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História Algo Chamado... Amor? - Algo Chamado: Culpa?


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Olá pessoal! Então, esse capitulo ficou pouquinho grandinho, mas tudo bem. Ele está um misto de emoções, tem momentos ótimos, outros... Vou deixar para as notas finais...

Enfim, boa leitura! :D

Capítulo 16 - Algo Chamado: Culpa?


1 SEMANA DEPOIS

 

POV Hyunwoo

 

Já é quase fim de tarde, mas eu tive que vir aqui para entregar alguns documentos do último trabalho que estava fazendo. — O olhar dos funcionários da empresa para mim está me deixando incomodado.

Chego ao andar onde eu costumava trabalhar, e logo de cara vejo Sun Hee sentada em sua mesa do lado de fora de minha antiga sala.

 

— Sr. Hyunwoo. — ela levanta em um exclamo de espanto.

 

Se levanta corre para o corredor e encara os lados.

 

— Se o seu pai te pegar aqui... Ele deu ordens especificas para te expulsarem. — Sun Hee conta.

— Era de se esperar. — forço um sorriso. — Eu só vim entregar esses papeis, da nossa última reunião.

 

Ela coça a bochecha e abaixa a cabeça.

 

— Quanto a isso...

— O que foi? — questiono.

— Seu pai nomeou um outro funcionário para o seu cargo, e ele assinou com aquela empresa que você temia por estarem indo a falência. — ela conta.

— O que? — sou forçado a gritar. — Não tem mais de uma semana que eu saí daqui, e ele...

 

Serro os punhos e sinto meus dentes rangerem.

 

— Hyunwoo. — Sun Hee abaixa o tom de voz. — As coisas não estão boas ultimamente desde que saiu, o seu pai vive trancado naquela sala e...

— Foi decisão dele, isso tudo terminar assim, mas mesmo assim eu não vou deixar ele destruir o futuro do Hoseok. Eu posso ter desistido de tudo, mas não é justo ele levar a ruína a empresa que também era da minha mãe, que também é do Hoseok. Eu vou falar com o meu pai.

— Hyunwoo...

 

Pego os papeis novamente e volto para o corredor. — Sempre temi fazer esse caminho.

 

— Pense novamente, você só vai acabar se estressando e estressando o seu pai. — ela agora segura meu braço.

 

A encaro friamente. Ela me solta, abaixa a cabeça e para de andar.

 

— Não me force a ser grosseiro com você também. — digo voltando a andar.

 

Abro a porta da sala do meu pai e o encontro conversando com um homem vestido informalmente, ele tem cabelos pretos e uma mecha grisalha.

 

— Precisamos conversar. — digo sem me importar com o outro.

— Como eu estava dizendo... — meu pai me ignora.

— Agora! — grito.

 

Seu olhar para mim é de pura irá, raiva. Ele volta a se concentrar no homem, que agora se levanta, curva-se formalmente para ele, lança um sorriso para mim e sai da sala.

 

— Achei que ao menos os bons modos você manteria contigo. — meu pai diz ainda sem me olhar.

— Eu ouvi que já tem alguém no meu antigo cargo. — falo. — E que ele assinou com a empresa que eu já tinha recusado antes.

— Como mesmo disse: seu antigo cargo. — ele coloca em questão. — Pode se retirar.

— Você esta fazendo isso por birra, esta querendo me provocar fazendo tudo o contrario do que eu vinha fazendo aqui. — grito.

— Você não pode me questionar, essa é a minha empresa, eu faço o que...

— Essa é a empresa da minha mãe! — grito o fazendo recuar. — E você está querendo jogar tudo fora agora porque seu filho é gay?

— Não diga essa palavra.

— Eu digo. — grito agora indo até ele. — É o que é, é o que sou, e você fingir que não, não irá mudar nada.

— Você não tem o direito de estar aqui. Você abandou tudo para ir atrás daquela criança.

— Aquela criança tem nome, e é a pessoa que eu amo...

 

Recebo um tapa no rosto.

 

— Você está adorando isso, não é? A oportunidade de me afrontar.

— Você realmente acha que era isso que eu queria? — pergunto. — Eu nunca quis nada disso, sentir nada disso, mas aconteceu e eu escolhi continuar sentindo.

— Você escolheu abandonar sua...

— Você nos abandonou. — o interrompo. — A mim e ao Hoseok. E agora quer afundar a única coisa que nossa mãe nos deixou, não importa que não me deixe nada, mas eu não vou deixar que destrua a única coisa que restou para o meu irmão.

