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História Algo Chamado... Amor? - Algo Chamado: Controle


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Okay dessa vez eu voltei super rápido, pois eu senti a necessidade de explicar rapidamente o final do capitulo anterior... Hehehhe... Então vamos lá!

Boa Leitura

Capítulo 20 - Algo Chamado: Controle


POV Hyungwon

 

2 MESES ANTES

 

— Onde ficam as toalhas? — Kihyun aparece de repente.

 

Minhyuk me encara na esperança de que eu me ofereça para buscar.

 

— Você pega. — resmungo. — Eu estou cansado.

 

Minhyuk e Kihyun saem juntos.

 

— Hey! — Changkyun me chama da piscina. — Aonde eles foram?

— Seu namorado queria uma toalha. — explico. — Minhyuk o levou para buscar.

— Os dois sozinhos. — ele resmunga baixo.

 

Me sento no descanso de piscina. — Por que me sinto estranho agora?

 

— Vou buscar algo para beber, alguém quer?

— Suco! — Hoseok sorri, sentando a borda da piscina.

 

Pego minha camisa e vou em direção à cozinha. Ouço um gemido de repente, e então vejo Kihyun e Minhyuk aos beijos. — Só pode ser brincadeira! Não acredito que o Minhyuk faria algo assim, ainda mais sabendo que o namorado do Kihyun está logo ali.  Mas isso não é da minha conta, é melhor eu fingir que não vi nada disso.

 

Ouço um grito. — Parece a voz do Hoseok.

 

Volto para a área da piscina e encontro Changkyun tentando acalmar Hoseok.

 

— O que aconteceu? — corro até eles.

— Não sei. — Changkyun está agitado e confuso. — Estávamos na piscina, mas ele saiu e começou a gritar do nada.

 

Seguro o rosto de Hoseok, seus olhos estão esbugalhados e seu rosto vermelho.

 

— Hey... Hey. — o abraço. — Calma, eu estou aqui. O que aconteceu? Me conta...

— Por que ela não deixa meu irmão em paz? — sua voz é abafada por um soluço.

 

Ele então me mostra uma pulseira. — Provavelmente a pulseira de Kim Naeun.

 

— Você precisa descansar, vem eu te levo para o quarto.

— Eu só quero que ele pare de se preocupar comigo, eu quero que ele fique bem. — Hoseok insiste.

— Seu irmão está bem. — afirmo. — Não precisa se preocupar.

 

O abraço novamente. — Viro-me para trás e vejo Minhyuk conversando com Changkyun. Logo Kihyun aparece enrolado em uma toalha, se senta no descanso de piscina, e seu namorado se senta ao seu lado, o abraçando.

 

— Vem, vamos subir. — levanto Hoseok.

 

Me aproximo dos três.

 

— Minhyuk, eu vou levar o Hoseok para descansar, qualquer coisa estamos lá em cima. — aviso.

 

 

...................

 

 

Já faz um tempo que o Hoseok está no quarto. Pedi para o Changkyun ir vê-lo, mas até agora ele não desceu. Espero que esteja bem.

 

— Acabou todo o clima de diversão, não é? — Kihyun reclama.

— Para com isso. — Minhyuk o repreende.

 

Esses dois realmente estão me incomodando. — Minhyuk seria baixo o bastante para trair esse menino, o Changkyun?

 

— Eu vi vocês dois mais cedo. — revelo. — Se beijando.

 

O rosto de Minhyuk cora. Ele me puxa para longe de Kihyun.

 

— Por favor. — ele pede. — Isso foi um mal entendido, isso não era pra ter acontecido, foi um erro, ele me beijou e...

— Minhyuk eu não estou aqui pra te julgar. — digo. — Eu só acho que... Se você sente algo pelo seu vizinho...

— Não! — ele me interrompe. — Foi um erro, por favor, esquece isso.

— Tudo bem. — coço a cabeça. — Eu vou dar uma olhada no Hoseok.

 

O deixo para trás e subo as escadas, chego em frente a porta do quarto de Hoseok, porém hesito em abrir assim que ouço a voz de Changkyun.

 

— Você tem razão, talvez se livrar da esposa do Hyunwoo seja o melhor, assim o Kihyun não terá olhos para o Minhyuk.

— Isso. — Hoseok afirma. — Sem a Naeun todos vão ganhar, até você.

