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História Algo Chamado... Amor? - Algo Chamado: Decisão


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Olá pessoal! Voltei rapidinho mesmo, com um capitulo beeeeeeeeeeeeeeem curto.

Esse capitulo é curtinho, então vou deixar para falar mais nas notas finais! :D

Enfim... Boa leitura!

Capítulo 10 - Algo Chamado: Decisão


POV Minhyuk

 

O médico responsável finalmente me libera. Levanto da cama e me encaro no pequeno espelho do lado de fora. — Meu olho esquerdo está um pouco inchado, há um corte em minha testa, e fora isso sinto muitas dores internas.

Saio do hospital carregando comigo um saco com remédios. Logo vejo Hyunwoo parado em frente a seu carro. Abaixo a cabeça, um pouco envergonhado, mas vou até ele quando me chama. Ele abre a porta para mim e entro. — O caminho é um completo silencio.

 

 

...................

 

 

A porta do meu apartamento está só encostada, assim que abro todas as memórias voltam, e cada golpe que recebi parece voltar com mais força. — Eu realmente mereci passar por tudo aquilo?

 

— Então... Eu acho que tenho que ir, não é? — ele parece esperar que eu o faça ficar.

 

Permaneço em silêncio, nem sequer viro meu rosto. Tudo que ouço é o som da porta se fechando.

Sento-me no chão em posição fetal, e antes mesmo de perceber uma lágrima começa a rolar em meu rosto. — O que eu estou fazendo? É realmente o certo a se fazer?

 

 

---//---

 

ALGUMAS HORAS ANTES

 

— Hyunwoo... Eu não quero ser o pivô da destruição de uma família, não quero que seu filho cresça achando que eu destruí a família dele.

— Seja você a família dele então.

— O que?

— Por favor, fique ao meu lado. Me ajude a passar por isso... Me ajuda.

 

O que ele realmente quer dizer com isso? — Não, para Minhyuk, isso não é certo, ele está noivo, ele vai se casar, ele vai ter um filho, e você o que realmente é você nessa historia se não aquele que será conhecido como o homem que destruiu essa família, eu realmente não posso fazer isso.

 

— Eu acredito quando diz que tem sentimentos reais por mim. — finalmente falo. — E você sabe que eu aprendi a te amar de uma hora para outra, talvez até rápido demais, então... Talvez a gente tenha que aprender a esquecer tudo isso com a mesma rapidez.

— Não quero! — Hyunwoo diz rapidamente. — Minhyuk, você foi, não... Você é a melhor coisa que já me aconteceu, eu realmente não quero perder você, eu não posso. Você me faz uma pessoa melhor.

— Eu não faço nada. — digo. — Você sempre foi assim, só precisa encontrar a pessoa certa para poder mostrar seu verdadeiro eu. E parece que já encontrou você esta noivo, você terá um filho...

— A pessoa certa é você, sempre foi você e eu fui um idiota de só enxergar isso tarde demais. — ele se levanta e bagunça os cabelos. — Minhyuk eu deveria ter terminado tudo com ela antes, eu devia ter tido coragem, mas fui fraco.

— Não importa. — sorrio para ele. — Eu só... Eu só gosto de você demais para ser aquele que ficará entre sua felicidade.

— Você é minha felicidade. — ele diz. — E... Não importa meu pai, ou a Naeun, a empresa... Nada, o que importa é que eu quero ficar com você.

 

Eu também quero, eu realmente quero concordar com tudo isso. Quero pular em seus braços e afirmar que está tudo bem, que eu ficarei ao seu lado independente de tudo, mas... Não é só eu e ele, não somos só eu, ele e a Kim Naeun... Há um bebê envolvido, e eu realmente não quero estragar a vida dessa criança.

 

— Você sempre diz que confia em mim. — Hyunwoo segura minha mão. — Confia em mim mais uma vez, eu sei que menti, mas... Por favor, eu não quero perder você, mas eu também não posso abandonar esse bebê.

— E o que sugere? Hyunwoo, isso nunca daria certo, você e eu... Somos dois homens, nós dois cuidando de uma criança?

— Você? De todas as pessoas tendo preconceito?

— Não é preconceito, é receio. — afirmo. — Droga... Eu não quero atrapalhar sua vida.

— Você não estará atrapalhando. — ele aumenta o tom de voz. — Eu preciso de você Minhyuk, eu percebi, mesmo com tão pouco tempo, eu percebi que você me faz um ser humano melhor, eu preciso de você, nós precisamos de você.

 

Eu não consigo simplesmente dizer não. Eu o amo, e eu quero estar ao seu lado. — O que fazer? O que é o certo a se fazer em uma situação como essa?

 

— Aquela garota...

— Esquece a Kim Naeun, ela é doente, o que ela teve coragem de fazer com você hoje só provou que ela é um ser humano desprezível. Confia em mim quando digo que minha relação com ela é só por causa desse bebê, e acredite também que eu não transei com ela por vontade própria, ela me dopou.

— Eu concordo que ela é louca. — abaixo a cabeça. — Mas mesmo assim, eu não sei se é o certo a se fazer.

— Confia em mim. — ele pede. — Só... Me de apenas mais uma única chance, por favor.

 

Eu não quero abrir mão da minha felicidade, e por mais que nossa relação seja uma bagunça, eu me sinto feliz ao lado do Hyunwoo. — Talvez... Se eu embarcar nessa nova jornada, possamos nos descobrir ainda mais juntos, não é? — Ele pode ser um bom pai, e eu posso ser um... Um bom pai também?

 

— Senhor. — um enfermeiro entra de repente. — Precisa preencher uns papeis.

