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História Algo Chamado... Amor? - Algo Chamado: Por Amor


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Olá pessoal! Primeiro, desculpe a demora, tanto para responder os comentários do capitulo anterior, tanto quanto para lançar esse novo capitulo. Fiquei um pouco ocupado, mas estou aqui! :D

Segundo: Esse capitulo é bastante intenso, e talvez emocional quem sabe... E estamos chegando próximo ao fim, então vamos lá!

Preparem o coração pq ficou um pouquinho grande... Boa Leitura <3

Capítulo 30 - Algo Chamado: Por Amor


POV Hyunwoo

 

Minha visão está embaçada, quase não consigo ver as coisas com clareza, tudo que posso identificar é Hoseok, que está de joelhos no chão. — Não se ouve palavras saírem de sua boca, nem sequer lágrimas de seus olhos. Suas mãos ensanguentadas tremem como se estivesse se recusando a acreditar no que acabara de acontecer.

 

O estalar de seus passos ganha minha atenção.

 

— Por favor. — peço com a voz quase inaudível. — Chega... Ninguém mais precisa morrer isso não precisa acabar assim.

 

Tento forçar a vista, mas tudo que vejo é um revolver se aproximando de mim.

 

— HYUNWOO! — finalmente ouço a voz de meu irmão, um intenso e agonizante grito.

 

Fecho meus olhos e não ouço nada...

 

— Que nos encontremos novamente... Minhyuk. — digo em sussurros.

 

E então um disparo.

 

 

...................

 

2 SEMANAS ANTES

 

“Senhores passageiros, sejam bem-vindos ao Aeroporto Internacional John F. Kennedy.”...

 

— Minhyuk? — o chamo. — Acorda, nós já chegamos.

 

Seus olhos abrem ainda sonolentos, mas logo ao notar a movimentação dos passageiros descendo o avião ele logo se coloca de pé.

Não demorou muito para descermos e pegarmos nossas malas. O que mais está demorando agora é o Kihyun e o Changkyun chegarem.

 

— Tudo bem? — questiono.

 

Vejo Minhyuk pressionar o local onde foi baleado, ele se senta em um banco e respira profundamente.

 

— Eu estou bem. — ele mente.

— Minhyuk...

— Não precisa se preocupar, grandão. — seu sorriso me arrepia. — Eu estou bem, vamos nos preocupar apenas em encontrar o nosso filho.

 

Eu realmente odeio quando o Minhyuk tenta se fazer de forte fingindo não sentir dor. — Hoje faz dois dias desde que nos reencontramos desde que suas memórias começaram a voltar. Sempre achei a sua saída do hospital muito súbita, e não sou cego nem burro, por mais que ele diga que está tudo bem, eu posso ver que ele sente dor, e às vezes o local de seu ferimento sangra quando se esforça demais. Eu fui um idiota de ter o deixado vir, mas não era como se eu pudesse impedi-lo.

 

— Está fazendo aquilo... — ele diz de repente, enquanto toca em minha testa. — Está pensando demais, sua testa está franzindo, vai ficar ainda mais velho assim.

— Como consegue fazer piadas em uma hora dessas? — bufo em um sorriso e me sento ao seu lado.

— Ficar sem me lembrar de você foi como ficar preso novamente, sem poder te tocar, te sentir... Eu não quero que se perca novamente, não quero que se afaste.

— Não estou me afastando.

— Eu sei. — seu sorriso retorna. — Me promete uma coisa? Independente do que acontecer... Você vai amar e cuidar incondicionalmente do Jooheon e...

— Para. — o interrompo. — Ser meloso é uma coisa, agora falar como se estivesse prestes a morrer... Para com isso.

— É só que...

— Hey!!!

 

Seu grito escandaloso só não ecoa pelo grande salão, pela quantidade absurda de pessoas aqui. — Kihyun vem correndo em nossa direção, sua respiração está ofegante.

 

— Por que demoraram tanto? — o rapaz questiona.

— Tivemos alguns problemas com meu passaporte. — Minhyuk conta.

 

O olhar do mais baixo torna-se preocupado, ele avança na direção de Minhyuk e se ajoelha em sua frente. — Ele me irrita.

 

— Se eu soubesse que tinha sido baleado eu nunca teria vindo para os Estados Unidos. — Kihyun diz de repente.

— Jura? — me intrometo. — Vai flertar com meu namorado na minha frente?

 

O rapaz cora, sorri e volta a encarar o Minhyuk.

 

— Como amigo. — ele insiste. — Como está? De verdade, como está?

— Bem. — Minhyuk afirma. — E não vem com essa de que não teria vindo para cá, se não tivesse vindo nunca iriamos adivinhar que a louca da mãe da Naeun...

 

Minhyuk grita de repente. Coloca suas mãos na cabeça e abafa um novo grito.

 

— Hey! — empurro Kihyun e me ajoelho em sua frente. — O que foi?

 

Ele me encara nitidamente confuso. — O que diabos está acontecendo com ele?

