1. Spirit Fanfics >
  2. Alguns Contos Eróticos >
  3. Feliz Ano Novo 2

História Alguns Contos Eróticos - Feliz Ano Novo 2


Escrita por: ItsVreth

Notas do Autor


Parte dois, capítulo anterior mas com outro ponto de vista (POV). Espero que gostem.

Capítulo 5 - Feliz Ano Novo 2


"Era uma noite escura e tempestuosa, eu estava fugindo de alguma coisa, na verdade, estava fugindo de alguém e quanto mais corria, mais os gritos desse alguém se aproximavam, mais altos, totalmente assustador!

Corria sem rumo, tentava enxergar algo em meio a chuva, sentia frio e cada vez relampeava mais.

Tão do nada quanto os gritos começaram, eles cessaram. E então parei de correr e olhei em volta. Não enxergava muito, quando olhei pra frente, Ela estava lá."

- Fofinho, acorda!

Abro os olhos assustado, suando frio, olho para o lado e Ela está lá, a maldita que assombra meus pesadelos está me olhando, com um olhar zangado.

- Fofinho, você tem que parar com isso, sabe que quanto você tem pesadelos acaba me acordando. E eu preciso dormir bem, porque se não, haja maquiagem para dar jeito nas olheiras.

Frida falava e falava, mal estava prestando atenção nela, estava pensando que ela e o maldito pedido de casamento são os causadores das dores de cabeça e das noites mal dormidas.

- Phillip! Você ouviu o que eu disse? - Frida reclama, mais uma vez.

Suspiro.

- Claro que ouvi, impossível não ter ouvido, acho que até os moradores dos andares de baixo ouviram - Ela abre a boca, indignada.

Rolo os olhos e saio da cama, não me importando em estar apenas de cueca.

- Fofinho! Volta aqui!

- Vou deixá-la dormir tranquilamente, não quero incomodar mais - e dito isso, saio do quarto antes de ouvir mais protestos de Frida.

Vou para a cozinha, pego um copo d'água e sigo para a sala, paro em frente a porta de vidro da sacada, onde posso ter uma vista de boa parte de cidade que a essa hora está iluminada por luzes pequenas de todas as cores.

Suspiro antes de dar um gole na água e penso em como minha vida se desviou dos meus planos iniciais. Penso que a única coisa que coincidiu com meus planos em todos os sentidos foi minha empresa, ela sim é e funciona do jeito que eu sempre quis.

Já todo o resto da minha vida... Digamos que não está nada bem. Estou noivo de uma mulher que detesto. Meu relacionamento com meu pai está cada vez pior. Há muito tempo não tenho outra mulher em minha cama por causa de Frida. E a mulher que realmente gosto, não deve lembrar de mim.

Angelina.

Angelina era uma garota lindíssima, tinha um bilionário super interessado nela e provável que outros homens também, provável que nem tenha dado importância e atenção a um menininho de cinco anos, que perguntou se tinha doído muito na queda dela do céu. Ela deve estar casada, com filhos, feliz da vida e linda. E eu aqui, me lamentando.

