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História Alexy e seus (nada) secretos romances - O retrato de Dorian e Alexy


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nãoseipqmasissoaquicresceumuitoeutômuitofeliz

acabou o arco do lys :( tem muita gente que shippa lysmin, meu deus auhausihasiudhc a boa notícia é que até o final do capítulo vocês já descobrem de quem vai ser o próximo arco

MUITO OBRIGADA PELOS COMENTARIOS LI TODOS GRITANDO

O Retrato de Dorian Grey: é um livro. Tem o filme na netflix, cremosinhas. Todo luxurioso, amo/sou.

Capítulo 7 - O retrato de Dorian e Alexy


Naquele fatídico momento, eu fingi que não ouvi Lysandre gemendo o nome do meu irmão e acabamos de transar como se nada houvesse acontecido. Depois eu pedi a mão dele em casamento e a cerimônia foi realizada em Mônaco quatro meses depois.

Brincadeira.

Acho que nunca, na minha vida, eu tive um momento tão constrangedor como aquele. E, aparentemente, Lysandre também não. Eu não sabia se ficava surpreso ou ofendido.

- Então... – Falei depois de meia hora, quando estávamos devidamente vestidos na sala dele, longe um do outro e tentando evitar a todo custo o contato visual. – Você gostava que eu dissesse seu nome porque minha voz parece com o do...

Antes de eu terminar de falar, Lysandre pressionou a ponte do nariz com um suspiro.

- Alexy, sinceramente, eu não quero discutir sobre isso agora.

- Desculpe. Eu falo coisas sem pensar quando estou meio perdido com a situação.

Eu sei o que você deve estar pensando: Alexy, o que caralhos você está fazendo aí ainda? Na época eu nem pensei muito por que eu não tinha saído do apartamento dele naquele instante, abotoando a calça e com um pé do sapato na mão, sem nunca olhar para trás, mas agora eu sei que o que me segurou lá para ouvir a explicação de Lysandre foi toda a amizade que tínhamos.

Meu lance com ele pode ter começado apenas como dois homens em busca do sexo casual, mas, como eu disse, eu passei a me importar com ele. E se eu estava tendo um momento fodido naquela hora, meu amigo devia estar cem vezes pior. Todo mundo sabe que um amor unilateral é a mesma coisa que... Bom, eu não sou bom com metáforas profundas, mas resumindo: é uma merda.

Sentei no sofá e o chamei para que se sentasse ao meu lado. Não sei se Lysandre tinha algum amigo que sabia desse problema, mas até onde eu sabia, seu amigo mais próximo era justamente o problema.

- A culpa foi minha – falei, depois que ele se sentou perto de mim relutantemente. – Eu devia ter te avisado que iríamos encontrar a namorada de Armin. Eu sinto muito.

Lysandre balançou a cabeça.

- Nessa história, você é o que tem menos culpa, Alexy – ele disse com um sorriso triste.

- Olha, eu me importo com você.

Ele não respondeu, provavelmente esperando que eu continuasse.

- Há quanto tempo você está apaixonado pelo meu irmão? – Parece que nós dois nos retraímos quando falei isso em voz alta. Só tornava mais real.

- Um pouco depois de conhece-lo – ele conseguiu falar, depois de um tempo. – Eu até tinha chegado a achar que ele era gay, já que eu nunca o havia visto com mulheres, mas...

- Eu achava que ele era assexuado mesmo – falei, tentando um tom divertido para amenizar o clima.

- Então ele passou a me falar de você – Lysandre continuou. – Não eram sempre coisas boas, na verdade. Eu fui ao nosso primeiro encontro porque... Na verdade, nem sei por quê, eu não conseguia me interessar em outra pessoa, que não fosse ele.

Lysandre parou um pouco antes de continuar.

- Eu disse a mim mesmo que depois daquela noite, eu me declararia para ele. Mas então eu te vi pela primeira vez e... Meu Deus, você se parecia tanto a ele. Embora tivessem personalidades muito diferentes... E aí a gente se beijou e eu perdi o total controle da situação.

- Bem, dizem que é isso mesmo que meu beijo faz – falei. Eu já não disse que não faço a mínima ideia do que dizer em situações como essa?

Contudo, dessa vez, Lysandre riu um pouco.

- Desculpa – ele falou. – Desculpa se eu te usei, de certa forma. Na verdade, não era minha intenção. Eu até cheguei a pensar que tinha superado totalmente Armin, mas vê-lo hoje com uma namorada... Foi um choque, acho.

- Pare de se desculpar – falei. – Ninguém tem controle sobre o coração, eu sei disso.

- Você deve estar me odiando agora... Eu sei que eu estou.

- Relaxa, não foi a transa mais estranha que eu tive – menti. Definitivamente, havia sido a mais estranha até o momento.

- Jura? – Lysandre fez uma careta.

- Sou um cara excêntrico.

- Antes você estava sendo romântico e agora você está dando uma de Christian Grey.

Dei de ombros.

- Vou ignorar o fato de você ter feito uma referência a 50 Tons de Cinza. Achei que você poderia ter dado um exemplo mais digno de um cara culto.

Ele pareceu pensar.

- Dorian Grey, então.

- Quem?

- Do livro O Retrato de Dorian Grey.

Eu assoviei.

- É, estamos divagando – falei, com um sorriso. – Tá melhor, pelo menos?

Lysandre apoiou sua cabeça no meu ombro.

- Não. Mas obrigado.

- De nada.

Ficamos calados depois disso. Depois de alguns minutos, senti que ele pesava muito, então imaginei que pudesse ter adormecido. Afastei-o um pouco e vi que seus olhos estavam fechados e suas bochechas úmidas por causa de algumas lágrimas solitárias. Lysandre havia chorado silenciosamente.

