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História Algo Chamado... Amor? - Algo Chamado: Aquilo que o tempo carrega!


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Olá pessoal! Antes de tudo desculpa pela demora! :D

Então não vou prolongar muito não, mas vou logo avisando que tem uma cena quente por ai então... Foi só para preparar mesmo. No mais, nos encontramos nas notas finais!

BOA LEITURA!

Capítulo 11 - Algo Chamado: Aquilo que o tempo carrega!


2 SEMAS DEPOIS

 

POV Hyunwoo

 

Quando somos crianças nos é ensinado a lidar com frustrações, aprendemos que nem tudo acontece sempre da forma que queremos. Quando entramos na adolescência e descobrimos os sentimentos, o amor, e temos esse amor destruído, nos é ensinado que tudo na vida passa que há coisas que acontecem com a gente para nos tornarmos pessoas melhores, algo como um aprendizado, que amores vêm e vão. Quando nos tornamos adultos esperam que tenhamos um misto de cada aprendizado, quando nos tornamos adultos esperam que tenhamos a capacidade de lidar com as frustrações do amor da forma mais madura possível. — Acontece que eu nunca soube lidar com frustrações.

 

— Com licença. — alguém bate a porta.

 

Um dos funcionários da empresa entra em minha sala, ele carrega consigo uma pasta, e a trás até mim.

 

— Aqui estão os papeis que precisam ser assassinados. — ele fale.

— E é essa sua função agora? — pergunto em tom irônico. — Você não deveria ser um dos diretores da empresa, porque está se rebaixando a esse nível? Ah claro, quer mostrar subordinação ao herdeiro.

— Desculpe senhor. — ele abaixa a cabeça.

 

Bufo e levanto da cadeira. Caminho até ele e me ponho em sua frente.

 

— Pessoas patéticas como você me enojam, pessoas como você não tem capacidade de fazer as coisas do jeito que eu quero. — grito.

— Sr. Hyunwoo. — ele diz em espanto.

 

A porta abre de repente e Sun Hee entra sorridente, ela puxa o homem para junto de si e sussurra algo que não consigo ouvir. Pega a pasta de sua mão, e ele sai da sala.

 

— Você não pode fazer isso, não pode me desautorizar na frente dos funcionários. — grito me sentando.

— Não estou te desautorizando. — Sun Hee se senta na cadeira da frente. — Senhor, não, Hyunwoo, desculpa falar informalmente agora, mas... Quanto tempo faz? Duas semanas desde o seu noivado, desde que o Minhyuk descobriu sobre você e a Kim Naeun, e você ainda está assim.

— Como queria que eu estivesse? — pergunto. — Por mais que algum tempo tenha passado eu não consigo tirar ele da minha cabeça. Fico me perguntando todos os dias se ele está bem, se esta se alimentando direito. Eu não consigo tirar ele da cabeça.

— Você ama esse rapaz. — ela sorri. — É nítido, e ele o ama, talvez por isso esteja fazendo isso.

— Eu não quero ouvir mais seus conselhos. — bufo. — Tudo o que fala da errado, semana passada disse para eu enviar doces a ele, e pelo que eu soube aquele pivete do Kihyun comeu tudo antes de chegar até ele.

— E você pretende desistir? Você mesmo disse que o Minhyuk é alguém importante na sua vida, vai só abrir mão? É isso?

— A questão não é essa, eu não posso obrigar o Minhyuk a ficar comigo, ainda mais com um filho, por mais que eu o ame, é pedir demais a ele.

— Eu ainda acho que vocês deveriam ter uma conversa definitiva, tudo pareceu tão vago.

— Sun Hee, isso já está indo longe demais, eu nunca me humilhei por ninguém, eu não quero fazer isso agora.

— Eu prometo. — ela se levanta e faz uma cara seria. — Se dessa vez não der certo, eu desisto.

— Sun Hee...

 

Ela joga na mesa dois ingressos. Pego um deles: “Show Beneficente da Universidade de Artes de Seul”.

 

— Jura? — pergunto irônico.

— Minhyuk irá se apresentar. — ela diz. — Vocês podem conversar depois disso, vai ser bom, o seu irmão e o amigo dele também vão.