Vou até o sofá e me sento, coloco o copo na mesa de centro e me encosto devidamente no encosto, fico pensando por um tempo, até eu apagar por ali mesmo.

~~~~~~~~~^.^.^~~~~~~~~~

Acordo com um barulho alto, e logo o identifico como sendo o de um liquidificador. O que diabos Frida está fazendo tão cedo?

Levanto do sofá e vou até a cozinha ligar a cafeteria, Frida sorri para mim. Percebo que ela está com uma espécie de creme no rosto, detesto isso.

- Bom dia, fofinho. Desculpa se eu te acordei, é que estou fazendo um suco que aprendi esses dias, quero começar uma dieta nova!

Frida tem um humor matinal estranho. Ela sempre é muito feliz pela manhã, o que acaba dando um pouco de medo.

Ligo a cafeteira e sigo para o quarto, sem dizer nada.

Hoje é sábado. Sábado. Em pleno sábado tenho reunião de negócios. Prevejo que o dia será longo. E Frida aparenta que não irá embora nem tão cedo. Com esses pensamentos, entro no banheiro e bato a porta, iniciando meu dia.

Enquanto tomo meu banho, escovo meus dentes, faço minha barba e me arrumo, penso em Frida e em como e porquê comecei a me envolver com ela. Frida é loira, alta, tem olhos esverdeados, pele levemente bronzeada (bronze artificial, mas não aquela coisa exagerada), corpo de modelo (sem muitas curvas), mas mesmo assim ela é bonita. Por um instante, quando a conheci e a levei para cama pela primeira vez, ela me pareceu ser Angelina, o riso fácil, aquele brilho no olhar, aquela beleza natural.... E foi isso que me ganhou. Até um tempo atrás. Hoje vejo que Frida não é nada parecida com Angelina, vejo o quão superficial ela é, e isso é horrível.

Olho-me uma última vez no espelho, pego minha maleta e saio do quarto, vou em direção a cozinha que agora se encontra vazia e tomo uma xícara de café antes de sair de casa, sem nem ao menos dizer um tchau a Frida. Não tenho mais paciência com essa mulher.

Passo o dia no automático. Assim que chego na empresa, já vou para a sala de reunião. Reunião essa que dura quase quatro horas. Falo, escuto, concordo e discordo, tudo para no fim, mal ter respostas e soluções. Assim que a reunião acaba, vou para minha sala, peço a minha secretaria que peça algo para meu almoço que será por ali mesmo e começo a checar uma pilha de papéis. Passo o resto do dia assim.

Chego em casa por volta das oito, saí mais tarde que todo mundo propositalmente, na esperança de que quando chegasse em casa Frida não estaria lá. E confesso que fiquei aliviado de não a encontrar por ali. Deixo minha pasta e meu paletó no sofá e vou para a cozinha, ver o que terá para meu jantar, mas antes que chegue ao meu destino, o telefone fixo toca, e mudo meu caminho, indo-o atende-lo.

- Alô?

- Meu filho! Que bom que tenha atendido.

Meu pai me ligando... deve ser importante, já que ele não citou nada hoje cedo na reunião.

- A quê devo a ilustre ligação, senhor Ogg?

- Lembra-se da festa de Ano Novo? Então, será realizada e Zoe e Lizzy estão organizando. Como você ajuda todo ano na lista de convidados, esse ano não será diferente, Lizzy te enviou a lista pré montada, dê uma olhada e veja se não esquecemos ninguém, sim?

- Claro, sem problemas. Colocaram os novos acionistas na lista?

- Creio que não... Só comentei deles uma vez com Zoe e ela não é muito de lembrar de pessoas comentadas uma única vez, então coloque-os. E quem mais você achar melhor e conveniente.

- Ok, vou vê-la imediatamente, amanhã ou depois envio-a de volta.

- Tudo bem, então. Até logo.

- Até.

Coloco o telefone em seu lugar e pego o notebook que sempre fica em cima da mesinha de centro e me sento no sofá. Abro meu e-mail e lá encontro o que Lizzy me enviou.

"Assunto: Lista de convidados para festa de Ano Novo."

Abro-o e começo a ler os nomes ali citados e seprados por: "pessoas da empresa", "conhecidos de longa data", "pessoas importantes" e "amigos". Um nome me chama a atenção em "amigos", me sinto paralisado na hora.

Angelina Collins.

É meio inacreditável que depois de tantos anos, ela esteja na lista. Nunca antes ela foi citada. Nunca antes meu pai teve notícias dela. Será isso um sinal para cumprir o que já tinha pensado tantas e tantas vezes? E com esses pensamentos, esqueço que tenho fome, esqueço que tenho uma lista para ajudar a montar, esqueço que tenho uma noiva... E apenas penso nela e que não vou medir esforços para me aproximar dela. Agora mais do que nunca estou decidido a tê-la para mim.

