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História Algo Chamado... Amor? - Algo Chamado: Jooheon


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Olá pessoal, olha quem voltou rapidinho!!! Como passaram a virada de ano? Espero que bem.
Enfim... Esse captulo é bem curtinho, mas bem bonitinho também, achei necessario depois de todo aquele drama.

Vamos Boa Leitura!

Capítulo 13 - Algo Chamado: Jooheon


POV Hyunwoo

 

As coisas em casa nunca estiveram tão tranquilas. — Logo após todo o ocorrido o meu pai teve de ir aos Estados Unidos junto aos pais de Kim Naeun. Eu poderia aqui e agora dizer que me sinto mal pelo fato dele sequer ter ido visitar o Hoseok no hospital, ele foi me ver, mas ele não chegou nem perto do quarto do meu irmão. O que se especula por ai é que Hoseok teve um surto e provocou o acidente, ninguém sabe o que a Naeun fez, é como se tivessem tentando preservar sua memória, mas tudo isso à custa da sanidade mental do meu irmão.

 

Um choro baixo chama minha atenção.

 

— Papai, eu quero o seu colo. — Minhyuk desce as escadas infantilizando a voz.

 

Ele carrega nos braços o nosso menino, o pequeno Jooheon. O bebê está gordinho, e é muito sério, e vestido dessa forma, como um pequeno marinheiro, faz meu coração saltar em alegria.

 

— Vem cá meu pequeno. — o pego. — E você, como está?

 

Minhyuk me beija e abre um brilhante sorriso.

 

— Não dormi nada, estou exausto. — ele admite. — Mas não posso reclamar, eu estou amando tudo isso.

— Eu já te agradeci por isso hoje? — digo beijando a testa do bebê. — Por ficar ao nosso lado.

— Onde mais eu estaria? — ele sorri. — Eu estou onde devo estar.

 

Minhyuk boceja e coça o cabelo bagunçado. — Ele abriu mão de muita coisa para poder ficar comigo. E está aproveitando suas férias na faculdade para ficar comigo e o Jooheon em tempo integral. Eu não poderia ser mais grato.

 

— Vai descansar. — sorrio para ele. — Eu fico com esse garotão.

 

Ele nem mesmo retruca, se vira um pouco zonzo e sobe as escadas.

Concentro-me agora em Jooheon, que me encara seriamente.

 

— Errr... O que foi? — pergunto. — Não lembra de mim? Mas só passou uma noite, como esqueceu de mim?

 

Ele permanece a me encarar com seus olhinhos que quase não abrem direito.

 

— Por que seus olhinhos são tão fechados? Parece com os meus. — sorrio.

 

Venho com ele até a sala de estar, coloco-o sentado no sofá, mas ele cai para o lado.

 

— Ei... Fica direito.

 

Coloco-o sentado novamente, mas outra vez ele cai. — O pequeno continua a me encarar como se estivesse tentando analisar tudo.

 

— Você sabe que ele só tem três semanas não é? — a voz de Minhyuk me espanta.

 

Jooheon faz um barulhinho e o vejo chacoalhar as pequenas mãozinhas.

 

— Ah canalha! Você gosta mais dele? — encaro o bebê. — Que maldade.

— Não fale assim com o menino.

 

Minhyuk se ajoelha atrás de mim e me abraça por trás. — Odeio quando ele faz isso, ainda mais quando estamos os dois no chão. — Ele passa a mão por mim, e acaricia o rosto de Jooheon.

 

— Não deveria estar dormindo? — pergunto.

— Não consegui, acho que estava prevendo que tentaria fazer alguma coisa louca com ele.

— Tipo o que?

— Hyunwoo, antes de sairmos do hospital você estava quase gritando com ele para ele falar o seu nome.

 

Coro o rosto e sorrio sem que perceba.

 

— Você tem que aprender o meu nome primeiro. — sussurro para Jooheon.

 

Seus olhinhos parecem se abrir mais, sua boquinha se abre em algo parecido com um sorriso desdentado.

 

— Ele sorriu? — pergunto espantado. — Isso foi um sorriso não foi?

 

Minhyuk se levanta com um sorriso bobo no rosto.

 

— Por que esta me olhando com essa cara de besta? — pergunto.

— Você... Você é um amor quando quer.

 

Coro novamente.

 

— Não seja idiota. — resmungo. — Vem Jooheon, o seu pai esta implicando comigo, vamos sair de perto dele.

— Ei. — Minhyuk vem atrás de mim.

— Sai de perto do pai malvado, eu sou o pai legal. — sussurro enquanto tento tomar distancia de Minhyuk.