 

— Não sei. — Minhyuk sussurra. — Por alguns segundos eu vi a Naeun na minha cabeça...

— Está se tornando um Xamã agora? — Kihyun questiona de repente.

— Sem brincadeira criança! — digo irritado. — O que quer dizer com acha que viu a Naeun?

— Não tenho certeza, talvez sejam apenas lembranças dela... Talvez algo que eu tenha esquecido sobre ela tenha retornado a minha memoria quando falei o seu nome.

 

O abraço.

 

— Não pense demais, Okay? Não precisa forçar suas lembranças, deixa que tudo volte naturalmente, não se esforce demais. Me promete.

— Eu prometo. — ele diz ainda em sussurros.

 

Ouço Kihyun pigarrear. Solto Minhyuk e o ajudo a levantar.

 

— Então. — finalmente falo. — O que tem? O que você e o Changkyun conseguiram?

— Primeiro... Não fica com raiva, Okay? Tivemos que avisar a polícia, e meio que as coisas ficaram um pouco bagunçadas, já que não deixam mais a gente se envolver.

— Como assim?

— Changkyun está agora com o pai, falando com amigo do pai dele, que é da polícia. Nós descobrimos o taxista que levou a avó do Jooheon, e descobrimos o hotel onde ela estava, mas quando nós chegamos lá tudo que encontramos foi isso...

 

Kihyun tira do bolso uma pulseirinha de ouro, com detalhes de claves musicais na plaquinha também dourada. — Meus olhos enchem-se de lágrimas assim que o pego.

 

— Tudo bem? — Minhyuk questiona.

— É do Jooheon. — digo com a mão na boca. — Não se lembra?

 

Seu rosto cora, seus olhos enchem-se de lágrimas quando balança a cabeça negativamente.

 

— Está tudo bem. — o abraço novamente.

— Tentamos falar com os outros hospedes, mas ninguém a viu, e na recepção do hotel eles se recusaram a falar. Por isso tivemos que falar com a polícia, se não...

— Eu entendo. — afirmo. — Fizeram bem, apesar de que deviam ter avisado a polícia assim que viu aquela mulher...

— Eu não sabia. — Kihyun abaixa o tom de voz. — Não sabia do que estava acontecendo.

 

Eu sei que estou sendo duro com ele, mas simplesmente não consigo raciocinar direito perto dessa criança, ele me irrita, sua simples presença me irrita.

 

— Vamos sair daqui. — Kihyun diz. — Vamos para o hotel onde estou hospedado, o Chang vai nos encontrar lá.

 

Ele se oferece para carregar a mala de Minhyuk, mas o empurro e eu mesmo a pego. — Pelo bem do Jooheon, eu preciso ter paciência e tolerar a presença do Kihyun.

 

 

---//---

 

POV Hoseok

 

Finalmente o carro do meu pai sai da mansão, antes que os portões possam fechar, o atravesso. — Mesmo contra a decisão do Hyungwon, eu sei que precisaremos de dinheiro para fugir, então eu resolvi voltar para casa para pega o pouco de dinheiro que tenho guardado mais algumas roupas também.

 

— Senhor Hoseok. — a empregada que antes me ajudara me recepciona.

— Por favor, não diga nada. — peço.

 

Ela cruza os braços e seu rosto cora.

 

— Aconteceu alguma coisa?

— Não fui capaz de contar a verdade a polícia. — sua voz soa tremula. — Por minha causa... Por minha causa o Senhor, e o Senhor Hyungwon...

— Eu não posso te forçar a contar a verdade. — digo. — Mas uma coisa é certa, se algo acontecer, a mim ou ao Hyungwon, você vai se sentir culpada, sabendo que poderia ter evitado tudo isso.

 

Viro-me de costas, deixo minhas muletas próximas ao sofá, e subo as escadas sem elas. — Estou preocupado com o Hyunwoo. Eu deveria ter me encontrado com ele na rodoviária, mas resolvi ficar ao lado do Hyungwon. Será que ele está me odiando? Tenho medo de que tipos de pensamentos ele tem sobre o Hyungwon agora. — Chego a meu quarto, pego uma mochila e começo a encher de roupas.

 

Ouço de repente um choro... O choro de um bebê.

 

— Jooheon!

 

Saio do quarto apressado. — Minhas pernas estão respondendo mais rapidamente. — Ouço o choro vir do antigo quarto da Naeun, assim que abro a porta vejo uma mulher sentada à cama, e um bebê aos prantos.

 

— Não é o Jooheon. — digo confuso. — Desculpa quem é você?

 

A mulher parece assustada. Ela se levanta com o bebê no colo. — Ela parece realmente jovem para ser mãe da criança.

 

— O seu pai disse que não teria problemas em eu ficar aqui. — ela diz. — Eu sou... Sou filha adotiva de Kim Hyun-Jae.

— Desculpa, quem?

— Sou irmã adotiva da Naeun. — ela conta. — E esse é o meu filho, Jackson, Jackson Wang.

— São chineses, isso explica sua pronuncia. — digo um tanto confuso.

