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História Alice - Só você pode se salvar part 2


Escrita por: Itshebadgirl

Capítulo 9 - Só você pode se salvar part 2


Fanfic / Fanfiction Alice - Só você pode se salvar part 2

 

 

 

 

 

 

Sai do carro entrando no hospital. Eu estava incrivelmente disposto naquela tarde, o que era raro, diga-se de passagem.  

Passei direto para o refeitório, que por sua vez estava cheio, o que era pouco comum desde a ultima vez que eu havia vindo. Meu estágio havia acabado e minha formatura era daqui á 3 dias. 

 

Falando em formatura.. 

 

-JUSTIN! - Ouvi me gritarem me tirando dos devaneios.  

Era Clara.  

 

Sorri indo até a mesa onde ela estava, que por sua vez se encontrava cheia. Estranhamente restava apenas um lugar vago naquela mesa, e era do seu lado.  

 

-Senta. - Ofereceu sorridente.  

 

Assenti me sentando ao seu lado. 

 

-Tudo bem? - Perguntou logo tomando um gole de seu suco.  

 

-Bem. E você? - Sorri de lado.  

 

-Melhor agora. - Piscou.  

 

Ri negando.  

 

-Não vai comer nada? - Indagou apoiando seu rosto em sua mão me fitando.  

 

-Já comi em casa. - Dei de ombros.  

 

-Hm.. - Sorriu.  

 

-Por que está me olhando assim? - Perguntei me sentindo sem graça com a forma que a mesma me olhava.  

 

-Só estou te admirando. - Deu um sorriso tímido dessa vez.  

 

Sorri de volta sem saber ao certo o que dizer. Ela era uma garota espetacular, e parecia gostar de mim verdadeiramente desde que eu cheguei aqui. Ela sempre me ajudou com tudo o que eu precisei, mas nunca senti uma atração real por ela. 

Acho que gosto de garotas peculiares. 

 

-Então.. - Mordeu seus lábios desviando o olhar. - O que acha de sair comigo amanhã? - Perguntou sem jeito.  

 

O clima estava pouco tenso.. Eu me sentiria mal em recusar sair com ela novamente, e me sentiria pior ainda em dar esperanças para ela. O que eu faço agora, Deus? 

 

-Seria ótimo. - Fingi empolgação.  

 

Seus olhos brilharam. -Minha casa, as oito.  

 

-Tudo bem. - Assenti. 

 

Colocou sua mão sobre a minha.  

 

Olhei para nossas mãos no mesmo momento. - Clara, preciso resolver umas coisas.. - Pigarreei quando vi Alice passar direto para o corredor.  

 

Alice não me viu, mas de qualquer forma puxei minha mão discretamente por me sentir incomodado com aquela situação. 

 

-Ok. - Disse seca.  

 

Me levantei dando tchau para ela e algumas pessoas da mesa indo direto para onde Alice estava. Presumo que a mesma tenha ido ver seu pai, que pelo que eu sei não está nada bem.  

  

Bati de leve na porta do quarto onde seu pai estava esperando que a mesma abrisse, mas infelizmente quem o fez não era nem de longe quem eu esperava. 

 

-JUSTIN! - Gritou Laura agarrando meu pescoço. 

 

Obrigado Deus! Valeu mesmo.  

 

-Laura.. - Tentei sorrir, mas acabou saindo como uma careta, presumo. 

 

Olhei para dentro do quarto vendo Alice sentada ao lado do pai. Ela me olhou por alguns segundos, mas logo desviou o olhar. 

 

-Entre. - Laura praticamente me empurra para dentro do quarto. - Fiquei sabendo que está trabalhando aqui, quem diria em?  

 

Ri fraco.  

 

-Na verdade eu só estava fazendo estagio até agora. Estão querendo me contratar oficialmente, ainda não sei se vou aceitar.. 

 

Ela assentiu.  

 

-Não sabia que estava na cidade.. - Comentei tentando não deixar o silêncio dominar o local.  

 

-Vim ficar durante a noite com o Gregory, mas Alice insiste em ficar aqui. - Revirou os olhos. - Ela precisa sair. - Me mandou um olhar sugestivo. 

 

Ri fraco entendendo seu propósito. 

 

-Eu não preciso sair, pare de falar asneiras. - Alice diz revirando os olhos. 

 

-Se quiser posso te levar para sair. - Dei de ombros.  

 

-Hmmm isso é um pedido de encontro? - Laura brinca risonha. - Vai com ele, tenho certeza que não vai se arrepender. - Nos mandou um olhar malicioso.  

 

Senti um forte rubor em minhas bochechas.  

 

-Eu sei que não vou me arrepender.. - Alice brinca de volta a mandando um olhar malicioso.  

