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História Algo Chamado... Amor? - Algo Chamado: Pressão


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


E ai todo mundo! Essa é minha segunda fic do Monsta X. Além do couple principal, ShowNu e MinHyuk. Haverá também cenas de HyungWon e Wonho...

Espero que aproveitem a história! hehehe

Capítulo 1 - Algo Chamado: Pressão


POV Hyunwoo.

 

Quando me chamaram para vir aqui hoje eu já esperava que não fosse algo bom, para falar a verdade, acho que estou ficando acostumado a esses chamados repentinos que meu pai faz na tentativa de me forçar a ficar cada dia mais próximo a empresa, que como ele mesmo diz, eu inevitavelmente irei herdar um dia. Por algum motivo, está bem movimentado por aqui, há repórteres entrevistando os novos gerentes dos novos setores, há também curiosos que vieram apenas para prestigiar o meu pai. — Antes de montar essa empresa meu pai era conhecido como um brilhante ator em ascensão na carreira, mas ele sofreu um acidente que o impossibilitou de seguir seus sonhos. Ele fundou essa empresa junto a uns amigos, e mesmo não estando no ramo, seus antigos fãs o acompanham fielmente e ele está sempre na mídia.

A sala reuniões não está tão cheia quanto eu imaginei. Apenas alguns sócios da empresa, e claro, meu pai sentado à cabeceira da mesa.

 

— Son Hyunwoo?! — a secretaria exclama espantada assim que entro.

 

Permaneço sério, apenas encarando meu pai na tentativa de tentar imaginar o que ele estaria tramando dessa vez.

 

— Por favor. — ela pede, me fazendo acompanha-la até meu lugar.

 

...................

 

A reunião não se estendeu mais que o necessário. — E novamente minha presença aqui é questionável, já que apenas fiquei sentado observando meu pai gritar com as pessoas como faz de costume.

 

— Como estamos para o preparativo? — meu pai pergunta de repente.

 

Evito levantar a cabeça para encara-lo. Noto alguns dos sócios me encararem. — Eu não gosto de atrair toda essa atenção.

 

— Está tudo correndo bem, senhor. — a secretaria diz rapidamente. — O local já foi escolhido, e já estamos na fase dos convidados.

 

Minha respiração torna-se pesada, e mesmo correndo o risco de ser punido por isso, me levanto saindo da sala de reuniões.

 

...................

 

Chego ao banheiro onde afrouxo a gravata e jogo água no rosto.

 

— Merda. — praguejo irritado.

 

O som da descarga de um dos box me assusta. Arrumo o cabelo rapidamente, pego minha pasta e saio.

 

— Senhor. — a mesma secretaria de antes me segue. — Está tudo bem?

— Tudo ótimo. — minto. — Você pode continuar com os preparativos, apenas me mantenha informado de tudo para caso ele pergunte.

— Sim Senhor. — ela diz agora acelerando o passo.

 

Ela para em minha frente, reviro o olho irritado, e me entrega um convite.

 

— Por favor, você deveria ir. — ela parece realmente preocupada.

— É só uma cerimonia besta, ele não vai morrer se eu não aparecer. — passo por ela e continuo a andar.

— Ele é seu único irmão, pensa em como se sentiu quando foi com você.

 

Eu simplesmente odeio quando as pessoas começam a falar demais, mas eu odeio ainda mais quando elas têm razão.

 

— Tenha um bom dia. — digo colocando o óculos escuro e voltando a andar.

 

---//---

 

POV Minhyuk.

 

A bola de basquete quica pela quadra, fazendo a torcida gritar eufórica. O apito do deslizar de nossos tênis na quadra anuncia o ápice do jogo.

 

— Hoseok! — uma menina grita da arquibancada. — Acaba com eles!

— Ela acha que isso aqui é algum tipo de luta livre? — Hyungwon resmunga, balançando os cabelos espalhando o suor.

 

Sorrio para ele que corre para marcar o rapaz que cerca Hoseok, que está com a bola. Encaro o placar. — Estamos vencendo, não há a remota chance de perdermos, fora que o tempo já está acabando.

