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História Alice no País da Morte. (Reescrever) - Verdadeiro Inferno.


Escrita por: XSafillyX

Notas do Autor


Olá gente! fiquei vários dias sem mandar mas aqui está mais um capitulo dessa fic! :3 então sem mais delongas vamos continuar! espero que gostem, mas lembrando q o conteúdo é pesadaço! (cenas de morte, desmembramento e tals), ok ok ok ok vamos lá ! ^^

Capítulo 2 - Verdadeiro Inferno.


Fanfic / Fanfiction Alice no País da Morte. (Reescrever) - Verdadeiro Inferno.

Depois de ler o livro eu notei uma coisa muito diferente, oque realmente diferencia meus sonhos daquela história, lá possuia um final feliz, mas e nos meus sonhos ? era um final horrivel... as vezes eu acho que devia parar de ler esse livro, sinceramente. os sonhos já não bastam ser estranhos, mas sempre que alguém morre no meu sonho, dói em mim. como se estivesse ME matando aos poucos, não que me atingisse na vida real, porém doia do mesmo jeito. eu acordei no meio da noite gritando totalmente apavorada, suava frio e estava tremendo. minha tia veio correndo ver se eu estava bem. porém eu começei a dizer umas palavras cabulosas. 

-Ela quer me matar, ela quer me matar. eu preciso fugir, não não eu preciso acabar com isso. preciso de ajuda.-eu dizia incontrolavelmente sempre as mesmas frases, minha tia até se afastou um pouco de mim assustada.

-Alice, oque está acontecendo com você ?-pergunta minha tia assustada, logo chega minhas primas e meu tio.

-Oque está acontecendo ?-pergunta Melinda.-porque a Alice está tão...estranha ??-pergunta ela tremendo. 

-Eu não sei...precisamos chamar ajuda! ela está muito pálida!-disse meu tio, rapidamente ele pega o telefone e chama os paramédicos, algumas horas depois eles chegam, eles começam a me inspecionar. eu continuo tremendo e repetindo as mesmas frases, minha tia está assustada. 

-O caso de sua sobrinha é grave, devem internar ela no hospício. ela está ficando maluca, sofrendo vários disturbios mentais.-disse um dos paramédicos. 

-Ah, não... Alice.-sussurrou tristemente minha tia Carmen.-Ela vai melhorar, tenho certeza!-disse minha tia.  

-Como ela pode melhorar nessas condições, Carmen ? olhe para ela, está tremendo e dizendo coisas absurdas.-disse meu Tio John.

-John...por favor...-disse minha tia com os olhos marejados.

-Carmen...não temos opção, é pelo próprio bem dela.-dizendo isso, ele pega o contrato que os paramédicos deram para me internar. minha tia gritava incontrolavelmente para meu tio não assinar, talvez ela já saiba oque acontece por lá. porém era tarde demais, meu tio já havia assinado aquele papel e os paramédicos haviam me tirado de lá. o hospício ainda estava aberto, as luzes estavam acessas. após entrarem lá comigo amarrada na maca eles me levaram rapidamente para o quarto 79, onde eu iria ficar. eu estava abraçada ao meu coelho, eu tinha ele desde pequena. meu pai havia me dado, esse coelho me fazia me sentir melhor, porém agora não surtia efeito, o nome dele era Tip. os paramédicos abriram a porta do quarto e colocaram a maca em um canto qual quer do quarto, saindo de lá sem me dar explicações, eu ainda tremia muito e o máximo que eles fizeram foi jogar uma coberta fina em cima de mim, não havia ninguém lá no quarto além de mim, e chovia fortemente, a janela abria e fechava e os raios de trovão e relampago dançavam a escuridão do céu. tive que dormir naquelas condições, estava com medo. não pelo sonho mas agora por estar sozinha num lugar completamente desconhecido e aterrorizante. eles nem ao menos me soltaram daquela maca. então não consegui dormir muito bem naquela noite. pra mim aquilo foi o começo de um Verdadeiro Inferno.