 

Corro em direção ao banheiro e aqui me tranco. Sento-me no chão e começo a respirar ofegante. — Hoseok, ele está planejando matar a esposa do irmão? — Por que minhas mãos estão tremendo? — Não... Eu não posso permitir isso, ele é tão imaturo, inocente, eu não quero isso, não quero que ele fique marcado para sempre como um assassino. Ele está doente, está se deixando levar pela raiva.

 

— E ainda está envolvendo aquele garoto nisso tudo. — digo espantado.

 

O que eu deveria fazer? Eu preciso de ajuda, eu preciso impedir o Hoseok de cometer uma loucura.

 

...................

 

Corremos os dois juntos pela rua molhada, a chuva não permite que vejamos as coisas com clareza. Deslizo ribanceira abaixo e enfim me aproximo do carro que está de cabeça para baixo.

 

— Hyunwoo?! — os gritos de Minhyuk me deixam alerta.

— Ele não está aqui. — grito forçando a porta do motorista.

 

Vejo Kim Naeun pendurada de cabeça para baixo, e noto um grande buraco no para brisa, em frente ao banco do motorista. — Hoseok?

 

— Tinha mais alguém com ela. — digo. — Se não era o Hyunwoo, então quem era?

 

Corro para frente do carro. — Está escuro e chovendo bastante.

 

— Hoseok! Hoseok! — chamo.

 

Ouço o som de algo como um galho se partir. Corro na direção e enfim vejo Hoseok caído no chão, em frente a uma arvore. — O barulho que eu tinha ouvido foi da casca da arvore caindo, provavelmente do impacto do corpo de Hoseok.

 

— Hey! — chamo em lagrimas. — Você está bem? Hoseok, por favor... Hoseok!

— E... E-Eu... Eu... Só quero morrer. — sua voz soa fraca.

 

Ele desmaia novamente.

 

— Hoseok! — grito, fazendo minha voz ecoar.

 

 

...................

 

 

— Você precisa se acalmar! — Kihyun agarra meus braços.

 

Estamos no hospital, e o Hoseok ainda está em cirurgia.

 

— O que eu vou fazer se eu perder ele, ele é tudo o que eu tenho. — caio em lagrimas. — Eu não posso perder o Hoseok.

— Você precisa se acalmar. — ele insiste. — Estamos todos assustados aqui, Hyunwoo também está quase morrendo na outra sala, a maluca da Naeun está tendo um filho nesse exato momento...

 

Naeun! Isso... Se ela não tivesse aqui, se ela não tivesse entrado na vida do Hyunwoo nada disso teria acontecido. Agora por culpa dela o meu Hoseok pode morrer.

 

— Hyungwon. — Changkyun me chama. — Você precisa descansar, a cirurgia pode demorar um pouco. Vá comer algo, a gente espera aqui.

 

Eu não posso, não posso deixar o Hoseok. — Enxugo as lagrimas e acabo por concordar. Saio andando pelo corredor, e vejo um grupo de médicos e enfermeiros saindo de uma outra sala de cirurgia.

 

— Desculpa. — interrompo uma enfermeira. — Por acaso o filho da Kim Naeun já nasceu? A mulher do acidente de carro.

— Sim. — a enfermeira sorri parecendo aliviada. — Foi difícil, mas está tudo bem.

— Eu sou irmão dela. — minto. — Eu queria saber o quarto em que ela vai ficar para poder estar com ela.

— Claro.

 

A enfermeira me diz exatamente o quarto e o andar onde Kim Naeun ficará. — Por mais que o Hoseok saia bem dessa, ainda tem algo que me preocupa, Naeun pode denunciar o Hoseok por tentativa de assassinato, se ela fizer isso... Ele estará condenado para toda a vida.

 

 

Entro no quarto e me escondo atrás de um frigobar.

 

Quase seis minutos, Naeun é trazida por médicos e enfermeiros, e colocada na cama.

 

— O seu filho...

— Não quero saber! — ela geme ofegante. — Como está o Hyunwoo, ele está bem?

— Ele está na mesa de cirurgia agora. — um médico a responde.

 

Todos saem do quarto a deixando sozinha. Saio de trás do frigobar.

 

— Kim Naeun...

— Droga. — ela exclama em susto. — Você... Você é o namorado do irmão perturbado do Hyunwoo.

 

Me ajoelho em frente a sua cama.

 

— O que acha que está fazendo garoto?

 

Minhas mãos estão tremendo. Eu estou muito assustado, estou com medo do Hoseok não sair vivo daquela sala.

 

— Por favor! — imploro. — Eu sei que o que o Hoseok fez com você na mansão foi algo grave, mas, por favor, não o machuque.