— Claro. — Hyunwoo se ajeita. — Minhyuk, eu já volto.

 

Sorrio para ele, e ele retribui o sorriso, corando as bochechas. — Isso dará certo? Quem sabe... Nós podemos fazer isso dar certo.

 

O quarto fica bastante silencioso, até que finalmente alguém bate na porta. Assim que abre meus pelos arrepiam.

 

— Você...

— Não se preocupe. — ela diz se curvando em minha frente. — Eu vim pedir perdão.

 

Kim Naeun, a noiva do Hyunwoo, a mulher louca que tentou me matar.  — O que ela esta fazendo aqui?

 

— Perdão? — pergunto irônico. — Você realmente tentou me matar por tirar conclusões precipitadas por causa de um cordão.

— Por favor. — ela permanece curvada. — Eu estou desesperada, eu não sei o que fazer, eu agi por impulso, eu não podia pensar na possibilidade do Hyunwoo me deixar, não nessas condições, não com o que meu pai esta fazendo comigo.

 

Meu coração acelera e minha atenção torna-se sua.

 

— Não entendi.

— Meu pai descobriu sobre a gravidez e me expulsou de casa. — ela faz uma lagrima cair. — Eu só tenho o Hyunwoo, se ele me deixar...

 

O que é isso que estou sentindo agora? Pena? Pena da pessoa que tentou me matar?

 

— Por favor, ele parece se importar realmente com você, ele parece te ouvir, ele parece... Te amar.

 

Meus pelos arrepiam novamente.

 

— Não deixe o Hyunwoo me abandonar, sem ele... Eu vou morrer, eu não vou ter para onde ir, eu...

— Para. — a interrompo. — Eu... Eu não sei o que você interpretou com o que o Hyunwoo disse, mas, uma coisa é certa, ele nunca abandonaria um filho, ou a mãe do filho dele.

 

O que estou dizendo? Eu já não estava decidido a ter uma vida com ele?

 

— Então você...

— Por favor. — a interrompo. — Apenas... Saia daqui

 

...................

 

POV Kim Naeun

 

Saio do quarto enxugando as lágrimas, e abro um sorriso enquanto procuro meu batom na bolsa.

 

— Tudo que foi preciso foi uma atuação? Essa criança idiota realmente não merece o Hyunwoo, e se depender de mim, nunca o terá. Eu vou acabar com o Hyunwoo, ele vai me pagar por toda essa humilhação.

 

...................

 

POV Minhyuk

 

Hyunwoo volta para o quarto, ele traz junto a ele um saco com remédios.

 

— O médico disse que você vai ficar bem, só precisa tomar todos os remédios e...

— Desculpa. — o interrompo.

— O que?

— Hyunwoo, eu... Eu estou terminando com você.

 

Engulo em seco quando seus olhos ficam vermelhos e lacrimejantes. Ele se levanta e me encara confuso.

 

— Minhyuk... Eu, eu achei que...

— Por favor, não torne isso pior do que já é não me deixe mais desconfortável do que já estou. — tento segurar o choro. — Não me importo se aquela mulher é um demônio, ela ainda é a mãe do seu filho e...

— Não, não, não! Não faz isso comigo, eu não vou te deixar.

— Não é uma opção! — aumento o tom de voz. — Você diz que sou criança que ajo como criança, mas quem está agindo como uma agora é você. Por favor, entenda que acabou, e só... Só me deixa e finge que esses últimos meses nunca aconteceram

 

Hyunwoo nada fala apenas me encara e não deixa sua lagrima cair. — Eu não quero dizer essas coisas, eu realmente não quero, mas não vejo outra forma. Mesmo aquela mulher tendo feito tudo o que fez comigo, eu não posso deixar que ela acabe sozinha, na rua.

 

— Eu... Eu vou buscar o carro, pelo menos eu devo te levar para casa, já que esta assim por minha causa. — seu tom de voz muda, ele torna-se rancoroso.

 

Hyunwoo deixa o saco de remédios em minha cama e sai do quarto. Nesse mesmo momento um médico entra.

 

— Vim fazer os últimos exames antes da sua alta. — o medico sorri para mim.

 

 

---//---

 

AGORA

 

— Minhyuk?

 

A voz de Kihyun me assusta.

 

— Você está ai? — ele insiste. — Eu... Eu trouxe algumas comidas da festa, se você quiser. E temos que ensaiar também. Não que esteja na hora para isso. E... Se esta zangado por eu ter discutido com seu carinha cujo nome já sei, eu... Eu peço desculpas.

 

Permaneço sem falar nada. Eu realmente não quero falar com ninguém, pelo menos não agora.

 

— Errr... Eu vou deixar aqui fora, na sua porta, então... Se estiver ai dentro é melhor vir pegar, na verdade eu espero que esteja ai, mesmo que me ignorando, porque está muito estranho eu falando encarando a porta.

 

Ele não vai sair, não é? — Levanto do chão e abro a porta, seus olhos arregalam-se quando me vê.

 

— O que foi que aconte...

 

E então o abraço. Não digo nada, não choro, não grito, eu apenas o abraço. — Eu sinto como se tivesse aberto mão da minha felicidade. 


Notas Finais


Eu fiquei realmente triste escrevendo esse capitulo, mas prometo que momentos melhores estão por vir.

Esse capitulo foi realmente bem curto, mas para focar na decisão corrompida do Minhyuk. E esse capitulo antecede uma passagem de tempo que ocorrerá, acho que já no proximo capitulo... Mas deixarei isso bem nitido, então... Logo logo volto!

PS: Não me odeiem! <3


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