 

— Aqui! — outro rapaz grita tentando chamar a atenção de meu amigo.

 

Os segundos começam a descer no placar. Hoseok está cercado e suas únicas alternativas são, arriscar acertar a cesta, passar para o rapaz mais próximo ou...

 

— Minhyuk! — ele grita de repente.

 

A bola voa em minha direção. — Merda. — Me adianto para conseguir pega-la. Avanço com ela pela quadra e...

 

— Hoseok! — a menina da arquibancada grita empolgada quando a bola entra na cesta.

 

O apito anuncia o fim da partida.

Abro um sorriso, tiro a camisa e me jogo no chão da quadra.

 

— Belo arremesso. — Hoseok me estende a mão.

— Meninos! — a supervisora do colégio berra de repente.

— Droga, vamos. — grito pegando minha camisa.

 

Hyungwon, Hoseok e eu corremos juntos. Ambos rindo, como se estivéssemos apenas zoando, mas no fundo nós sabemos que talvez estejamos fazendo isso pela última vez, já que hoje é o dia em que nos formamos na escola.

 

...................

 

O auditório está realmente lotado. Nós, os formandos, estamos todos no palco, enquanto nossos familiares estão sentados nos observando. — Meus pais e meus tios estão aqui, eu fico feliz com isso.

Um a um os alunos são chamados para receber o diploma e tirar a foto com o familiar... Todos parecem animados... Todos, exceto Hoseok.

Quando seu nome foi anunciado um pequeno tumulto começou. — Todo mundo o conhece, até quem não conhece já ouviu falar do nome de sua família. O que ninguém sabe é que nosso amigo às vezes é bem solitário.

 

— Presente! — ele diz indo pegar o diploma.

 

O diretor fica esperando por alguns segundos, e posso ver que até mesmo Hoseok espera, mas ninguém sobe. — Já devíamos estar acostumados a isso, nenhum familiar nunca vem em nada importante dele.

 

— Vamos, vamos! — Hyungwon corre até ele e o abraça. — Eu sou o próximo não é? Vamos nos formar juntos então.

 

Abro um sorriso em ver um sorriso se formar no rosto dos dois, ambos segurando seus diplomas e posando para a foto.

 

...................

 

Ao termino da cerimonia fomos todos dispensados. — Finalmente acabou... Bom, acabou em termos, porque agora vem toda a pressão de uma universidade.

 

— Ainda está de pé a festa hoje? — um rapaz questiona Hoseok.

— Confirmadíssimo. — ele confirma animado.

 

O rapaz se despede e continua andando com sua família.

 

— Você vai não é? — ele agora vem até mim.

— Sabe que eu não gosto de ir a sua casa, da última vez seu pai quase tentou me matar. — reclamo.

— Você quebrou um vaso que era da minha mãe. — ele coloca em observação. — Mas sério cara, por favor, tem noção de que essa pode ser nossa última festa juntos?

— Não é como se nunca mais fossemos nos ver. Só vamos para universidades diferentes.

— Por favor. — ele agarra em minhas bochechas. — Por favor, por favor.

 

Abro um sorriso para ele e faço que sim.

O som de uma buzina nos assusta. Olhamos em direção a entrada da escola e vemos um carro preto luxuoso parado.

 

— Hoseok. — Hyungwon o chama.

 

A porta do carro abre e um rapaz mais velho sai. — Ele não aparenta ser muito mais velho que a gente. Está usando um terno preto, e óculos escuro. Seus cabelos pretos em tamanho médio. — O rapaz fica parado observando, como se estivesse à procura de algo, ou alguém.

 

— Vamos. — Hoseok me apressa.

— O que foi? — pergunto curioso.

— Apenas vamos. — ele insiste.

 

Meu amigo acelera o passo, nos forçando a ir atrás dele. — Posso estar sendo paranoico, mas aquele cara parece estar nos seguindo.

 

— Por que está fugindo de mim? — a voz do rapaz soa grave.

 

Hoseok de repente corre.

 

— Eu vou atrás dele. — Hyungwon diz agitado.

