História Alice in Nightmareland - Jeff, The Killer (Jeff, O Assassino)

Com os olhos vagarosamente se abrindo e recuperando a visão, olhou ao redor e se viu sozinha.

— Jeffrey?
Sussurrou preocupada e ainda sonolenta, porém logo o loiro se abriu em um estrondo, arrastando-se para perto do mesmo incomodada, procurando pelo rapaz com os olhos ao redor, aos poucos sendo tomada pelo desespero ela leu.
— "Jeff, o assassino"
Leu o título após esfregar os olhos, se concentrando.
— "Abandonado desde jovem pela mãe, Jane, e seu pai ausente, Leigh, essa é a história de um rapaz que sofreu desde cedo sintomas de esquizofrenia. Por causa de suas "brincadeiras" e gostos peculiares diferentes, ele foi isolado socialmente e humilhado por todos que o rodeavam. Em uma tarde solitária usual para o adolescente que já havia conseguido assassinar sem problema ou ser descoberto três pessoas, o mesmo resolveu escalar uma árvore para a captura de um esquilo para a finalidade de disseca-lo, mas com a quebra de um galho, o rapaz caiu de uma altura assustadora e morreu de imediato..O nome desta pobre alma era..."
Quando passou os olhos pelo final da história, seus olhos abriram em horror, tendo de cobrir a boca com a mão, leu lenta e incrédula o nome.
— Jeffrey...Fiedler...Ah, meu Deus...
Balançando a cabeça negativamente, levou as mãos aos cabelos como se estivesse enlouquecendo.
— (Esse tempo todo eu estive me aproximando de um serial killer?! Não, não pode ser verdade...Esse tempo todo fui enganada e usada para obter informações?!)
Se erguendo e guardando o livro com suas mãos trêmulas e desesperadas no bolso, logo começou a correr até que escutou uma voz grave e enlouquecida atrás de si.
— Alto lá!
Parando automaticamente, gelada de medo, virou-se roboticamente e o que viu foi uma figura completamente diferente de Jeffrey: cabelos negros bagunçados, roupas completamente molhadas de vermelho que obviamente foi deduzido como sangue, olhos avermelhados e com enormes olheiras, lábios molhados por sangue em um sorriso sangrento esboçado com costuras que subia até suas bochechas, pele pálida como um corpo morto...Jamais ousaria chamar aquilo de bonito em toda a sua vida.
— Para onde pensa que vai, meu amor. Não me reconhece?
— ... J-Jeff....
— Sinceramente, desde aquele momento eu pensei: Nossa, essa garota realmente é...ESTÚPIDA. Se eu tivesse lhe contado que eu na verdade era um macaco e procurava pela minha mãe você acreditaria?...É possível, já que é tão idiota.
— ...?!?!
— Você me ajudou bastante, mais do que o imaginado. Mas não se engane, eu não serei benevolente como Mary, Chorona, Homem Torto, Homem da Areia, Bicho-papão e até mesmo Hoody. Você acha que vou me contentar em te matar UMA vez?! Não, não, não. 
Ele disse sinalizando com seu dedo negativamente.
— Nós iremos nos divertir bastante. Agora que nós conhecemos tão bem! Depois de matar você, eu irei encontrar aquela esbranquiçada e teremos uma boa conversa...Agora, dê-me o livro primeiro.
— ...
— Isso foi uma ordem.
— ....
— Oh, vai se fazer de difícil...Entendo. Porque não tornamos mais divertido então?
— O que quer dizer?
— Eu irei fechar os olhos e contar até dez, se você for pega: Game over. O que acha? AHAHA, soa genial. Corra, sua cadela! UM, DOIS, TRÊS...
Sem conseguir anunciar uma palavra sequer ousada por puro medo, ignorou tudo o que ele disse e passou a de fato correr com cuidado para não tropeçar, sem rumo, apenas corria sem olhar para trás.
— AHAHAHA , BEM-VINDA PARA A TERRA DOS PESADELOS! VAMOS COMEMORAR COM UMA FESTA!
Correu, correu, correu, porém a variedade de esconderijos era muito pequena naquela floresta e para melhorar sua situação, seu vestido era demasiadamente chamativo. Tendo uma ideia, rasgou-o sem se importar em ficar em trapos desde que tivesse o corpo coberto e colocou sobre o chão liderando para um caminho que levava à uma casa abandonada de madeira. E em seguida, escalou uma arvore até chegar em seu topo que era escuro e coberto, perfeito para se camuflar.
— Aalice. Aonde você está? AHAHAHA, o que é isso, será que ela foi atacada por um urso?!
Fingindo surpresa, quando viu lá em baixo o assassino olhar para o caminho de tecido rasgado e rir enlouquecidamente com uma voz teatral, escutou o galho ranger e mordeu os lábios desesperada pois se ela movesse um músculo, ele iria a escutar.
— Porque você está se escondendo, minha querida, você não gosta de festas?! Meninas anti-sociais devem ser punidas!
Quando o galho cedeu e quebrou, prestes a cair e ao menos morrer de maneira indolor, sentiu mãos frias segurarem-a e em seguida colocarem-a em seus ombros.
— NÃÃO!!!
Gritou porém logo o serial killer a jogou no chão irritado, catando os tecidos que ela mesma havia rasgado de seu vestido e tacado no chão e amarrando suas mãos e pernas, e também colocando um pedaço em volta de sua boca para que não ficasse irritante ou fazendo perguntas estúpidas até que chegassem ao destino.
— Obrigada, mon amour, facilitou muito a minha vida AHAHAHAHA.
Se balançando desobedientemente não aceitando o destino, o assassino se estressou e a arremessou no chão como um saco de batatas, subindo sobre o corpo dela com uma faca de cozinha muito bem afiada em sua mão
— Que rosto agradável...Ninguém imaginaria que é uma garota tão burrinha. Você foi a mais fácil que eu enganei até hoje, merece um prêmio.
Aproveitou para zombar da garota, cujas lágrimas escorriam acima de seus ouvidos por estar deitada sobre o chão.
— Olhe como você é descuidada, eu consigo ver metade dos seus seios. O que é isso? Um E-size? Você é uma criança, por acaso? Fala sério, até mesmo eu tenho mais que você.
Sarcástico, ele rasgou a parte superior de seu vestido, deixando-a exposta, ele lambeu a lâmina provocativamente com um olhar sedento.
— Eu acho...que você ficaria melhor SEM eles.
Balançando a cabeça negativamente freneticamente, o assassino pareceu apenas apreciar anda mais a ideia quando vi o desespero e horror tomar a presa e lentamente passou a faca por baixo dor seios, arrancando o sutiã e em seguida a carne, em carne viva, o homem observava o corpo sangrar freneticamente e os gritos intermináveis que vinham da morena, ela iria morrer em breve e sua diversão terminaria.
— Eu irei terminar com a diversão por hora...Vamos ter uma noite quente na próxima, se prepare. Vá dormir (Go To Sleep) AHAHAHAHA
Aproveitando cada momento extasiante enquanto esfaqueando o abdômen da mesma, quando ela por fim cedeu com os olhos revirados e o corpo morto frio, o assassino saiu de cima dela jogando as carnes arrancadas para cantos aleatórios em um suspiro de tédio.
— Volte logo e reviva, minha querida...Vamos nos divertir bastante.