 

Laura ri negando. - Vai fundo, eu fico com seu pai.  

 

Alice nos fitou indecisa.  

 

-Se você não for eu vou chutar a sua cabeça. - Ameaça impaciente. - Aliás, se você não for agora mesmo, EU vou sair com ele.  

 

Alice gargalha em deboche. - Perdeu, querida. - Se levanta rindo.  

 

Ri fraco das duas, elas eram engraçadas quando estavam juntas. 

 

(...)  

 

-Onde estamos indo? - Pergunta Alice completamente impaciente.  

 

Tive que passar em sua casa para que a mesma se trocasse e nisso foram horas até que a mesma ficasse pronta. 

 

 

-Já estamos chegando. - Eu queria fazer uma surpresa para a mesma.  

 

 

-Isso é algum tipo de vingança por eu ter demorado para me arrumar?  

 

Ri de seu comentário fazendo uma breve careta. 

 

-Na verdade não. - Arqueei uma de minha sobrancelha parando o carro. - Chegamos.  

 

Ela sorriu olhando pela janela, seus olhos brilharam. - Praia.. - Disse de uma maneira totalmente fofa. 

 

Esses são provavelmente uns dos poucos momentos em que ela se abre e eu tenho que confessar: estou adorando vê-la dessa forma transparente.  

 Sai do carro abrindo a porta para a mesma. Caminhamos um pouco e decidimos nos sentar na beira do mar. O lugar estava pouco movimentado, aquela praia geralmente era cheia, mas acredito que estava vazia por conta do horário, já se passava das nove da noite.    

  

O silêncio prevalecia entre nós, decidi quebra-lo.  

 

-Como está? - Perguntei sentindo uma pequena brisa de frio me atingir.  

 

-Nada bem. - Suspirou. - Eu só quero que esses dias difíceis passem logo. Eu só.. - Se pausou olhando para o mar. - Só quero fazer algo bom hoje. - Seus lábios tremeram, acredito que ela prendia o choro nesse momento. - Estou tão cansada de esconder meus sentimentos o tempo todo, droga.. - Uma lágrima solitária escorreu de um de seus olhos.  

 

-O que eu posso fazer para tornar hoje um dia menos merda para você? - A fitei.  

 

-Só continue fazendo o que está fazendo.  

 

-O que estou fazendo? - Indaguei confuso. 

 

-Me escutando, sendo gentil, todas essas merdas que você faz. - Riu fraco. - É muito bom estar com alguém com quem eu possa ser eu mesma.  

 

Neguei rindo. - Você diz ser centrada, mas é estragada emocionalmente. - Dei de ombros. - Na verdade me identifico bastante.  

 

Ela ri abaixando a cabeça.  

 

-É difícil passar por tudo isso sozinha, não é? - Perguntei me sentindo um pouco mal por minhas brincadeiras fora de hora.  

 

Eu sou um idiota.  

 

-Sou uma pessoa solitária e sempre serei. - Deu de ombros. - A culpa é minha, sempre que alguém entra na minha vida a primeira coisa que eu penso é como irei me livrar dela.  

 

-Vai tentar se livrar de mim? - Me fiz de ofendido.  

 

-Essa é a parte que eu faço alguma merda e você vai embora. - Brincou. 

 

-Ainda estou aqui. - Sorri.  

 

-O que me faz pensar qual é o seu problema.  

 

Gargalhei a empurrando de leve.  

 

-Eu sou incrível, pode assumir. - Fiz graça. - Aposto que está obcecada por mim. - Pisquei ainda em tom de brincadeira.  

 

Ela revira os olhos. - Não estou obcecada por você, o que te faz pensar isso? - Questiona risonha.  

 

-Mas é claro que está. Sou como um unicórnio para você, você vai dizer ou fazer de tudo para me ter.  

 

Ela caiu na gargalhada, não me contive caindo também.  

 

-Ai, para, minha barriga, ta doendo.. - Falou entre as risadas. - Seu idiota. - Negou limpando o canto dos olhos ainda risonha.  

 

-Espera.. Eu tenho uma coisa para você. - Sorri me lembrando de algo que eu havia trago. 

 

-O que? - Sorriu de lado.  

 

Tirei de dentro da minha jaqueta uma rosa preta.  

 

-Preta? - Me olhou confusa.  

 

-Sim. Sei que você não curte coisas normais. - Ri fraco.  

 

Ela a pegou analisando por algum tempo. Eu havia comprado aquela rosa mais cedo, não saberia se iria a ver, mas não me contive e comprei mesmo assim.  

 

-Nunca ganhei uma rosa preta. - Disse impressionada.  

 

-Tudo tem sua primeira vez.  