 

Isso já está ficando chato, fugindo do controle. Eu realmente não quero parecer uma pessoa chata para ele, Minhyuk tomou uma decisão, e eu tenho que respeitar isso. — Mas... Eu quero vê-lo, eu realmente quero vê-lo.

 

— Tudo bem. — pego agora a pasta. — Pode sair agora, eu ainda tenho muito que fazer aqui.

 

 

 

POV Hoseok

 

Meu pai está de pé ao meu lado, e ambos estamos vestidos formalmente. — Eu me sinto tão desconfortável.

 

— Tente não dar um dos seus espetáculos agora. — meu pai diz. — Sabe que o que esta acontecendo agora é tudo culpa sua e...

— Eu sei. — o interrompo. — Eu queria poder mudar as coisas, mas... Me desculpe. — peço abaixando a cabeça.

 

Eu realmente não sei o que está acontecendo, também não sei o motivo do meu pai estar me culpando por isso, mas eu já aprendi que para evitar aborrecimentos eu devo sempre concordar com o que ele diz.

A porta de entrada se abre. Meu pai rapidamente ajeita minha postura. Dois homens entram carregando malas, e logo em seguida ela... Kim Naeun.

 

— O que exatamente é isso? — pergunto baixo.

— Olá irmãozinho, posso te chamar assim não é? — ela sorri em deboche. — Nossos pais resolveram que seria melhor que eu viesse morar aqui por causa da...

 

Ela toca em sua barriga e me encara.

 

— Eu vou subir. — viro-me.

— Hoseok, você vai ajudar a levar as coisas dela para cima. — meu pai ordena.

— Mas...

— Faça o que eu mando.

 

Seu olhar para mim é assustador. Pego uma das malas e faço um sinal para que me siga. — O Hyunwoo está sabendo disso? Ele realmente está de acordo com tudo isso?

Chegamos ao segundo andar, o quarto reservado para ela fica ao lado do quarto do meu irmão. Ela passa por mim sorridente, se senta na cama e me encara.

 

— Pode deixar isso...

 

Pego sua mala e jogo no chão, avanço contra ela e a empurro junto à cama.

 

— O que está fazendo aqui? — pergunto em sussurros.

— Oh! Parece que o retardado tem voz no fim das contas.

— Eu perguntei o que está fazendo aqui. — insisto. — Eu não vou deixar que você acabe com a vida do meu irmão.

— Não vai deixar que eu acabe com a vida dele? — ela me empurra e se levanta. — Acha mesmo que sou eu que estou destruindo a vida dele? Você nunca se perguntou, não é Hoseok, o motivo do desejo súbito do seu pai de fazer o seu irmão se casar.

 

Minha atenção se volta para ela.

 

— O que quer dizer? — pergunto confuso.

— Você é só um estorvo na vida de todo mundo, na vida do Hyunwoo, do seu pai... Da sua mãe.

— Cala a boca! — grito. — Você não tem o direito de falar da minha mãe.

— Nem você deveria, já que você a...

 

Meu sangue ferve, minha mão parece ganhar vida própria. Fecho os olhos e lhe dou um tapa no rosto.

 

— Você vai se arrepender disso. — ela sussurra com a mão no local que a atingi. — Eu vou fazer da sua...

— Não Naeun, eu vou fazer da sua vida um inferno. Afinal... Eu sou só um retardado não é? Eu não sei controlar minhas ações, então tome cuidado.

 

Saio do quarto batendo a porta. Corro em direção ao meu, abro a porta e assim que a fecho respiro fundo.

 

— Parece que viu um fantasma. — Hyungwon diz em espanto.

 

O encaro assustado. Ele está sentado em cima da minha cama mexendo no notebook. — Eu tinha esquecido que ele estava aqui.

 

— Sério, por que está tão tenso? — ele continua. — Vem cá, senta aqui.

— Eu não quero, não estou bem pra isso agora. — continuo encarando a porta.

— Não estou te chamando para transar, eu só pedi para sentar do meu lado. — ele sorri.

 

Coço a bochecha em vergonha e me sento na beira da cama. Ele permanece escorado na grade da cama.

 

— Vai me contar agora o que aconteceu? Você desceu dizendo que tinha que recepcionar alguém com o seu pai, e agora volta assim.