Não fui para minha casa naquela noite, mas nunca mais voltamos a dormir juntos. Nossa amizade, porém, foi mantida e hoje ele é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Eventualmente, Lysandre superou a paixão que tinha por Armin, éramos bem sinceros a respeito disso.

Armin nunca soube dessa noite. E eu não pude fazer nada, a não ser esperar por minha próxima (des)ilusão amorosa.

 

. . .

 

Houve um momento da minha vida que sofri uma crise gravíssima: a falta de novidade no sexo. Isso era extremamente frustrante por vários motivos. Não era como se eu fosse um tarado e tivesse experimentado várias coisas e enjoados de todas elas. Pelo contrário, eu tinha uma vida sexual ativa, mas nada fora do normal.

O problema era que eu queria alguma loucura e, para isso, eu teria que abdicar a minha condição de pessoa caseira e começar a sair para conhecer pessoas novas e todas essas coisas. Eu sempre fui extrovertido, mas também era preguiçoso.

As coisas mudaram por um tempo quando fui apresentado a uma garota incrível (no straight) que me mostrou o lado divertido de sair por ai conhecendo o mundo. Se o mundo significava algumas boates alternativas e barzinhos.

O nome dela era Priya, tão exótica e divertida quanto meu cabelo azul.

- E para onde vamos hoje? – Minha nova amiga perguntou no telefone.

- Ah, Priya, não sei se estou com ânimos pra isso...

- Por quê?

- Estou estressado com uma coisa do professor Buckley. Se ele não aceitar meu trabalho, eu reprovo a matéria.

- Melhor motivo para sair e encher a cara.

Suspirei, já me sentindo um pouco convencido por ela.

- Me encontre lá às nove – foi o que eu respondi. Eu quase consegui ver o sorriso de dentes brancos dela quando ela desligou o telefone.

Levantei-me preguiçosamente da cama da Peggy, que digitava ferozmente no notebook.

- Pra onde você vai? – Ela perguntou, sem tirar os olhos da tela brilhosa.

- Sair com a Priya.

- Priya, Priya, Priya... Ah, lembrei. A indiana?

- Essa mesmo. Quer ir com a gente? Aposto que ela não se importaria.

Peggy só parou de digitar para me olhar com uma careta. Pois é, se eu tinha preguiça de sair de casa, minha amiga era muito pior. Despedimo-nos com poucas palavras e eu saí do seu quarto para ir até meu dormitório.

Ainda não era tão tarde da noite e me peguei bufando pela sexta vez mais ou menos no caminho. Ah, a faculdade pode ser bem estressante. Eu estava prestes a conseguir um estágio em um importante jornal da cidade, mas isso só ocorreria se aquele bendito professor não me reprovasse. Era uma oportunidade que eu não podia perder.

Meu celular tocando distraiu minha cabeça e eu o peguei para atendê-lo.

- Oi, Armin – falei depois de ter visto o identificador.

- Você vai sair?

- Sim.

- Leva as chaves então porque eu vou passar a noite fora.

- Sério, eu jurava que você era assexuado – falei mais pra mim mesmo, quase esquecendo que estava na linha com meu irmão. Esse namoro dele com Iris (que ainda durava) era muito surreal!

- O quê?

- Nada, esquece.

- Quando o Lysandre volta da viagem com o irmão e a cunhada?

- Daqui a uns três dias.

- Legal. Podíamos marcar algo só nós três. Em nome dos velhos tempos.

- Claro. – Nessa altura, eu já havia chegado ao meu dormitório. – Tenho que ir agora me arrumar. Até mais.

Desliguei sem esperar ele responder. Depois do incidente com o Lysandre, meu amigo tentou evitar Armin por uns dias. A ferida ainda era muito recente. O tapado do meu irmão era muito sonso e achou que isso ocorria porque a faculdade tinha dado uma apertada. Lysandre demorou um pouco para voltar a falar com ele, como se tudo fosse normal.

Só faltava eu arrumar meu cabelo depois do banho tomado e das roupas vestidas. Mas como os fãs não deixam o ídolo com seu próprio tempo, meu celular tocou de novo.

- Já estou indo, Priya – falei, assim que atendi.

- Ótimo – ela desligou.

Eu achava muito engraçada essa mania que ela tinha e que não me incomodava. Dessa forma, tentei dar uma acelerada na minha arrumação.

Quando finalmente o táxi chegou à boate, vi Priya parada perto da porta. Ela abriu um sorriso quando me viu (ah, fãs) e nos abraçamos. Um detalhe sobre minha amiga: ela usava aqueles enfeites indianos na testa que eu achava um charme total.

- E aí? Quais são os planos para esta noite? – Ela perguntou, puxando-me pelo braço.

Dei uma olhada no lugar. Uma banda meio roqueira suave se apresentava em um canto. Eu nem sabia que ia ter música ao vivo. Dei uma olhada nos integrantes, aprovando o que eu via.

- Não sei. Vou ver se acho um Dorian Grey para mim.

- Quem é esse? – Priya perguntou.

Eu comecei a rir.

- Eu não faço a mínima ideia.


Notas Finais


nossan, quem será o proximo? em todas as minhas fICS O LYS SOFRE MANO TO TRSITE, POREM RINDO KASNXAJDNKJC


vou deixar o link da minha fanfic yaoi d e bts aqui (taejin - ship flop não eh mesmo). Beijos, mamãe ama vocês: https://spiritfanfics.com/historia/profano-7696765

twitter: https://twitter.com/darajhules


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