 

-Você é mesmo imprevisível, Justin.. - Molhou os lábios me olhando de uma forma diferente.  

 

 

Pensamento Atual: Agora eu percebo que a culpa é minha, sempre foi.. Eu soube que você era problema no instante em que apareceu. Mas a gente nunca segue os próprios instintos, não é?  

 

/.../ 

 

Tomei um gole de cerveja a fitando, nós ainda estávamos ali, mas agora um pouco bêbados demais para filtrar qualquer merda que pudéssemos dizer.  

 

-Isso é sério?  

 

-Sim.. Eu sou uma super vidente. - Brincou ela risonha. 

 

-Ah, claro. - Revirei os olhos rindo.  

  

-Devíamos jogar o jogo das perguntas. - Disse ela animada.  

 

Fico feliz de ter a tirado da tristeza de horas atrás.  

 

- Se você é vidente, por que precisa me fazer perguntas?  

 

-Porque ser vidente não é como ler um livro. É mais como assistir a um filme francês sem legendas. 

 

-Você gosta de filme francês? - Dei outro gole em minha cerveja a finalizando.  

 

-Gosto de todo tipo de filme. 

 

- Qual é o seu preferido? - Pergunto a fitando.  

 

-Pergunta dura.  

 

-Mas você é uma garota durona, não é? - Arqueio minha sobrancelha. 

 

-Não sou. Só faço umas brincadeirinhas quando as coisas estão difíceis. - Revirou os olhos. - Os quatro primeiros da minha lista são filadélfia, bonequinha de Luxo, os Pássaros e os Goonies. 

 

- Os Goonies? - Franzi minhas sobrancelhas.  

 

-Já viu os Goonies?  

 

-Não. - Neguei rindo.  

 

-Agora, você vai me dizer que nunca leu Dr. Seuss.  

 

-Eu nunca li o Dr.Seuss.  

 

-Viu, eu falei que sou vidente. - Disse convencida. 

 

Revirei os olhos.  

 

-Qual é seu escritor favorito? - Pergunta se aproximando mais um pouco de mim se ajeitando na areia.  

 

-Pergunta dura. - Imito sua fala de minutos atrás.  

 

-Mas você é um cara durão, certo? - Sorri.  

 

Acho que gosto dessa garota.  

 

-Os meus quatro preferidos são Henry Rollins, Leonard Cohn, Pablo Neruda e Woody Guthrie.  

 

-Verso favorito de um poema? - Questiona semicerrando seus olhos.  

 

-´´Há um pássaro azul no meu coração que quer sair.´´  

 

- Mesmo? 

 

 - O quê? 

 

 - Há um pássaro azul no seu coração?  

 

-Sim, mas ele está tomando uma cerveja. - Ri pegando mais uma latinha.  

 

-Qual é a sua fala favorita de filme?  

 

-Bond, James Bond. Qual é a sua?  

 

-Onde você esteve durante toda a minha vida? - Murmura parecendo estar longe.  

 

-Boa fala, á propósito eu estive em um maldito colégio particular curtindo a minha maldita vida. 

 

Ela riu ficando vermelha.  

 

-Você tem namorado? - Pergunto tentando mais uma vez quebrar o gelo.  

 

-Não. E você? 

 

-Não.  

 

-Quem foi sua ultima namorada? - Molha os lábios.  

 

-Maia.  

 

-Aquela garota oferecida do parque?  

 

-Sim. Por que? Está com ciúmes? - A provoco debochado.  

 

-Não. - Revira os olhos.  

 

-Sei.  

 

Ela nega se aproximando mais de mim.  

 

-O que acha da gente se divertir um pouco. - Ela sussurra me selando.  

 

Seguro seus cabelos a puxando para um beijo lento e cheio de desejo. Sua língua se esbarra com a minha enquanto posiciono minha outra mão em sua cintura a colocando em meu colo.  

Ela separa nossas bocas tirando sua blusa ficando apenas de sutiã. Puxo novamente seu rosto até o meu a beijando com mais vontade. Ela agarra meus cabelos sugando meu lábio com desejo, logo descendo seus beijos até meu pescoço. 

 

Assim que sua boca sugou o local senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem e meu membro endurecer em questão de segundos. 

Coloquei minhas mãos por baixo de sua saia apertando seu traseiro com força pressionando sua intimidade contra a minha. 

 Ela solta um gemido contra minha pele rebolando sobre o mesmo.  

 

-Gostosa. - Falo a dando uma palmada.  

 

Ela volta a gemer baixinho em meu ouvido me provocando. Subo minhas mãos até seu sutiã abrindo-o e o tirando. Ela para de beijar meu pescoço agora me olhando em puro tesão, leva sua boca até a minha dando uma pequena lambida.  

