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História Alexy e seus (nada) secretos romances - Problema do irmão gêmeo


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


melhor coisa que eu fiz foi ter divulgado essa história aaaaaaaaaaa obrigada pelo feedback! Eu ia enrolar um pouquinho mais pra atualizar essa fic (pq eu to com 4 ativas jesus), mas vocês me animaram a postar! o capitulo tá enorme, mas acho que vocês vão gostar.
tem um recadinho bom pra voces nas notas finais :D

Obrigada e boa leituraaaaaa

Capítulo 6 - Problema do irmão gêmeo


Sabe esses filmes clichês de romance em que dois melhores amigos se gostam, mas ficam fazendo cu doce por não admitirem isso, e só no final eles ficam juntos? Minha história com Lysandre foi mais ou menos o contrário.

Como eu havia dito antes, nosso caso se estendeu por alguns meses. Nos primeiros momentos, dormíamos juntos quase sempre, era uma coisa bastante e apenas carnal. Acontece que com o passar do tempo, eu realmente passei a apreciar sua companhia.

Não existia aquela tensão sexual inicial e não era porque a “paixão” estava esfriando para aquele “amor” de namoradinhos. Nada disso. Passei a gostar de Lysandre do jeito que adorava sair com ele para uma noitada regada a álcool, mas sem a necessidade de terminar fodendo ele no meu quarto ou no apartamento dele. Ficávamos bem se cada um voltava para sua própria casa e dormia na sua própria cama.

Claro, isso não foi de repente, foi algo gradativo e lento. Ou seja, nossos encontros sexuais ainda rolavam e nós sabíamos exatamente o que fazer para satisfazer o outro (sim, Lysandre ainda adorava que eu dissesse o nome dele, por exemplo), mas só fazíamos isso quando nossa necessidade física pedia.

E antes que você pense que apenas eu pensava assim, Lysandre também percebia que havíamos nos tornado de amantes a melhores amigos. E tudo poderia ter seguido seu curso natural, até que eu e ele não tivéssemos mais vontade de transar um com outro... Se não fosse o idiota do meu irmão.

Foi nesse período da minha vida que descobri que Armin não era assexuado ou um eterno virjão.

No dia, eu estava no meu quarto da faculdade e Lysandre havia ficado de ir me visitar para comermos pizza lá. Meu irmão, acredite se quiser, havia começado a ficar com uma menina de outro curso há apenas umas semanas, mas, até onde eu saiba, era a primeira menina de verdade que Armin gostava como aparentava.

Eu estava mexendo no computador, conversando com a Peggy por mensagens e esperando Lysandre chegar quando meu celular tocou. Vi no visor que era meu irmão.

- E aí, Alexy – ele disse, assim que eu atendi.

- O que você quer?

Até onde eu sabia, Armin estava com a namoradinha e só voltaria no outro dia.

- O que você está fazendo no momento? – Meu irmão perguntou.

- Vendo pornô.

- Eca – ele respondeu. – Só não suje minha cama.

- Tô falando sério, Armin, o que você quer?

- Lysandre tá aí com você?

- Não, por q-

Só que eu fui interrompido pela porta que abriu, revelando o dito cujo heterocromático entrando no meu quarto.

- Ele acabou de chegar. Por quê?

- Eu acho que já está na hora do meu irmão e do meu melhor amigo conhecerem minha amiga. Vamos nos encontrar no barzinho perto da faculdade hoje, daqui a pouco.

- Ai que fofo – provoquei. – Um encontro de casais?

- Você e o Lysandre ainda se pegam? – Perguntou Armin. – Deixa, não quero saber. Vejo vocês lá, vocês vão adora-la.

Ele desligou o telefone e eu suspirei. Girei na minha cadeira, vendo Lysandre ocupado no celular, provavelmente sem ter escutado o que eu dizia.

- Qual pizza vamos pedir? – Ele perguntou, sem tirar os olhos da tela luminosa. – Eu quero uma de frango.

- Acho que vamos ter que cancelar a pizza, Armin quer nos encontrar no barzinho.

- E desde quando você faz o que seu irmão te pede? – Lysandre olhou para mim e sorriu.

Sorri de volta para ele.

- Acho que eu vou querer ver o que ele tem para nos mostrar.

 

...

 

- Isso é um pouco engraçado – falei para Lysandre, quando nós dois nos sentamos à mesa do bar.

- O quê?

- A primeira vez que eu e você nos encontramos, foi aqui também e você chegou atrasado. E agora cá estamos nós de novo, esperando meu irmão que está atrasado.

Lysandre ergueu uma sobrancelha.

- Isso foi uma tentativa sua de ser romântico?

- Só nos seus sonhos.

Ele riu e chamou o garçom para pedir duas cervejas, enquanto os pombinhos não chegavam.

- E o que Armin quer falar, afinal? – Ele perguntou, depois de dispensar o garçom.

- Ah, é, nem te falei. Ele quer nos mostrar a...

- Alexy! Lysandre! – Nós nos viramos para a voz que acabara de nós chamar.