~~~~~~~~~^.^.^~~~~~~~~~

Foi me concedido o dever de ajudar na lista da festa já há alguns dias, festa essa que será daqui um mês e ainda não superei o nome de Angelina na lista. Já a reenviei para Lizzy, junto com algumas notas sobre alguns convidados e está tudo nos conformes, menos meus pensamentos.

Angelina.

Esse nome não sai da minha mente, até quase chamei Frida assim no meio de uma transa, e ela ficou bem desconfiada no dia mas parece que agora está tudo bem.

- Phillip! Ouviu o que eu disse? - Frida pergunta, tirando-me dos meus pensamentos.

- Desculpe-me... Você falava sobre o quê mesmo?

- Do nosso casamento! Phillip, temos quatro meses de noivado, quase moro aqui e, está na hora de vermos todos os preparativos! Igreja, salão de festa, meu vestido...

- Mulher! Você é insuportável, sabia? Estou com problemas de verdade na empresa e você vem me falar de casamento? Pelo amor de deus, né, fica quieta.

Por milagre ou não sei o quê, Frida fica quieta o resto do dia, me deixando livre para trabalhar e pensar no que eu queira.

No início da noite Frida fala comigo apenas para perguntar o que eu queria para o jantar. Respondo que pizza estava bom e ela concorda e volta a ficar quieta. Frida aceitando comer pizza apenas para me agradar não é nada comum.

Quando a pizza chega, nos sentamos a mesa em silêncio, mas eu logo o quebro.

- Frida... - Ela me olha, porém não diz nada. - Desculpa, está bem? Não queria ter sido tão rude mas você sabe que não tem sido nada fácil para mim nesses últimos meses. E você parece não ligar. Assim fica difícil.

- Tudo bem, fofinho. Sei que é coisa de momento e logo voltaremos ao normal.

Concordo com a cabeça, tanto por querer acabar aquela explicação logo, tanto por realmente estar com fome. As vezes gosto do fato de Frida ser tão fútil, assim ela nunca acaba se interessando em algo de fato.

