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História Alice in Nightmareland - The Sandman (Homem da Areia)


Escrita por: KaahST

Notas do Autor


Olá, meus(minhas) caros(as) leitores(as)!
Apenas passando para dar aqueles avisos básicos.
Essa é a minha segunda fic em desenvolvimento cuja história já está planejada e em andamento, por isso, eu peço para que comentem para saber como estou andando e para saber a opinião de vocês com relação à história, vocês são muito importantes e cabe a mim dizer que cada comentário é um grande incentivo para a continuação da história.
Ah, acho que eu não preciso ressaltar que plágio é crime, né? Então eu espero que não tenha de me envolver em confusões por conta disso, essa é uma história completamente original e de minha autoria, cópias não serão admitidas.
Então é isso minhas pessoas bonitas, desejo uma boa leitura! Beijinhos e até o próximo capítulo!

Capítulo 4 - The Sandman (Homem da Areia)


Fanfic / Fanfiction Alice in Nightmareland - The Sandman (Homem da Areia)


— O que eu estou pensando? Mas definitivamente não é normal...Quero dizer... Eu já morri duas vezes...Não é??
Confusa e começando a duvidar de si mesma, o livro a interrompeu, abrindo-se novamente para a próxima página. Olhando ao redor no interior da mansão silenciosa com cautela antes de se aproximar do objeto.
— "O homem da areia"...? 
Curiosa sobre a história, ela se sentou colocando o livro sobre os joelhos enquanto as letras surgiam a formar as palavras abaixo da ilustração de um homem com olhos imensos caídos de roupas e um gigante gorro azul parecendo jogar uma espécie de areia sobre as crianças adormecidas.
— "O homem da areia é um senhor idoso, seu nome era João Riskovsk, um padre que servia a Deus com todo seu coração. Porém, ele era muito solitário. Então, quando duas pobres crianças abandonadas bateram sore a porta de sua humilde casa pedindo por um pouco de comida, ele as acolheu e tornou-os seus filhos, oferecendo todo o amor que um verdadeiro pai poderia proporcionar.
Mas....
Aquelas crianças tinham um problema diferente.
Elas não conseguiam dormir, um terrível problema de insônia que os atormentava. Assim, o padre teve uma ideia.
Ele fez uma mistura misteriosa com areia, com ingredientes não revelados e sonífero e jogou sobre os olhos das crianças.
Por dias, os dois dormiram pacificamente, era um medicamento acalmante que pôde os trazer a paz interior que ansiavam, mas então as coisas deram errado ..."


— Lily, Leon, minhas crianças...É hora de ir para a cama.
O padre disse-lhes com sua voz serena usual.
— Papai, você vai ler uma história para nós?
Perguntou a menina mais nova, Lily.
— E a "areia mágica"?
O menino apenas um ano mais velho que a pequena, Leon, lembrou o senhor que logo abriu os olhos em surpresa.
— É verdade, não é? Vão subindo e escolham um livro, subirei daqui a pouco com a mistura.
— Siim!
Dando as mãos, os dois subiram obedientes e agitados como a maioria das crianças são, em passos rápidos como se estivessem em uma corrida por pura animação.
— Pois bem...
Quando as crianças por fim subiram, o idoso murmurou calmo consigo mesmo e passou a arrumar o necessário sobre a simplória mesa de madeira.
— Céus, aonde deixei o sonífero? 
Ele indagou a si mesmo e começou a andar devagarinho da direção da estante de madeira antiga, passando os olhos pacientemente sobre cada ingrediente até que quando ele se virou novamente, lá estava o pote de vidro sobre a mesa.
— Oh, acho que a idade está tirando minha memória. Haha.
Brincou consigo mesmo, colocando todos os ingredientes juntos sobre um pote pequeno de vidro, subindo lentamente a escadaria e vendo as crianças brigando de guerra de travesseiros, parando no momento exato que viram o mais velho com aqueles sorrisos travessos.
— Vamos, vamos, deitem-se! Qual livro vocês escolheram?
— João e Maria!
Eles anunciaram em uníssono, ambos se deitando sobre suas camas, o padre tacou a areia sobre as crianças como sal em comida, o que os fez dar risadinhas quando a areia os atingia. Mas assim que se sentou exausto e com dificuldade na cadeira pelos sérios problemas em sua coluna, abrindo a capa do livro a garota começou a gritar e seguidamente o garoto,
— O que há com vocês?!
O idoso perguntou surpreso pois não era a maneira que eles normalmente gritavam por diversão, eram gritos de agonia e dor.
— PAPAI!!!
Quando a garota se levantou caindo no chão com os olhos avermelhados derretendo, completamente cega, chorando e coçando-os, coisa que provocou uma hemorragia horrível e o irmão na mesma situação, o idoso tentou se levantar, porém incapaz de controlar o próprio corpo indisposto, assistiu as crianças impotente morrerem em sua sempre.
— Meu santo Cristo...Que foi que eu fiz?!
O idoso começou a chorar, e à medida que as lágrimas desciam o rosto enrugado do senhor, ele olhou para o resto de areia restante ao seu lado e o pegou.
— Essa é a punição que mereço, por favor, meu pai, perdoai-me.
E assim, jogou o todo que havia restado sobre si, em uma morte ainda mais lenta e terrível que a das crianças, tendo o rosto inteiro deformado, ampliação da pele derretida, formou o monstro que estava na gravura.
Entretanto...Deus não o perdoou...


— Minha criança, está na hora. Vamos ler uma história,
Alice escutou uma voz ecoar pelo ambiente sem iluminação da mansão, olhando em torno procurando de onde vinha a voz, levantou-se de imediato e guardou o livro sobre o bolso com as mãos trêmulas.
— Quem é?!
Perguntou estupidamente para a voz.
— Você sabe...O que acontece com crianças más?
Repentinamente aparecendo e sentindo braços esqueléticos abraçando-a com aspereza por trás, uma espécie de areia pareceu ser jogada em seus olhos e assim, caiu sobre o chão com a última imagem a ser vista a poça de sangue formada no chão de seus olhos, uma criatura com olhos avermelhados em um sorriso de dentes podres e uma pessoa mascarada de cabelos alvos observando tudo encostada sobre porta principal da mansão.

Despertando novamente em uma crise de tosse, ela olhou ao redor, um ambiente novo. No meio da floresta novamente, ela se levantou e olhou ao redor, encontrando a pessoa mascarada de cabeços atraentes esbranquiçados em sua frente. Conseguindo analisar a figura bem goa, uma roupa similar à dela, porém com os detalhes brancos ao invés de pretos, com certeza chamava muito mais a atenção.
— Vejo que acordou. Seria perigoso continuar lá, portanto a tirei. Boa sorte.
— E-Ei! Espere...! Quem é você?! Por favor...me ajude!
— Sinto muito...Dê o seu melhor, Alice. Nos veremos novamente.
E assim, a figura aos poucos desapareceu no caminho atrás dela completamente sombrio, com os cabelos brancos imersos e desaparecendo na escuridão, agora estava sozinha novamente e a segurança que por algum motivo sentia perto daquela mulher de máscara de coelho desvaneceu em um piscar de olhos, dando lugar ao desespero.
O livro parecia se debater em seu bolso querendo abrir, respirou fundo, contou até três...E o tirou da roupa.


Notas Finais


Hey peoplee.
Então, o que estão achando? Esta é a minha primeira fic de terror, então espero que todas estejam apreciando. ^^
Devo pedir para que comentem de vez em quando, sabe, é bem motivador saber se estou indo bem e que tem pessoas que estão curtindo. Então..é isso. Espero que tenham gostado e até a próxima <3


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