 

Meu pai sorri e encara a janela de vidro atrás dele.

 

— Eu sempre admirei esse seu lado. — ele diz. — Mas o que será de você sem o meu dinheiro, tudo que tem tudo o que te sustenta vem de mim.

— Eu não preciso de nada do senhor. Eu posso muito bem me virar sozinho.

— Claro que pode, eu não duvido do seu potencial. — meu pai afirma. — Mas eu recebi algumas ligações de algumas empresas, eu realmente não acho que conseguirá nada grande.

— Foi você. — constato. — Você está dificultando minha vida, é por sua culpa que não consigo outro emprego?

— Eu só quero que perceba que seu lugar é ao meu lado, longe daquele rapaz.

— Você me enoja não me admira a mamãe ter feito o que fez.

— Cala a sua boca! — ele agora berra.

— Você pensa que eu não lembro que eu não sei a verdade? Que a mamãe saiu àquela noite com o Hoseok, porque ela queria se matar por sua culpa! — grito. — E depois de tudo para cobrir os seus erros, você fez o Hoseok acreditar que ele era culpado pelo acidente, quando na verdade... Quando na verdade não houve acidente algum.

 

Lagrimas caem dos meus olhos. Meu peito parece que vai explodir.

 

— Você prometeu nunca dizer nada, prometeu se manter calado. — ele diz em sussurros.

— Eu fiz pelo Hoseok, você sempre o odiou e eu nunca entendi o motivo, até aquela noite quando eu descobri...

— Cala a boca!

— Você não tem o direito de destruir o futuro dele, faz o que quiser comigo, mas eu não vou permitir que machuque o meu irmão!

 

Tiro meu paletó, gravata e jogo em cima de sua mesa.

 

— O que está fazendo? — ele questiona.

— Você gosta de jogar na cara que tudo que tenho veio de você...

 

Tiro meus sapatos, minha calça e camisa, e por fim minha cueca.

 

— Hyunwoo! — meu pai grita enfurecido.

— Eu estou abdicando de qualquer coisa vinda de você. Você que gosta de dizer que não nos tem como filho sinta-se contente... Eu já não te vejo mais como um pai.

 

Sinto que estou corado em vergonha, na verdade não sei se eu precisa chegar a esse extremo de tirar as roupas.

 

— Eu só peço para que mantenha sua palavra, você não vai destruir o futuro do Hoseok.

 

Saio de sua sala ouvindo seu praguejar.

 

— Sr. Hyunwoo?!

 

E agora meu vexame. — Nossos gritos obviamente puderem ser ouvidos pelos funcionários, pois há alguns deles aqui agora, me encarando. — Começo a andar, enquanto ouço seus sussurros sobre mim.

 

— Sr. Hyunwoo? — Sun Hee me encara espantada.

 

Um outro funcionário cobre os olhos dela, tira o blazer e me entrega, cubro minha parte intima.

 

— Peço perdão por me veem dessa maneira. — sinto-me corar ainda mais. — Peço perdão pelo modo como venho tratado vocês, por isso perdão.

 

O zelador vem até mim com um pacote.

 

— É uma muda de roupa, não sei se cabe, mas pelo menos não ficará nu.

 

Aceito o pacote e volto a andar em direção ao banheiro.

 

 

Eu me sinto completamente humilhado. — Foi decisão minha fazer o que fiz, mas me sinto horrível.

Saio do banheiro vestindo uma camiseta apertada e uma calça moletom preta que de tão curta esta batendo a altura de minhas panturrilhas.

 

Assim que chego do lado de fora do prédio Sun Hee vem até mim.

 

— Hyunwoo. — ela me chama. — O que vai fazer agora?

— Eu vou dar um jeito, eu sempre soube me virar, não será diferente agora. — afirmo. — Eu vou voltar para o apartamento do Minhyuk, e eu vou dar um jeito.

— Eu queria poder te ajudar de alguma forma.

— Me ajude ficando de olho no meu pai. — peço. — Ele não está bem, e isso esta deixando ele pior ainda.

 

Ela abre um sorriso.

 

— Depois de tudo... Você é uma pessoa boa.

 

Pigarreio e cruzo os braços encarando o sol se escondendo atrás dos prédios.

 

— Manteremos contato, não vai se vê livre de mim tão facilmente. — sorrio começando a andar.

— Boa sorte. — ouço-a falar.

