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História Alice in Nightmareland - Bloody Mary (Mary Sangrenta)


Escrita por: KaahST

Notas do Autor


Olá, meus(minhas) caros(as) leitores(as)!
Apenas passando para dar aqueles avisos básicos.
Essa é a minha segunda fic em desenvolvimento cuja história já está planejada e em andamento, por isso, eu peço para que comentem para saber como estou andando e para saber a opinião de vocês com relação à história, vocês são muito importantes e cabe a mim dizer que cada comentário é um grande incentivo para a continuação da história.
Ah, acho que eu não preciso ressaltar que plágio é crime, né? Então eu espero que não tenha de me envolver em confusões por conta disso, essa é uma história completamente original e de minha autoria, cópias não serão admitidas.
Então é isso minhas pessoas bonitas, desejo uma boa leitura! Beijinhos e até o próximo capítulo!

Capítulo 6 - Bloody Mary (Mary Sangrenta)


Fanfic / Fanfiction Alice in Nightmareland - Bloody Mary (Mary Sangrenta)


Acordando aos poucos desnorteada, olhando ao redor ainda com a visão ligeiramente embaçada, escutou uma voz trêmula que aos poucos foi ficando clara assim como a sua imagem em sua frente, Jeffrey.
— Você finalmente acordou! Francamente...Eu a disse para ficar escondida, porque está aqui?
Ele perguntou com a corda enrolada em seu braço, erguendo-se em lágrimas e o apertando em um abraço que o deixou assustado.
— Nunca mais me deixe!!
— Alice...Está machucando...
— Eu estava tão assustada! Eu não quero mais, não quero!!
— C-Calma, eu estou aqui, tudo bem agora...
Ele tentou acalmar a adolescente que estava o esmagando, o que aparentemente funcionou e assim que ela afrouxou os braços ao redor dele, afagou os cabelos da morena assustadiça, tentando ser o mais gentil que conseguia.
— O que houve?
— O bicho-papão...Ele me pegou.
Ela o respondeu com dificuldade entre soluços.
— Ah...Me desculpe, de verdade. Eu não deveria ter te deixado sozinha.
— Está tudo bem...
— Não a deixarei mais para trás, tudo bem? Vamos encontrar uma saída deste lugar juntos.
— S-Sim...
Os dois ficaram se encarando por momentos, conseguindo se encher com esperança e fé, ela sorriu porém logo este foi desfeito quando o livro ao lado deles abriu-se abruptamente e os dois se entreolharam, encorajados, aproximaram-se.
— "Mary Sangrenta"...
O rapaz leu o título que se formou em um sussurro.
— "Mary Hustington era uma menina adorável que possuía uma doença incurável, Creutzfeldt-Jako, uma doença degenerativa rara e fatal, após aos poucos perder suas memórias e estar em um estado decadente, Mary por fim morreu após um ano do surgimento dos sintomas. Assim, seu pai, Robert, um médico respeitável, a enterrou sobre o jardim. A mãe da garota, Diana, estava completamente desolada, e pelo bem-estar da mulher, o médico foi forçado a prender a mesma no quarto com o auxílio da empregada. No dia do enterro, ainda com um fiapo de esperança, o médico colocou uma madeira colada ao caixão com o sino sobre a superfície, pois se a filha estivesse viva e se mexesse dentro do lugar em que dormia, o sino tocaria e imediatamente a desenterraria. Na manhã do dia seguinte, quando Robert saiu para o jardim com pressa, deparou-se com o sino destruído sobre a terra. Imediatamente pegou a pá e removeu o caixão debaixo do chão, porém quando o abriu, já era tarde demais. A garota havia morrido por falta de oxigênio, suas mãos estavam sujas de sangue e suas unhas presas à porta do caixão por causa de uma tentativa desesperada de obter ar, sem sucesso.Esse foi um fim trágico e cruel demais, ela não conseguiu dormir em paz."
— "Mary"...É um nome bonito.
— Jeffrey, não é a hora...Ela quer nos matar, sabia?
— Desculpa, hehe.
— Vamos, ela deve estar perto.
— Mas ela não fica dentro de um espelho?
— ...Fica?
— Acho que sim...E-Eu já escutei sobre a história dela antes, é bem famosa.