 

Os dois começam a desaparecer do meu campo de visão.

O rapaz também começa a correr, mas assim que se aproxima de mim o impeço de seguir.

 

— Não sei quem você é, mas deixe meu amigo em paz. — tento fazer um tom sério.

 

Ele é mais alto que eu, e tem um rosto fechado, intimidante.

 

— Sai da minha frente criança. — ele sequer muda o tom de voz.

— Não me chame assim. — forço um grito. — Se não parar de perseguir o Hoseok eu vou...

 

Sua mão agarra meu braço, ele aperta forte e depois me solta.

 

— Nunca mais se atreva a aumentar o tom de voz comigo.

 

O rapaz simplesmente se vira de costas e volta em direção ao seu carro.

 

— O que diabos foi isso?

— Minhyuk! — ouço os gritos de Hyungwon.

 

Corro para me encontrar com eles e os vejo sentado perto de um canteiro de obras.

 

— Vai explicar o que foi tudo isso? — pergunto.

— Eu só me assustei. — Hoseok abre um falso sorriso.

 

Essa reação não é de alguém que só se assustou. — Eu não gosto disso, Hoseok sempre foi meio estranho, tenho medo de como serão as coisas pra ele agora sem a gente por perto. — E aquele cara? Quem é aquele metido arrogante?

 

---//---

 

POV Hyunwoo

 

O barulho lá embaixo está insuportável. — Quando me disseram que teria uma recepção aqui eu imaginava algo mais formal, não um bando de adolescentes.

 

— O Senhor precisa relaxar mais. — o secretario da família fala. — É uma festa para o seu irmão, seria muito bom se...

— Hoje todo mundo tirou o dia para decidir o que é bom ou não pra mim. — resmungo me sentando a cama.

— Eu só... Você sabe da condição do seu irmão.

— É o que me preocupa, ele não consegue se portar perto de mim ou do nosso pai, como que ele ficará com toda essa gente e ele sendo o foco de atenção?

 

Eu odeio me preocupar com ele, porque o Hoseok tem que ser tão fraco? Droga, eu não queria ter que descer.

Vou até o armário e tento encontrar a roupa mais informal que tenho. Uma camisa polo preta, uma calça jeans e um all star também preto.

 

— Vamos lá... É pelo bem do maluquinho. — me forço a abrir a porta.

 

...................

 

Nosso jardim está repleto de jovens, estão dançando ao som de musica, alta, e tem bebidas aqui. — Eu poderia muito bem terminar com isso de uma vez.

 

— Desculpa.

 

Alguém esbarra em mim, deixando um pouco de bebida cair em minha calça.

 

— Só... Só some! — digo irritado, tentando conter minha raiva.

 

Continuo andando no mar de pessoas a procura de Hoseok. — Como ele consegue desaparecer desse jeito?

 

— Pula! Pula! Pula! — ouço os gritos de alguns garotos.

 

Me aproximo da piscina e finalmente o vejo, Hoseok está com os braços cruzados junto ao peito, ele está tremendo, e tem um grupo de rapazes o provocando a pular na piscina.

 

— Vamos lá! É só água. — uma menina sorri. — Pula.

— Hoseok! — finalmente aumento o tom de voz, porém a música está alta e ele parece não me ouvir.

 

Os rapazes continuam a instiga-lo, até que um rapaz se aproxima dele. — Eu já o vi em algum lugar. — O garoto está com cabelo baixo com franja lateral. Seu rosto é delicado e sua expressão séria faz parecer que está fazendo bico.

 

— Deixem ele em paz. — o garoto pede. — Parem com isso.

— Hyungwon. — ele murmura. — Eu... Eu posso fazer isso.

— Não seja besta.

 

Oh merda!

Hoseok dá passos para trás e simplesmente se joga na piscina. — Corro afastando as pessoas a minha frente e no exato momento que pulo na piscina, percebo outra pessoa pular. O pego pelo braço e o trago de volta a superfície.

 

— O que acha que está fazendo? Idiota! — grito irritado.

