O palhaço entra e tranca a porta, ele tira sua máscara e coloca em uma mesa de metal, ele olha pra mim chegando mais perto, até que ele pega uma mecha solta do meu cabelo.
- Como você conseguiu sobreviver? Você é forte mesmo. - Ele diz passando a mão no meu rosto.
Olho para ele com desprezo, tentando afastar sua mão de mim, ele senta na poltrona do meu lado, onde Maria estava, pega a minha mão direita e leva para o seu rosto.
- Eu não queria que fosse assim, mas é mais divertido. - Diz o palhaço.
- Como você consegue se divertir com a dor dos outros? - Digo com raiva, mas não tiro a minha mão do rosto dele.
- O sofrimento nos ajuda à sermos melhores e mais fortes. - Diz o palhaço passando sua outra mão em meu rosto.
- Você só quer me deixar melhor e mais forte, me fazendo sofrer? - Digo com os olhos cheios de lágrimas.
- Eu só quero me divertir com você. - Diz o palhaço dando de ombros ainda com a mão em meu rosto.
- Já chega!
Uma força sai de mim, fazendo o palhaço sair de perto de mim e cair no chão, as janelas se quebram, as paredes e o chão racham, qualquer movimento o chão desaba, o único espaço intacto é 1cm em volta da minha cama.
- Se eu fosse você eu não mexia um músculo, eu iria odiar se o chão desabasse. - Digo com ironia tirando a agulha de mim, lavanto e fico de pé na cama.
- Eu vou te pegar sua vadia! - Diz o palhaço com raiva e medo de cair.
- Acho que não é hora de ficar me ameaçando, pelo que parece você é que está quase caindo, ops ainda não. - Digo com tom infantil em minha voz. Com apenas um piscar o chão começa a desabar começando à partir do espaço rachado perto da minha cama, deixando o palhaço desesperado.
- Por favor me ajuda! Eu não queria te machucar. - Diz o palhaço olhando para o chão quase chorando.
- Eu sei, você só queria brincar comigo, mas o que foi? Não gostou dessa minha nova brincadeira? - Digo com tom infantil e triste em minha voz.
- Por favor! - Ele olha pra mim desesperado.
- Acho que a brincadeira acabou, que pena. - Faço uma cara de triste. - Tchau tchau. - Digo acenando com uma mão e ele explode, o quarto, minha roupa de hospital e meu rosto ficam com sangue.
Saiu pela janela andando no ar, quando chego na calçada viro para o hospital.
- Caboom. - Digo com um sorriso é a voz psicopata. O hospital explode como se eu tivesse colocado explosivos, não me importo que estava lá ou quem não merecia morrer, um dia todos nós vamos morrer e até mesmo aqueles que não conhecemos tem um lado sombrio que só precisa..... Sofrer!
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