— Você é o filho mais novo. — ela observa de repente. — Ouvi muito falar de você. Não me leve a mal, não é como se a Naeun e eu fossemos próximas, não é como se nos amassemos.

— Desculpa, mas eu realmente não me importo com seu drama familiar. — digo um tanto rude. — Também não me importo com quem seja, ou que seja simplesmente estranho estar aqui... Eu preciso...

— Encontrar o outro rapaz. — sou interrompido. — Hoseok, não é? Eu preciso te contar algo, algo que talvez ajude o seu irmão.

— Hyunwoo? O que aconteceu com ele?

— Não sei. — ela diz. — Mas eu sei onde está o filho da minha irmã, o primo do Jackson.

 

A encaro confuso. — Essa mulher é realmente quem diz ser?

 

— Eu não tenho tempo para brincar. — afirmo. — Sua irmã era louca e teve o que mereceu sua mãe, ou mãe adotiva, tanto faz... É outra louca que sequestrou meu sobrinho e está fazendo meu irmão sofrer. Se você for realmente quem diz ser, se realmente for daquela família, me diz... Por que eu deveria confiar em você?

— Como eu disse, eu nunca tive um relacionamento descente com minha família. Eu não aprovo nada do que a Naeun fez, e nem o que minha mãe está fazendo.

— Então me diz, onde está o Jooheon?

— Minha mãe foi para os Estados Unidos. — ela conta. — Provavelmente deve ter ido procurar abrigo na casa dos meus familiares de sangue.

— Isso é muito vago, aquele país é enorme.

— Eu posso te dar alguns nomes, se for ajudar. — ela diz. — Eu só quero corrigir o erro das duas, afinal querendo ou não, somos uma família.

 

Lembro-me de repente do que meu pai me disse que eu não sou seu filho.

 

— Anote em um papel. — peço. — eu preciso terminar de arrumar minhas coisas. — E, por favor, se realmente quer ajudar, não diga a meu pai que estive aqui, e muito menos comente com ele sobre o Jooheon.

 

O bebê de repente para de chorar.

 

— Obrigada pelo voto de confiança. — ela agradece. — E pela hospedagem.

 

Não é como se eu confiasse cem por cento em tudo que ela disse, mas se essa informação realmente puder ajudar o Hyunwoo a encontrar o Jooheon, eu preciso aceitar qualquer tipo de ajuda.

 

 

---//---

 

POV Minhyuk

 

Me encaro no espelho, meu rosto nitidamente pálido. Tiro meu casaco e levanto a camisa com um pouco de dificuldade, vejo o curativo em minha barriga, está sujo de sangue. Tiro-o...

 

— Desculpa, não sabia que estava aqui... — Kihyun entra de repente no banheiro.

 

O encaro assustado. Abaixo a camisa e me contorço em dor. — Droga.

 

— Minhyuk...

— Para, não se aproxima! — peço.

— Eu não vou te agarrar se é o que está pensando. Só me deixa te ajudar, Okay?

 

Faço que sim com a cabeça.

 

...................

 

Kihyun termina de limpar meu ferimento e coloca um novo curativo. — Ele permanece em silencio, fazendo isso sem ao menos reclamar. Me sinto desconfortável com toda essa situação, por que?

 

— Eu lembro que somos amigos. — digo de repente.

 

Ele então me encara.

 

— Lembro de ter cantado junto com você e o Changkyun, lembro de viajarmos juntos para Jeju... Mas... Por que o Hyunwoo parece não gostar de você? — questiono.

— Eu poderia me aproveitar dessa sua perca de memória. — ele sorri corando o rosto.

— Não entendi.

— Eu realmente poderia me aproveitar da sua perca de memoria e fazer tudo diferente. — ele continua.

 

Kihyun se senta no meu lado na cama.

 

— Eu me apaixonei por você, foi isso. — ele simplesmente fala. — Uma vez chegamos a tentar ficar juntos, mas não deu certo, você sempre amou o Hyunwoo, sempre foi ele.

— Kihyun... Eu...

— Eu perdi muita coisa apostando em algo que eu julgava ser certo.  Eu magoei o Chang, trai a confiança do Hyunwoo, trai a sua confiança...

— Você não tem culpa dos seus sentimentos. — digo sentindo minhas bochechas corarem. — Seja lá o que tenha feito, eu te perdoo, e eu sei que o Hyunwoo o perdoará também.

— Não... Você não entende, eu ajudei a Naeun a te machucar, isso não tem perdão.

 

Meu corpo estremece de repente. — Uma explosão de lembranças surge de repente. Sim... Acho que estou começando a me lembrar de tudo o que o Kihyun está tentando me dizer.

 

— Todos nós erramos de alguma maneira. — digo. — Eu posso ter te dado falsas esperanças, ou sinais sem perceber, então eu peço desculpas.

— Minhyuk...

— Você não é ruim, não é um vilão, você só é muito persistente, quando algo surge na sua cabeça não para até conseguir.

— Mas dessa vez eu perdi, e tenho que aceitar.