— Naeun está no quarto perto da escada. — conto. — Ela vai morar aqui agora, e eu acho que tudo isso é culpa minha.

 

Ele se movimenta, e se se senta do meu lado.

 

— Vamos com calma. — Hyungwon faz uma careta. — Como assim ela esta morando aqui agora? E porque isso seria sua culpa?

— Eu não sei, ela está gravida e eu não sei... É tudo demais para eu assimilar de uma vez só. Tudo que esta na minha cabeça agora é o que ela me disse, não diretamente, mas ela deixou a entender que isso tudo é minha culpa.

 

Seu rosto de repente se aproxima demais do meu, ele está fazendo biquinho.

 

— Errr... O que foi? — pergunto assustado.

— Como assim sua culpa. — seu tom de voz fica mais grave. — Aquele filho por acaso é...

 

Caio na gargalhada antes que possa terminar a frase.

 

— Não seja bobo. — sorrio. — Não é minha culpa nesse sentido.

— Você precisa aprender a formular melhor suas frases. — ele cruza os braços.

— Jura que ficou chateado?

— Claro que não.

 

Claro que ele ficou suas bochechas estão coradas, e ele esta fazendo uma careta incrivelmente engraçada na tentativa de se fazer de bravo. — Puxo-o pela cintura o trazendo até mim, beijo sua nuca e pouso meu queixo em seu ombro.

 

— Não faça essa cara, sabe que não resisto quando faz essa cara. — sussurro em seu ouvido.

— Talvez eu não queira que resista. — ele sussurra em resposta.

 

Ele faz um sorriso reto, fazendo seu rosto corar e seus olhos brilharem. — Eu não consigo resistir ao sorriso desse bobo. — Viro-me para ele e beijo sua nuca enquanto minha mão esquerda aperta sua coxa. Posso ouvir seu gemido quando mordo de leve a ponta de sua orelha. — O empurro devagar para cama, e ele permanece a me encarar, sem nem mesmo piscar, sem nem mesmo mudar a expressão de seu rosto. — Ajudo-o a tirar a camisa, e ele faz o mesmo comigo, ambos tiramos as calças e ficamos apenas de cueca.

 

— Você disse que não estava de bom humor para isso. — Hyungwon diz ofegante.

— Cala a boca. — sorrio.

 