— Besta. — ele sorri.

 

 

---//---

 

POV Hoseok

 

Minha coluna dói, meu corpo dói. É frustrante eu não conseguir sentir as minhas pernas, os médicos continuam a dizer que logo eu voltarei a senti-las, mas eu já estou começando a acreditar que isso é um castigo, um castigo por eu ter tentado tirar a vida da Naeun. — O que no fim acabou acontecendo. Isso me intriga alguém matou a Kim Naeun dentro de um hospital, quem faria algo assim?

 

— Pronto? — Hyungwon entra no quarto.

 

Ele está arrumado, diferente das ultimas vezes que esteve aqui usando o roupão do hospital.

 

— Já deveria estar de pé? — pergunto.

— Eu tenho a saúde de um touro. — ele força os bíceps e coloca a língua para fora. — Nada pode me parar.

 

Sorrio para ele, mas logo esse sorriso desaparece.

 

— Qual o problema? — ele pergunta se sentando na cama. — Se for por causa das suas pernas...

— Eu não sei se quero voltar para casa. — conto.

— O que está dizendo?

— Eu estou com vergonha do Hyunwoo, do meu pai. — seguro minhas mãos junto ao peito. — Eu prometi que me cuidaria, mas eu deixei de tomar meus remédios, deixei de ir ao medico, tudo porque eu estava frustrado.

 

Hyungwon sorri o que me deixa confuso.

 

— O que eu disse de engraçado? — questiono.

— Eu percebi nessas ultimas semanas que estivemos no hospital, em que fiquei no quarto junto com o seu irmão que você e eu ele são como lados opostos de uma moeda. — ele diz. — Um é serio e rancoroso, o outro é curioso e amoroso, um é solitário tentando ser feliz, e outro é feliz tentando ser solitário, mas os dois se encontram de uma forma especial, tudo que um faz, é em prol ao outro. Você se isola no seu medo, por medo de frustrar o seu irmão. Já ele se afasta e faz de rancoroso na tentativa de fazer de você alguém melhor. Eu passei muito tempo detestando o seu irmão, até entender que ele te ama de verdade. Você sair de casa não vai mudar isso, você precisa parar de achar que estamos fazendo tudo isso por pena, não é pena, é amor. O que sentimos por você, é especial, você é especial Hoseok.

 

Ótimo, agora estou me sentindo um besta.

 

— Obrigado por nunca desistir de mim. — forço um sorriso e seguro suas mãos. — Eu prometo me esforçar, eu prometo de verdade.

 

Hyungwon me beija, e me abraça.

 

— Idiota, alguém pode nos ver. — reclamo.

— Não estou nem ai, você é meu, quero mais que todos vejam. — ele insiste no abraço.

 

Sorrio para o vazio e retribuo seu abraço.

 

...................

 

O motorista abre a porta do carro para mim. Hyungwon tira a cadeira de rodas do porta-malas e com a ajuda do motorista me coloca sentado.

 

— Olha quem voltou pra casa! — Kihyun aparece de repente.

— Kihyun? — chamo confuso. — O que esta fazendo aqui?

— Nós viemos para a sua festa surpresa de boas vindas... — ele abre a boca e encara Changkyun que vem logo atrás dele. — Que não é mais tão surpresa assim... Finja surpresa.

 

Abro um sorriso, e Hyungwon segura uma mão minha.

 

— Vamos? — ele pergunta.

 

Faço que sim com a cabeça, e ele começa a empurrar a cadeira de rodas.

 

— Não se esqueça, faça cara de surpreso. — Kihyun implora.

 

Com a ajuda dos meninos entro em casa. Logo sinto cheiro de algo doce. Chegamos enfim a sala de estar, e vejo Minhyuk e Hyunwoo segurando um enorme cartaz feito à mão escrito: “Bem-vindo de volta ao lar.”.

 

— Surpresa! — Kihyun grita de repente. — Ele esta surpreso... Isso é... A cara de surpreso dele.

 

Changkyun puxa Kihyun e o pede para ficar quieto.

 

— Sério gente obrigado. — sorrio de verdade. — Estou feliz em estar de volta.

— E o Jooheon? Eu quero apertar aquelas bochechas gostosas. — Changkyun diz corando o rosto.

 

Minhyuk solta o cartaz e revela o bebê, que está em uma bolsa canguru.

 

— Ah que fofo! — Changkyun grita de repente.

 

Ele, junto a Kihyun e Hyungwon vão de encontro a Minhyuk e o bebê.