— Parece que sim. — sorrio para ele. — Agora para de fazer esses dramas, eu quero meu amigo divertido de volta.

 

Ele sorri e se levanta.

 

— Já que estamos sendo honestos. — Kihyun fala. — Por que mentiu?

— Menti? Sobre o que?

 

Ele aponta para meu ferimento.

 

— Tenho médicos na família. — Kihyun conta. — Eu sei que nunca te dariam alta tão rápido depois de levar um tiro.

 

Kihyun tem razão. Eu menti sobre isso, mas eu não me arrependo.

 

— Eu estava me sentindo sufocada naquele hospital. — conto. — Todos queriam que eu lembrasse de alguma coisa, e aquilo estava me enlouquecendo. Eu pedi alta ao médico, mas ele se recusou. Então eu menti para minha mãe, dizendo que ele tinha concordado...

— Minhyuk! O certinho Minhyuk fugiu do hospital! — ele quase grita. — Nossa...

— Eu pensei em voltar, mas quando lembrei do Jooheon e do Hyunwoo, eu simplesmente não consegui. Eu não posso deixar o Hyunwoo sozinho, o Jooheon precisa de nós dois.

— Você sabe que se isso continuar assim você pode morrer, não é? — ele observa. — Minhyuk seus pontos estão soltando, e você parece um morto vivo.

— Me promete que não contará ao Hyunwoo. — peço.

— É dá sua vida que estamos falando. — Kihyun diz. — Não me peça algo assim.

— Disse uma vez que queria meu perdão, por favor...

— Está me chantageando? Com sua própria vida? Nossa isso é tão...

 

A porta do quarto abre de repente. — Meu coração acelera quando Hyunwoo e Changkyun entram apressados.

 

— Recebi uma mensagem do Hoseok. — Hyunwoo conta. — Nomes e endereços, ele disse que uma irmã da Naeun apareceu na mansão... Pouco importa... Vamos encontrar o Jooheon.

 

Levanto rapidamente e Kihyun tenta me segurar. Hyunwoo e Changkyun o encaram.

 

— Acho que o Minhyuk precisa descansar. — ele diz de repente.

— Eu sabia. — Hyunwoo bate na própria testa. — Toda essa fachada, vir aos Estados Unidos... Você ainda gosta do Minhyuk...

— O Minhyuk está morrendo! — Kihyun grita de repente.

 

O quarto fica em um total silencio.

 

— Ou quase, ou vai se continuar assim. — ele continua.

— Minhyuk? — Hyunwoo vem até mim.

— Eu estou bem. — afirmo. — Droga, Kihyun.

— O que está acontecendo? — Hyunwoo insiste.

— Eu... Eu vou levar esses endereços para o amigo do meu pai. — Changkyun fala.

— Eu vou com você. — Kihyun parece culpado.

 

Os dois saem do quarto, nos deixando sozinhos.

 

— Pronto, fala! — Hyunwoo grita.

— Por que está gritando?

— Porque eu não sei o que está acontecendo. Até quando vai mentir? Eu sei que não está bem, mas... Droga, Minhyuk, confia em mim.

— Eu fugi do hospital, eu não recebi alta. — digo de cabeça baixa. — Eu tenho sangramento constante, me sinto fraco, mas eu não podia simplesmente voltar para o hospital e abandonar vocês dois.

 

Hyunwoo começa a andar de um lado a outro do quarto bagunçando os cabelos.

 

— Você pede para eu não te tratar como criança, mas permanece agindo como uma! — ele grita tão ferozmente que sinto meus pelos vibrarem. — Eu entendo completamente você querer sair para procurar o Jooheon, mas de que adianta encontrar seu filho se não conseguir ficar vivo ao lado dele?!

— Me desculpa!

— Você ao menos pensou em como eu me sentiria culpado se algo acontecesse com você? Você realmente não acredita que eu tenho sentimentos? O que é? Eu sou o velho robótico sem sentimentos para você? É isso?

— Não! — grito. — Não! A minha vida toda... A minha vida toda eu tive que aprender a fazer tudo, a ser forte, a lutar por todo mundo. Quando eu fui para Seul eu me vi sozinho, mas quando você surgiu você me deu uma família, um motivo para essa minha luta ter sentido... Hyunwoo, mesmo que eu morra, eu jamais conseguiria ficar em cima de uma cama sabendo que nosso filho está por ai correndo risco de vida.

— Você está sendo egoísta e pensando somente em você...

— Isso não é verdade!

— Você está cogitando morrer... Minhyuk. E eu? Como eu fico?

— Eu amo você.

— É obvio que eu também te amo, e por mais que eu odeie concordar com o Kihyun, ele está certo, você não vai sair desse quarto até que o Jooheon esteja conosco, e quando voltarmos para casa, você vai direto para o hospital.

 

Hyunwoo sai do quarto batendo a porta.

 

— Me perdoe, eu não fiz por mal. — finalmente lagrimas caem dos meus olhos.

 

...................

 

Já faz quase uma hora que eles saíram daqui, me pergunto o que esta acontecendo. — Eu não queria ter deixado o Hyunwoo tão enfurecido.

