foi diretamente para meu falo e eu agarrei seu braço com força, à medida que ele me masturbava, ainda estocando de leve em mim.

Não me lembro das coisas que Nathaniel sussurrou para mim aquela noite, de tão fora de mim que eu estava. Entre os sussurros, mordidas no lóbulo da orelha que terminavam por me escravizar.

- Nathaniel, eu vou goz-

- Pode gozar para mim, Alexy – Ele sussurrou e eu me desfiz em sua mão, em meu primeiro orgasmo causado por outra pessoa.

Mas ele ainda estava duro, então me coloquei de quatro de novo, embora minhas pernas e braços estivessem trêmulos. Nathaniel demorou apenas um pouco, entre as estocadas cada vez mais desesperadas, para gozar – o que ele fez fora de mim.

Caímos, juntos e exaustos, na cama e eu o rodeei com os braços, ainda ofegante.

- Isso foi...

- Ótimo. Foi ótimo. – Completei, com um sorriso.

Ele acenou com a cabeça e deu um beijo na minha testa.  Ergui minha cabeça em sua direção, curioso.

- Você já...?

Nathaniel apenas sorriu e não me respondeu. Nunca entendi se isso foi uma confirmação porque ele pareceu tão experiente naquela hora, mas ele ainda era o representante que não deixava muita gente se aproximar dele.

Naquela noite, não paramos por aí. Fomos dormir muito tarde e por algum motivo, quando eu acordei, não imaginei que o encontraria do outro lado da cama.

Mas ele estava lá.


Notas Finais


coééé, mereço um reviewzinho, não? hehehehe
rendeu, primeiro lemon de vdd q eu fiz dps de muuuuito tempo de xp (teve um kenale, mas era um cap extra, então nem conta)

prox cap já passamos pros proximos romances do Alexy hehehee

Comentem, plis? Amo vcs


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