1. Spirit Fanfics >
  2. Alexy e seus (nada) secretos romances >
  3. Péssimas sugestões de irmãos

História Alexy e seus (nada) secretos romances - Péssimas sugestões de irmãos


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


oieeeee
parece que vocês gostaram do lemonzinho, não é mesmo? é, eu também
podem comentar se não tiver sexo também UHASUHUAHSUAHSUSA eu n ligo q
espero que gostem <3 <3

Capítulo 4 - Péssimas sugestões de irmãos


Nove dias depois, Nathaniel estava namorando.

E não era comigo.

Inacreditavelmente, não me pareceu chocante naquela época. Eu estava divido entre ter uma reação de “o que caralhos deu errado” e rir de como fui trouxa. Durante esses nove dias, dormimos juntos mais duas vezes, no apartamento dele, já que a minha casa sempre estava cheia com minha família.

Ah, acho que eu ainda não falei quem se tornou a namorada (sim, era uma garota!) do representante. Ninguém mais, ninguém menos que a Melody. Acho que fez sentido se você contar como os dois nasceram um pro outro e como, provavelmente, iam se casar e ter uma vida chata numa casa chata com filhos chatos. É, eu definitivamente não fiquei tão surpreso quando cheguei no colégio um dia e vi os dois de mão dadas.

Se Melody fosse um pouquinho mais esperta teria visto quão desconfortável e estranho Nathaniel ficava na minha presença. Ou a forma como ele evitava me olhar nos olhos. Mais ou menos como nos dias que se seguiram ao nosso primeiro beijo.

Ele até tentou conversar comigo, me dar algum tipo de explicação – acho. Mas eu simplesmente disse que ele não me devia nada. Depois disso, pouquíssimas palavras foram trocadas pela gente até nossa formatura.

Como eu disse, nunca houve amor entre nós dois. Havia atração física, impossível de se negar, mas se tivemos a chance de progredir, Nathaniel a havia destruído.

Nunca entendi e acho que nunca vou entender o que aconteceu. Acho que fui o primeiro menino de Nathaniel, mas também acho que ele quis que eu fosse o último. Tudo bem, não houve rancor nenhum.

Tá, talvez teve um pouquinho, sim – não me julgue, eu era um adolescente puto por ter levado um fora, isso não é incomum. E a única vez que me deixei extrapolar foi uns dias depois, quando escutei Melody falando enquanto eu caminhava nos corredores.

- Sabe, era óbvio que isso ia acontecer. – Era o que ela dizia para uma de suas amigas – Eu e Nathaniel fomos feitos um pro outro. Ele é todo cavalheiro, você nem imagina.

É, mas ele adora a posição de cachorrinho, pensei, emburrado.

- Ah, e você nem imagina! – Melody continuou, alheio às minhas energias negativas – Nathaniel me disse que vai me dar uma aliança de namoro! Ele parece um homem do século passado, ele é tão casto e tímido... Ele já fica todo nervoso só de segurar minha mão, que fofo! É claro que eu sou a única pessoa boa o suficiente pra ele.

Nessa hora eu já não estava me aguentando e comecei a tossir para Melody calar a boca, mas ela não fazia isso! Então eu tive que dar meu jeito. Virei-me para as duas.

- Nathaniel definitivamente não é tímido... Nem casto, seja lá o que isso signifique direito. Eu só acho que você não conhece seu namoradinho do jeito que você pensa. – Sim, eu poderia ter parado aí, mas... – Ah, e ele gosta de ficar por cima.

E eu saí andando sem parar pra ver a cara das bocós das duas.

É, agora eu sei que eu poderia ter lidado com isso de uma forma mais madura, mas não liguei muito pra isso. Às vezes ainda me pergunto se Nathaniel acabou se casando com a Melody e se eles estão na suas vidas chatas em uma casa chata com filhos chatos. Isso mesmo, sem ressentimentos.

Quando eu contei pra Armin o que eu disse pra Melody, ele riu muito e depois fez uma cara de nojo porque acabou percebendo que eu escapei que não era mais virgem. Ou seja, eu tinha perdido minha virgindade com o irmão de sua arqui-inimiga (eu juro que essas foram as palavras dele).

Ah, é, essa coisa que Armin sentia por Ambre... Não se desenvolveu para amor, como eu esperava. Meu irmão continuou sendo esquisito e depois de alguns anos ele me provaria que não era assexuado, no fim das contas.

Pois é, a vida é cheia de surpresas. E eu teria mais certeza disso depois de conhecer o próximo amor relevante que eu tive.

 

. . .