Assim que acabamos de comer, limpamos tudo e resolvemos assistir alguma série. Não muito tempo depois, Frida vai dormir, mas não demoro muito para fazer o mesmo. Pego no sono logo, um sono tranquilo. Naquela noite, por milagre, não tenho pesadelo, e sim um sonho, o mais lindo de todos, porque vejo apenas minha bela Angel sorrindo para mim e assim, tenho uma boa noite de sono enfim.

~~~~~~~~~^.^.^~~~~~~~~~

Duas semanas.

É isso que ainda tenho que esperar até reencontrar Angelina.

Duas semanas.

Foi isso que passou desde quando vi o nome dela na lista.

Duas longas semanas, que demoraram mais que o normal para passar.

Há duas semanas que estou animado e agoniado e tudo que for possível ao mesmo tempo.

Frida finalmente voltou ao normal, não está falando do casamento e eu agradeço por isso. Finalmente ela se lembrou que o final do ano está chegando e está fazendo tudo possível para viajar para a casa da mãe, assim, me deixando livre.

Mas hoje eu acordei e percebi uma coisa: não sinto realmente nada por Frida. Não mais, pelo menos.

Era só atração e nessas duas semanas tive a certeza. Ela é aturável, mas não é motivo suficiente para continuar com tudo e me casar com ela.

Levantei da cama e fui para a cozinha, como todo dia, Frida estava lá, toda arrumada e tomando uma vitamina.

- Precisamos conversar - digo e ela me olha. - Olha, andei pensando e não quero me casar com você.

- Como assim, Phillip?

- Desculpa mas não sinto mais nada por você. Essas duas semanas me mostraram isso definitivamente. E antes que eu foda minha vida e consequentemente a sua, quero acabar com tudo.

Frida me olha boquiaberta, parecendo não acreditar.

- Phillip, diga que é brincadeira e que você ainda me ama!

- Não, não posso fazer isso porque não é brincadeira e acho que nunca te amei, na verdade.

- Não não não não não não...

- Frida, quero que você pegue suas coisas e saia o mais rápido possível daqui, deixe a chave com o porteiro lá embaixo e me esqueça. Quando eu voltar à noite, não quero nada seu aqui, nem seu cheiro.

Saio da cozinha e volto para o quarto. Escuto uma Frida histérica dizer que nada disso pode ser verdade, que ela me amava e blá blá blá.

Tomo meu banho, me arrumo e quando vou tomar meu café, Frida ainda está na cozinha, mas agora com uma bolsa no ombro.

- Volto daqui a pouco para pegar minhas coisas já que você quer as coisas assim. Mas queria dizer uma coisa antes de sair por aquela porta - faço um gesto para que ela continue e ela suspira. - Se vamos terminar tudo, que seja por uma traição, da minha parte, óbvio. Sabe aquele novo sócio da empresa?

- Você está insinuando que...

- Não é insinuação, é a verdade, eu dei pro Ralph, feliz? Não foi só uma vez, e não foi só depois que vocês ficaram sócios.

- SUA VADIA! QUEM VOCÊ PENSA QUE É?

- Sou sua ex, fofinho. E sabe, não vou voltar aqui, mando alguém, é melhor.

- Saia da minha casa agora!

- Fiz isso só porque você ama muito "sua Angel", me senti carente e alguém me deu o que eu queria. Bom, era isso.

Dito isso, ela põe a chave na mesa e sai do apartamento.

Vadia.

Sabia que ela não prestava mas a ponto de ter a cara de pau de revelar uma traição...

Vadia.

Isso foi demais para mim. Meu pai sempre me avisou e eu não dei ouvidos, fui uma completa anta.

Mas isso foi útil para alguma coisa, me abriu os olhos, me deu uma luz depois de tanto tempo.

Estou decidido a ter Angelina para mim no Ano Novo.

~~~~~~~~~^.^.^~~~~~~~~~

Finalmente, 31 de dezembro.

Há anos não tinha um final de ano tão tranquilo com esse. Passei o Natal com meu pai, finalmente nos acertamos, não há mais nenhum problema entre nós.

Frida parece que me esqueceu de fato. Ela não voltou a minha casa, ela mandou uma empregada da mãe dela buscar as coisas. E eu agradeço por isso.

Agora, estou me arrumando para o Ano Novo. E pensando se Angelina vai realmente estar na festa. Afinal de conta estou oficialmente solteiro e realmente a quero hoje.

Coloquei a minha roupa, passei o meu perfume preferido e me olhei no espelho para checar se estava tudo em ordem, me virei, peguei a carteira e a chave do carro e sai de casa, com destino à tão aguardada festa.

Chego na casa do meu pai e noto que há uma boa quantidade de carros por ali, e para variar, estou "atrasado". Assim que entro, dispenso a apresentação e vou direto a procura de meu pai, mas não o encontro.

- Lizzy, cadê meu pai?

- Ah, oi Phillip! Seu pai está no escritório dele com um investidor.

Lizzy é a assistente da Zoe, esposa de meu pai, nem sei porque ela tem assistente se não faz nada da vida e é tão nova quanto eu.

- Hm, obrigado, querida.

Lizzy abre um sorriso enorme ao ouvir o "querida" e eu saio. Enquanto vou ao meu destino, penso em Lizzy, ela é bonita, uns anos mais nova que eu, é morena, tem olhos verdes e um corpo de modelo. Mas não faz meu tipo. Se eu a pegasse, seria para passar o tempo.

Chego ao meu destino, suspiro e bato na porta, escuto um "entra" e é isso que faço.

- Ah, meu filho! Finalmente chegou.

- Ah, senhor Ogg, não me atrasei tanto... E posso ter um desconto dessa culpa, não sou eu que está trabalhando... - Cumprimento o investidor e me encosto na mesa.