 

 

---//---

 

POV Minhyuk

 

Kihyun, eu e uma menina saímos juntos do salão de aula pratica de dança. Ela logo se despede da gente e vai correndo ao encontro das amigas.

 

— Vai voltar para o apartamento agora? — Kihyun pergunta.

— Vou ver se o Hyungwon ainda esta em aula, se não eu volto. — respondo. — Mas pode ir à frente, e, por favor, veja se aquela velha maluca esta cuidando direito do Jooheon.

— Okay! — ele faz sinal de positivo com as mãos e sai andando.

 

...................

 

Depois da ducha e de encontrar Hyungwon ainda na universidade, resolvi o acompanhar até o hospital onde Hoseok está realizando suas sessões de fisioterapia.

 

Hoseok está deitado em uma cama, enquanto os enfermeiros exercitam suas pernas.

 

— Como está se sentindo hoje? — pergunto. — Parece um pouco tenso.

— Só cansado. — ele reclama.

 

Vejo Hyungwon coçar a bochecha e desviar o olhar. — Será que aconteceu alguma coisa com eles dois?

Um dos enfermeiros sai, e começo a beliscar a coxa de Hoseok.

 

— Como foi na aula hoje? — meu amigo parece se forçar a perguntar isso ao namorado.

— Boa. — ele responde rapidamente. — Ainda estou tendo só aulas teóricas e...

— Minhyuk quer parar de me apertar, isso esta me incomodando. — Hoseok grita de repente.

 

Hã? Hyungwon e eu trocamos olhares e agora encaramos Hoseok.

 

— O que foi? — ele pergunta confuso.

— Está sentindo isso? — pergunto.

 

Belisco-o novamente.

 

— Ai. — ele grita novamente. — Espera... Faz de novo.

 

E novamente o faço, e então uma lagrima e um sorriso surge em seu rosto.

 

— Eu estou sentindo, eu posso sentir isso. — ele grita em um sorriso.

 

Hyungwon sai do quarto animado atrás de um médico.

 

— Eu disse que ficaria tudo bem. — sorrio enquanto ele aperta minha mão. — Eu disse.

— Pelo menos uma noticia boa. — seu semblante muda de repente.

— Aconteceu alguma coisa? — questiono.

 

Ele força um sorriso.

 

— Eu só sinto que as coisas não estão muito boas entre o Hyungwon e eu. — ele solta minha mão. — Mas não se preocupe, e nem comenta nada com ele... Olha como ele ficou feliz por mim.

 

Hyungwon volta arrastando um médico pelo jaleco.

 

— Vai ficar tudo bem. — sorrio para ele.

 

O médico pede para que esperemos fora da sala.

 

Hyungwon esta com um sorriso perturbador no rosto, e caminha de um lado para o outro como uma criança que acaba de ganhar um incrível presente.

 

— Você precisa relaxar. — sorrio para ele. — O Hoseok vai precisar de sua ajuda agora, ajudar ele a fazer os exercícios em casa.

— Com certeza. — ele responde rapidamente.

 

Ele agora para de andar, encara a porta do quarto onde o namorado esta e agora me encara.

 

— Ele comentou alguma coisa com você? — Hyungwon pergunta. — Sobre a polícia ter ido procurar ele?

— A polícia foi atrás do Hoseok?

— Era de se esperar, vieram atrás da gente, e do Kihyun. — ele diz. — Minhyuk... Você acha que o Hoseok poderia ter planejado algo e...

— Não! — aumento o tom de voz levantando do banco. — Ele é seu namorado, jura que esta desconfiando dele?

— Eu não disse isso, é só que... Ele fica muito perturbado, muito mais que o normal, toda vez que esse assunto surge.

— Hoseok teve seus problemas, mas planejar um assassinato? Nunca.

— Desculpa. — ele parece envergonhado. — Esquece... É obvio que eu acredito no Hoseok.

 

Ele volta a encarar a porta e aquele sorriso esquisito retorna. — Não estou gostando disso, não gosto do rumo que isso tudo está levando.

 

...................

 

Não demorou muito tempo para o Hoseok ser liberado. — Claro, depois de uma bateria de exames e recomendações. — Então depois que Hyungwon o levou para sua casa, resolvi voltar para o apartamento.

 

Eu odeio a porta desse apartamento, a fechadura sempre fica emperrada.

 

— Cheguei! — anuncio entrando em casa.

 

Vejo tudo escuro. — Hyunwoo ainda não chegou? — Entro no quarto do Jooheon e o vejo dormindo.