 

Ouço algo vibrar. — Vejo então um celular em cima do frigobar. É o celular do Kihyun. O pego curioso e vejo uma mensagem do Changkyun.

 

— É um endereço. — digo lendo. — Será que ele estava tentando avisar ao Kihyun?

 

Lembro-me então do que o Hyunwoo disse quando entrou no quarto mais cedo. — Talvez esse seja o endereço onde a mãe da Naeun esteja com o Jooheon. — Levanto da cama e abro a porta do apartamento.

 

— Me perdoe Hyunwoo, mas eu não posso ficar parado.

 

 

---//---

 

POV Hoseok

 

Saímos juntos do quarto que estávamos usando como esconderijo, aqui nesse parque de diversões fechado. — Precisamos sair da cidade o mais rápido possível.

 

— Ainda arrependido de só ter mandado uma mensagem para o seu irmão? — Hyungwon questiona. — Ainda pode ligar para ele.

— Não. — digo. — É melhor assim, no momento eu não teria coragem de falar com ele. E se a informação que eu consegui o puder ajudar de alguma forma, eu fico feliz assim.

 

Ele sorri me abraça e me beija.

 

— Meu garotão é um herói!

— Não sou?! — digo sorrindo. — Agora vamos que eu ainda tenho você para salvar... Meu príncipe em apuros.

 

Ouço de repente sirene de polícia. — Hyungwon segura forte minha mão, aceleramos o passo.

 

— Estão atrás de mim, se te virem junto comigo...

— Para com isso, eu já disse que não vou te deixar. — reclamo.

 

Hyungwon fecha o casaco, e acelera ainda mais o passo. — Para onde deveríamos ir? Tenho medo de que se voltarmos para aquele acampamento os homens que meu pai mandou para vir atrás de mim nos encontre novamente. — Entramos em uma loja de conveniências.

 

— Isso é arriscado, não podemos sair assim. — Hyungwon diz. — Temos que esperar anoitecer, será mais fácil.

— Vamos só comprar algumas coisas e...

— Hoseok?

 

Meu sangue gela. Olho para trás e me deparo com Sun Hee, à antiga secretaria do meu irmão.

 

— Por Deus. — ela se espanta quando vê Hyungwon.

— Não nos entregue. — peço em sussurros.

— Não vou. — ela afirma. — Vem comigo, os dois.

 

Hyungwon dá de ombros e começa a segui-la. — Por que estou com um pressentimento estranho? — Entramos no carro de Sun Hee que acelera de repente.

 

— Estou mais aliviada agora. — Sun Hee respira fundo. — Seu irmão estava literalmente surtando com seu sumiço.

— Hyunwoo... Sabe onde ele está? — questiono.

— Ele foi para os Estados Unidos com o Minhyuk, parece que um amigo de vocês está lá, e ele viu a mãe da Naeun com o Jooheon. — ela conta.

— Isso é bom. — digo aliviado. — Então minha ajuda foi útil, ele estando lá será tudo mais fácil.

— Desculpa. — Hyungwon interrompe. — Por que está nos ajudando? Sabe o que eu fiz, não é?

— Eu sei o que acha que fez. — ela diz.

— Não entendi.

— Não importa, eu vou levar vocês para um lugar seguro, até o Hyunwoo voltar. — ela diz.

— Não podemos, a polícia está atrás de nós, os homens do meu pai atrás de mim. — digo.

— Confie no Hyunwoo, ele vai ajudar vocês.

 

Hyungwon segura minha mão. — Estou assustado, realmente estou. Sun Hee nos ajudar é bom, mas eu ainda sinto que algo está errado.

 

 

---//---

 

POV Hyunwoo

 

Descemos do táxi e logo vemos uma intensa movimentação. — Há dois carros de polícia em frente a esse apartamento. Estou assustado, Kim Hyun-Jae realmente esta aqui? Jooheon realmente está aqui?

 

— Não precisa estar aqui, você sabe não é? — pergunto.

— Depois de tudo isso? Nem pensar. Só vou relaxar quando vê o sorriso do Jooheon novamente. — Changkyun diz.

 

Eu sou realmente grato por tudo que esse garoto faz pelo meu filho.

 

— NÃO!!!

 

Olho espantado para a entrada do prédio e vejo algumas pessoas olhando incrédulas para cima, quando olho também meu coração parece parar. — Vejo a mãe da Naeun na sacada do quarto de um dos apartamentos, ameaçando jogar o Jooheon.

 

— Meu Deus! — Changkyun cobre a própria boca.

 

Corro em direção ao prédio, no exato momento em que Kihyun chega e se aproxima de Changkyun. — Aquela mulher, ela não pode fazer isso, não pode machucar o meu filho! — Continuo a correr, forço passagem na barreira policial e subo as escadas apressado. — Me espere, Jooheon, eu estou chegando, seja um pouco mais valente, eu estou chegando. — Chego enfim ao andar. Vejo um casal chorando do lado de fora, e três policiais na entrada.