- Ok, você venceu essa. Vamos para a festa, então.

Meu pai guarda os papéis e seguimos para o salão. Zoe logo vem em nossa direção e percebo que há mais pessoas que antes. Conversamos por uns minutos e logo anunciam mais uma convidada. Ela.

- Recebam a senhorita Angelina Collins.

O recepcionista anuncia e um tanto considerável de pessoas a olha, eu estou nesse tanto. Ela está tão linda, não mudou muito, apenas está mais... Mulher que antes.

Quando me dou conta, o investidor já não estava ali e meu pai a chama.

- Angelina!

Ela se vira e sorri para nós três.

- Ogg, Zoe, obrigada por me convidarem.

- Angelina, querida, eu nunca perderia a chance de convidar uma pessoa tão especial como você. - Zoe comenta.

- Angelina, a senhorita não conhece meu filho, não é mesmo?

- Ogg, não sou senhorita e você sabe disso. E nunca fui apresentada a ele, não que eu lembre, pelo menos.

Como esperado, ela não lembra do menininho de anos atrás.

- Pois então eu o apresento. Angelina, esse é meu filho, Phillip. - diz ele apontando para mim, que até agora estava perdido e mudo na conversa. - Phillip, essa é uma grande amiga, Angelina Campbell.

- É um grande prazer conhecê-la, Angelina - digo.

- O prazer é todo meu, Phillip. Mas é Angelina Collins... Ogg, não uso o sobrenome de Dominic, nunca usei, sabe disso - ela repreende meu pai de forma brincalhona e continuam a conversar.

Conversamos por mais algum tempo, na verdade eles conversam, eu apenas concordo vez ou outra pois continuo impressionado com Angelina. Um tempo depois, meu pai pede licença e sai, me levando junto.

Voltamos ao escritório, mas dessa vez apenas para repassar o discurso que meu pai iria fazer daqui uns minutos e acertar os últimos detalhes. Logo deixo meu pai sozinho e vou checar com Lizzy se ele já pode ir fazer seu discurso, ela diz que sim e eu tento ir avisar meu pai, mas, vejo Angelina sozinha e mudo de rumo.

- Angelina.

- Phillip.

Nos olhamos por um tempo, antes de eu quebrar o silêncio.

- Sabe... Estava te olhando... Interessante você.

- interessante? Eu? Por quê?

- Suas feições. Mistério. Sensualidade. Seu jeito de andar, de cumprimentar as pessoas, seu vestido... Isso é interessante.

- Não te entendi...

- Seu rosto, me lembra um anjo. Mas seus olhos, tem uma chama, como se tivesse segunda intenções. Isso me chama de um jeito, é um imã. Depois que fomos apresentados devidamente, não consegui parar de olhar para você. E só te digo uma... Cuidado, não me dê nenhuma brecha.

Disse isso e segui meu caminho como se nada tivesse acontecido, deixando-a atordoada.

Menos de cinco minutos depois, meu pai interrompe a festa.

- Senhoras e senhores, muito obrigado por terem comparecido a nossa festa de Ano Novo. Hoje é um dia especial, um pouco mais especial para mim, especificamente. Hoje, venho anunciar que meu filho, Phillip, aceitou os comandos da minha empresa. Isso significa que eu estou me aposentando, vou ficar longe de tudo e que Phillip será o responsável por tudo. Muito obrigado por todos que me rodearam esses anos todos, realmente fico muito agradecido. Mas isso é uma alegria, e vamos lá, a noite ainda falta muito para terminar.

Ele terminou de falar e houve uma salva de palmas, a música recomeçou, em um ritmo um pouco mais agitado que antes. E foi aí que a festa realmente começou.

Passei um bom tempo mandando recados para Angelina. E Lizzy, me jogando trocentas indiretas. Angelina não me deu resposta alguma, então decido brincar um pouco com Lizzy mesmo. Mando um recado para ela e percebo que ela fica maluca. Ela sai e Angelina fica sozinha. Continuo a conversa com uns conhecidos, até que Angelina vai para o banheiro. Minha chance de fazer algo. Peço licença e a sigo.