                                                                                                 ~Manhã Seguinte~

Havia amanhecido, a luz do sol iluminava completamente o quarto, era todo bagunçado mas não possuia grandes coisas dentro dele, havia até algumas longas cortinas vermelhas penduradas próximas a janela, eu já havia acordado porém estava amarrada incapacitada de me mover, até alguém entrar na sala. parecia ser um médico. tinha olhos negros e usava um óculos, e tinha cabelos negros também, usava roupas brancas e luvas. ele se aproxima de mim com um sorriso no rosto.

-Você deve ser Alice Valentine, não é mesmo ? meu nome é Victor Kingsleigh, e eu serei o médico que ira tomar conta de você.-disse ele ainda sorrindo, então me desamarra.

-Oque eu estou fazendo aqui ? onde estão meus tios e minhas primas ?!-pergunto assustada me encolhendo na maca.

-Você foi internada aqui por seus tios, visto que seu caso parecia ser "grave".-disse ele ainda sorrindo.

-E-Eu não posso ficar aqui! deixe-me sair!-digo me levantando.

-Eu não posso fazer isso, e mesmo se pudesse...não iria.-disse ele com um sorriso sádico.

-P-Porque não ?...-pergunto assustada, começo a me afastar de perto dele.

-Porque você agora de acordo com o contrato é propriedade desse hospício, e temos o direito de fazer oque quiser com você. veja bem minha querida, seus tios te jogaram aqui dentro feito lixo. eles não se importam com você.-disse ele, esse tal de Victor era um homem maléfico que me dava medo até mesmo ao sorrir. 

-M-Mentira...!-digo assustada, eu estou próxima a janela, ele continua a se aproximar, eu sinto quando minhas costas tocam a janela.-P-Pare por favor...!-imploro, porém ele não me dá ouvidos.-porque está fazendo isso ?

-Pare de escapar da realidade, eles não tinham escolha senão jogar você aqui nesse buraco. Você é uma alma perdida, como todos os outros pacientes que se encontram aqui, sem rumo, sem familia, sem vida, sem felicidade. você está com agente agora. não pode fugir disso.-diz ele ainda sorrindo, então chega bem próximo de mim e segura meu queixo fazendo eu olhar para ele.-Vamos nos "divertir" MUITO!-ele me pega pelo pulso me jogando em cima da maca e me prendendo novamente, sua voz era de um maniaco, ele pega uma injeção que continha um liquido meio amarelado, muito estranho. eu fico me mexendo afim de tentar escapar...porém isso é em vão, ele finca a agulha em meu braço e em questão de segundos não consigo me mover, minhas mãos não me obedecem e eu não consigo ficar acordada, minhas palpebras pesam e eu acabo fechando os olhos, estou completamente incapacitada. 

                                                                                          ~Quebra de tempo~

Acordo em um pulo e quando me dou conta, estou sem roupa, suja de sangue, ainda amarrada, e aquele médico estava vestindo o jaleco, meu deus oque ele fez ? e-ele abusou de mim! isso é terrivel!

-Oh, você acordou. uma pena que não pude ouvir seus gritos de desespero.-disse ele com um sorrido sádico. esse homem me assusta. quando ele sai entra uma garota nova, loira, possuia cachos em seus cabelos. e belos olhos azuis. estava vestida como médica, após me ver ela vem correndo em minha direção.

-Quer dizer que ele fez isso de novo...-disse ela, sua expressão era de desapontada. 

-V-Você vai me machucar também ?!-pergunto assustada, ela coloca uma mão em minha cabeça e a acaricia.

-Não, eu nunca faria isso. eu sou boa, não vou te machucar. meu nome é Miranda Hathaway e eu sou verdadeiramente a médica que ira cuidar de você. eu sinto muito pelo que aconteceu, Victor Kingsleigh é um psicopata, mas como aqui é um hospício eles aceitam qual quer tipo de gente, eu realmente sinto muito pelo que ele fez. já é a terceira vez esse ano. ele sempre faz isso com garotas bonitas e jovens.-disse ela suspirando tristemente.

-I-Isso já aconteceu com você ?-pergunto, ela acena com a cabeça "sim".

-Sim, por isso eu tento ajudar quem precisa, algum dia eu ainda acredito que ele seja preso e sentenciado pelos seus atos crueis.-disse ela olhando para fora da janela.-Vou te dar um banho, posso ?-pergunta ela, aceno com a cabeça e ela me ajuda a levantar, ela me leva ao banheiro e me coloca na banheira, enche de água e começa a me lavar.