 

Ela tenta se mover, mas seu corpo parece dolorido.

 

— Aquele fedelho jogou o carro para me matar. — ela afirma. — Ele tentou me matar, e se ele sair vivo daqui, ele vai pagar.

— Por favor. — imploro. — Ele está doente, o Hoseok está doente... Então... Ele não...

— Não adianta agora saia daqui antes que eu faça com que acreditem que você era um cumplice dele! — Naeun tenta aumentar o tom de voz.

 

Levanto enxugando as lágrimas. — Eu não posso permitir isso, não posso. — Saio do quarto de cabeça baixa, na mesma hora vejo Sun Hee, a secretária de Hyunwoo se aproximar.

 

Volto para frente da sala de cirurgia do Hoseok, no exato momento em que os médicos conversam com Kihyun e Changkyun. — Hoseok está bem, só precisa acordar para termos certeza de que está cem por cento.

 

Corremos até a sala de espera em frente à sala de cirurgia onde Hyunwoo está, e vemos Minhyuk e Sun Hee conversando com o médico.

 

Não estou entendo direito, mas parece que o Hyunwoo precisa de uma doação de fígado para sobreviver. — Mas eu não consigo pensar em outra coisa a não ser o Hoseok. Ele está vivo, ele está bem, e agora que sei disso só fico mais apreensivo. Eu preciso fazer alguma coisa, eu preciso proteger o Hoseok... Não importa o que isso me custe.

 

— Não acharíamos um doador compatível a tempo. — o médico fala. — E estamos em falta com o tipo sanguíneo dele.

— Qual seria? — Minhyuk pergunta agitado.

— O. — ele responde.

 

Espera... Essa é minha chance, eu sou do tipo O também, se eu for o doador do Hyunwoo eu terei livre acesso depois ao hospital. E eu poderei ajudar o Hoseok com a Naeun. — Isso é tremendamente egoísta da minha parte, mas meu amor está falando mais forte agora, eu não consigo raciocinar direito.

 

— Errr... Eu, eu acho que eu sou compatível. — falo. — Eu, eu sou O também.

 

 

...................

 

Hyunwoo está dormindo na cama ao lado. — Depois do transplante nós conversamos e choramos juntos. Ele adormeceu e eu também. Quando amanheceu recebemos a visita de Minhyuk, o que o deixou bastante animado. Hoje já é nossa segunda noite nesse quarto depois do transplante. Eu estou com medo, medo por que logo a Naeun estará fora do hospital, e quando fizer isso, será para destruir a vida do Hoseok.

 

— Bom dia. — uma enfermeira entra no quarto. — Hora do remédio.

 

Vejo que Hyunwoo ainda está dormindo. — Essa é minha chance, eu preciso fazer algo agora.

 

— Por favor, eu gostaria de ir ao banheiro. — peço.

— Claro.

 

A enfermeira me coloca sentado em uma cadeira de rodas, não estou com sandálias aqui, então calço meu all star. Ela me tira do quarto. — Eu preciso fazer isso, pelo bem do Hoseok, eu preciso criar coragem para proteger o homem que eu amo.

 

— Ajuda! Ajuda! — um médico chama agitado.

 

A enfermeira me encara assim que chegamos ao banheiro.

 

— Pode ir, eu não vou sair daqui. — digo.

 

Ela sai me deixando sozinho. — Aparentemente aconteceu alguma coisa, pois está uma confusão aqui. — Mas essa é minha chance. — Levanto da cadeira e me apoio a parede.

 

— Merda isso dói demais.

 

Ando com dificuldades até chegar a uma sala escrita: “somente para funcionários”. Visto o primeiro uniforme que acho: um de enfermeiro, e visto uma luva preta que estava apoiada a um balde de água suja.

 

Saio da sala e continuo a caminhar com dificuldades, com a mão apoiada no local da cirurgia. — Por sorte do destino, o quarto da Kim Naeun fica no mesmo andar que o nosso quarto. Vejo uma enfermeira sair do quarto, assim que ela sai, eu entro.

 

— Você? Por que está aqui? — Naeun questiona.

 

Minhas mãos estão tremulas. — Lagrimas caem dos meus olhos. — Vou até o armário e pego um travesseiro. — Eu preciso fazer isso, pelo Hoseok, pelo nosso futuro, eu preciso proteger o homem que eu amo de passar o resto da vida na cadeia... Mesmo que isso significa manchar a minha honra. — Me aproximo de Naeun.

 

— O que acha que está fazendo? Socorro!!!