— E como ela vai nos atacar então?
— Talvez ela não ataque...?
— Sério?!
— Ei...Você deveria estar feliz, não surpresa. Que garota esquisita.
— V-Você tem razão...é que...
Levando a mão ao rosto corado, acabou assentindo. Mas não tinha culpa, estava apenas alarmada depois de tudo que lhe havia acontecido, era quase que impossível não ficar inquieta e desatenta sobre o que poderia ou não acontecer com ela. Estava começando a ficar paranoica? Só pensava sobre o pior.
— .... 
Repentinamente uma figura atraente branca e pura apareceu perante eles.
— Que bonita....
O rapaz pareceu maravilhado, e dando-lhe uma cotovelada porém feliz por não ser a única a vê-la, apontou para a esbranquiçada começando a ter um ódio inexplicável por ela.
— Coelho branco!!
— ...? É assim que me nomeou? Que gracinha. 
Em uma risada melodiosa e tranquila, ela levou a mão sobre as bochechas rosadas pintadas da máscara que a cobria.
— Ow! Alice, isso dói!
Resmungando, Jeffrey ficou observando as duas dialogarem e conseguia ver que Alice tinha alguma espécie de rancor pela albina, que parecia muito tranquila e não se importar.
— Você também está perdida aqui?
Parecendo por fim perceber a figura do rapaz que a acompanhava, a albina passou a correr sem o responder, o que o deixou aparentemente confuso.
— Eu disse algo errado?
— Siga ela!! Temos de pegar essa maldita!
Anunciou motivada e assim, ainda que Jeffrey se mostrasse confuso, os dois perseguiram a figura branca que os levou para dentro de uma casa de espelhos, quando a porta se fechou atrás deles, Alice passou a tremer violentamente.
— Calma, okay? Vamos encontrar ela.
— Você ainda não entendeu?! Mary Sangrenta...Ela está aqui!
— Ah, vamos...Não diga algo tão negativo...
— Eu não quero morrer!!
— Você não vai, por favor, não chore.
Ele tentou acalmar a morena que parecia aos prantos ao seu lado, desengonçado com suas palavras, não tiveram muito efeito.
— Vamos apenas encontra-la antes que Mary nos encontre.
— S-Sim...
Segurando a mão da morena, Alice se surpreendeu porém retribuiu o gesto por puro medo e necessidade de apoio. Os dois caminharam pelas salas pouco iluminadas e repleta de espelhos antigos e empoeirados que, porém, deixava visível os reflexos deles à medida que passavam pelos corredores de espelhos.
— Para onde ela foi?
— Não faço a mais vaga ideia...
O rapaz respondeu, embora fosse uma resposta um tanto óbvia.
— ...! Lá está ela!
Alice apontou para a figura que passou correndo pelo corredor na frente deles, largando a mão do rapaz prestes a ir atrás da albina que estava tão perto, subitamente foi envolvida por braços que pareceram vir de dentro de um espelho.
— Alice!!
— Vá atrás dela! Rápido!!
— Mas...!
— AGORA!!!
— ...
Com as unhas pontiagudas e os braços gélidos ensanguentados arranhando-a à medida que a puxava para dentro do espelho, Alice tentou lutar a ver a figura relutante ir atrás da albina. Ela sabia que iria morrer. Ela sabia, mas ainda assim iria continuar lutando para ver se ao menos ganhava tempo para o rapaz, passividade estava longe de ser algo que combinasse com Alice. Tentou morder o braço frio porém logo acabou sentindo o gosto da carne podre em sua boca pela pele e carne saírem tão facilmente do corpo apodrecido da criatura, cuspindo a ficar vulnerável pelo nojo que estava sentindo, foi puxada com sucesso para dentro do espelho, aonde foi torturada por um bom tempo e apenas morrendo quando por fim a mulher de olhos completamente negros resolveu a sufocar, cedendo e esperando por um depois melhor.
 


Notas Finais


Hey peoplee.
Então, o que estão achando? Esta é a minha primeira fic de terror, então espero que todas estejam apreciando. ^^
Devo pedir para que comentem de vez em quando, sabe, é bem motivador saber se estou indo bem e que tem pessoas que estão curtindo. Então..é isso. Espero que tenham gostado e até a próxima <3


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