 

— Senhor, por favor, não pode passar. — o policial me segura.

— É meu filho. — tento falar em sua língua. — Me deixem passar, é meu filho!

— Por favor, alguém tira ele daqui! — um policial mais velho pede.

 

Me afasto e respiro ofegante. — Eu não saio daqui sem o Jooheon! — Corro o mais rápido que consigo, derrubo um dos policiais, e outros dois me seguram, porém os arrasto para dentro da casa.

 

— Por favor, me soltem! — peço.

 

Então a vejo. Está na sacada, com Jooheon em mãos, porém para fora. Há uma policial tentando conversar com ela, mas a mãe da Naeun parece notar minha presença.

 

— Claro, tinha que ser! — ela diz de repente.

 

Os polícias agora me soltam e todos me encaram.

 

— Hyun-Jae, por favor, é meu filho, é o seu neto, não o machuque. — imploro.

— Tudo o que eu queria era uma chance de recomeçar. — ela fala. — Você me tirou tudo, tirou minha filha, tirou minha filha de mim!

 

Seu grito faz Jooheon chorar.

 

— Por favor...

— Eu peguei essa criança achando que conseguiria ver a Naeun nela, mas não, toda vez que olho para essa coisa eu vejo você e tudo que consigo sentir é ódio! Eu olho para esse bebê e penso que ele matou a minha filha!

— Se quer culpar alguém, culpe a mim. Me deixe trocar de lugar com o Jooheon.

— Não... Eu quero que sinta o que eu estou sentindo. — Hyun-Jae grita. — Quero que sinta a dor de perder um filho.

 

Hyun-Jae debruça-se na sacada, Jooheon está aos prantos.

 

— Não! — a policial corre ate ela.

 

Jooheon.

 

— A Naeun está viva! — um grito de repente nos assusta.

 

Hyun-Jae simplesmente para, a policial a alcança e consegue tirar Jooheon de seus braços, corro até ela e pego meu filho. Olho em direção à porta e vejo Minhyuk ofegante.

 

— O que disse? — Hyun-Jae questiona.

— Eu não tenho certeza do que eu sei. — Minhyuk diz. — Mas... Eu tenho certeza, a Naeun está viva.

 

Como assim a Naeun está viva? — Jooheon chora sacudindo as mãozinhas.

 

— Fica calmo, o papai está aqui.

 

De repente os policiais invadem o apartamento e prendem a mãe de Naeun.

 

— Minhyuk, o nosso menino, ele está bem. — digo.

— Eu... Cumpri minha promessa... Jooheon... — a voz dele começa a sumir.

 

Minhyuk de repente cai desmaiado.

 

— MINHYUK!

 

...................

 

Hoje faz duas semana desde que tudo aconteceu. Desde que reencontramos o Jooheon, e desde que o Minhyuk foi parar no hospital novamente. — Assim que ele chegou o médico disse que ele entrou em uma espécie de coma. Obviamente entrei em desespero, mas o meu menino é forte, em dois dias ele despertou, o que foi uma surpresa, boa, mas uma surpresa. Tivemos que ficar mais uns dias nos Estados Unidos, devido à gravidade do ferimento de Minhyuk. Mas ele está bem, agora ele está bem, e finalmente vamos voltar para a Coreia, onde ele continuará seu tratamento.

 

...................

 

Uma van está a nossa espera, assim que saímos do aeroporto em Seul. Changkyun voltou para a Coreia conosco, mas só por um breve período. — Kihyun e ele ajudam Minhyuk a entrar na van, enquanto eu coloco Jooheon na cadeirinha de bebê.

 

— Está bem? — questiono me sentando ao seu lado.

— Desculpe por todo esse trabalho. — Minhyuk pede. — Prometo nunca mais fazer outra loucura dessas.

 

Sorrio e o beijo. — A van acelera.

 

— E você garotão. — Changkyun brinca com Jooheon, que sorri para ele. — Quanta aventura em? Me deixou assustado.

 

Agora acabou não é? Finalmente podemos relaxar? Finalmente teremos paz?

Começamos a nos afastar da cidade, mais e mais.

 

— Desculpe, mas onde estamos indo? — questiono ao motorista.

 

Repentinamente o homem sentado no banco do carona se vira e nos aponta uma arma.

 

— Hyunwoo... — Minhyuk segura minha mão.

— Fica calmo. — peço. — Vai dar tudo certo, fica calmo.

 

 

---//---

 

POV Hoseok

 

Finalmente depois de mais de duas semanas vou rever meu irmão. — Recebi uma mensagem do Hyunwoo pedindo para encontra-lo nesse hangar abandonado, bem distante de Seul.

 

— Está frio. — Hyungwon reclama. — Se ele demorar mais eu vou congelar.

 

Sorrio para ele e o abraço.

 

— Melhor agora? — sorrio. — Estou ansioso, estou preocupado com o Minhyuk também. Espero que estejam todos bem.

 

Ouço então o ronco de um motor. Vejo um carro preto se aproximar. — Espera esse carro.