 

Pressiono o travesseiro contra seu rosto.

 

— Me perdoa! — peço em lagrimas. — Mas você não me deu escolha.

 

Ela começa a se debater.

 

— Por favor, rápido... Por favor. — não consigo conter as lagrimas.

 

Kim Naeun de repente para de se mover. Solto o travesseiro e de cabeça baixa saio do quarto. — Caminho com dificuldades. Volto para a sala de funcionários e troco a roupa novamente, porém assim que saio...

 

— Minhyuk! — exclamo em espanto.

— Hyungwon? Por que está aqui? — ele pergunta assustado.

 

Por que o Minhyuk está aqui? Ele me viu? Ele sabe o que eu fiz... Ele vai me entregar?

 

— Eu... Me perdi. — digo tentando conter o nervosismo.

— Vamos. — ele sorri. — Eu te levo para o quarto.

 

Minhyuk me ajuda a voltar para o quarto. — É isso... Eu fiz. Eu matei a Naeun, eu estou condenado para sempre. Mas pelo menos assim, o meu Hoseok estará livre para viver tranquilamente. E eu... Eu não me importo de sofrer em seu lugar.

 

 

---//---

 

ATUALMENTE

 

 

Solto Kihyun e tento me aproximar de Changkyun que ameaça a se jogar da ponte.

 

— Nem pra matar alguém eu sirvo. — ele soluça. — Eu estou cansado, cansado de ser feito de bobo.

 

Corro o mais rápido que consigo, assim que ele solta as mãos da ponte, consigo rapidamente segurar uma delas.

 

— Eu vou morrer! — Changkyun grita em pânico. — Eu vou morrer.

 

O que eu faço, está pesado demais. — Talvez eu tenha deixado isso chegar longe demais, mas eu não posso voltar atrás. Se eu salvar o Changkyun ele não será visto como o assassino da Naeun, mas por outro lado se ele morrer podemos deixar que ele leve a culpa, ai livrará o meu lado... Mas e quanto ao Hoseok? — Eu já matei alguém antes... Eu posso fazer isso novamente.

 

— Changkyun. — sussurro. — Me perdoa.

— Hã? O que está fazendo... Não me solta!

 

 

---//---

 

POV Hyunwoo

 

 

Agarro o braço de Changkyun no exato momento em que parece que Hyungwon perde as forças e quase o deixa cair.

 

— Peguei você garoto! — grito.

 

O puxo com toda a força que consigo, e enfim o consigo coloca-lo sentado no chão. — O garoto está tremendo. Está em pânico.

 

— Idiota! Idiota! — Kihyun grita com ele, se ajoelha e o abraça. — Nunca mais faça algo assim, nunca mais.

 

Vejo Hyungwon bagunçar os cabelos agitado. Me aproximo dele, e ele me encara confuso.

 

— Está bem? — pergunto.

 

Ele faz que não com a cabeça e então me abraça. — Deve ser difícil para ele, afinal ele já testemunhou o Hoseok tentar se matar varias vezes.

 

— Está tudo bem. — afirmo. — Você salvou aquele garoto.

— Eu quase o deixei cair. — ele diz tremulo.

 

Seguro seu rosto. Ele está vermelho e os olhos lacrimejantes.

 

— Você o salvou. — afirmo. — Agora vamos sair daqui, já chamamos atenção demais.

 

Vou até Sun Hee, que permanece em estado de choque, a ajudo a levantar, enquanto Kihyun trás Changkyun.

 

— Fica na minha casa. — Kihyun pede.

— Não. — o jovem responde rapidamente. — Quero ir para minha casa.

— É melhor, Kihyun. — me intrometo. — O garoto já passou por muita coisa, ele precisa ficar um tempo sozinho.

 

Entramos todos em meu carro.

 

Estou começando a achar que polícia está errada, tirando o Kihyun, não acredito que nenhum deles tenha matado a Naeun. Tem de haver outra explicação, uma outra teoria.

 

 

---//---

 

POV Minhyuk

 

 

Estou cansado, com fome, e minhas pernas estão doendo. — Droga, eu ainda não consigo acreditar que o Hyungwon esteja fazendo isso. — Tento encontrar algum feixe de luz, mas nada, está escuro demais aqui.

Ouço um barulho de repente, e então a luz acende. — Eu estou em uma cabana. Realmente preso à grade da cama, e esse lugar está imundo. — Hyungwon entra usando um casaco pesado e trazendo consigo duas sacolas.

