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História Alice in Nightmareland - La Llorona (A Chorona)


Escrita por: KaahST

Notas do Autor


Olá, meus(minhas) caros(as) leitores(as)!
Apenas passando para dar aqueles avisos básicos.
Essa é a minha segunda fic em desenvolvimento cuja história já está planejada e em andamento, por isso, eu peço para que comentem para saber como estou andando e para saber a opinião de vocês com relação à história, vocês são muito importantes e cabe a mim dizer que cada comentário é um grande incentivo para a continuação da história.
Ah, acho que eu não preciso ressaltar que plágio é crime, né? Então eu espero que não tenha de me envolver em confusões por conta disso, essa é uma história completamente original e de minha autoria, cópias não serão admitidas.
Então é isso minhas pessoas bonitas, desejo uma boa leitura! Beijinhos e até o próximo capítulo!

Capítulo 2 - La Llorona (A Chorona)


Fanfic / Fanfiction Alice in Nightmareland - La Llorona (A Chorona)


Com o movimento brusco das páginas do livro movendo-se em suas mãos, Alice estava inquieta e perplexa com o que estava acontecendo, até que o livro parou na primeira página e a primeira coisa que viu foi a imagem de uma mulher de cabelos longos e negros, vestidos longos brancos assim como o véu que cobria-lhe o rosto e vagamente conseguia o ver, e abaixo, o título "A Chorona".
— "La Llorona conta a história de Maria Chase, uma mulher de agradabilíssima beleza e presença, que, porém, foi traída por seu marido. E Por causa disso, para vingar-se do homem, ela matou seus próprios filhos em sua insanidade. Tomada pela culpa pelo que fez aos seus pobres filhos, ela matou-se.Rejeitada nos portões do paraíso, ela segue vagando a chorar "Meus pobres filhos..." enquanto os procura interminavelmente, amaldiçoando aqueles que escutam-a."
Leu em voz alto as palavras que formavam-se abaixo da gravura, quando esta começou a se mover parecendo lhe mostrar uma história.


— Mãe, vamos nadar no rio! Vamos!
— Samuel! Gilbert! Comportem-se!
A mulher ordenou ao observar os meninos pedirem e então começarem a brincar de luta, uma atividade masculina que sempre a preocupava sabendo que o mais nome, Gilbert, era muito mais sensível, dando a impressão que dava-lhe preferência por causa da excessiva preocupação sobre o mais novo.
— E o papai?
— Ele está com a senhorita Irina?
Curiosos sobre a mulher que havia aparecido no outro dia com o pai, Maria parou de imediato de arrumar a mesa e olhou para os dois forçando um sorriso pequeno.
— O papai está trabalhando, agora fiquem quietinhos senão não irão para canto algum.
— Eeeh?
Os dois disseram em uníssono indignados, porém obedeceram a mãe e ficaram parados com aqueles olhos grandes inocentes e ansiosos aguardando pela mãe.
— Vocês não têm jeito...
— Ebaa!
E assim, segurou a mão dos dois pequenos, um em cada lado, apenas os largando quando chegaram na beira do rio e ela logou esticou a cabeça como toda mãe super-protetora ao ver os pequenos correrem para a água.
— Cuidado com o mergulho, crianças! Não vão para longe, entenderam?!
— Sim!
Eles gritaram, assim, Maria sentou-se sobre a grama os observando, antes que percebesse, a noite chegou e ela se levantou em um pulo ao escutar o grito dos, que haviam desobedecido e ido para os fundos proibidos pela mulher, correndo para a beira do rio, ela parou na mesma hora como se tivesse congelado.
Porque a ideia de que eles estavam prestes a morrer parecia-lhe tão formidável? Era uma mulher respeitável, ninguém suspeitaria que uma mulher doce e bondosa como ela teria tais instintos assassinos...Então, porquê?
Escutando-os gritar por ela enquanto choravam e nadavam desesperadamente, Ela apenas ficou parada, fria, sem sentir um único sentimento de pudor pelos filhos que agora, boiavam mortos como vitórias-régias.
Percebendo o que havia feito, os olhos agora conscientes da mulher abriram-se em surpresa.
— OH, DEUS! ELES SE FORAM! ELES SE FORAM!
Ela gritou em agonia. Sem sequer conseguir ter se despedido, de mãe havia tornado-se uma assassina fria, lágrimas escorriam imparavelmente sobre as bochechas dela, que caiu sobre a água porém ainda assim recolheu os corpos dos filhos, tentando os regatar porém sem ter sucesso por não ter ideia de como o fazer apropriadamente, agarrando os dois sobre a grama, os abraçou entre lágrimas os corpos gélidos dos dois amados pequenos. Cheirando a sal e lágrimas, ela voltou arrastando os dois de volta para casa sem escrúpulos, como se tivesse perdido toda a vivacidade e fosse apenas um corpo vazio, sem sentimento algum.
Arthur, o pai dos dois, não havia voltado naquela noite.
No outro dia, a notícia se espalhou pelo vilarejo, os sinos da igreja tocavam durante o enterro dos dois, jamais esqueceria aquele dia.
Sendo a última a sair de perto das sepulturas, o marido apareceu repentinamente atrás dela, tocando-lhe os ombros como se ignorando o luto da mulher, ainda que sem saber quem eram os mortos.
— Meu amor, porque você chora?
— ...
— E as crianças, aonde estão?
— Mortas. Dormem no rio, Arthur.
— ... Mortas? O que? Ei...EXPLIQUE-ME AGORA! COMO?! AONDE ESTÃO MEUS FILHOS, SUA VADIA?!
— Porque não pergunta para Irina? Seu canalha.
Ela cruzou os braços com assustadora serenidade, virando-se e encarando os olhos verdes como os do filho mais novo falecido, logo levando um tapa no rosto que a fez cair sobre a superfície aonde a poucos metros abaixo, estava enterrado o filho mais novo. Erguendo o olhar em ódio, ela o encarou com uma ira assassina que até mesmo o fez dar um passo para trás.
— S-Sinto muito, meu amor. Eu não queria...Como? Porque?!
— Desapareça. Vá morar com aquela prostituta e nunca mais mostre-se na minha frente.
— TENHO O DIREITO DE SABER!
— NUNCA FOI UM PAI, APENAS UM BÊBADO QUE CHEGAVA NOITE APÓS NOITE COM UMA MULHER DIFERENTE NA FRENTE DA DOS DOIS. NÃO SABE SEQUER O NOME DELES, ENTÃO CALE A PORRA DA BOCA E DESAPAREÇA.
Avançando com uma faca que tirou de seu sapato, ele recuou passos afetado pela agressividade da mulher que até então sempre fora submissa e dócil com todos e principalmente ele, virando-se de costas e, envergonhado e entristecido, afastando com as mãos sobre o rosto em lágrimas.
Levantando-se de onde estava, acariciou a sepultura do filho.
— Sinto muito, querido. Mamãe caiu sem querer sobre você.
Ela disse entre uma risada enlouquecida e lágrimas imparáveis. 
Naquele dia, no mesmo horário do dia da tragédia, ela foi ao rio, aonde o marido apareceu com uma pistola em sua mão. apenas virando-se sem sentimentos nenhum, ela o escutou sem se abalar ou temer ele.
— Aonde eles estão?
— ElEs sE fOrAm, eU oS aSsAsSiNeI cOmO pOrCoS.sIm,Eu AfOgUeI a MeRdA dOs MeUs FiLhOs. E eM mEuS bRaÇoS, sEuS pEsCoÇoS qUeBrArAm CoMo GrAvEtOs.
Ela chorou olhando os filhos de mãos dadas aparecerem cobertos em sangue e pálidos atrás do pai, que aparentemente não o conseguia os ver, fruto de insanidade crescente? Olhando para o céu noturno coberto por estrelas, por fim chegou a vez dela morrer, com o soar de um tiro, tudo acabou naquele exato momento....
Era o que todos imaginavam.