 

— Hyungwon, não é meu irmão. — digo assustado.

 

Logo o carro para, imediatamente dois homens correm em nossa direção e nos rendem, em seguida... Meu pai desce do carro.

 

— Você está me dando trabalho demais, Hoseok. — meu pai diz se aproximando.

— Por quê? Pra que isso? Se o Senhor não me reconhece como filho, tudo bem, mas não tem necessidade disso.

— Fique longe do Hoseok! — Hyungwon grita.

 

Hyungwon recebe uma coronhada e cai aparentemente desacordado.

 

— Para! Pai, para!

— Não me chama assim! — ele grita. — Não me chame assim. — agora repete mais calmo. — Eu não sou o seu pai.

— Por favor, para com isso.

— Me diz. — ele pede. — Como foram os momentos finais da sua mãe?

 

Meu ar começa a falhar. Meus sentidos...

 

— Ela gritou, ela implorou para não morrer?

— Eu não matei a minha mãe. — digo em lágrimas.

— Obvio que não. — meu pai afirma.

 

Enfim o encaro.

 

— Eu a matei, eu forjei aquele acidente. — meu pai agora se ajoelha e me agarra pelo rosto. — Eu te transformei em um retardado, para dar o Hyunwoo tudo que era seu por direito.

 

O ronco de outro motor chama sua atenção, ele se levanta e parece assustado ao ver uma Van se aproximar. Um homem armado desce dela, abre a porta e força-os a descer. Changkyun, com Jooheon nos braços, Kihyun, Minhyuk e Hyunwoo.

 

— Por que estão todos aqui? — meu pai questiona.

— Hoseok?! — Hyunwoo grita. — Pai? O que está acontecendo aqui?

 

O motorista da van e o homem armado mantêm todos afastados, deixando apenas Hyunwoo vir até nós.

 

— Está bem? — meu irmão me abraça.

— Eu realmente não sei quem são esses homens, ou o que vocês estão fazendo aqui, mas isso é perfeito, eu posso acabar com tudo isso de uma vez só. — nosso pai diz.

— O que está dizendo? — Hyunwoo questiona.

— Hyungwon! — Minhyuk grita.

 

Hyunwoo vê meu namorado desacordado no chão, tenta correr até ele, mas recebe um empurrão de um dos homens, o forçando a ficar de joelhos ao meu lado.

 

— Pai. — ele diz confuso. — O que está...

— Quem eu sou? — Hoseok questiona. — Hyunwoo, quem eu sou?

— O que? Do que está falando?

— Hoseok sabe da verdade. — meu pai diz. — contei tudo a ele. — Sobre a morte de sua mãe, que você o odeia...

— Eu não o odeio! — Hyunwoo grita. — Eu odeio você.

 

Meu irmão me força a virar para ele.

 

— Eu descobri por acaso que você não era filho do nosso pai, nossa mãe... No dia do acidente, nossa mãe estava fugindo, pois ele queria matar você, ele queria que eu fosse o único herdeiro, herdeiro de algo que nem é meu. A empresa é sua por direito, seu verdadeiro pai... Ele o matou para...

 

Meu pai de repente me chuta.

 

— Não o machuque! — grito.

 

Levanto enfurecido e o empurro. — Ouço o som das armas, e as vejo apontadas em minha direção.

 

— Você sempre foi um estorvo, Hoseok. E isso acaba hoje.

— Hyungwon não! — ouço o grito de Kihyun

 

Olho assustado para trás e o vejo brigando com o homem que lhe dera a coronhada. Ele empurra o homem em uma sequencia de socos às cegas, até que finalmente um dos socos acerta sua mão, o forçando a derrubar a arma. Hyungwon a pega corre e aponta para meu pai.

 

— Não! — grito. — Hyungwon para!

— Não! Não... Ele é louco, ele quer te matar, ele vai matar todos nós, se ele não morrer... Todos nós morreremos.

 

Os homens do meu pai de repente o abandonam. Guardam suas armas, e simplesmente começam a sair do hangar.

 

— Aonde pensam que vão? Vocês são pagos para me obedecer! — ele berra.

 

Os dois homens que mantém Minhyuk, Kihyun, Changkyun e Jooheon presos, também os deixa, entram na van e simplesmente vão embora.

 

— Hyungwon? — Minhyuk se aproxima dele. — Por favor, para!

— Minhyuk sai de perto dele. — Hyunwoo pede, ele vai te machucar.

— O Hyungwon nunca me machucaria, o Hyungwon nunca machucaria ninguém. — Minhyuk afirma.

— Não. — ele chora. — Você não entende, eu já estou condenado, eu matei a Naeun.

 

Os olhares de Changkyun e Kihyun são de surpresa e susto.

 

— Eu preciso fazer isso, eu preciso salvar o Hoseok. — Hyungwon continua.

— Você é meu melhor amigo. — Minhyuk afirma. — O homem mais gentil que eu conheci você jamais machucaria alguém.

— Mas eu machuquei! — Hyungwon grita em lágrimas. — Eu matei a Naeun, eu quase deixei o Changkyun cair da ponte, eu te machuquei...