Hyungwon tem um incrível poder sobre mim. — Eu não consigo me relacionar direito com as pessoas, não consigo expressar meu verdadeiro eu na frente de muitas pessoas, mas com ele é completamente diferente, quando estou ao lado de Hyungwon é como se mais nada importasse, é como se o mundo existisse apenas para nós dois, e eu... Eu adoro me sentir desse jeito ao seu lado. — Ele consegue despertar em mim um Hoseok mais vivo um Hoseok mais dominador. E é claro que eu faço questão de mostrar tudo isso apenas para ele. O viro de costas e começo a beijar seu pescoço, desço vagarosamente por suas costas enquanto ouço seus gemidos convidativos, quando finalmente chego a sua cueca, tranco meus dentes nela e a puxo bem devagar, o que faz meu namorado sorrir em vergonha. O viro de volta para mim e o puxo para um abraço, nossos lábios finalmente se encontram, nossas línguas se entrelaçam como se tivessem vida própria, como se estivessem sedentas para se reencontrar. Suas unhas cerradas passam por minhas costas me deixando completamente arrepiado, e excitado de forma agonizante. Encaro seus olhos, que permanecem a encarar os meus, abro um sorriso para ele que faz minhas orelhas se moverem em reflexo, logo levo meus lábios a seu mamilo, o que o faz recuar um pouco, mas logo volta com uma respiração profunda e carregada de excitação. Desço meus lábios, porém com a mão permaneço massageando seu mamilo. Minha língua viaja no contorno de seu abdome, meu queixo roça de leve em seus pelos pubianos, e finalmente chego. Começo a beijar a base de seu membro, lambendo seu contorno. Vou subindo e subindo, agora beijando sua glande ainda coberta. Massageio seu pênis, o fazendo prender a respiração por alguns segundos, e assim que sua glande torna-se exposta ele contrai o abdome. Antes que ele pudesse começar a tentar controlar a respiração, abocanho de uma só vez, tomando em minha boca aquilo que ele diz pertencer somente a mim. Permaneço chupando seu membro enquanto ele chupa meu dedo indicador. — Meu corpo está em chamas, e pelo modo que o corpo de Hyungwon já está suado, e como contrai a cada lambida que dou, tenho certeza que esta se sentindo da mesma forma, ou talvez ainda melhor que eu. Eu quero me sentir assim também. — Fico de pé na cama, tiro minha cueca, e meu pênis salta ereto e pulsante. Ele abre o sorriso mais sem vergonha que poderia me mandar no momento, se coloca de joelhos e sem nem mesmo hesitar, começa a me chupar, me fazendo entrar estado de estase, sinto minhas pernas fraquejarem, meu corpo tremer, cada pelo do meu corpo se arrepia a medida que ele prende seus lábios carnudos em meu membro. Agarro seus cabelos com as duas mãos e forço a ficar com meu pênis dentro de sua boca por ainda mais tempo, quando finalmente o solto ele respira ofegante, me encara, mas repete os movimentos. — Eu me sinto quente, eu quero o corpo do Hyungwon, eu quero me sentir dentro dele, eu quero explorar seu corpo, eu quero que por alguns minutos, eu e ele nos tornemos um só ser. — Me ajoelho em sua frente e nos beijamos novamente, viro-o de costas e o empurro, com certa força, deitado de bruços na cama. Coloco meu notebook em cima da cômoda, e tiro da gaveta da mesma um tubo de lubrificante. Espalho o gel em meu membro, e também jogo um pouco em Hyungwon, o que o faz resmungar por sentir o gel gelado. Mordo de leve suas nádegas e assim que as abro levo minha língua de encontro a seu ânus. — Não consigo controlar minha excitação, meu pênis começa a pulsar e pulsar e a liberar pré-gozo sem eu nem mesmo tocá-lo. — Começo a massageá-lo ali, colo primeiro um dedo, e quando ele fica finalmente confortável, penetro o segundo dedo. — A essa altura seus gemidos já parecem gritos, gritos esses abafados pelos travesseiros. — Me masturbo e me aproximo mais dele, coloco minha glande na entrada de seu ânus o que o faz contrair o musculo, mas logo relaxa e permite minha entrada. Coloco bem devagar, devagar, devagar, até que finalmente meu membro entra por completo. Cruzo meus braços com os seus, levo meu queixo ate seu ombro, ele vira a cabeça e me beija. À medida que nossas línguas ganham intensidade, meus movimentos de vai e vem também aumentam. Seguro agora seu quadril, e rebolo com meu pênis dentro de seu ânus. Seus gemidos ficam baixos e ofegantes, até que ele finalmente levanta a cabeça, joga seu corpo para trás e consequentemente o meu também. Uso minhas mãos de apoio na cama, e estou agora de joelhos, ele permanece com meu membro dentro de si, mas agora suas costas estão coladas no meu corpo, suas mãos agarram meu pescoço. Ele se movimenta, fazendo sobe e desce, fazendo seu pênis latejar e liberar seu pré-gozo. — Seu corpo está quente, o cheiro de seu suor me deixa enlouquecido, seus cabelos estão passando por meu rosto, suas mãos presas em minha nuca. — Hyungwon geme mais intensamente, dando leves suspiros e gritos, finalmente libera uma de suas mãos e começa a se masturbar velozmente. Seu corpo continua saltando, seus olhos estão fechados, seu corpo brilha em suor. Sua masturbação torna-se ligeira e tudo o que ouço é um grande: “Ahhh... Ahhh.”. Vejo o jato de seu esperma voar contra minha roupa de cama. — Eu não aguento mais me segurar. — O empurro para cama novamente, ele sorri provocantemente e umedece os lábios com a língua. Fico de pé em sua frente, enquanto ele fica de joelhos, começo a me masturbar, minhas pernas perdem força quando finalmente gozo em seu peito. Desabo em seu corpo, deslizo em seu suor e caio em seu lado na cama.

 

— Isso foi ainda melhor do que a nossa primeira vez. — Hyungwon de repente se senta em meu abdome. — Você é espetacular.

— Você esteve espetacular. — o puxo para um beijo.

