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História Alice in Nightmareland - Clockwork


Escrita por: KaahST

Notas do Autor


Olá, meus(minhas) caros(as) leitores(as)!
Apenas passando para dar aqueles avisos básicos.
Essa é a minha segunda fic em desenvolvimento cuja história já está planejada e em andamento, por isso, eu peço para que comentem para saber como estou andando e para saber a opinião de vocês com relação à história, vocês são muito importantes e cabe a mim dizer que cada comentário é um grande incentivo para a continuação da história.
Ah, acho que eu não preciso ressaltar que plágio é crime, né? Então eu espero que não tenha de me envolver em confusões por conta disso, essa é uma história completamente original e de minha autoria, cópias não serão admitidas.
Então é isso minhas pessoas bonitas, desejo uma boa leitura! Beijinhos e até o próximo capítulo!

Capítulo 11 - Clockwork


Fanfic / Fanfiction Alice in Nightmareland - Clockwork


Subitamente acordando em meio à floresta, novamente o ciclo continuou e o livro se abriu. 
— "Mecanismo de relógio"
Alice, ainda exausta e com o corpo fraco, se esforçou para ler o título que se formou. Tomando forças para que não desmaiasse novamente, levantou-se com o livro sobre as mãos, mantendo controle sobre si e lendo o que se formava à medida que caminhava, não aceitando permanecer parada.
—  "Jane Hester era uma mulher jovem que trabalhava como auxiliar de seu pai, Stephan Hester, em uma relojoaria muito respeitada e reconhecida por montar os melhores relógios e caixas de música de toda cidade. Porém, um certo dia, enquanto a jovem concertava um relógio deixado por um cliente no dia anterior e se retirou por um momento em uma pequena pausa para beber água, algo aconteceu e os mecanismos, enlouquecidos e pegando fogo, revelaram-se ser uma peculiar bomba que explodiu ambos os dois. Marcados eternamente na história da beleza e arte de construção de relógios."
—  Então ela morreu em uma explosão, huh...
Murmurou consigo mesma sem muita expressão em si mesma, não sabia o que estava acontecendo consigo, mas parecia que cada vez que morria perdia mais sua vivacidade e sentidos, estava assustada. O que estava acontecendo??
—  A-li-ce...Sua hora chegou, meu bem.
Virando-se vagarosamente, Alice fitou a figura de cabelos castanhos lindos com cachos nas pontas, um olho verde cristalino como o de uma serpente e o outro parecia ser uma espécie de relógio, boca costurada...De alguma forma, a aura dela assemelhava-se à de Jeff.
—  O que você quer...?
—  Essa é uma pergunta muito estúpida, não acha?
—  Porque...?
—  Te matar, é claro. 
—  ....
—  Mas..Antes...Venha, vamos passear um pouco.
—  ...
Sem forçar para lutar contra a morena, Alice apenas se permitiu ser agarrada pelas mãos gélidas da mulher, que a arrastava como um boneco em um velocidade assustadora, sem se importar se ela conseguia ou não acompanhar seu passo.
—  Vamos tomar um pouco de chá! Eu esperei por tanto tempo por uma companhia!
Silenciosa já sabendo do destino, resolveu ficar inteligentemente quieta. Teria de se aproveitar do súbito surto de amabilidade da mulher e descobrir o máximo de informações possíveis sobre a situação...
Antes de morrer;
—  Você sabe....Eu sinto tanta falta do meu pai.
—  Seu...pai...?
Tentando desenvolver uma conversa, assim que chegaram no lugar e avistou sobre o chão um pano branco e acima dele duas xícaras de chá, foi empurrada para um lado e obrigada a pegar uma xícara, enquanto do outro, a mulher desabafava, aparentemente abalada com aquela memória dela.
—  Sim, ele era um excelente relojoeiro...Morreu em uma explosão, assim como eu...Mas você já sabe disso, não é?
—  Como...!!!
—  Sério, Alice...Você acha que somos idiotas? VOCÊ é a única otária aqui, por isso é tãão fácil te matar, sabemos de tudo sobre a sua vidinha.
—  ...Então...Porque não me explica...Sobre tudo...!!
—  "Como eu vim parar aqui? Porque isso tem de acontecer comigo? Ecila, quem é essa maldita? O que são todos?" Não me faça perguntas imbecis como essa, não é problema o meu e nem obrigação minha te explicar. Você vai descobrir por conta própria.