 

— E você? — Hyunwoo vem até mim. — Não quer conhecer o seu sobrinho?

 

Vejo aquela pequena pessoinha, tão branquinha, tão frágil. Eu não seria um bom...

 

— Cala a boca. — Hyunwoo diz de repente.

— Eu não disse nada. — digo confuso.

— Mas aposto que estava pensando besteira. — ele reclama. — Vem cá Minhyuk, traz o Jooheon aqui, o Tio quer pegá-lo.

— Não... Eu não... Eu não quero.

 

Minhyuk se aproxima, Hyunwoo tira o filho de dentro da bolsa canguru e o aproxima de mim.

 

— Por favor, eu posso... Eu posso machucar ele, você não tem medo?

— Hoseok, você é meu irmão, ele é o seu sobrinho. Ele vai crescer com você, e aprender coisas com você. Vai ser com você que ele irá reclamar quando o Minhyuk e eu discutirmos por alguma coisa... Vai ser a você que ele irá recorrer quando nós dois não estivermos presentes... Vamos começar aqui o nosso futuro, somos uma família, todos nós. Menos aqueles dois que eu não sei o que estão fazendo aqui porque ninguém os chamou.

— Eu os chamei. — Minhyuk diz referindo-se a Kihyun e Changkyun.

— Posso? — Hyunwoo insiste.

 

Faço que sim com a cabeça e meu irmão coloca sem filho em meu colo. O seguro e vejo seus olhos fechados.

 

— Ele está dormindo? — pergunto. — Em pé?

— Não, ele tem os olhos minúsculos do seu irmão. — Hyungwon sorri.

— Eu estou te ouvindo, semiparasita. — Hyunwoo resmunga.

— Achei que já tínhamos acabado com isso.

 

Hyunwoo sai andando em direção à cozinha.

 

— Sério que ainda me odeia? — Hyungwon vai atrás dele. — Devolve meu fígado!

 

O bebê começa a se mover, e me assusta. Ele agora parece me encarar.

 

— Errr... Oi. — digo. — Eu sou o Hoseok, irmão do seu pai. Você já sabe falar pai? Fala meu nome... Hoseok! É fácil olha... Hoseok.

— É coisa de irmãos isso? — Minhyuk sussurra para Changkyun.

— Deixa eu pegar. — Changkyun pede.

— Não, ele está comigo, vai fazer um pra você.

— Ai que maldade. — o garoto resmunga.

— Vem, vamos ajudar os dois lá na cozinha. — Kihyun o chama.

 

 

---//---

 

POV Minhyuk

 

Já é noite, depois de um dia de comemoração com a volta do Hoseok finalmente deitei para descansar.

 

— Ele finalmente dormiu. — Hyunwoo entra no quarto e se joga na cama. — Eu também quero dormir, e só acordar semana que vem.

 

Sorrio para ele e o puxo para mais perto de mim.

 

— Hoseok já se instalou no quarto lá de baixo, o Hyungwon vai dormir aqui com ele.

— Novidade. — Hyunwoo bufa. — Ah, eu esqueci de avisar, nós vamos ter que ir a delegacia na semana que vem.

 

Meu sangue gela.

 

— O que aconteceu?

— Parece que encontraram alguma coisa sobre o assassinato da Naeun, e querem conversar com todos que estiveram presentes naquele dia. — ele conta. — Não é nada demais.

 

Hyunwoo beija minha testa e se cobre.

 

— Se ele chorar você levanta. — ele diz em um bocejo.

 

Sorrio para ele e também me cubro. — Uma pista sobre a morte da Naeun? Isso está se tornando perigoso, tenho medo do rumo que isso tudo irá levar.

 

Um choro repentino chama minha atenção. — Levanto da cama, vou até o quarto do bebê, o pego e o trago para o quarto de Hyunwoo. O coloco deitado entre a gente.

 

— Por que trouxe ele pra cá? — ele questiona. — Você vai mimar demais esse menino.

— Não seja bobo, vamos dormir os três juntos.

 

Hyunwoo se vira para Jooheon, beija a testa do filho que logo para de chorar.

 

— Eu te amo. — ele diz ao filho.

 

Ele agora direciona o olhar para mim.

 

— Eu te amo Minhyuk. — ele diz me fazendo arrepiar. — Eu não tenho duvidas quanto a isso... Eu verdadeiramente, te amo. 


Notas Finais


Eu achei esse capitulo bem bonitinho, e bem leve também! Mas enfim... Nada melhor que um capitulo leve para começar o ano.

Feliz ano novo pessoal! Logo estarei de volta


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