"Kent Breyer era um artista muito reconhecido pelo seu talento que trabalhava em meio período pintando paisagens espetaculares. Até que em um dia usual de trabalho, enquanto pintava a paisagem em uma floresta, foi atacado dos cachorros selvagens e não teve chance de escapatória."
— está mais divertido do que eu imaginava...
Alice murmurou em um sorriso sádico que o assassino retribuiu.
— Alice...
Ele disse em uma voz séria e assim, a puxou em um abraço, empurrando-o com o rosto vermelho, só então viu que ele simplesmente a protegeu de um ataque de uma nova figura.
— Ora, ora... Se não é o nosso adorável pintor...
— Provavelmente está irritado porque...
— Matamos o best friend dele?
Alice e Jeffrey completavam as frases, o que apenas irritou o mascarado na frente deles.
— Você não tem jeito, Jeffrey...
Foi a única coisa que ele disse antes de partir para cima dos dois ainda que sabendo que não teria chance.
— Ele tem bastante confiança, hm?
Murmurou em um único golpe em sua perna conseguindo derrubar o mascarado, que tentou se eguer, porém Alice agilmente sentou-se sobre seu corpo.
— Que irritante... Máscaras... Eu as odeio.
Alice murmurou observando o rapaz estremecendo abaixo dela tentando se libertar, ele parecia ter sua idade pelo porte físico e ao tirar sua máscara teve certeza disso.
— Wow... Olhe para isso, Jeffrey.
— Hm...O que foi, mon amour?
Curioso pela tonalidade de voz surpresa da morena, Jeffrey se aproximou e se deparou com o rosto do rapaz abaixo dela. Tinha cabelos negros e curtos, pele normal - como se ele estivesse vivo, olhos de tonalidade azul vibrante e olheiras negras abaixo deles.
— Ele não é lindo?
Ele disse suspirando, como se estivesse admirando uma obra de arte.
— Huh...? Você não está tendo uma quedinha por ele, certo? Apenas acabe logo com ele.
— O que é isso, ciúmes?
— ...
— Eu entendi, eu entendi... Que pena, é o segundo garoto bonito que tenho de matar. Ei...Você não tem nada a dizer?
Alice disse, estranhando a quietude do rapaz passivo abaixo dela.
— Sua punição está por vir, Alice.
Escutando as palavras, a morena ficou séria, apenas depois de um bom tempo de silêncio o encarando, sorriu e ergueu a sua espada.
— É tanta perda de beleza... Eu me sinto terrível.
— Pare de falar estupidezes. Aonde Ticci e o pintor são bonitos?!
— Heh, você não é muito discreto em esconder sua raiva...
Ela disse satisfeita com o resultado provocado.
— Jeffie!
Escutando uma voz feminina se aproximar de longe, a morena se escondeu atrás de uma árvore por puro instinto ao reconhecer a mesma.
Era Clockwork se aproximando.
— ("Jeffie"? Quanta initimidade...hm?)
Observando cautelosamente inclinada atrás da árvore, Jeffrey abriu um amplo sorriso assustador.
— O que você quer agora, Clockwork?
— Eu já disse que é Jane.
Ela disse enfurecida.
— É verdade...Sobre tudo que está acontecendo...?
— O quê?! Fale logo, eu odeio rodeios!
— Que você está ajudando Alice... Matou Amy, Victor...Ticci...
— É tudo verdade. E não vai parar por aí, minha querida.
— Porque...? Jeffie, você...mudou.
— Eu sempre fui assim, você apenas era uma tola cega.
— Planeja me matar tam--
Interrompendo o momento "romântico" dos dois, Alice a acertou por trás acertando o seu pescoço por saber que aquela mulher tinha o dom de voltar no tempo e não lhe daria essa oportunidade.
— Sinto muito, parece que estraguei o clima.
Ele deu de ombros mantendo o sorriso.
— Vamos logo, eu estou começando a ficar entediado.
Passando friamente por cima do corpo da mulher que claramente gostava dele, Alice o encarou e em seguida a mulher caída, demorando um pouco, mas correndo para Jeff, acompanhando-o.
— Você não sente nada, não é mesmo?
— ...
— Vocês se conheciam bem, pelo visto.
— Ela foi a minha vizinha durante a infância e bancava a boazinha fingindo ser minha amiga enquanto nenhum dos outros colegas dela o desejava.
— Que história poética.
— Cale-se!
Irritado com a provocação, ele acabou se alterando por um momento. Fisgado, a morena sorriu e o moreno revirou o olhar fechando os punhos com firmeza.
— Eu não quero escutar isso vindo de você...
Ele continuou desta vez, abrindo um pequeno sorriso em uma escapatória da provocação dela.
— Heh... Muito românico para um serial killer.
Alice comentou revirando o olhar sem lhe dar confiança.
— Serial killers também têm sentimentos.
— Oh, veja só o que temos aqui...
Interrompidos novamente, o assassino se virou incomodado.
Aquela figura de olhos alaranjados e dentes e garras pontiagudas era conhecida, o bicho-papão.
— Você se divertiu me matando? Bom, agora é a sua vez. Justo, não?
Ela dialogou com o monstro, recebendo em responda um rugido e uma corrida em sua direção.
Com o bicho-papão, ela não o poupou e o acertou repetidamente, sujando as árvores ao redor com o sangue dele assim como as roupas dela e a do assassino que estava observando o espetáculo maravilhado
— Não quer conversar comigo, bicho-papão?
— Você irá para as profundezas do inferno, Alice Fernsby.
— Olha quem fala... Diga-me, bicho.
— ...
— Ecila.. Aonde ela está?
— Em um lugar bem distante daqui.
— Hm.. Então você sabe? Fale, imediatamente!
— Nunca... Ao contrário do seu amante, eu sou fiel com a minha promessa.
— Sua promessa vai te manter vivo?!
— E você vai? Assim como fez com Clockwork, Zero, Mary, Cherry, Jack...
— Ah, cale-se de vez então.
Em um movimento final, ela o decapitou sem paciência.
E antes que pudesse perceber, estava sendo novamente atacada por uma criatura esquelética e sem chances para dialogar, o acertou, partindo o corpo da criatura ao meio por se tão fino. E o sangue dos dois monstros se espalhavam pelo chão. Passando a mão sobre o rosto, Alice tentou limpar a sujeira de todo o vermelho que havia a molhado, mas em resultado apenas piorou ainda mais e espalhou o sangue pela cara.
— Que saaco...Não deu tempo nem de ver se ele tinha alguma informação útil.
— Alice, você é incrível... Não estou precisando fazer absolutamente nada.
— Certamente, Jeffrey...
Certamente...
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