Entro no banheiro que se encontra vazio, exceto por,Angelina e tranco a porta. No mesmo momento ela se vira e me vê.

- Sabe, Angelina, eu disse " Não me dê nenhuma brecha" e o que você faz? Vem para um banheiro vazio, um dos poucos que há essa trava. Isso é me desfiar...

Antes que ela fizesse algo, estava prensando-a contra a parede, de um jeito firme. Beijei seu pescoço, fazendo-a suspirar, o que me fez rir, arrepiando-a.

- Eu nem comecei e você já está suspirando e se arrepiando? Imagine então quando eu meter em você, com força. Ou quando chupar tanto seus seios até eles ficarem marcados e os mamilos ficarem tão duros. E depois disso, você ficaria tão doida que imploraria para eu acabar com a tortura.

Ela fecha os olhos e eu a beijo, segurando seus pulsos.

- Poderia te foder agora, aqui mesmo, mas tenho que ensinar uma coisinha para aquela assistente da Zoe. Até mais, Angel.

Dito isso, eu a solto, destranco a porta e saio, indo encontrar Lizzy.

Encontro-a perto da escada e levo-a até a parte de fora da casa, uma parte do jardim onde há um murinho. Ela se senta ali e começamos a nos beijar. Ela passa as mãos por meus braços e tronco, e eu, apenas seguro suas coxas. Isso não é nada comparado à Angelina.

Lizzy começa a beijar e chupar meu pescoço e olho para frente, percebo uma movimentação na sala em frente à parede de vidro e logo identifico a pessoa.

Angelina.

Ela sobe o vestido e fica apoiada na beira da poltrona. Não acredito que ela vai se tocar e vou ver a cena de camarote, sorrio e Lizzy acha que foi por ela, pobre coitada.

Angelina fecha os olhos e leva sua mão para dentro da calcinha, até o tecido ser totalmente retirado para dar mais liberdade. Ela faz movimentos intercalados, rápidos e lentos, penetração e massagem, tudo me deixando cada vez mais duro. Lizzy tenta massagear meu pênis por cima da calça, coisa que não dá nada certo. Quando vejo Angelina jogar a cabeça para trás, penso que ela chegou ao orgasmo. Sem mim. E desisto de Lizzy. Faço-a parar e tento me acalmar enquanto voltamos para a festa. Quando entramos, Zoe a chama e eu agradeço, indo atrás de Angelina.

Abro a porta do escritório e ela não está mais na poltrona, mas a bolsa dela está ali. Espero encostado no batente. Ela volta e não me nota, coloca a calcinha e ajeita o vestido. Quando se vira para a porta, finalmente me vê.

- Eu estava convencendo Lizzy a ir para o jardim comigo. Chegando lá, ela sentou no murinho e abriu as pernas para mim, e eu fiquei de frente para essa parede e tive uma visão privilegiada desse seu rostinho se contorcendo de prazer, enquanto dedinhos brincavam com uma parte muito legal. Minha vontade era de entrar aqui, te colocar debruçada nessa mesinha e te foder a noite toda. Mas Lizzy não iria deixar barato. Você tem noção do que está me devendo? Tem noção que a única coisa que fiz foi passar a mão nas coxas dela, ficando cada vez mais duro olhando para você, só para ela achar que estava interessado no que ela estivesse sei lá o que fazendo com meu pescoço?

Ela balança a cabeça e me olha.

- Ótimo. Vamos, vai dar meia-noite e precisamos estar no salão. Depois decidimos para onde vamos.

Ela passa por mim e aperto sua bunda.

- Gostosa - sussurro.

-Melhor você pegar minha bolsa em cima da mesinha antes que eu mude de ideia.