Armin se aproximou da mesa com um sorriso enorme no rosto, parando para cumprimentar Lysandre com um abraço.

- Que bom que vocês vieram!

- Nossa, você parece bem alegre – observou Lysandre, até um pouco surpreso.

- Ele parece aqueles cachorrinhos pequenos que fazem xixi de felicidade – falei.

Meu irmão fez uma careta pra mim e balançou a cabeça. Foi só nessa hora que eu notei que tinha uma garota (de verdade!) atrás dele, com um sorriso tímido (de verdade!) no rosto.

- Bom, meninos, eu gostaria de apresentar vocês a alguém.

Armin deu um passo para o lado e colocou a mão nas costas de uma garota ruiva (de verdade! – tá bom, parei). Ela nos cumprimentou com um aceno de cabeça e Lysandre olhou para mim muito confuso.

- Essa é a Iris, minha namorada.

- Namorada? – Eu perguntei.

- Sim, somos oficialmente namorados! – Sério, eu realmente não duvidava que Armin poderia fazer xixi ali mesmo. – Eu fiz o pedido para ela hoje e... Bem, ela aceitou.

- Uau, isso é ótimo – Falei, feliz de verdade pelo meu irmão por ter encontrado alguém que o suportasse o suficiente para aceitar beija-lo, tipo, sem vomitar.

- É, ótimo mesmo – Lysandre sorriu. – Por favor, sentem-se aí.

Iris e Armin se sentaram conosco. Meu irmão sorria tanto que eu estava com vontade de dar um soco nele. Amor fraternal, sabem como é.

- Estes são meu irmão Alexy e meu amigo Lysandre – Armin nos apresentou e cada um de nós sorriu para ela.

Enquanto Lysandre se preocupava em pedir mais bebidas, eu me virei para minha mais nova cunhada.

- E então, Iris... Qual a chantagem que meu irmão está usando para você ficar com ela?

- Bom, ele falou que vai soltar minha mãe e poupar meu irmão se eu aceitasse namorar ele.

- Ei! – Armin reclamou.

Recostei-me na minha cadeira, um pouco impressionado.

- Puxa, ela tem senso de humor e é bonita! Parabéns, irmãozinho – bati no ombro de Lysandre. – O que você acha?

- O quê?

- Terra chamando Lysandre, alô! Você tá meio aéreo.

- Impressão sua – ele deu de ombros. – Estou feliz por vocês.

- Obrigada – Iris respondeu.

Então partimos para as perguntas de praxe. Onde se conheceram, quando, por que ela aceitou namorar um idiota igual meu irmão, se for algum tipo de chantagem pisque duas vezes que eu ligo para a polícia e todas essas coisas.

Iris era realmente muito agradável. Eu gostaria mais dela se Armin não a olhasse como se estivesse vendo uma deusa que acabara de surgir em sua visão. Ela estudava Publicidade, então nós acabamos tendo algum assunto em comum também, o que foi ótimo.

Lysandre, como sempre, só falava se alguém se dirigia a ele.

- Vou ir ao banheiro, licença – disse Iris depois de algumas horas. Ela se despediu de Armin com um selinho antes de ir.

- Vou gorfei – falei, quando ela havia se afastado o suficiente para me ouvir e me achar um cunhado mal educado.

- Ah, cala a boca – reclamou meu irmão, depois voltou para aquele sorriso de Jeffrey, the Killer. – Ela não é ótima?! Porra, eu sou um cara muito sortudo.

- Difícil discordar – falei, depois cutuquei Lysandre para ele se expressar e ele apenas assentiu com a cabeça.

Armin começou a tagarelar de Iris de novo, então eu me desliguei dele. Olhei para Lysandre, para seu perfil, e me lembrei de como eu o havia achado bonito no primeiro dia que nós nos conhecemos. Quando ele percebeu que eu o olhava (quase como se eu o estivesse admirando), ele sorriu.

- Que foi? Tem algo no meu rosto?

- Nada. Só estava lembrando da primeira vez que eu te vi.

- Alexy, você está romântico demais hoje, tá me assustando.

- Deixa de ser otário – falei. – A culpa não é minha se eu tenho uma tara por linhas do queixo bonitas.

Como eu havia dito, na época, já éramos amigos, mas ainda assim transávamos. E sabe como é, você não chega no cara, abre as pernas (ou o faz abrir as dele) e manda o cara te comer (ou come ele). Tinha que ter um clima antes, se não ficava sem graça.

- Que tal se a gente ir pro meu apartamento depois daqui então? – Perguntou Lysandre baixinho, colocando a mão dele sobre a minha debaixo da mesa.

- Ah, não sei... Podemos ver... – Respondi no mesmo tom.

Então ele aproximou um pouco sua cadeira da minha e levou sua boca para o pé da minha orelha.

- Você realmente vai fingir que não tá afim de me foder a noite todinha? – Ele sussurrou, e depois se ajeitou no sua cadeira. Seja lá o efeito que ele queria que isso fizesse em mim, funcionou na hora.

Armin pigarreou, com raiva.

- Sério? Eu estou bem aqui, gente. Façam-me o favor.

