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História Alice - Como tudo começou..


Escrita por: Itshebadgirl

Notas do Autor


Gente queria deixar claro algumas coisinhas.

1- Justin que narra.
2- O que esta escrito em itálico é o pensamento dele atual, uma narração do presente.
3- Ficou pequeno sim, mas pq é uma apresentação apenas :)
Bjs Boa leitura!

Capítulo 2 - Como tudo começou..


Fanfic / Fanfiction Alice - Como tudo começou..

Pensamento On

Respire fundo.. Conte detalhadamente tudo desde o começo.

Conte como nos conhecemos.. Conte das trocas de olhares até as pequenas esbarradas pelos bares da cidade. Conte tudo! Absolutamente tudo.

Até as manias mais estranhas da Alice.. Conte como ela era linda, que ela era de longe a melhor coisa que lhe aconteceu desde a primeira vez que provou bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

 Da para acreditar?! Eu achava aquilo a melhor coisa do mundo até ela aparecer. E na verdade, eu nem queria voltar ao assunto , mas sabe, dói muito saber que, agora, ela definitivamente não faz mais parte da minha vida.

 

´´Ela via arte em tudo. Mal sabia ela, que se tornaria um museu de memórias. ´´

 

 

5 de julho de 2014

 

 Batuquei meus dedos no volante á espera de Jenny, minha irmã mais nova, adentrar o carro.  Ela tinha 15 anos e era isso, basicamente, o que eu fazia, tentava cobrir o papel dos meus pais e cuidar dela a todo tempo. Meu pai havia morrido á pouco tempo e minha mãe.. Bom, ela não tinha tempo para ´´ coisas da família´´ como ela mesmo dizia. Típico discurso de empresária rica.

 

- Demorou em. – Falei ao vê-la entrar no carro.

 

- Desculpa Juju. – Debochou apertando minha bochecha.

Dei um tapa leve em sua mão fazendo careta.

 

- Juju não! – Revirei os olhos. – Você não cansa de me irritar não, garota?

 

- Não. – Riu.

 

Fiz careta ligando o carro. Mas antes de dar partida pude ver dentro do salão de dança uma garota um tanto exótica. Ela vestia um conjunto de blusa e saia pretos. Seus cabelos divididos em duas cores (preto e branco) foi o que mais me chamou atenção.

 

- Se continuar encarando vai babar.. – Jenny fez piada me ´´despertando´´.

 

- Quem é? – Perguntei curioso.

 

- Por que quer saber? – Sorriu maliciosa.

 

Resolvi apenas ignorá-la dando partida no carro.

 

(...)

 

Eram seis da tarde quando ouvi meu celular tocar.

 

- Não deixa a comida queimar. – Alertei á Jenny enquanto secava minhas mãos no pano de prato. Sai da cozinha a deixando por conta de terminar o jantar.

 

Eu e Jenny éramos muito unidos, fazíamos tudo juntos, desde arrumar a casa até aprontar o jantar. Não que não tivéssemos dinheiro para pagar uma empregada, é claro que tínhamos. Mas mantendo sempre os pés no chão, não éramos apegados á bens.

 

- Alô – Atendi meio afobado.

 

- Oi bebê.

Suspirei alto ao ouvir aquela voz. Ela ainda tinha a cara de pau de ligar depois de meses sem dar noticias. Isso me matava!

 

- O que você quer Evelyn? – Perguntei seco.

 

- É assim que trata sua mãe?

 

Bufei permanecendo calado.

 

- Como vocês estão? – Perguntou após alguns segundos de silêncio.

 

- Bem.

 

- Hum..

 

Baguncei meus cabelos, aquilo já tinha ido longe demais, ela precisava ouvir umas verdades.

 

- É muito cômodo para você não é? Ligar depois de meses e nem ao menos vir nos visitar. – Diminui o tom de voz indo para um local mais isolado. Jenny não deveria ouvir isso.

 

- Eu não faço bem á vocês.. – Respondeu sínica.

 

- FAZENDO BEM OU MAL ELA SENTE A SUA AUSÊNCIA! Caralho! Ela esta crescendo sem uma mãe! – Extrapolei perdendo totalmente a paciência. – Toda noite ela pergunta por você e fica me lembrando o quanto o espaço da casa triplicou por um Milhão desde que você foi embora. Será que não entende?

 

- Justin..

 

- Me sinto um pai de 21 anos. – Meus olhos lacrimejaram.

 

- Querido.. Tenho que desligar, os negócios me chamam. Te Am.. – Desliguei antes que ela terminasse.

 

- Vadia.. – Funguei. – Eu odeio você!  – Apertei o celular em minhas mãos.

 

Ainda me lembro como tudo começou.. Na semana em que meu pai morreu. Eu tinha apenas 16, e já achava que sabia demais. Tudo que nos restou foi uma casa e o dinheiro da herança do meu pai. Me lembro dos olhinhos da Jenny quando soube, por mim, que havíamos perdido nosso pai.