Faço o que ela disse e seguimos para o salão, a contagem regressiva começa, e a rolha da garrafa voa, alguns comemoram, outros se abraçam, e eu falo com Angelina.

- Feliz Ano Novo, Angel - sussurro.

Ela sorri e deseja o mesmo. Algumas pessoas vêm falar com Angelina e eu sigo até meu pai, digo que a festa foi excelente, como sempre e digo que dali em diante irei sumir, e Angelina também, ele sorri e continuamos a falar por mais alguns minutos.

Logo eu e Angelina saímos dali, para um lugar onde possamos fazer nossa festa particular.

~~~~~~~~~^.^.^~~~~~~~~~

Angelina, com toda certeza, é a melhor mulher com quem já me relacionei.

Em todos os sentidos. Saímos várias vezes depois da festa de Ano Novo. Conversamos muito sobre tudo, minha vida, a vida dela, negócios, coisas idotas... E é claro, houve várias transas. Uma melhor que a outra. Em vários lugares. E hoje não será diferente.

Já tem uns meses que estamos saindo, nos damos bem e realmente gosto dela. Muito.

Hoje ela vem para cá, insisti muito em irmos para algum lugar mas ela só queria ficar em casa. Tudo bem, será do jeito dela.

Decido fazer o jantar, um dos pratos preferidos de Angelina, marcarão com molho branco e brócolis, mesmo eu não sendo muito fã, faço para agrada-la.

Não demora muito ela, chega, abro a porta para ela e ficamos na cozinha, bebendo vinho enquanto eu termino de cozinhar.

Ela parece abatida, cansada, exausta. Agora entendo o porquê dela não querer sair. Mas ainda sim, continua linda como nunca. Conversamos sobre coisas banais, descontraídas, tudo para ela esquecer os problemas. Termino o jantar e sentamos para comer.

- Isso está muito bom - Angelina diz após algumas garfadas.

- Diz isso porque está com fome, e quando se está com fome qualquer comida é deliciosa.

Ela ri e concorda, mas mais uma vez afirma que está bom.

- É... Eu acho que não está tão ruim, mas nada espetacular.

Conversa vai, conversa vem, terminamos o jantar, limpamos tudo, secamos a garrafa de vinho... sem nem ao menos perceber. Sorte que estamos em casa.

Seguimos para a sala, na intenção de assistir algo, nos sentamos e eu penso em ligar a TV, mas quando dou por mim, já estou falando.

- Eu sei que a resposta será negativa, que você não quer concretizar nada e etc, mas, eu preciso pedir outra vez, Angel, comece algo realmente sério comigo. Eu te amo! Não suporto pensar que em qualquer momento você pode me largar por outro, te esperei por vinte anos! Por favor...

E ela veio para cima de mim e me calou com um beijo violento, dominante. Apertei as coxas dela com vontade, com a calça jeans atrapalhando tudo.

Ela interrompe o beijo e morde meu lábio inferior, e se afasta de mim, continuando em meu colo. Ela tira a camiseta cinza que usava, revelando o sutiã preto simples, mas que dava uma bela sustentação à seus seios, em seguida, o tira, deixando seus seios desprotegidos e se dedica a tirar minha pólo preta, que em segundos está junto com as roupas dela.

Ela volta a me beijar, com a mesma violência de antes, forte e rápido, suas unhas arranhando minhas costas, e eu, segurando sua cintura, ficando cada vez mais duro contra o jeans que também usava.

Tento desesperadamente abrir o fecho da calça dela, mas ela não deixa.

- Hoje quem vai ser o brinquedo é você. Aproveite.

Isso me fez pirar.

Fechei os olhos e suspirei. Esperando ser usado. Angelina sai de cima de mim e entro em desespero, até ver que ela tira sua calça e se ajoelha na minha frente. Ter uma visão de Angelina com o cabelo solto já não tão arrumado, apenas de calcinha e ajoelhada era sexy para caralho! O que fez meu amiguinho pedir por clemência. Ela logo tratou de libera-lo, abrindo minha calça e tirando-a juntamente com minha cueca.