— Você estava confuso! — Minhyuk continua.

— Minhyuk para com isso. — Hyunwoo pede. — Se afasta.

— Não. — Minhyuk insiste.

 

Hyungwon aponta a arma para o meu pai.

 

— Você não vai mais fazer mal ao Hoseok!

— Hyungwon você não é um assassino! — Minhyuk insiste.

 

Ouço o som de o gatilho ser puxado.

 

— Você não matou a Naeun, ela está viva.

 

A Naeun está viva? — Hyungwon encara Minhyuk.

 

— Não tente me enganar. — ele pede. — Eu sei o que eu fiz.

— Eu não sei como. — Minhyuk diz. — Mas ela está viva. Minhas memórias, não são claras, mas eu tenho absoluta certa, quando estávamos no acampamento, quando eu deixei você e o Hoseok na passagem subterrânea, era a Naeun... Ela apareceu, simplesmente apareceu.

— Não é possível eu a matei...

— Eu também a vi. — Hyunwoo de repente fala. — Na verdade eu estava achando que estava enlouquecendo, mas... Eu realmente a vi.

 

Hoseok se levanta, corre e abraça Hyungwon que cai de joelhos no chão.

 

— Eu não sou um assassino? — ele pergunta em lágrimas.

— Meu amor. — tento enxugar suas lágrimas. — Você não é.

 

A arma que ele segura cai.

 

— Tocante, mas agora chega! — meu pai diz de repente.

 

Ele aponta a arma para Minhyuk e de repente um disparo.

 

— NÃO! — Hyunwoo grita.

 

O choro de Jooheon é o único som que se segue, seguido do som da arma caindo e de seu corpo desabando.

 

— Pai... — digo assustado.

 

Corro até ele, toco seu peito, e vejo minhas mãos cobertas de sangue. — Grito em desespero.

 

— O que aconteceu? — Minhyuk questiona.

 

Um homem de repente leva Changkyun, Jooheon e Kihyun para fora do hangar, nesse exato momento ela aparece. — Outro homem de repente dá uma coronhada em Hyunwoo.

 

— Não é possível. — Hyungwon diz incrédulo. — Naeun!

 

 

---//---

 

POV Hyunwoo

 

Minha visão está embaçada, quase não consigo ver as coisas com clareza, tudo que posso identificar é Hoseok, que está de joelhos no chão. — Não se ouve palavras saírem de sua boca, nem sequer lágrimas de seus olhos. Suas mãos ensanguentadas tremem como se estivesse se recusando a acreditar no que acabara de acontecer.

 

O estalar de seus passos ganha minha atenção.

 

— Por favor. — peço com a voz quase inaudível. — Chega... Ninguém mais precisa morrer isso não precisa acabar assim.

 

Tento forçar a vista, mas tudo que vejo é um revolver se aproximando de mim.

 

— HYUNWOO! — finalmente ouço a voz de meu irmão, um intenso e agonizante grito.

 

Fecho meus olhos e não ouço nada...

 

— Que nos encontremos novamente... Minhyuk. — digo em sussurros.

 

E então um disparo.

 

— Por quê? — ouço a voz de Minhyuk.

 

Abro os olhos e vejo alguém parado em minha frente. Minha visão começa ficar melhor, até que finalmente vejo que fui salvo...

 

— Não, não, não! — grito.

 

Me coloco de pé e ela cai em meus braços, ofegante. — Vejo Naeun correr, fugindo.

 

— Hey, fala comigo. — peço.

 

Ela finalmente abre os olhos.

 

— Sun Hee, idiota... Por que fez isso? — questiono. — De onde você veio?

 

Minhyuk se ajoelha em nossa frente, enquanto Hyungwon corre até Hoseok.

 

— Eu... Eu segui seu irmão. — ela conta. — Eu... Eu precisava fazer isso.

— Não, não precisava, não seja idiota, fica calma, vamos te salvar. — digo ofegante.

— Está tudo bem, está perfeito. — sangue sai de sua boca. — Hyunwoo, me perdoa... Eu... Fui eu que salvei a Naeun... É tudo minha culpa, eu...

— Não importa, não importa apenas...

 

Seu corpo perde força, sua mão bate no chão e seus olhos enfim se fecham.

 

— Sun Hee! — chamo apavorado. — Sun Hee!!! 


Notas Finais


Wow... Então é isso.. Minhyuk quase fez besteira com a própria vida só para ter a chace de reencontrar o filho. Depois de muito esparar Jooheon está junto com seus pais, mas como nada é fácil na vida deles, todos acabaram no mesmo lugar, onde Naeun retorna, e Sun Hee se sacrifica para salvar seu amigo! E pode deixar que a explicação para o que a Sun Hee revela no final virá no próximo capitulo! Bom... Por enquanto é isso.

Como eu disse estamos quase no final. Se tudo der certo eu realmente estou planejando uma segunda temporada, mas vamos ver como vamos nos sair até final, não é? hehehe...

Até mais... Logo estarei de volta!


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