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História Alice em um novo lugar - A Padaria


Escrita por: Lost_Person

Notas do Autor


Hello people
Me chamo Lost_person e resolvi matar meu tédio aqui.
Os capítulos são meio pequenos mas essa é minha primeira fic então, aceito críticas e elogios
Até lá embaixo
Boa leitura

Capítulo 1 - A Padaria


Me chamo Alice, tenho 17 anos e acabei de me mudar do RS pra SP.

  Eu não gostei de me mudar. Não gostei nem um pouco. Não que eu tivesse vários amigos na outra casa, muito pelo contrário. Mas pelo menos lá eu sabia onde era a padaria.

Valeu mãe.
Nos mudamos de estado e você me manda comprar pão.

Eu com meu ótimo senso de direção, e minha mãe com seu jeito "simples" e "totalmente compreensível" de indicar lugares causaram minha ruína no primeiro dia que cheguei.

  - Nós passamos na frente dela, Alice. - Lembrei de minha mãe falando - Você entra nessa rua, segue até uma rua bem movimentada, vira a direita e... não, não. Vira a esquerda. Isso. - ela também tem um ótimo senso de direção - Segue até um mercadinho pequeno, é verde se não me engano, e na rua do lado tem uma padaria bem grande.

Ok.

  Parei em algum lugar, totalmente perdida, tentando descobrir em que ponto eu estava. Totalmente sem sucesso, claro.

 Você deve estar pensando "ela vai parar e perguntar pra alguém que saiba, claro. É o que qualquer um faria, certo?"

Errado.

   Eu não iria conversar com um desconhecido. Não mesmo.

    Me chamem do que quiserem, mas eu ainda estava com um pouco de raiva por ter que mudar de estado. Sério, isso é horrível.

   Continuando o papo da padaria, eu simplesmente não achei. O caminho que minha mãe falou não fazia o menor sentido. Onde tá a rua movimentada? Pra onde foi o tal mercadinho? Cadê minha casa gente? Tô muito perdida.

Sentei na calçada, o que com certeza iria sujar minha calça preta mas eu não liguei, e fiquei encarando a rua por um tempo, com os cotovelos apoiados nas pernas.

  - Você está bem? - ouvi uma voz ao meu lado e pulei com o susto.

   - Deuses, você me assustou! - eu disse meio alto logo o olhando.

     Sabe aquele tipo de cara popular na escola? Certo. Agora imagine ele de calça preta, jaqueta de couro preto, regata branca, coturno e óculos. Assim era aquele garoto. Alto, com a pele morena de sol, cabelos castanhos quase pretos e os olhos que pareciam mudar de castanho claro para mel.

   - Desculpe, não foi minha intenção. Você é nova por aqui, certo?  - a voz dele soou grave, porém doce.

   - S-sou - falei meio baixo pela vergonha de ter aumentado meu tom para ele. Senti meu rosto esquentar e voltei a encarar a rua.

  - Pensei que fosse. - ele falou parando a minha frente me obrigando a encará-lo e estendeu a mão - Me chamo Bruno. E você?

    - Alice. - estendi a mão meio sem graça apertei a sua em um cumprimento.

     - Então Alice - disse ele enquanto me puxava pela mão que o cumprimentava - o que faz sentada na calçada?

  - Eu ia até a padaria, mas... acho que me perdi no caminho. - disse encarando meus pés. Acho que ele não havia notado, mas ainda segurava minha mão.

   - Acho que cheguei em um bom momento. Vamos, eu te levo até lá. - ele disse com um sorriso alegre no rosto, me puxando pela mão até a suposta padaria.

    No caminho passamos pelo tal mercadinho.

  - Era vermelho, não verde. - murmurei e ele me ouviu.

   - O que? - disse com uma cara confusa e curiosa.

  Nesse momento ele soltou minha mão (graças aos deuses) e eu soltei um riso nasal.

   - O mercadinho. - apontei - É vermelho, não verde. - dei um sorriso fraco lembrando de minha mãe explicando o caminho. Ele continuou confuso e eu revirei os olhos - apenas continue garoto.

  - Bruno. - falou me encarando

   - Ok. Bruno. - deviei o olhar e continuei andando

    

Impressão minha ou... Não. Você está louca, só isso.

                 
    Comprei os tão esperados pães e parei à porta da padaria suspirando alto de olhos fechados pendendo a cabeça para trás.

   - Cansada? - disse Bruno ao meu lado em tom de brincadeira.

    - Cê quer me matar do coração garoto? - falei alto em outro suspiro

    - Bruno. - falou sério

    - Ta bom, já entendi. Bruno. - falei em tom de deboche. - Bom... Obrigada por me trazer até aqui - falei sem olhar para ele - já sei o caminho pra casa, então, até algum dia talvez, Bruno. - usei mais uma vez aquele tom.

   Ele riu baixo em um som nasal.

   - Até, garota perdida.

   Corei um pouco irritada (deuses... aquilo virou um hábito agora?) e me virei indo embora.

  Aquele garoto...

  Bruno. Ele não gosta de ser chamado de outra forma.

  Quem disse que eu me importo?

Consciência idiota!

 Se bem que eu achei isso meio interesante...

   Me perdi em pensamentos no caminho de volta. Quando cheguei, percebi que faziam 40 minutos que eu tinha saído. O normal seria voltar em 10.

   Minha mãe me conhecendo, olhou pra mim (eu devia estar com uma cara linda) e me deixou ir sem o questionário (graças aos deuses denovo).

   Entrei no meu novo quarto que tinha uma cama e um armário pequeno (talvez eu ponha meus livros nele). O resto ainda tinha de ser montado.

  E o que eu fiz? Exatamente. Me joguei na cama e depois de um tempo fitando o teto eu acabei dormindo.


Notas Finais


Talvez eu poste o próximo capítulo amanhã ou depois.
Depende se alguém gostar né.

Até a próxima


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