 

Agarro-o pelos cabelos e o prendo em meu beijo, jogo minha perna em sua cintura, e com um impulso me jogo para cima dele, me deitando em cima de seu corpo molhado.

 

— O que me diz? — pergunto mordendo seus lábios. — Aguenta mais uma?

 

Ele limita-se em sorrir para mim e me beijar.

 

— Você me deixa louco Hoseok!

 

 

 

POV Minhyuk

 

Meu corpo se movimenta ao som da musica, é como se meu corpo se deixasse carregar pelo som. Changkyun e Kihyun entram na minha frente e fazem sua parte da coreográfica, finalmente vamos os três juntos até as cadeiras, sento na minha, enquanto eles carregam a deles para longe de mim. A música encerra.

 

— Isso foi incrível. — uma jovem corre até a gente. — Sério! Vocês estão mais do que prontos para isso.

— Obrigado. — Changkyun se curva formalmente para ela. — Eu estou exausto.

 

Estivemos ensaiando sem parar nessas ultimas duas semanas. O que começou com uma simples ideia de um dueto entre Kihyun e eu se tornou uma apresentação mais elaborada, contado ainda com a participação do namorado de Kihyun.

 

— Você errou alguns passos. — digo ofegante para o mais jovem. — Kihyun, eu disse, se fosse para pedir a ajuda de alguém que dança era mais fácil eu ter pedido ajuda ao Hoseok e ao Hyungwon, eu disse que nos apresentamos uma vez em um show de talentos e gostaram muito.

— Esta fazendo pouco caso de mim? — Changkyun fecha a cara. — Se estiver...

— Não. — sorrio para ele tentando sair dessa situação desconfortável. — Não foi o que eu quis dizer, é só que, se o lerdo do seu namorado tivesse dito antes que haveria dança na apresentação poderíamos ter usado eles dois que são melhores dançarinos do que a gente.

— Agora eu sou o culpado de tudo. — Kihyun sorri. — Vem, vamos Chang, temos nos trocar já está quase na hora das apresentações começarem.

— Você não vem? — Changkyun se dirige a mim.

— Eu ainda preciso levar umas coisas de volta a biblioteca, mas já estou com tudo aqui, não precisam se preocupar. — sorrio para ele.

 

Kihyun se baixa e Changkyun simplesmente pula em suas costas, o mais velho corre com o namorado junto a ele.

 

— Esses dois... — sorrio sozinho.

 

...................

 

Depois de deixar todos os livros pendentes na biblioteca da universidade finalmente consegui tomar meu banho. — Aqui mesmo, no vestiário masculino.

 

— Como alguém consegue ficar confortável com uma calça tão colada. — resmungo chacoalhando as pernas na tentativa de deixar mais solta. — Desisto.

 

Encaro-me no espelho, meus cabelos estão arrumados, eu estou arrumado de forma diferente. — Eu estou me sentindo um Idol vestido assim. — Vou até minha mochila e vejo algo brilhante, pego o objeto e meu corpo estremece. É o cordão com o pingente em clave de sol que ganhei do...

 

— Não, isso não é hora para pensar nessas coisas. — digo a mim mesmo. — Você precisa focar nisso aqui.

 

Quem eu estou querendo enganar, eu me sinto tão patético por ter cedido à chantagem emocional da noiva do Hyunwoo. Eu poderia ter dito a ele não é? Certamente ele resolveria essa situação e ainda estaríamos juntos, e ela não precisaria ficar sem um teto. Eu só queria que ele estivesse aqui hoje, me vendo, me dando forças. — Seguro o cordão com força e paro em frente ao espelho. Coloco o cordão e toco o pingente.

 

— Com isso você estará perto de mim hoje?

 

...................

 

O auditório de evento principal esta superlotado. — Eu realmente não esperava tantas pessoas assim.

Já tiveram diversas apresentações, desde solos de danças a solos musicais, como também apresentações de artes em geral. — Eu estou ficando realmente muito nervoso. Okay, que eu já me apresentei antes, mas era só uma brincadeira, e eu estava com meus amigos. Tá, o Kihyun esta se tornando meu amigo e o Changkyun é mais novo do que eu, mas temos certa aproximação, mas ainda assim é diferente. Eu realmente gostaria de estar me apresentando junto a Hoseok e Hyungwon.