 

— Por que está aqui sozinho? — questiono confuso.

 

Tiro minha mochila e vou para o meu quarto, acendo a luz e suspiro alto em um susto ao ver Hyunwoo sentado no centro da cama com as pernas cruzadas, quase como se estivesse meditando.

 

— Que droga! Não faz isso, me assustou. — reclamo colocando a mochila próxima ao armário.

 

Ele permanece em silencio. Me sento na cama e o observo.

 

— Que roupas são essas? Parece que pegou emprestadas as roupas do Kihyun, está tão pequeno em você. — sorrio.

 

Mas ele permanece em silêncio.

 

— Hyunwoo. — o chamo.

— Sim. — finalmente ouço sua voz.

 

Me arrasto na cama e paro sentado em sua frente. Seu rosto está avermelhado, e seus pequenos olhos inchados. — Ele estava chorando?

 

— Você sabe que eu não sou seu namorado só para os momentos bons, não é? — pergunto.

 

Ele faz que sim com a cabeça, e de repente me abraça.

 

— Okay... — estranho seu comportamento. — Hyunwoo, aconteceu alguma coisa?

— Briguei com meu pai de novo e andei pelado na empresa. — ele simplesmente conta.

 

O empurro tirando-o do abraço.

 

— O que foi? — ele pergunta agora assustado.

— Você fez o que?

— Briguei com...

— Você andou pelado na empresa? — questiono. — É por isso que está vestido como um gogoboy?

 

Hyunwoo cora, mas logo abre um sorriso.

 

— Não sorria idiota. — bato em seu ombro. — Como espera conseguir respeito e um novo trabalho agindo assim?

— Todo o respeito que eu preciso e quero é o seu. — Hyunwoo fala de repente.

 

Tenho certeza que corei agora.

 

— Não seja bobo. — digo envergonhado.

 

Hyunwoo estende a mão para mim. — Eu sei o que isso significa isso quer dizer que ele me quer, me quer de um jeito único, esse é o seu modo de saber se pode agir de forma mais quente comigo. — Seguro sua mão, o fazendo abrir um sorriso, fazendo seus olhos desaparecerem pelo sorriso.

 

— Eu te amo. — ele diz em sussurros, e logo me puxa para um beijo.

 

Meu namorado morde levemente meu pescoço e vai subindo até meus lábios. Seus beijos ficando intenso à medida que se atrapalha para abrir o zíper de minha calça. Quando enfim consegue, ficamos os dois de joelhos na cama, um tirando a roupa do outro. Enfim desnudos, sua mão pesada bate em minhas costas, me puxando para junto de si. Ele me beija ainda mais apaixonadamente.

 

— Você está ainda melhor hoje. — ele comenta.

 

Sinto meu rosto arder em vergonha. — O empurro de leve, o fazendo deitar na cama. Beijo seu pescoço, e vou descendo lentamente até enfim chegar ao seu membro. — Não importa quantas vezes eu faça isso, eu sempre me sinto envergonhado. — Beijo a base de seu pênis, que pulsa de repente. Passo minha língua em sua glande, e posso ver seu abdome contrair.

 

— Eu preciso de você. — ele sussurra de olhos fechados.

 

Fecho os olhos, e de uma só vez abocanho seu pênis, e começo a chupa-lo, fazendo-o corar violentamente, e certamente a mim. — Tento encara-lo, mas estou envergonhado, porém consigo ver quando sua mão alcança o criado-mudo e ele tira de dentro um tubo de lubrificante e um pacote de camisinha.

 

— Minhyuk... — seu gemido me faz estremecer.

 

Ele me puxa e me beija em seguida me vira de costas e me deita na cama, beija minha nuca e desce sua língua quente por minhas costas, fazendo cada pelo do meu corpo arrepiar. E então chega a meu ânus, onde sua língua lambe a entrada e aos poucos força a entrar. — Agarro a roupa de cama e me esforço ao máximo para não gritar. — Hyunwoo molha um dedo com lubrificante e começa a massagear meu ânus, e penetrando seu dedo, e em seguida mais um... Fazendo constantes movimentos, que me faz gemer de forma intensa, a ponto de meus olhos lacrimejarem. — Ouço o som do pacote de camisinha sendo rasgado, e também ouço um praguejar com a dificuldade dele em colocar, porém logo em seguida sinto seu membro ser batido contra minha nádega.

 

— Por favor. — ele pede. — Me avise se eu estiver te machucando.