Não digo uma palavra, e ele também não. Seu rosto está corado, como se estivesse com vergonha. Se aproxima de mim, o que me faz recuar em susto, mas assim que vejo uma chave em sua mão relaxo. Ele remove as algemas de minhas pernas, tira de dentro da sacola uma pomada e começa a passar no vermelho que as algemas apertadas causaram.

 

— Me perdoa. — ele pede fazendo lagrimas caírem. — Eu não queria fazer isso com você, você é meu melhor amigo.

— Hyungwon. — finalmente falo. — O que... O que está acontecendo? Por que está me mantendo preso aqui?

— Você sabe. — ele fala de repente.

— Sei o que?

— Você estava lá, você me viu, viu quando matei a Naeun!

 

Arregalo os olhos em espanto. — Então realmente... Realmente Hyungwon a matou.

 

— Eu não sabia. — afirmo. — Juro, eu não sabia.

— Eu tinha pensado em fazer algo com você antes. — ele chora ainda mais. — Mas não consegui... Mas quando o advogado mostrou o vídeo do hospital para você eu sabia que eu não poderia mais ficar quieto, sabia que me entregaria.

— Hyungwon eu estou dizendo que não vi nada, acredite em mim. — afirmo.

— Mas agora sabe! — ela berra.

 

Recuo novamente, ele pega novamente as algemas e me prende a cama.

 

— Você vai me matar?

— Eu não quero machucar ninguém, eu não quero... Eu nunca quis... Tudo o que fiz, foi para manter a sanidade do Hoseok.

— Acabando com a sua? — questiono. — O Hoseok não ficaria feliz.

 

Ele se aproxima de mim de repente.

 

— Você não sabe de nada! — Hyungwon grita nitidamente descontrolado.

 

Ele começa a andar de um lado para o outro.

 

— Você se lembra quando nos conhecemos? — pergunto. — Na época você era como o Hoseok, mas você superou, lembra?

 

Hyungwon para de andar, respira fundo e me encara.

 

— Eu era sozinho e depressivo, até você chegar. — ele diz. — E quando conhecemos o Hoseok eu vi nele a mim mesmo, é por isso que estou fazendo isso... Estou fazendo por ele o que ninguém teve coragem de fazer por mim.

— Você está ficando louco, é isso o que quer?

— Eu quero protege-lo.

— O Hoseok não precisa de proteção. — afirmo. — Hyungwon olha o que está fazendo? Quer realmente passar o resto da sua vida preso?

— Eu não vou ficar preso, por que nunca vão descobrir o que eu fiz.

 

Ele vai me matar?

 

— Por favor. — peço. — Me deixa ir, eu prometo que vou arrumar uma forma de te ajudar, o Hyunwoo, ele...

— Não! — Hyungwon grita de repente. — Não quero que o envolva. Não quero que envolva ninguém. Esse é um assunto meu.

 

O que eu faço? Aparentemente estou em algum lugar deserto, levando em consideração o tanto que gritei e ninguém apareceu. — É nítido que o Hyungwon está fora de controle. Ele está cego, foi cegado pelo amor doentio pelo Hoseok. Que tipo de amor é esse que leva uma pessoa a cometer tamanha loucura pela outra?

 

 

— Você não é um assassino. — digo. — O que aconteceu com a Naeun... Isso...

— Eu quase matei o Changkyun hoje. — ele diz se sentando na cama.

 

Meu sangue gela.

 

— Ele tentou se jogar da ponte, e eu o segurei, mas eu soltei sua mão... Por que se ele morresse todos acreditariam que ele tinha matado a Naeun e eu sairia livre, mas o Hyunwoo o salvou. Então não me vem dizer que eu não sou assassino.

— Changkyun? Ele está bem?

— Minhyuk! — ele grita de repente.

 

Me assusto, me jogo para trás e me seguro a grade da cama.

 

— Até em uma situação como essa você é bom, você é sempre bom! — ele grita. — Eu não vou te matar, eu sou incapaz de fazer isso novamente, percebi isso hoje, mas... Eu não vou ser preso, então vou dar um jeito nisso, na minha maneira.

 

Hyungwon sai da cabana apagando as luzes.

 

— Hyungwon! — grito. — Me tira daqui! Por favor. 


Notas Finais


Primeiramente! Changkyun está vivo! Me desculpem por esse susto hehehe...Segundo... Acho que deu pra entender agora o motivo e como o Hyungwon fez tudo, então... Acho que consegui explicar o que queria, por isso voltei rápido. Mas logo estarei de volta!


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