 

— Nervoso? — Changkyun vem até mim.

— Um pouco. — admito. — Por que parece tão calmo?

— Só por fora. — ele força um sorriso, por dentro já estou morto.

 

Sorrio para ele no exato momento em que Kihyun chega ao ápice de sua canção. — Sim, Kihyun está fazendo uma apresentação solo.

 

— Como ele consegue ser tão natural no palco. — Changkyun observa com paixão no olhar.

— Ele é bom. — observo. — Muito bom.

 

Vendo Kihyun eu me sinto ainda mais ansioso, eu nunca dancei de forma tão sensual antes, e também nunca me apresentei para tantas pessoas, eu estou realmente muito nervoso.

Aplausos repentinos me assustam. — A apresentação de Kihyun se encerra.

 

— É agora, vamos lá! — Changkyun bate em meu ombro com um sorriso no rosto.

 

Corremos juntos para o palco, nós três pegamos cadeiras, Kihyun e Changkyun permanecem com as deles fechadas, enquanto eu sento na minha. — Já que estamos aqui... Vou dar o meu melhor.

 

 

POV Hyunwoo

 

As luzes escureceram no palco assim que me sentei na poltrona.

 

— Atrasado. — Hoseok diz.

— Eu sei. — resmungo me endireitando.

— Tente fazer uma cara melhor. — Sun Hee arruma minha gravata. — Sr. Hoseok, a apresentação dele já começou?

— Não me chame de senhor. — meu irmão pede. — Vai começar agora.

 

Ouço um som eletrônico, e em seguida a voz de Minhyuk cantando. — Meu coração acelera de repente. — O vejo sentado em uma cadeira, enquanto Kihyun e o namorado estão parados um pouco afastados, ambos segurando cadeiras.

 

— Não acredito que Minhyuk vai apresentar A.D.T.O.Y. do 2PM. — Hyungwon fica boquiaberta.

 

Limito-me em voltar a me concentrar na apresentação. — Ele continua a cantar e performar em cima da cadeira, e quando finalmente se levanta, Kihyun e o outro se aproximam com suas cadeiras. O namorado de Kihyun simplesmente rodopia e começar a fazer um rap.

 

— Como ele consegue fazer isso sem morder a língua? — Sun Hee pergunta em sussurros.

— Não seja boba, você lembra da época de escola? — pergunto agora me sentindo mais leve.

— Você tinha um grupo, mas você não fazia rap, você só cantava. — ela sorri.

 

Vejo Kihyun e Minhyuk dançando junto à cadeira. — Ele fica incrivelmente provocante enquanto faz isso. — Os três voltam a se sentar e agora Minhyuk começa a fazer rap.

 

— Isso é novo. — Hoseok sussurra para Hyungwon.

 

E só então Kihyun começa a cantar. — É inevitável olhar para ele e não me sentir estranho, ele praticamente admitiu gostar do Minhyuk na minha cara. E mesmo agora, mesmo eu não estando mais com o Minhyuk eu me sinto desconfortável pelo fato dos dois estarem compartilhando esses momentos juntos. — Minhyuk de repente se posiciona no centro dos dois de costas para o publico e começa a toca as costas.

 

— Vou zoar ele para o resto da vida. — Hoseok sorri animado.

— Mas ele é bom. — digo sem pensar. — Muito bom.

 

Simplesmente ignoro o olhar dos três para mim e volto a focar na apresentação. Agora Kihyun fica no centro, e os três realizam o mesmo movimento, ficam de costas, com uma das mãos agarrando o quadril, e com a outra segurando a coxa, e ficam fazendo movimentos, um tanto... Provocativos? — Kihyun e Minhyuk parecem congelar quando o mais novo ali volta a fazer rap. A voz do namorado de Kihyun é bem grave, e ele é realmente bom nisso. Minhyuk assume o rap novamente, e logo em seguida Kihyun volta a cantar.

 

— Presta atenção agora. — Hoseok cutuca Hyungwon.

 

Kihyun e o namorado sobem nas cadeiras e começam a dançar sensualmente enquanto Minhyuk canta. E novamente o movimento das costas.

 

— Hyunwoo, você está vermelho. — Sun Hee observa. — Esta bem?