 

Limito em me concentrar na roupa de cama, agarro-a com toda força que tenho assim que começa a me penetrar. Meu corpo estremece e esquenta por completo. Quando ele enfim entra, seus movimentos começam a ganhar intensidade e cada vez mais e mais intensidade. — Ele sempre me pede para avisar se esta me machucando, mas como fazer isso? Eu não quero que pare, eu o quero aqui e agora, com seu jeito bruto, eu quero continuar sentindo-o dentro de mim, e por alguns minutos contrariar a lei da física, e nos tornarmos um só corpo. — Hyunwoo beija minha nuca e me abraça, enquanto rebola seu pênis dentro de mim. Levanto a cabeça e a jogo em seu ombro. Ele agora se levanta, e se senta. — Seu rosto cora, mas eu sei o que ele quer que eu faça. — Ainda de quatro engatinho até ele, beijo sua boca, dando uma leve mordida em seu lábio inferior. Fico de pé e me sento sobre seu membro, descendo devagar e devagar, até entrar por completo em mim. — O rosto dele está completamente vermelho, seus olhinhos brilham, e ele a todo instante tenta tocar meu membro, mas parece sempre hesitar. — Tento fazer movimentos de sobe e desce, mas sinto que ainda não estou preparado para me forçar a ir mais rápido. Sua mão de repente aperta meu pênis, o que me faz gritar.

 

— Hyunwoo. — grito. — Isso machuca, por favor... Seja mais gentil com suas mãos.

— Desculpa. — ele pede em um suspiro ofegante.

 

Hyunwoo começa a me masturbar lentamente. — O que é uma tortura pelo meu nível de excitação atual.

 

— Fica tão fofo quando está envergonhado. — o beijo.

— Não sou fofo. — ele aperta meu pênis.

 

Meus movimentos começam a ficarem mais rápidos. Rebolo em sua pélvis sentindo sua pele e seus pelos roçarem em mim. — Ele me deixa louco em um sentido assustador da palavra. — Hyunwoo agora me abraça, e me coloca deitado, começa a fazer movimentos rápidos de vai e vem enquanto me masturbo.

 

— Não posso mais segurar por muito tempo. — digo ofegante.

 

Ele sorri para mim, e nesse exato momento gozo, jorrando esperma em meu próprio peito.

 

— Mi-Minhyuk. — seu gemido quase faz sumir sua voz.

 

Seus movimentos ficam ainda mais rápidos, até que enfim ele tira seu membro de mim, e quase que em seguida goza. E desaba ao meu lado na cama.

 

— Você esta bem? — ele me encara.

 

Faço que sim com a cabeça. Ele se esforça para alcançar o criado-mudo e pega uma caixinha de lenços.

 

— Limpe isso. — ele cora. — Vamos tomar banho juntos.

 

Eu o amo, com todas as forças e sentidos da palavra... Eu o amo.

 

 

---//---

 

POV Hyunwoo

 

Ainda é inicio de noite, e sabe-se lá porque, o Minhyuk resolveu convidar todo mundo para um jantar aqui no apartamento. — Quando eu disse todo mundo eu quis dizer até a Sun Hee, eu não fazia ideia que os dois tinham algum contato.

 

Kihyun e Hyungwon estão sentados no sofá mexendo nos celulares, enquanto Changkyun e meu irmão estão conversando um pouco mais afastados. — Isso me lembra do que eu ouvi outro dia, o Changkyun dizendo ter algo sério para falar com ele. — Sun Hee e Minhyuk estão na cozinha, enquanto estou sentado no chão com o Jooheon no colo.

 

— Se fizerem mais algum barulho ai dentro eu vou despejar todo mundo! — a senhora que cuida do prédio berra do lado de fora.

 

Kihyun é o único que parece prestar atenção, ele sorri, vem até mim e se senta em minha frente.

 

— Olá coisinha...

— Não. — o interrompo.

— Ainda me odeia? — ele pergunta. — Eu já disse, o que eu senti pelo Minhyuk foi passageiro, foi coisa do momento.

— Esse negócio passageiro pode voltar então eu tenho que ficar prevenido.

 

Levanto, deixo Jooheon com Hyungwon e vou para cozinha.

 

— Isso vai demorar muito, quando todos vão embora? — pergunto.

— Credo. — Sun Hee fala. — Continua antissocial como sempre.

— Estou gostando de conversar com ela. — Minhyuk sorri. — Estou descobrindo coisas legais do seu passado.