—  ...V-Você conhece o coelho branco?!
—  Oh, Ecila? Todos conhecem, ela é o seu oposto...Por isso é tão amada por alguns e odiada por outros...Como Jeff. Afinal, cada um tem suas ambições...
—  (...Ecila mencionou isso, que Jeffrey tinha suas ambições e que ela tinha a ver com elas...Mas o que é isso?)
—  ... Eu me lembro.
—  Eh?
—  Quando eu acordei e me vi como um monstro.
—  ...
Parecendo melancólica quando falando do assunto, Alice manteve o silêncio em respeito e medo, permitindo que a morena continuasse a falar.
— Eu...Conseguia voltar no tempo, mas até certo ponto...Não conseguia voltar tempo o suficiente para salvar meu pai. Naquela época...Eu me sentia patética, sabia?
—  ...
—  E para melhorar...Eu estava nesse lugar. Repleto de assassinos e pessoas esquizofrênicas...Não demorou para que eu enlouquecesse e me tornasse parte da festa também, principalmente quando lembrei o que você fez comigo...
—  O que...eu fiz?
—  Aah, você provavelmente não lembra, não é? Victor está te controlando ainda...Que saco, eu nunca fui uma boa atriz, porque ele não acaba logo com isso?
—  Victor...quem é?
—  Você irá descobrir no devido tempo.
— AlIcE, MeU aMoR...AoNdE eStÁ vÔcÊ?!
Escutando uma voz familiar masculina, em questões de segundos o rosto de Alice empalideceu e a xícara caiu sobre a grama, espalhando por todo o tecido branco o líquido.
—  ...? Essa voz é do Jeff? Heh...Você está em apuros, hein?
Perguntou a mulher na maior calma do mundo.
 —  Eu me pergunto o que seria mais divertido..Te matar ou deixar o profissional cuidar disso.
Ela cantarolou deixando claro que estava achando graça com aquela risada enlouquecida e alta.
—  Por favor, não faça isso...
—  Heeh, se fazendo de coitada, é? ... Quando pediram por misericórdia de joelhos, você pisou em suas cabeças. Agora é a sua vez.
—  Nem mesmo sei do que você está falando!!! Isso com certeza é um engano!!
Tentou se defender dos ataques verbais da mulher que tinha uma expressão repleta de ódio estampada em seu rosto.
—  Engano, hm? Você irá descobrir em breve...Bom...Vamos misturar um pouco das duas opções! Eu vou te dar dez segundos para você fugir. Chegou a sua hora.
—  Eu imploro!!!!!
—  Um, dois, três...
Erguendo-se entre um chafariz de lágrimas, se pôs a correr desesperada por um caminho entre os arbustos que levava à um canto escuro que pensou que poderia despista-la. No entanto, o que sentiu foi alto atravessar seu corpo, descendo o olhar, viu a ponta de uma lâmina prateada atravessada em seu corpo, virando-se tonta e encontrando a figura: Jeffrey, o assassino.
—  Eu te procurei tanto...Você sabia?! A coelha conseguiu fugir..Muito espertinha, deveria aprender com ela! Mas veja..Eu estou de bom humor, então por hora te deixarei morrer tão gentilmente. AhAhAhA.hAhAhA.
Caindo de joelhos e com as roupas vagarosamente sendo tingidas do sangue que escorria de sua barriga, tentou remover a lâmina de suas costas por seu cabo, mas sem sucesso. Cuspiu o sangue, tendo de colocar as mãos no chão para sustentar o corpo com as poucas energias que ainda lhe restavam, com um sorriso parecendo se deliciar com a cena, logo atrás dele viu a figura da morena, que parecia i imperceptível para Jeff.
Acenando para a morena quase morta, o que ela fez foi estalar o dedo e então o tempo pareceu retornar, sendo novamente atacada e a ação feita por Jeff se repete novamente, e novamente, e novamente...Incansavelmente.
Até que chegou um tempo que não aguentou mais e cedeu caindo morta por hemorragia.
Satisfeita, Clockworker deu as costas. E logo à sua frente Jeff gargalhava e zombava...Naquele momento nunca se sentiu tão...
Desprezível.
 


Notas Finais


Hey peoplee.
Então, o que estão achando? Esta é a minha primeira fic de terror, então espero que todas estejam apreciando. ^^
Devo pedir para que comentem de vez em quando, sabe, é bem motivador saber se estou indo bem e que tem pessoas que estão curtindo. Então..é isso. Espero que tenham gostado e até a próxima <3


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