E quando a foto do homem atirando na mulher começou a borrar, escutou o soar de um gemido que parecia vir de uma voz fantasmagórica que estava perto a chorar.
— O-O quê...?
Alice sussurrou , quando virando-se vagarosamente, vendo uma figura de vestido longo branco e com o véu que servia para lhe cobrir o rosto cheio de dor e vergonha pairando sobre as águas negras, ela por fim reconheceu a figura que estava ilustrada no livro.
— A Chorona...
ela sussurrou a tremer como as folhas que estremeciam com o vento frio noturno. Dando passos para trás com os olhos arregalados fixos na mulher que se aproximava, ela disse:
— Meus pobres filhos... Aonde estão?
Ela chorou e pensando que estava se dirigindo a ela, Alice a respondeu.
— Seus filhos...Eles se foram.
Ela disse com delicadeza, mas então o véu pareceu ser tingido de puro carmesim, e um objeto cortante, uma faca, caiu da manga do vestido da mulher que se aproximava. Tropeçando ao tentar fugir, o livro caiu longe e ao tentar se levantar e correr, viu-se presa pelas raízes das árvores. 
— PARE!!!
Sendo atravessada repetidamente e impiedosamente em suas costas pela lâmina, destruindo-lhe completamente os pulmões, ela tentava gritar, o que piorava a dor e a situação, ao ter seu cabelo puxado para trás com violência e sentir o frio da arma cortante no pescoço, ela acordou em uma crise de tosse. Olhando ao redor com medo e tremendo excessivamente, porém sem encontrar vestígio nenhum da mulher, porém sim do acontecimento...Vendo a faca cheia de sangue no chão, ela cobriu a boca em horror. Havia acontecido, mas então porque estava viva e sem ferimento algum? O livro abriu-se abruptamente, o que a fez dar um pulo aterrorizado, e se virou para ver o que seria agora.
Ainda que sem entender direito o que estava acontecendo, ela se aproximou hesitante do livro.
 


Notas Finais


Hey peoplee.
Então, o que estão achando? Esta é a minha primeira fic de terror, então espero que todas estejam apreciando. ^^
Devo pedir para que comentem de vez em quando, sabe, é bem motivador saber se estou indo bem e que tem pessoas que estão curtindo. Então..é isso. Espero que tenham gostado e até a próxima <3


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