 

Reviro os olhos.

 

— Mas também estávamos falando de algo sério. — ele diz.

— Tipo?

— Tipo a morte da Naeun. — ele responde. — Hyunwoo, a polícia afirma que um de nós sete a matou, ou alguém naquele hospital.

— E o que quer? Reunir todo mundo e sair perguntando que matou a Naeun? — sussurro irritado. — Isso é ridículo Minhyuk.

— O que é ridículo?

 

A voz de Kihyun nos assusta. Viramos em direção à sala e vemos todos nos encarando. Minhyuk desliga o fogo, e nos dirigimos todos para lá.

Sentamo-nos cada um em um canto, apenas ouvindo o Minhyuk falar. Sobre como a policia o está cercando, como ele o Hyungwon e o Kihyun foram levados para depor novamente. Em seguida Sun Hee nos contou que hoje um detetive foi falar com ela, e que também conversou com meu pai.

 

— Eu só não entendo aonde querem chegar com isso. — Hyungwon diz. — A polícia diz que um de nós ou alguém dentro hospital a matou, porque tudo isso aqui? Ninguém aqui faria isso. Quero dizer, eu não conheço direito o Chang e o Kihyun, mas...

— Hey! — Changkyun se altera. — O que quer dizer com isso?

— Hyungwon você não pode sair acusando ninguém. — Hoseok grita.

— Eu não acusei ninguém. — ele se defende. — Só comentei que de todos aqui os dois são os que eu menos conheço.

 

Changkyun volta a se sentar. Hoseok se ajeita em sua cadeira de rodas.

 

— Sair acusando um ao outro é ridículo. — finalmente falo. — Ninguém aqui teria um motivo para matar a Naeun.

— Você teria. — Kihyun diz de repente. — Você nunca a amou, e queria ficar com o Minhyuk, pode até mesmo...

— Tá chega sai daqui. — grito.

 

Pancadas na porta nos assustam. Sun Hee se levanta e suspira assustada quando abre a porta. — Três policiais entram apressadamente com um papel em mãos.

 

— O que está havendo? — questiono levantando.

 

Vejo Changkyun encarar Hoseok, vejo Hyungwon tentando se aproximar do meu irmão.

 

— Hoseok. — meu coração parece parar quando o policial anuncia seu nome. — E Minhyuk, os dois estão presos pelo assassinato de Kim Naeun.

— O que? — Minhyuk grita em espanto.

 

O choro de Jooheon vindo do quarto serve de trilha sonora, enquanto Minhyuk é arrastado por um policial, Hoseok é levado por outro.

 

— Isso é um engano. Vocês estão cometendo um erro. — Hyungwon grita em lagrimas.

 

O que fazer? O que esta acontecendo? Minhyuk... Minhyuk e o Hoseok mataram a Naeun?

 

— Hyunwoo. — a voz de Minhyuk me desperta.

 

Seus olhos estão em lagrimas, seu rosto de puro pânico. Suas mãos tremem.

Dois dos policias descem Hoseok com a cadeira de rodas, enquanto o outro leva Minhyuk. Vemos eles sendo colocados dentro da viatura e enfim levados.

 

— Meu Deus. — Hyungwon se ajoelha no chão e chora.

 

Changkyun abraça Kihyun e de repente cai em lagrimas.

 

— Sun Hee. — a chamo. — Contate os advogados da empresa, não importa o que meu pai diga apenas faça. Eu vou para a delegacia, eu vou tirar o Minhyuk e o Hoseok de lá.

— Eu vou com você. — Hyungwon diz em lagrimas.

— Olha o seu estado, eu consigo segurar a barra, eu prometo te manter informado, mas eu vou sozinho. — afirmo.

 

 

---//---

 

POV Minhyuk

 

Eu estou em pânico, apavorado, eu não entendo o que está acontecendo aqui, eu não matei a Kim Naeun.

 

Somos levados para dentro da delegacia, onde coletam nossas digitais, tiram fotos, e nos colocam juntos em uma sala, onde tudo que há é uma mesa de metal e duas cadeiras, uma em cada ponta.

 

— Você está bem? — pergunto a Hoseok.

 

Ele está tremendo, suas mãos chacoalham o tempo todo, e seu rosto está quase roxo por ele segurar as lágrimas.

 

— Hoseok. — me ajoelho em sua frente. — Isso é só um mal entendido. Logo isso irá se resolver e vamos sair daqui.