Seguro sua cintura com força levando minha boca até seu seio esquerdo começando a sugá-lo, rodeei minha língua sobre o bico sugando novamente a fazendo jogar sua cabeça para trás soltando um longo gemido. 

 

Brinquei mais um pouco com seus seios revezando entre um e outro os deixando levemente avermelhados, ela tinha belos seios, tenho que confessar.  

Ela voltou a me beijar me tateando desesperadamente á procura do cinto de minha calça.  

Ri fraco a ajudando a tirá-la ficando apenas de cueca. Ela para me olhando de cima a baixo mordendo os lábios. Dou uma leve sugada em seu seio enquanto sinto suas mãos abaixarem a cueca.  

 

-Tem certeza? -Pergunto segurando sua mão. 

 

Ela me olha confusa e irritada.  

 

-Nunca tive tanta certeza na minha vida. - Sorri maliciosa. - Eu quero te chupar. - Sussurrou em meu ouvido sensualmente.  

 

Senti meu pau latejar no mesmo momento.  

 

Não respondi apenas mordi os lábios a mandando um olhar malicioso. Ela se abaixou tirando apenas meu pau para fora contornando a cabecinha com o dedo indicador. 

Seus olhos fitaram os meus enquanto sua boca escorregava sobre o mesmo lentamente.  

 

Porra, cara!  

 

-Oh.. -Soltei um gemido sem conseguir me conter.  

 

Segurei seus cabelos a fazendo descer até o final. Ela o fez sem pestanejar, continuou descendo e subindo rapidamente me fazendo sentir um puta tesão. Vez ou outra ela abocanhava as bolas enquanto me punhetava com velocidade. 

Senti minhas veias saltarem e meu corpo esquentar denunciando que o orgasmo estava próximo. Fechei meus olhos esperando a onda de prazer me atingir, mas no mesmo momento sua boca abandonou meu membro. 

 Abri meus olhos em protesto, mas mal tive tempo de dizer algo, ela sentou com tudo em meu pau rebolando lentamente sobre o mesmo, vez ou outra subindo e descendo.  

 

Grunhi apertando sua cintura enquanto trucidava meus lábios prendendo os gemidos involuntários. Ela mordeu os lábios me olhando com desejo enquanto gemia baixinho arranhando meu peito. Levei dois dedos meus até sua boca, a mesma os chupou com vontade soltando um murmuro de prazer no final.  

 

-Prefiro seu pau. -Sussurrou quicando com mais velocidade. 

 

Ela jogou sua cabeça para trás indo cada vez mais rápido. Revirei meus olhos de prazer sentindo que iria gozar. Suas pernas tremiam e a mesma gemia alto, acredito que ela tenha sido a primeira a gozar, e eu não fiquei para trás, gozei logo em seguida. 

 

Ficamos parados por um tempo esperando nossas respirações se regularem. 

 

Ela voltou a me olhar e sorriu, colocou seus braços sobre meus ombros e beijou minha bochecha carinhosamente, logo depois alcançando meus lábios me dando um beijo calmo e sem malicia.  

 

Soltei um suspiro abraçando sua cintura enquanto nossas bocas se esbarravam em um beijo calmo.  

 

Não completou nem o primeiro mês, e eu já sinto que estamos juntos á anos. Não é pressa ou coisa assim, mas o sentimento vem crescendo tanto, que é como se eu não conseguisse parar de quere-la.  

Quando seguro a sua mão, me sinto no porto mais seguro que existe, ponto de paz, de equilíbrio. Ela não é perfeita, longe disso, mas faz do meu mundo, o mais lindo.   

 

 

 

Pensamento AtualFoi uma noite maravilhosa. Estávamos sentados em frente ao mar, eu e você. Sinto falta de tudo. Dos nossos melhores momentos, das nossas gargalhadas, do clima romântico. Lembro o primeiro dia que você sorriu para mim, não consegui aguentar e acabei te beijando. Nesse dia, éramos apenas amigos. Os dias foram se passando e as coisas foram fluindo. Eu sentia uma coisa forte dentro do meu coração, uma coisa que não tem nome e nem explicação. Apenas sentia que era uma coisa boa, legal de se sentir. Quando ficávamos um dia sem nos falar, eu ficava inquieto, algo me faltava. Porém, no dia seguinte eu fiquei sem falar com você, não porque eu quis, mas sim por ter uma porra de encontro com Clara. Fiquei sabendo que seu pai piorou, tentei terminar o encontro o quanto antes e fui ao seu encontro.. Mas já era tarde demais...


Notas Finais


Espero que tenham gostado ><
Não se esqueçam de dizer o que estão achando babys <3


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