 

Pensamento On

Depois de horas naquele hospital imundo esperando o resultado da cirurgia de meu pai, finalmente, uma enfermeira apareceu. Mas diferente do que todos nós esperávamos ela não trazia boas noticias.

Foi um baque receber a noticia que ele havia morrido, eu amava e ainda amo meu pai, ele sempre foi meu herói.

O mais triste disso tudo foi com certeza contar a Jenny, e era óbvio que isso cairia sobre mim já que minha mãe provavelmente fugiria disso também. 

 

Fechei meus olhos com força tentando não lembrar daquela cena. Uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.

 

Flashback On

 

´´ - Cadê o papai? – Perguntou Jenny chorosa.

 

Neguei deixando uma lágrima escorrer.

 

- Você tem que ajudá-lo. Você disse que não deixaria o papai morrer.

 

- Eu não posso Jen.. Eu não posso ajudá-lo porque ele esta morto. Papai morreu.´´

 

Ainda me lembro dos olhinhos dela ao ouvirem tais palavras. Ela era tão jovem, não merecia ouvir aquilo.

 

- JUSTIN! – ouvi os gritos de Jenny da cozinha.

 

Tentei regular minha respiração antes de voltar. Não demorou muito e eu já estava ´´ novo em folha´´ já era acostumado a fingir que estava tudo bem, quando claramente não estava.

 

- Sim? – Perguntei calmo assim que voltei á cozinha.

 

- Me ajuda a por a mesa.. – A interrompi.

 

- Eu vou sair, não precisa por a mesa. – Peguei minha jaqueta. – Fica bem, ta bom? – Beijei sua testa.

 

- Ta bem. – Deu um sorriso torto.

 

Dirigir pela cidade nunca pareceu tão tedioso, eu olhava para todo canto, mas nada me chamava atenção. Como estava ficando tarde resolvi parar de frente á uma cafeteria. Rock´s Coffee. na porta dizia ´´ aberto 24h´´ ri fraco. Quem toma café ás sete da noite? Eu riria ainda mais se a resposta para essa pergunta não fosse eu. Sou um completo viciado em café.

Adentrei ao local procurando com os olhos uma mesa. Resolvi escolher a mais afastada já que o local estava `cheio´ . Só deus sabe o quanto eu odeio locais movimentados.

 

(...)

 

Sai da cafeteria meio sonolento, já estava ali á mais de uma hora e o relógio já apontava para as nove horas e meia da noite. Meio zonzo vi aquela mesma garota do salão adentrar á um bar que havia de frente para a cafeteria. Esfreguei meus olhos para ter certeza do que eu tinha visto.

Não agüentei a curiosidade e resolvi adentrar ao local a procurando com os olhos ´´ discretamente ´´. Pelo menos era o que eu achava. Fiquei a observando de longe, ela servia as mesas no momento, parece que trabalhava ali.

 

- Vai ficar secando a minha amiga, gatinho? – Ouvi uma voz sedutora atrás de mim.

 

Me virei em susto olhando para aquela linda mulher a minha frente. Loira de curvas proporcionais, olhos verdes e boca rosada.

 

Sorri sem jeito coçando minha nuca. – Pode fingir que não viu isso?

 

Ela riu. – Só se você me pegar um drink. – Piscou.

 

- Claro!

 

 A conduzi até uma mesa pedindo dois shots de tequila.

 

- Então.. O que um engomadinho como você faz aqui, nas favelas de NY? – Brincou.

 

- Engomadinho? – Fiz careta soltando uma risada.

 

- É. – Riu me acompanhando.

 

- Na verdade.. – Pensei brevemente. – Não faço á menor Idéia.

 

Ela gargalhou. – hmm... – Estreitou seus olhos verdes. – Coração partido?

 

- Não. – Suspirei. – É só que..   As pessoas são complicadas, não sei lidar com elas.

 

- Entendi.. – Se aproximou mais de mim pegando seu shots. - Acho que a gente devia encher a cara hoje, e depois falar mal dos inúteis que se acham super importantes. – O tomou em um gole só.

 

Concordei fazendo o mesmo.

 

(...)

 

Dez copos de tequila depois e eu já estava na cama com ela, a fodendo com toda força em sua casa.

 

- Awwwe.. MAIS FORTE! – Gritou enquanto eu a penetrava em ritmo rápido.

 

Comecei a diminuir as entocadas quando senti que estava perto de gozar. Ela, assim como eu, parecia exausta e completamente suada.

Suspirei ao penetrá-la pela ultima vez depois de gozar. Tirei a camisinha caindo á seu lado.

 

- Caralho! – Foi á única coisa que consegui dizer pela exaustão em que eu estava.

 

- Você é demais. – Sussurrou ela em meu ouvido.

 

- Preciso ir.. – Falei quase pegando no sono.

 

- Dorme aqui. – Me selou.

 

Soltei um suspiro sem forças para negar, eu não conseguiria ir nem se eu quisesse. Resolvi dormir ali mesmo. 


Notas Finais


IAE? oq acharam?


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