— Não vamos. — ele enfim fala. — Não vamos sair daqui nunca mais.

— O que quer dizer com isso?

 

Me levanto e me afasto.

 

— Você... Você mandou a Naeun? — questiono. — Hoseok se fez isso diz agora, eu não vou pagar por algo que não fiz.

— Eu não a matei. — ele enfim chora. — Eu não a mantei matar.

 

Respiro aliviado.

 

— Temos que ficar calmos, o seu comportamento só vai trazer suspeitas pra você, então... Por favor, fique calmo.

 

A porta da sala se abre. Sua presença me causa confusão.

 

— Pai?

 

Sim, é o pai de Hyunwoo e Hoseok. O que ele está fazendo aqui?

 

— Sinto muito isso ter chegado a esse extremo. — ele diz. — Eu sei que a morte da sua mãe te deixou abalado e te causou muitas feridas, mas se juntar a um marginal para matar alguém?

— O que? — o interrompo. — O que está querendo dizer?

— Foi duro como pai ter que fazer isso. — ele abaixa a cabeça. — Mas eu tive que denuncia-los, Hoseok foi o mandante do crime, ele arquitetou tudo, pois na cabeça dele isso faria o irmão feliz, e você o ajudou, pois você o queria de volta.

— Isso é mentira! — grito indo até ele.

 

Dois policiais entram e me contem. — Vejo o pai de Hyunwoo sorrir.

 

— Eu não fiz isso. — grito. — É mentira. — enfim choro. — Eu não a matei. Eu não fiz isso.

 

Um policial leva Hoseok, e o outro me algema novamente, e me tira da sala.

 

---//---

 

POV Hyunwoo

 

Já estou nessa delegacia há horas, e ninguém me dá uma informação. Isso já esta me enfurecendo.

 

— Hyunwoo! — Sun Hee me grita entrando na delegacia.

— O que esta fazendo aqui? Cadê os advogados?

— Hyunwoo... Foi o seu pai que denunciou os dois. — ela conta.

— Ele não faria isso, ele é louco, mas não faria isso.

— Son Hyunwoo, você pode entrar agora. — um policial vem até mim.

— Descubra o que puder. — peço. — Eu vou conversar com os dois.

 

Levanto e acompanho o policial.

 

Chego a uma sala apertada, se não me engano é a mesma onde prestamos o depoimento. — A porta se abre e vejo uma policial trazer Hoseok, ele está algemado.

 

— Dois minutos. — ela diz e sai da sala.

— Hoseok! — corro até ele e o abraço. — Você está bem? Não te machucaram, não é?

— Por que o papai fez isso comigo? — ele chora. — O que eu fiz pra ele me odiar tanto.

 

Não consigo me conter, sou forçado a chorar junto.

 

— Eu não sei o que esta acontecendo, mas tenho certeza que foi um mal entendido. — conto.

— Ele veio aqui, ele zombou da minha cara.

— Eu vou resolver isso, eu prometo.

— Talvez... Eu devesse ter morrido naquele acidente no lugar da Naeun, ou... Talvez tivesse sido melhor você ter me deixado afogar e...

 

Dou um tapa em seu rosto, o que o faz me encarar seriamente.

 

— Me escuta bem, a partir de agora você tem que ser forte, eu não sei quanto tempo vai ficar preso, eu sei e eu acredito que não foi você e nem o Minhyuk que fizeram isso, eu prometo que vou descobrir o que aconteceu e vou tirar vocês dois daqui. — afirmo. — Mas você precisa ser forte, precisa ser o que nunca quis ser.

— Um membro de nossa família. — ele sussurra enxugando as lagrimas. — Eu prometo, eu vou ficar bem.

 

A policial entra novamente e leva Hoseok para fora, no exato momento em que um outro policial traz Minhyuk.

 

— Dois minutos. — ele diz saindo da sala.

 

Não consigo falar nada, assim como ele. Ficamos os dois nos encarando por alguns segundos, até que uma lagrima cai de seus olhos. Vou até ele e o abraço.

 

— Você precisa acreditar em mim. — ele pede em soluços. — Precisa acreditar.

— Eu acredito. — afirmo.

 

Seguro seu rosto e o beijo.

 

— Não temos muito tempo. — enxugo suas lagrimas. — Me promete que vai se cuidar até eu arrumar tudo isso, não arrume confusão, você é muito encrenqueiro... Por favor, por favor, protege o meu irmão lá dentro.

 

Minhyuk me abraça e chora em meus braços.