— Não estou vermelho. — desconverso.

 

Que desconfortável, ele não tinha uma performance menos provocativa para fazer? — De repente todos eles sobem na cadeira, e só consigo distinguir a voz de Kihyun cantando. Em seguida os três se sentam, e dançam sentados, enquanto o namorado de Kihyun usa voz grave para falar “i think about you”. Depois que saem das cadeiras, meus pelos arrepiam quando Kihyun libera sua voz em um grito na musica.

 

— Eu não gosto dele, mas eu tenho que admitir que ele tem a melhor voz ali. — coloco em observação.

— Hyunwoo isso aqui não é um show de calouros, você não é um técnico. — Sun Hee sorri.

 

A música vai ficando mais baixa, os três vão até suas cadeiras, Kihyun e o namorado pegam as deles e vão em direção à saída do palco, enquanto Minhyuk permanece sentado na sua. — As luzes se apagam e então todos se levantam e começam a aplaudir. Assim que as luzes voltam os três aparecem de mãos dadas, se curvam para a plateia e se juntam a salva de palmas.

 

— Vamos. — Hoseok passa por mim.

— Aonde vai? — questiono segurando seu braço.

— Vou dar os parabéns ao Minhyuk. — ele responde um pouco apreensivo.

— Esse lugar esta lotado, e se você se perder?

— Eu vou estar com ele. — Hyungwon diz de forma fria.

 

Desde nossa viagem a Jeju minha relação com o namorado do meu irmão não é a das melhores. — Não por minha culpa, eu tenho certeza que esse rapaz só se aproveita do meu irmão.

 

— Por que não vão os três? — Sun Hee diz animada. — Eu vou esperar no estacionamento, certo?

— Não. — digo.

— Sim! Não seja bobo, vai lá eu sei que quer parabenizar o Minhyuk. Vai lá. — ela me encara.

 

Às vezes eu odeio o fato de ter mantido minha amizade de colégio com a Sun Hee, ela sabe que a respeito demais, e que não sei ser rude com ela.

 

— Não vamos demorar. — digo levantando.

 

...................

 

O espaço reservado aos alunos que se apresentaram está realmente lotado. — Provavelmente familiares que vieram prestigiá-los. — Somos encaminhados à sala onde Kihyun e Minhyuk estão usando como camarim.

 

— Toc toc. — Hyungwon simula batida na porta quando vê Minhyuk. — Olha ele!

 

Minhyuk corre até a porta e abraça o amigo, em seguida abraça Hoseok. — Mesmo que não estejamos mais juntos, eu fico realmente aliviado por Hoseok ainda o ter como amigo.

 

— O que foi tudo aquilo? — Hyungwon parece debochar.

 

O namorado de Hoseok se vira de costas e faz aquela parte provocante da dança. Minhyuk tapa o rosto em vergonha.

 

— Para com isso. — ele reclama. — Agora entrem e...

 

O olhar de Minhyuk finalmente encontra o meu. — Eu queria tanto poder abraça-lo e dizer que ele estava muito bem hoje, e depois reclamar por ter feito algo tão sensual para outras pessoas verem.

 

— Boa noite Hyunwoo. — a voz de Minhyuk faz meu coração acelerar.

 

Vejo Kihyun me encarando de dentro da sala.

 

— Minhyuk eu...

— Minhyuk! — Kihyun grita. — Não está cansado?

— Estou bem. — ele abre um brilhante sorriso. — Eu já volto tudo bem?

 

Minhyuk fecha a porta da sala.

 

— Por que ficaram quietos? — Minhyuk pergunta desconfortável.

— Desculpa Minhyuk. — Hoseok pede. — Vem Hyungwon.

 

Os dois se afastam de nós, nos deixando sozinhos.

 

— Boa noite Hyunwoo...

— Você já disse isso. — o interrompo.

 

Ele ergue uma das sobrancelhas e cruza os braços.

 

— Desculpa força do habito.

 

Minhyuk abre um sorriso e bagunça os cabelos.

 

— Como você está? Tem tratado as pessoas melhor? Tem se alimentado direito? Você parece mais magro...

— Estou péssimo, tratando todo mundo como lixo e não como nada, estou fazendo fotossíntese.

