História Alice in Nightmareland - Jason, The Toymaker (O fabricante de brinquedo), Dr. Smiley

"Jason Howells uma vez foi o dono de uma grande empresa produtora de brinquedos infantis. A vida era normal e o dia passava apcificamente, até que toda a a fábrica misteriosamente pegou fogo, matando-o por asfixia."


"Daniel Redford era um jovem médico recém-formado que estava sempre sorrindo. Em uma busca pelo corpo perfeito de ciclo eterno que nunca morre,era um rapaz que se dedicava aos pacientes e ao estudo.Em um dia de trabalho normal no hospital, um homem enlouquecido pela fúria invadiu o seu consultório o acusando de ter assassinado a sua filha, atirando no peito do jovem médico, que morreu instantaneamente."


— O que é aquilo, um palhaço?
— Huh? 
Os dois caminhavam como sempre sem um rumo específico e Jeffrey estava perdido em seus pensamentos, apenas voltando à realidade quando escutou a voz de Alice e na frente deles havia uma figura em um ambiente mais...colorido que o normal.
As árvores estavam pintadas, as moitas, até mesmo a grama...Colorido.
— Olhe só...Esse palhaço parece com você.
Alice disse surpresa ao perceber que os dois tinham de fato uma aparência semelhante, abrindo imediatamente um sorriso sarcástico.
— Você é idiota?! 
Ele perguntou alterado com a provocação, mas logo depois de um minuto ele se acalmou e voltou a sorrir.
— Alice, moun amour! Eu estava a aguardando!
— Viu...até a maneira de falar é parecida.
— Cale-se...
— Venha, querida, você não gosta de brinquedos?
— Sou grandinha demais para isso.
Ela respondeu o ruivo em um sorriso simpático, se aproximando do mesmo ousadamente enquanto Jeff permanecia imóvel, fitando-a com intensidade.
— Que coelho fofo.
Ela comentou observando o coelho castanho bem claro com enormes orelhas com estampa de bolinhas coloridas, um laço azul e mangas azuis com listras brancas.
— Não quer o tocar?
— Não..Obrigado, sr Palhaço.
— ...Palhaço?
A voz animada do ruivo se tornou séria e irritadiça.
— Oh...Eu o ofendi?
— Mas é claro que não! Eu sou Jason, um fabricador de brinquedos.
— Ah, sim... Você faz bem, Jason, seus feitos são adoráveis...Mas...
E assim que ela viu, um rato de brinquedo vermelho passou por seus pés e explodiu perto de uma árvore, pulando para cima dos braços do ruivo para que não fosse pega, ela ergueu o olhar e lhe abriu um sorriso conseguindo sentir o olhar perfurante de Jeff sobre eles.
— É o seu fim.
 

— Pensei que você iria beijar ele.
— Eu estava muito tentada, sua versão ruivinha não é nada ruim.
— ...
— Apenas brincando.
— Mais visitas...
— Hm? Ah..
Escutando o aviso do moreno, quando virou o olhar para a frente, um homem de jaleco caminhava na sua direção com a maior tranquilidade, o que irritou Alice.
— Ele não tem medo de morrer?
Ela murmurou e partiu para cima do mesmo. Foi muito fácil e com um golpe havia atingido o coração dele.
Era como se ele quisesse morrer, de fato.
— Tão fácil...Que patético.
— Devo aumentar o nível, então?
Escutando uma voz masculina diferente da de Jeff, quando ergueu o olhar e viu aqueles olhos e sorriso avermelhados abaixo de um capuz, Alice recuou em uma distância segura. 
— Hoody...
Ela murmurou e logo Jeff caminhou pacificamente para o lado dela.
— Estou decepcionado, Jeffrey...
— Não é o primeiro nem será o último a dizer isso.
Com uma figura alta aparecendo por trás do encapuzado, Alice se viu sem escolha e em um ataque partiu o corpo de Hoody que quase se partiu ao meio e conseguiu cortar as pernas da criatura gigante que estava bem atrás dele.
— Homem Esguio...
Ela murmurou surpresa por ele ter tido o azar de se transportar para o lugar e na hora errada, havia sido um strike.
— A...dam...
— Quanto drama...Não se preocupe, senhor Esguio, você logo irá o encontrar novamente.
Sorrindo docemente, ela levantou a espada.


— Wow...Você tinha visto aquilo? Eu matei dois com um único ataque,
Alice comentava alegremente com o assassino, que, com o mesmo sorriso aterrorizantemente amplo de sempre assentia com os olhos brilhanto de orgulho da morena.
— Ah..Jeffrey.
— O que foi?
— Eu só quero encontrar Ecila...Como ela pode se esconder tão bem?
— Não sei...É uma ótima pergunta.
— ...
— Porque você está me encarando assim, mon amour?
— Diga-me porque você me escolheu se admira tanto Ecila?
— De novo com isso, querida? Eu já disse... Eu não gosto de paz, prefiro a guerra e a turbulência.
— Está me chamando de guerra e turbulência? Isso faz sentido?
— De certa forma faz, já que você é o oposto dela.
— Nossa... Eu não saia que eu era tão ruim assim ...
— Querida...
Quando prestes a se aproximar da morena em uma tonalidade de voz exausta, pela milésima vez interrompidos, uma figura idosa de vestes azuis apareceu perante eles.
— Homem da Areia...huh?
Ele murmurou se afastando já sabendo que mais um show de luta estava por vir entre aqueles dois, cruzando os braços, Jeffrey não podia estar se divertindo mais.
Ela encarou aqueles olhos caídos e sorriu.
— Olá novamente.
— ...
Ele apenas pegou se suas mangas compridas um saco com aquela maldita areia que ela conheceu e como ele, sacou sua arma: a katana.
— Nossa, eu nunca pensei que fosse precisar matar um idoso, porque você simplesmente não morre de vez?
— Ecila está a aguardando.
— ...!! AONDE ELA ESTÁ?!
— No lugar aonde tudo começou, o início da floresta, senhorita Alice Fernsby.
— Heh... Ela é mais ousada que eu imaginei. Isso é uma afronta.
— Sua hora está mais perto do que pensa, Alice.
— Ah, é mesmo?
Ela indagou com um sorriso sarcástico, zombando do idoso que apontava para ela.
— Sim.
— Você não é muito educado, certo? Sua hora chegou. Prepare-se.
Ela "gentilmente" o alertou do perigo que estava por vir.
— Finalmente poderei me juntar com vocês... Lily... Leon...
E embora o senhor tenha tacado a areia em defesa, a morena, precavida do ato, virou e o acertou habilidosamente com a katana de costas.
— Obrigada...Vô.