-Esse lugar é horrivel, como você consegue trabalhar aqui ?-pergunto, ela suspira.

-Assim como você, eu fui jogada aqui quando mais nova, e nunca consegui sair. tive que trabalhar aqui se quisesse viver. aqui é como uma prisão, quem entra aqui é quase raro conseguir sair. vivo. normalmente as unicas pessoas que saem daqui são as pessoas que morrem, todos nós somos escravos aqui.-disse ela tristemente. 

-Minha nossa, eu não acredito que meus tios tenham me jogado aqui por livre e expontanea vontade.-digo, eu não consigo acreditar nisso.

-Com certeza, um daqueles paramédicos deve ter apurado seus tios para que eles assinassem o contrato, eles costumam mentir para que suas vitimas sejam colocadas aqui, dizem que vão melhorar com o tempo, serão ajudados, bem tratados e felizes, mas tudo não passa de conversa.-disse ela.-mas não se preocupe, Alice eu irei cuidar de você.-disse ela sorrindo, então eu dou um sorriso também, acho que pelo menos fiz UMA amizade aqui. ela me tira da banheira depois do banho e veste as roupas de paciente. arruma meu cabelo e me perfuma então arruma meu quarto, depois ela me leva até a uma sala onde tem comida, ela coloca pra mim e então eu começo a comer, a comida daqui é tão ruim...mas fico grata por Miranda estar me ajudando. acabo por conhecer outros pacientes aqui, um era mais louco que o outro, mas até que não eram gente ruim, sinto-me segura com eles.

-Brilha brilha morceguinho, onde estás meu amiguinho.-diz um garoto que possui minha idade, ruivo de olhos verdes, em cima de uma mesa mexendo as mãos como maestro cantando uma musica, o nome dele é Terence. 

-ESTÃO ATRASADOS PRO CHÁ HAHAHA!!!-grita outro, sentado em uma cadeira, um garoto de cabelos cinza e olhos negros joga uma xicara no chão e depois começa a rir loucamente, seu nome é Will. 

-Eu vou sair daqui, vocês vão ver!-grita uma garota, possui cabelos vermelho-vinho mediano e olhos marrons escuros, ela pega uma garrafa e age como se aquilo fosse uma espada, ela começa a enfrentar os paramédicos que rapidamente a tiram dali, seu nome é Nelly. (eu coloquei aquele ratinho lá do filme como garota aqui tá ? okais :v). enquanto estou sentada observando a crise de loucura de cada um presente ali naquela sala, uma voz aparece.

-Por aqui, Alice.-é uma voz masculina e ela me pede para segui-la, então eu saio de lá sem que ninguém visse e vou em direção a ela. correndo eu atravesso um beco até chegar numa loja abandonada, tinha vários papéis de revistas antigas jogadas pelo chão, até mesmo pela escada, a voz me pedia para subir as escadas e vir até o ultimo quarto do corredor. então eu obedeço e vou até lá, a porta me levava a um quarto com inumeras outras portas, diferentes portes e aparencias, estava tudo curioso e estranho. avistei uma mini-porta, era tão pequena que eu não conseguiria atravessa-la.-Pegue a chave, Alice.-a voz falava para mim pegar a chave, porém...que chave ? havia uma mesa no centro do quarto, com duas caixas com algumas iniciais nela e com bilhetes "coma-me" e uma garrafa "beba-me" mas não havia nenhuma chave por lá, decidi abrir uma das caixas e tirei de lá um grande pedaço de bolo, "bem, oque pode haver de errado nisso ?" pensei, sem mais delongas tirei dali uma mordida, o bolo nao possuia gosto algum, era estranho. e tambem enjoativo. eu comecei a me sentir muito estranha e vi meu braço aumentar de tamanho, antes que percebesse eu estava crescendo muito, fiquei tão alta que minha cabeça batia no teto, como eu vou passar por aquela portinha desse jeito ?, tornei a abrir a outra caixa mas com certa dificuldade visto que meus dedos estavam enormes, após isso peguei o minusculo pedaço de bolo e comi, me senti estranha novamente e diminui, fiquei bem pequena, quando olho para cima da mesa vejo uma chave lá em cima, toda dourada, ótimo. agora que estou pequenina como vou subir lá ? deixei um pouco de migalhas do enorme bolo cairem no chão então peguei um pedaço, se quando eu comi eu cresci demais talvez se eu só lamber eu volte a minha altura normal, e assim fiz. então voltei ao meu tamanho normal, peguei a chave e então aquela garrafa que estava escrita para bebe-la. eu a bebo e diminuo denovo, vou até a porta e a destranco, eu passo por ela e uma forte luz emite, a porta atrás de mim se fecha e desaparece, agora não poderei mais retornar de onde eu vim. ao olhar aquela visão, eu pude ver uma terra desconhecida. parecida com aquele livro que papai me deu, porém mais...sombria. era escura e não tinha sinal de luz, parece que nem de vida...bem, feliz pelo menos. até as arvores possuiam seus troncos negros e frios. perto de uma eu vi uma faca, talvez isso possa me ajudar a me defender de quais quer coisas ruins que eu encontre aqui, eu a pego. vou leva-la comigo. eu encontro uma trilha e resolvo a seguir, então me aproximo de placas, porém não havia nada escrito nelas. mas que estranho. então escuto outra voz.