 

Eu fui apresentado a ele alguns anos depois. Na época eu cursava Jornalismo na mesma faculdade que Armin cursava Ciências da Computação (dá pra acreditar?).

- Qual a melhor fonte para fazer a manchete? – Perguntei para meu irmão que estava deitado em sua cama no nosso quarto na faculdade.

- Comic sans – ele respondeu, nem se dignando a olhar para a tela do computador.

- Porra, você é um inútil, Armin – reclamei, não muito surpreso pela falta de cooperação do meu querido irmão.

Armin grunhiu alguma coisa em resposta e continuou a mexer no celular. Eu voltei a me concentrar no projeto que o professor me passara sobre Teoria e Prática da Reportagem. Só não fiquei focado por muito tempo porque a porta do nosso quarto bateu.

Meu irmão nem se moveu da sua posição e eu bufei antes de me levantar da cadeira para atender a porta.

- O trabalho já está pronto, não é Alexy? Porque o senhor Buckley vai me comer na pedra se não estiver. Eu disse pra ele que você estaria com tudo pronto.

- Oi pra você também, Peggy...

À essa altura, minha colega de classe e amiga já havia entrado no quarto e sentado na minha cama, movendo a perna impacientemente.

- O senhor Buckcley provavelmente seria processado se fizesse isso – murmurou Armin e Peggy revirou os olhos.

Sentei novamente na minha cadeira, com um suspiro.

- Eu já estou quase terminando, só falta editar o último parágrafo.

Peggy estava brincando com o próprio cabelo curto e duvido que ela tenha prestado atenção ao que eu falei.

- Quem é o melhor irmão do mundo e por que sou eu? – Armin disse, sentando-se na cama e sorrindo para o celular.

Eu e Peggy nos entreolhamos com preguiça.

- Armin – comecei, já estressado com o trabalho em questão. – Eu realmente não estou pra tempo com isso.

- Se for sobre o jogo que você tá fazendo... – Peggy continuou para mim.

- Não, não é sobre isso – Armin fez uma careta e depois franziu a testa. – Tá, é um pouco sobre isso. Enfim, tem esse cara que eu conheci e... – ele olhou pra gente com expectativa. – Ele é gay!

- E daí? – Eu preguntei.

- Como assim e daí? Da última vez que eu chequei você também era gay – ele respondeu.

- E só por que eu sou gay eu vou sair com o primeiro gay que me apareça? – Revirei os olhos. – Ainda mais com algum amigo seu?

- Não foi isso que eu quis dizer – Armin balançou a cabeça. – E, fala sério, você não é muito exigente.

Eu olhei feio para meu irmão.

- Ei, isso é ofensivo. Eu não saio com qualquer um.

- Ah, sai mais ou menos sim – intrometeu-se Peggy, com um dar de ombros. – Você é meio esse estilo de pessoa.

- Eu nem sei por que converso com vocês – reclamei, voltando a atenção para meu computador.

Armin bufou e se aproximou de mim.

- Vamos, dê uma chance pra ele, ele é legal.

- E como vocês se conheceram? – Perguntou Peggy.

- Bom... Eu já falei pra vocês do jogo que eu estou produzindo? Quer dizer, eu e meus colegas do curso de design gráfico?

Eu e Peggy demos um gemido de preguiça em conjunto.

- Só um milhão de vezes – falei.

Armin revirou os olhos com nossa falta de interesse.

- Enfim, ele é um amigo de um dos caras do curso.

- Então ele está envolvido na sua área... – falei, pensativo. – É, eu não tenho interesse, com certeza.

- Ah, para, Alexy – brigou Peggy – você tá na seca há quanto tempo? 3 semanas? É muito tempo pra você.

- Hoje vocês tiraram o dia para me ofender, hein?

- Para sua informação – insistiu Armin – ele está nos ajudando apenas com a trilha sonora do jogo.

- Tem mais a ver com a sua área, Alexy – disse Peggy, entediada.

- Vou marcar uma saída para o fim de semana entre nós dois e ele. Aí você vê como ele é – sugeriu Armin. – Topa?

- Tá bom, eu topo – virei-me para Peggy – mas só porque eu realmente estou na seca.

- E qual o nome dele, de qualquer forma? – Peggy perguntou.

- Já está pronta pra fazer as fofocas? – Provoquei minha amiga, que só me mostrou a língua.

Armin sorriu.

- O nome dele é Lysandre.


Notas Finais


desculpa, gente, eu tive que fazer a Peggy como amiguinha. eu achei que Jornalismo combinava com o Alexy (moda tb combina, mas seria muito cliche
prox cap já tem lysandrinho
enfim, comentemmm, amo vcs <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...