 

Ele me encara e começa a gargalhar.

 

— Besta.  — seu sorriso faz um sorriso meu aparecer. — Desculpa. — ele pede de repente. — Desculpa eu ter terminado com você daquela forma, não foi legal da minha parte.

— É... Não foi. — confirmo. — Minhyuk, a gente pode conversar?

 

Ele faz que sim para mim e começa a andar para que eu o siga.

 

 

Chegamos enfim ao terraço do prédio da universidade. A vista que temos de Seul daqui de cima é realmente belíssima.

Minhyuk caminha até a grade e se vira para mim.

 

— Por que está tornando as coisas ainda mais difíceis do que já são? — ele pergunta. — Você sabe que você e eu... É impossível.

— Não é impossível, o que sentimos um pelo outro é real, o que tivemos foi real, os desejos sobre o que eu quero ter com você é real. Minhyuk, nós podemos ser uma família.

— Destruindo outra.

— Não! Droga, não, quantas vezes eu vou ter que dizer que a Naeun não é nada, nada mesmo.

 

Ele sorri para mim e respira fundo. Vem caminhando e para em minha frente.

 

— Eu quero continuar sendo seu amigo, quero poder aparecer na sua casa para visitar o Hoseok e poder te cumprimentar também. Não quero que tudo fique estranho.

— Sem você tudo vai se tornar estranho.

— Por favor. — ele pede. — Não faz isso.

 

Puxo-o pela camisa e o beijo. Sinto-o retribuir, mas logo ele me afasta com lagrimas nos olhos.

 

— Eu desejo que tenha uma boa vida, desejo que seu filho ou filha nasça e cresça saudável, ensine coisas boas, não ensine esse seu jeito estranho. — ele força um sorriso. — Tente ser mais amável com as pessoas e eu tenho certeza que sua vida será ainda melhor.

— Minhyuk...

— Adeus Hyunwoo.

 

Ele passa por mim e eu nem mesmo tenho coragem de me virar. Assim que ouço o som da porta se fechando meu coração parece desacelerar, e lagrimas começam a cair de meus olhos.

 

— Eu não quero dizer adeus.

 

...................

 

8 MESES DEPOIS

 

A sala de jantar está cheia, com a presença de alguns diretores da empresa, os familiares de Kim Naeun, e alguns meus também.

 

— Sua esposa está linda. — uma senhora vem até mim.

 

Abro um sorriso para ela e acaricio a barriga de minha esposa. Ela resmunga alguma coisa.

 

— Algum problema? — pergunto.

— Só um pouco cansada. — ela responde forçando um sorriso. — Se vocês me dão licença eu acho que vou me deitar.

— Eu te acompanho.

— Prestativo como sempre. — ela beija minha testa.

 

A seguro pelo braço e a ajudo a caminhar. — Kim Naeun já está se aproximando do nono mês de gestação, já esta ficando difícil se locomover com a barriga desse tamanho.

Enfim chegamos ao segundo andar, abro a porta de seu quarto e a solto. Tiro o sorriso do rosto e ergo uma das sobrancelhas.

 

— Está bem? — pergunto.

— O que foi? O maridinho está preocupado com a esposa?

— Eu quero mais é que você morra, eu estou perguntando pelo bebê, estão bem?

 

Ela simplesmente fecha a porta em minha cara. — Se controle Hyunwoo, falta pouco agora. 


Notas Finais


Entãããão!!! Primeiro de tudo, eu senti a necessidade de fazer esse lemon com Hoseok e Hyungwon, não me julguem!

Segundo, eu resolvi colocar a música do 2PM na apresentação do Minhyuk e do Kihyun, pq eu realmente gosto daquela música e sempre quis imaginar como ficaria com o pessoal do Monta X apresentando, então Kihyun, Minhyuk e Changkyun mataram um pouco minha vontade...

Terceiro: Finalmente aconteceu a passagem de tempo, 8 meses se passaram desde a apresentação, desde o último adeus de Minhyuk e Hyunwoo... Agora o filho (a) de Hyunwoo esta prestes a nascer, e posso garantir uma coisa, isso vai mudar a vida de todos os personagens da trama, então... Sigam acompanhando!

Depois eu volto!!!


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