Ela prendeu o cabelo num coque, pegou meu pênis nas mãos e ficou alisando-o sutilmente, não que estivesse sendo ruim, mas comecei a reclamar. Ela colocou alguns fios da franja que ficaram soltos para um lado e começou a me chupar. Sem aviso, sem preparação. Chupando a glande com força, masturbando o resto. Com gosto, fazendo me sentir em outro mundo. Me fazendo pulsar mais, me deixando mais excitado, sem fôlego, e como não conseguia fazer mais nada, apenas coloquei uma mão na sua cabeça e alisei seus cabelos. O que serviu de incentivo para ela, que me olhou de um jeito safado, e não parou até eu gozar pela primeira vez naquela noite. E quando gozei, ela continuou a chupar minha glande, engolindo a porra quente toda.

Continuei de olhos fechados por alguns instantes. Instantes suficientes para Angelina sentar-se ao meu lado e beija meu pescoço, beijinho após beijinho, com uma mordiscada aqui e ali.

- Você tem alguns minutos até se recuperar. Se quiser fazer algo em mim, esse é o momento...

Ela sussurra no meu ouvido e me encara. Minha vez de brincar.

A deitei no sofá com as pernas flexionadas e abertas, ficando entre elas, e a beijei. Segurei firmemente sua nuca e sua bunda, fazendo-a suspirar.

Adoro esses suspiros, melhor que eles, só os gemidos.

Solto-a e tiro sua calcinha, última peça restante entre nós. Começo uma trilha de beijos, começando do pescoço, descendo para os seios, barriga, virilha e coxas. Passo uma de suas pernas por meu ombro e afasto a outra, agarro seu quadril e começo a chupa-la. Angelina logo começa a rebolar no ritmo de minha língua, apertando um dos seios e mordendo os lábios, o que me faz apertar ainda mais seu quadril, deixando marcas por ali. Continuo chupando e lambendo seu clitóris até ela atingir o orgasmo, até ela ficar sem fôlego e sem forças.

Chupa-la foi o suficiente para me deixar duro mais uma vez, o que me fez colocar a camisinha enquanto ela se recuperava.

- Não se esqueça de que você é o brinquedo hoje.

Angelina disse enquanto eu tentava a colocar de quatro. Suspirei e me sentei, esperando-a fazer algo. Pareceu que demorou eras até Angelina pegar meu pênis já um pouco ereto e me beijar. Em segundos, estava duro e ela estava em cima de mim, se preparando para ser preenchida por mim. Foi de uma vez, ela gemeu alto, eu urrei, e quando o momento surpresa passou, ela começou a se movimentar. Não precisei guia-la, tanto por já sabermos nossas preferências no sexo quanto por naquela noite ela não deixaria isso acontecer.

Tive só o trabalho de aproveitar aqueles seios maravilhos na minha cara e me sentir enterrado nas carnes de Angelina. Ainda me impressiono com o fato dela ser tão apertada e mesmo assim, não se mostrar incomodada com meu pênis avantajado.

Muitos movimentos depois, e várias contrações também, chegamos ao ápice quase juntos. Primeiro ela, depois eu.

A carinha de prazer que ela faz é maravilhosa, como todas as outras que ela faz. Ela me encara e ri, e eu sorrio bobo para ela.

- Sim - Angelina me diz ainda me encarando.

Olho para ela confuso, não entendendo nada. Ela revira os olhos e me explica.

- Sim, aceito tentar começar algo sério, mas... vamos do jeito mais lento possível, está bem?

Minha alegria e choque são tão grandes que não falo nem faço nada, apenas concordo com a cabeça. Levo vários segundos até realmente entender a situação. Assim que entendo, a encho de beijos e ela ri. Ficarmos agarrados por mais um tempo, até ela reclamar e querer um banho, concordo e a acompanho, afinal, somos namorados ou qualquer coisa assim.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...