— Para de gritar com ele. — só então noto o outro rapaz.

 

Nado para a borda da piscina, e aquele mesmo garoto que tentou impedir meu irmão de pular o ajuda a sair.

Saio da piscina e puxo Hoseok pelo braço, percebo ser seguido.

 

Chego em meu quarto e coloco-o sentado na cama, pego uma toalha e jogo para ele.

 

— Você está bem? — questiono. — O que deu na sua cabeça para agir desse jeito, você sabe que...

— Desculpa. — ele abaixa a cabeça e também o tom de voz. — Eu não quero irritar você.

— Hoseok... Você...

 

A porta de repente abre e um garoto simplesmente voa na minha direção e me soca no rosto, me fazendo cair no chão.

 

— Minhyuk! — Hoseok grita em espanto.

— Você é o cara que estava nos seguindo hoje de manhã... Eu disse, eu disse para ficar longe dele! — o garoto grita irritado

 

Hoseok se levanta e se coloca entre nós dois.

 

— Ele, ele esta querendo alguma coisa. — o tal Minhyuk insiste.

— Não. — meu irmão tenta parecer firme. — Esse é o Hyunwoo, ele é o meu irmão mais velho.

 

Eu estou tentando manter a calma e não estragar ainda mais a festa do Hoseok, mas esse pirralho está me tirando do sério.

 

— Irmão? — ele murmura.

— Você está bem? — Hyungwon entra e simplesmente leva meu irmão para fora.

 

Me levanto e vou ao banheiro, me vejo no espelho. — Sorte dele eu não ter me machucado.

Volto para o quarto e o encontro ali ainda, parado em frente à porta.

 

— Perdeu alguma coisa? — pergunto irônico.

— Você é realmente irmão do Hoseok? — ele pergunta.

 

Pego a toalha e jogo em cima dele.

 

— É melhor se enxugar antes que pegue um resfriado. — digo. — Quando sair pode trancar a porta.

 

Ameaço sair, mas ele simplesmente segura minha camisa.

 

— Se você é irmão dele, como o deixa passar por essas coisas? — ele insiste. — Se sabe como ele é como o deixa ficar sempre sozinho?

— Quando sair, tranque a porta. — insisto.

— Você...

 

Viro-me para encara-lo e só então noto que esta mancando, sua calça está rasgada na parte do joelho, e ele está sangrando.

 

— Eu mereço. — resmungo. — Senta ai.

— O que? Não mude de assunto, eu estou falando com você.

 

Volto para o banheiro, mexo no armário e pego uma caixinha branca de primeiros socorros.

 

— Tira a calça. — peço fechando a porta do quarto.

— O que? — ele grita. — Enlouqueceu?

— Anda logo garoto, eu não tenho todo o tempo do mundo, e isso ai pode infeccionar.

 

Acho que só agora ele nota o corte no joelho. Ele faz uma careta para mim, mas não reclama mais, apenas tira a calça molhada e se senta em minha cama. Me aproximo dele e pego um pedaço de algodão da caixa, junto com uma pomada.

 

— Você é amigo do Hoseok? — questiono.

 

Ele se limita em balançar a cabeça em confirmação.

 

— Obrigado. — peço.

 

O rosto do garoto simplesmente cora. — O que eu falei demais? — Pego um curativo e tapo seu ferimento.

 

— Da próxima vez que socar a cara de um cara... — aproximo meu rosto do seu. — Certifique-se de estar certo do que esta fazendo.

— Quanto a isso. — ele treme a voz.

— Tudo bem. Acabou. — digo levantando. — Vista sua calça e volta para a festa, ou vai para a casa, tanto faz.

 

Volto para o banheiro, guardo a caixinha, e quando volto e ele já não está mais em meu quarto.

 

— Garoto estranho. — murmuro

 

Meu celular começa a vibrar na cama.

 

SMS – Kim Naeun - “Acho que nós precisamos conversar você não pode me evitar a vida inteira.”.

 

Droga. — Eu realmente preciso arrumar um jeito de acabar com isso.


Notas Finais


Por enquanto é isso! Até mais! :D


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