História Alice no País da Morte. (Reescrever) - Sonhos estranhos.

                                                                           ~Alguns anos atrás~

Meu nome é Alice Valentine, tenho 11 anos. sou filha de Charles Valentine (41 anos), minha mãe morreu no dia do meu nascimento, então meu pai faz oque pode para cuidar de mim, não tenho irmãos, não tenho amigos, só tenho meu pai. meu pai é um homem rico, de bem, herdeiro de um império: é dono de uma cadeia de lojas de elite, ele passa quase todo o tempo comigo para não me sentir sozinha, quando minha mãe morreu ele se recusou a casar denovo, e fica sempre ocupado com os compromissos de trabalhos e reuniões, se diverte com as mulheres que passam em sua vida, percebo que ele tem uma queda por Eva, mas sabe que se ficar com ela terá inumeros problemas por sei lá o motivo, dia 4 de julho de 1865, estava de noite, chovia muito e relampeava o tempo todo, eu mal conseguia dormir, por culpa dos sonhos estranhos que tinha, não importa se eu abraçava meu urso que me dava confiança, eu não conseguia dormir direito, então sem esperar eu me levanto e vou até a sala onde se encontra meu pai em uma reunião com 4 de seus chefes. Eu estou parada a porta.

-Você só pode estar maluco, Charles!-dizia um de seus chefes completamente irritado.

-Isso é ideia de outro mundo! você só pode ter ficado louco! perdido um parafuso!-dizia outro de seus chefes.

-Senhores... essa é a idéia que pode gerar vários lucros. é uma idéia sem igual!-tentava meu pai explicar, onde ele trabalhava estava começando a perder seus lucros então eles tinham que bolar uma nova idéia para ganhar mais, o lugar realmente era importante para a cidade, mas estava perdendo a concorrencia, eles tinham que fazer algo rapido. logo meu pai nota minha presença.-Senhores, a reunião está encerrada por aqui, continuamos uma outra hora.-Ele se despede dos homens, então todos saem, ele chega perto de mim e se agaixa e pergunta.-Não consegue dormir ?-faço que "não" com a cabeça.-vamos.-então vamos para meu quarto, me deito na cama e ele ao meu lado.

-Você está tendo aqueles sonhos estranhos denovo ?-pergunta ele acariciando meus cabelos.

-Sim... é sempre a mesma coisa, uma lagarta-azul, um chapeleiro maluco, uma lebre, um coelho, uns gemeos, uma rainha boa e uma ruim e também tem um gato risonho.-eu digo me lembrando do meu sonho.-mas eles eram meio ruins...-digo.

-Curioso, que eu saiba gatos não sorriem. ruins como ?-disse ele.

-Bem...do tipo que matam, cruéis, mas no meu sonho nem todos são ruins assim.-eu digo.-o senhor acha que estou ficando louca ?-digo.

-Acho que está ficando louca, doidinha de pedra, acho até que perdeu um parafuso. mas posso te contar uma coisa ?-ele pergunta, e então eu aceno com a cabeça.-As melhores pessoas são assim.-ele sorri, e eu também, ele me abraça e me da um beijo na testa, então eu adormeço. 
                
                                                                                           ~Alguns anos depois~

Anos se passaram, é já estamos em 10 de setembro de 1871, meu pai ficou gravemente doente e faleceu, estou com minha tia e meu tio e minhas primas agora, eu não queria a empresa do meu pai para mim, então ficou para meu tio. eu ainda estou pensando se aceito ou não essa empresa, o enterro de meu pai acaba, e voltamos para a mansão, meu pai me deu um livro, era um livro muito parecido com os sonhos que eu tinha, a história era mais alegre, algo que não tinha no meu sonho, muita alegria. era algo que faltava. estava na hora do jantar então eu desço as escadas e vou até a sala de jantar onde se encontrava meu tio John, minha tia Carmen e minhas primas Melinda e Jennifer. era uma mansão grande e não possuia muitos empregados, possuia 2 mordomos e 4 empregadas, Richard, Emanuel, Milena, Rayunia, Fernanda e Christina. sento-me ao lado de Jennifer e então começamos a comer.

-Como foi seu dia hoje, Alice?-pergunta tio John. eu bebo um pouco do suco. e começo a falar.

-Foi normal, fui á escola e consegui passar em todas as provas, li bastante e tive aqueles sonhos estranhos denovo.-eu digo suspirando. 

-Denovo aqueles sonhos, minha sobrinha ?-Diz Tia Carmen.

-Sim... venho tendo eles desde os meus 11 anos, é como uma fita que quando está no final volta novamente ao começo e assim vai se repetindo.-digo. 

-Seus sonhos são estranhos, Alice.-diz Melinda.

-São mesmo, especialmente quando é raro achar algum sinal de felicidade nele...-digo.

-Sinto muito, Alice. talvez algum dia esses sonhos ainda acabem.-disse Jennifer colocando uma mão em meu ombro.

-Sim, eu acredito que isso algum dia ainda vá a acontecer.-digo. ela retira a mão e pega um pedaço de carne.

-Alice, você já se decidiu se vai ficar ou não com a empresa de seu pai ?-disse novamente meu tio. 

-Eu ainda não pensei nisso tio, preciso de mais tempo.-digo.

-Eu só posso te dar 2 semanas e nada mais, se não der uma resposta, eu sou obrigado a dar a empresa á outra pessoa, que fara oque bem entender com ela, eu sou o dono dela, mas por falta de lucro eu serei obrigado a vende-la, você é a unica herdeira depois de seu pai que pode ficar.-diz meu tio.-quando tiver uma resposta, venha falar comigo. já tenho a papelada toda.-diz.

-Certo, não se preocupe, quando eu achar a resposta certa eu venho falar com você.-digo, terminamos de jantas em silencio e volto para meu quarto. tomo banho e visto minha camisola, me deito na cama pego o livro , ligo o abajur e começo a ler "a menina aparece em um lugar completamente estranho e curioso, aparece em uma sala cheia de espelhos com uma mesinha no cetro e uma portinha um tanto pequena logo atrás, em cima da mesa tinha 2 pequenas caixinhas, parecendo aquelas de música, mas não havia engrenagens dentro, e sim 2 pequenos pedaços de bolo, a primeira caixinha tinha um desenho da letra G e a outra tinha um desenho da letra M, não sei muito bem oque essas letras significam, tinha também um pequeno frasco com um papelzinho escrito Beba-me, nos bolos estavam escritos Coma-me. eu me aproximo da mesa, e então começo a reparar aquela pequena porta, é tão pequena que eu não conseguiria passar, será que a saida é por ali ? bem, se for preciso passar logo. me aproximo da porta mas percebo que está trancada, será que tem uma saída por cima ou alguma janela para mim sair dali ? eu vou para a mesa e pego um pedaço do bolo com a letra G, e como. eu percebo algo mudando, cresço tanto que minha cabeça toca o teto, não tem janelas nem nada que eu possa sair daqui, me abaixo e aproximo da mesa, estou tentando pegar o bolo que contém a letra M, tenho certa dificuldade porque minhas mãos estão grandes demais para alcançar, finalmente pego e como, começo a diminuir, fico tão pequena, que pareço uma formiguinha, não percebo que o frasco cai no chão e se quebra, Droga! e se ele me fizesse crescer denovo ?! maravilha. agora já era." , resolvo parar por aqui, já é a 3 vez que estou lendo esse livro, marco a página, fecho o livro e coloco na mesinha ao lado de minha cama e apago a luz, me deito e olho para cima, tenho certeza que vou ter o mesmo sonho hoje denovo, queria saber o verdadeiro significado disso. 

Continua...