 

— Isso não é justo. — afirmo.

— Vai ficar tudo bem. — ele diz. — Eu confio em você.

 

O policial entra na sala.

 

— Eu confio que dará um jeito nisso. — Minhyuk diz, e é levado.

 

...................

 

Acelero o carro a uma velocidade absurda. — Enfim me aproximo de minha casa. — Acelero ainda mais e nem espero o portão terminar de abrir, atravesso ele, destruindo-o. Paro em frente da porta principal e entro em casa.

 

— PAI! — grito em fúria. — Desce seu covarde.

 

Uma das empregadas vem até mim, assustada, mas logo sai quando meu pai desce as escadas, usando seu roupão favorito e pantufas.

 

— Finalmente resolveu botar juízo na sua cabeça e voltar para casa. — ele diz.

— Você prometeu! — grito puxando-o pelo braço e o jogando no sofá. — Prometeu que não o machucaria.

— Vai bater no seu próprio pai?

— Se eu precisar eu sou capaz de te matar! — grito. — Tira o Hoseok e o Minhyuk daquele lugar agora!

 

Meu pai sorri e ajeita o roupão.

 

— Não. — ele simplesmente responde.

— Não?

— Não. — insiste. — Eu demorei anos para fazer da pequena empresa da sua mãe uma grande corporação. Eu não vou perder tudo agora porque um dos meus filhos é um psicopata e o outro largou tudo por outro cara.

— O Hoseok não matou a Naeun! — afirmo. — Isso tudo é por capricho, não é? Isso tudo é por...

— Não se atreva a falar.

— Por quê? Tem medo? Tem medo que todos descubram?

— Você é o único que sairia perdendo nisso tudo.

— Eu já perdi coisa demais. — afirmo. — Eu nunca precisei de nada disso, tanto que todo o dinheiro que recebi eu juntava e guardava.

— Esta sendo egoísta agora, eu te tratei como um...

— Não termina a frase. — o interrompo. — Você realmente não vai fazer nada para tirar o Minhyuk e o Hoseok da cadeia?

— Não.

— Então ótimo. — sorrio em frustração. — Eu vou descobrir o que aconteceu e tirar os dois de lá por conta própria, e quando isso tudo acabar, eu juro que vou revelar tudo e será você que acabará na merda. — grito.

 

Saio de casa batendo a porta. Acelero o carro em uma velocidade absurda.

 

...................

 

Assim que chego ao prédio à velha senhora vem correndo até mim.

 

— O que está acontecendo? Onde está o garoto do apartamento?

— Me deixa em paz. — peço continuando a andar.

 

Ela corre até mim, e para em minha frente.

 

— Se... Se não me contar nada, eu vou despejar todos vocês!

— Cala a boca! — grito a deixando-a chocada. — Vai para o inferno, e me deixa em paz!

 

Subo as escadas correndo. Vejo Hyungwon parado em minha porta.

 

— Onde eles estão? — suas lagrimas me arrepiam.

— Me perdoa. — peço. — Mas eu não pude fazer nada.

 

As pernas de Hyungwon tremem e ele cai em meus braços aos prantos.

 

— O que vai acontecer? — ele insiste. — O que vão fazer com eles?

— Eu não sei. — afirmo. — Mas eu juro que vou descobrir o que aconteceu, eu vou dar um jeito nisso.

 

Ele faz que sim com a cabeça.

 

— Eu tenho que ir, com essa confusão toda, eu...

— Eu entendo. — falo. — Tenta descansar, amanhã eu te levo para ver o Hoseok.

 

Hyungwon força um sorriso e vai embora.

 

Entro em casa e encontro Jooheon deitado no sofá, chorando. — Ele ficou esse tempo todo ali, como eu pude esquecê-lo?

 

— Me perdoa. — o abraço. O pego no colo e me sento contra a porta de entrada. — Me perdoa, mas nós vamos ficar sem ver o papai por um tempo.

 

O choro de Jooheon me deixa ainda pior. — Finalmente choro. — Eu não vou descansar até descobrir o que aconteceu. Eu vou trazer o Hoseok e o Minhyuk de volta pra casa.


Notas Finais


Eu acho que a parte tensa se sobressaiu mais que a parte bonita O_O ... De novo esse foi um capitulo dificil de escrever, pq eu realmente me envolvi demais nas cenas. Mas enfim... Vamos ver como será o desenrolar dessa história, e como o Hyunwoo vai se virar com tudo isso acontecendo em sua vida.


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