-Parece que alguém se perdeu por aqui.-a voz falava, e então soltou uma breve gargalhada.

-Quem é voce ? oque quer ?-pergunto mirando a faca para todos os lugares afim de encontrar o dono ou dona daquela voz.

-Já vi que é proibido sorrir ou rir, que triste. serei preso pelo meu mero erro ?-pergunta a voz dramaticamente.

-Não, eu...eu não vou fazer nada com você. seja o que for, quem é ?-pergunto novamente, abaixo a arma e das sombras aparece um gato, rosa e listrado. possuindo grandes olhos dourados e um sorrindo enorme no rosto.

-Meu nome é Stephen, mas sou conhecido como Gato Risonho.-diz o gato sorrindo para mim.

-Meu nome é Alice Valentine.-digo, ele olha para mim surpreso e se aproxima dando 2 voltas ao meu redor.

-Você é a... Alice ?-pergunta ele sorrindo.

-Bem...sim, é o meu nome. eu já te disse.-digo confusa, ele ri novamente.-onde estou ?-pergunto.

-Está no País das Maravilhas, conhecido hoje como País da Morte, é um lugar muito perigoso para uma jovenzinha como você.-diz ele.

-País das Maravilhas, eu já li sobre esse lugar no livro que meu pai me deu. de qual quer forma, eu tenho uma faca.-digo mostrando para ele.

-Não creio que isso ira te ajudar muito na sua missão.-diz o gato deitando sobre seu rabo.

-Oque isso quer dizer ?-pergunto.

-Em breve você ira saber, mas agora se quiser minha ajuda, eu te levarei ao Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março e a Dormidonga.-disse ele se ajeitando.

-Quem são esses ?-pergunto confusa.

-Aliados...ou Inimigos, tudo depende do ponto de vista deles.-disse o Gato sorrindo.

-Eles vão me ajudar a sair daqui ?-pergunto novamente.

-Não. mas eles talvez possam te ajudar em sua missão.-diz o gato.

-Mas que missão ??-pergunto novamente, não estou entendendo nada, o gato se exalta e diz.

-Eu já disse que você descobrirá em breve! garota burra!-diz o gato exaltado, porém não deixa de sorrir.-Me segue.-diz o gato começando a caminhar sobre uma trilha, eu não digo mas nada, somente o sigo. Quem será essas pessoas ? eles vão me ajudar nessa tal de ... "missão" ?

Continua...
 


Notas Finais


"Meu Deus, meu Deus! Como tudo é esquisito hoje! E ontem tudo era exatamente como de costume. Será que fui eu que mudei á noite ? Deixe-me pensa: Eu era a mesma quando levantei hoje de manhã ? Estou quase achando q posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Mas se eu não sou a mesma, a próxima pergunta é: Quem é que eu sou ?, Ah essa é a grande charada!". Alice no País das Maravilhas. Obrigada por lerem :3 espero q tenham gostado. bjs xD


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