- Você acha que Iris se importaria se nós fôssemos embora um pouco mais cedo? – Perguntei. Lysandre pareceu feliz com a ideia.

Nessa hora, Iris voltou para a mesa. Ela checou o relógio de pulso.

- Nossa, olha as horas! Nem parece que passou tanto tempo.

Eu sorri amigavelmente para ela como se eu não estivesse louco para dar umazinha com meu amigo.

- Pois é, acho que já tá ficando meio tarde pra mim e o pro Lysandre. Acho melhor a gente já ir, amanhã tem aula da faculdade de qualquer maneira.

- Ah, é uma pena – Iris disse no mesmo tempo que Armin revirava os olhos.

Nós quatro nos levantamos.

- Foi uma prazer te conhecer – falei, todo educadinho, dando um aperto de mão e um abraço em Iris. Lysandre me imitou.

Nós saímos do bar e seguimos caminhos diferentes. Armin nos olhou com cara feia, provavelmente por termos estragado o resto da noite, mas eu achei um pouco engraçado.

Lysandre não estava nada pudico durante o trajeto. Do nada, ele me abraçava, me puxava contra ele, me provocava. Fazia muito tempo que não nos tratávamos assim e claro que eu estava retribuindo, afinal, não podia negar que estava com tesão.

- O que está acontecendo com você, Lys? – Perguntei, rindo, quando já estávamos no elevador.

- Nada – ele disse, dando-me um beijo estalado nos lábios.

Abrimos a porta do apartamento de Lysandre – seu irmão estava passando a noite com sua namorada de novo. Já nos beijávamos intensamente e tirávamos nossos casacos antes de chegar na sala. Chegar ao quarto então, foi um martírio.

- Eu quero que você me foda agora. Sem joguinhos – Lysandre disse tão sério que eu não consegui nem pensar em desobedece-lo.

Tiramos o restante das nossas roupas e Lysandre me empurrou contra sua cama. Ele pegou uma camisinha que deixava no criado-mudo e subiu de quatro na cama, em cima de mim. Senti ele desliza-la no meu pênis e ajeita-la de modo correto.

Eu não era muito fã de rapidinhas. Eu gostava de sentir tudo, mas também entendia por que não precisava do circo todo em todas as transas. Eu apenas observei Lysandre se auto-aplicar um lubrificante que ele também deixava guardado, perto das camisinhas.

Ele se posicionou sobre mim e segurou meu pênis contra sua entrada, apoiando uma mão em meu ombro.

- Vamos lá, Lysandre, por que você tá tão apressado assim? – Perguntei e, em seguida, dei uma ofegada porque o senti pressionar minha glande.

Ele me olhou de cima e lambeu os lábios para, em seguida, me deixar penetra-lo mais ainda. Eu podia não gostar de rapidinhas, mas eu adorava quando ele ficava por cima.

- Você quer que eu faça mais rápido? – Lysandre perguntou, descendo lentamente, como uma tortura.

Balancei a cabeça em afirmativa. Não sei se ele viu, ou se ele resolveu ignorar, a questão é que ele passou a subir, na mesma lentidão filha da puta. Coloquei minhas mãos em seu quadril, tentando fazer com que ele fosse mais rápido, tentando ter o controle da situação.

- Vamos lá, Alexy, por que você tá tão impaciente assim? – Ele me imitou, com tom de deboche.

- Vamos ver, então.

Consegui ter força suficiente nos braços para gira-lo até o outro lado da cama, de forma que eu estivesse por cima dele. Lysandre não pareceu contente com isso.

- Você não devia ter brincado com a sorte – Murmurei, passando a penetra-lo de verdade. Claro, nada de muito bruto, vocês estão achando que eu sou o quê?

- Ah, merda – ele falou, fechando os olhos e mordendo o lábio inferior.

- Você gosta quando eu faço isto? – Perguntei como quem não quer nada, quando senti que havia atingido um ponto sensível nele. Sensível o suficiente para que ele desse um gemido sôfrego. – Ou será que eu posso parar?

- N-não... Não pare, não pare – Lysandre pediu.

- Eu adoro quando você fala assim, Lys...

Ele não me respondeu, mas puxou meu corpo contra o dele ao colocar o braço nas minhas costas e fechou os olhos contra minha pele.

Eu só percebi que tinha algo estranho minutos depois, quando senti que Lysandre estava fazendo uns movimentos que eu não estava acostumado.

Ele estava soluçando. E estava fazendo o possível para que eu não percebesse. Eu estava prestes a perguntar o que diabos havia acontecido, quando ele deixou escapar entre os suspiros.

- A-armin...

Lysandre tinha acabado de gemer o nome do meu irmão gêmeo... Enquanto transava comigo.

 


Notas Finais


eita porra
se tiver algum erro, me avisem pq eu ainda não revisei.

genteeeeeeee, eu comecei uma fic yaoi de bts (eu sei que eu tenho leitoras armys por aqui), gostaria que vocês dessem uma olhada! <3

https://spiritfanfics.com/historia/profano-7696765

meu twitter: https://twitter.com/darajhules


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