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História Alice no País das Maravilhas - Capitulo Seis: O tal Gato de Cheshire


Escrita por: Srta__Min

Notas do Autor


Obrigada por estar lendo, espero que goste!

Capítulo 6 - Capitulo Seis: O tal Gato de Cheshire


Capitulo Seis: O tal Gato de Cheshire

Bem perdida no meio da floresta, Alice somente seguia aquela trilha no meio de tantas árvores, sempre desconfiada, sempre imaginando coisas como que vários olhos a observava de longe, até mesmo que tudo era vivo inclusive as varias vegetações, tudo aumentava o pânico que Alice tentava esconder, esse crescia a cada minuto. Estava tão concentrada em falar sozinha tentando se auto-acalmar que nem viu quando um jovem que aparentava ter a mesma idade, com um traje social meio desarrumado, uma camisa de botões, gravata azul, calça e sapatos pretos, e por cima um sobretudo bege, mas o que mais chamava a atenção no rapaz era um par de icônicas orelhas de gato no topo de sua cabeça no meio de seus cabelos marrons, seus olhos eram azuis de um tom muito similar ao céu.

- BU!- Alice que nem tinha visto o rapaz, muito menos ouviu de onde vinha o som, correu em linha reta o que resultou em sua queda levando juntamente com ela o rapaz, quando ambos caíram no lugar de ele falar “Ai!” ele falou “Miau!” – Senhorita também não precisava agir com violência!- disse estendendo a mão em direção a garota – Alias quem é a Senhorita?”- Alice aceitou a ajuda do rapaz e logo já foi dizendo “Sou Alice, segundo Nami a sereia do mar ou lagoa sou a Salvadora!”disse achando graça de um assunto sério.

- Em todos esses poucos anos em que minha existência pode ser comprovada nunca achei que a Salvadora seria assim... - sorrindo ficou esperando pela resposta de Alice “Assim como? Alias quem é você?” o rapaz deu uma risada que mais parecia um ronronado.

- Eu? Ora eu sou o Gato de Cheshire, na verdade é Carter Castiel Cheshire, porém por causa dessas orelhas- Apontou para elas que se mexeram –sou conhecido como Gato, pode me chamar de Cas,Gato,Carter, tudo que desejar Senhorita, sou o mensageiro dos reinos, porta-voz e muitos outros serviços que me são destinados. Ora Senhorita tão... Com todo o respeito Senhorita, você é um exemplo perfeito da palavra beleza!- Alice ficou um pouco vermelha pensou um pouco “Ah Cas como você é fofo, bem me disseram para te procurar que você me ajudaria nessa “missão” que tenho, e que pelo jeito todo mundo já conhece”, começaram a caminhar pela trilha.

- Dentre nós cara Senhorita, eu não sou dotado de tal qualidade, estou indo para a casa da Condessa Porco e Pimenta convidá-la para o jogo anual de críquete da Rainha Vermelha, venha comigo, alias Senhorita posso também levá-la para conhecer a Rainha Katherine ou popularmente conhecida como Rainha Vermelha, temida por muitos obedecida por todos- disse Cas fazendo gestos exagerados, como que ressaltando a natureza da Rainha, “Bem então vamos logo, pois deve ser longe ambos os locais para necessitarem de um mensageiro” Disse Alice apertando o passo da caminhada.

- Na verdade não, apenas a Rainha não gosta muito de entregar suas mensagens pessoalmente, então quem fica encarregado é este que vos fala cara Senhorita!- Disse Cas apontando orgulhosamente para ele mesmo fazendo a “Senhorita” rir. Conversaram sobre todos os assuntos possíveis até chegarem a uma casa muito esquisita, pois da janela saia uma nuvem de fumaça e ouviam-se grunhidos suínos? Bem era o mais próximo que Alice conseguia pensar daquele som totalmente estranho, parecia ter muitos espirros também vindos de lá também “Bem perfeito, uma casa estranha com uma nuvem estranha e por cima sons estranhos, ainda bem que estou com você né Cas!” disse sarcasticamente provocando o garoto, que riu só por educação, seu ego altíssimo foi levemente ferido. Cas bateu na porta sabia que demoraria:

- Bem Senhorita, se você se acha muito engraçadinha, creio que então será mais necessário minha companhia, poderá então desfrutar desse país sem um “guia”... - foi cortado quando a porta se abriu e eles foram recebidos por uma cara bem rabugenta de uma mulher de idade, ela tinha tantas rugas no rosto que mal se podia distinguir suas feições faciais como olhos, boca, até o nariz que é fácil sumia no meio de tanta pele flácida que ao longo dos anos foram se multiplicando, é aquela idosa não conhecia mesmo os produtos Ivone, segurando um leitão enrolado em um cobertor.

- O que querem aqui? Não estão vendo que estou ocupada cuidando do meu filho?- Disse a Condessa rabugenta o gato sempre conseguindo uma saída disse rapidamente “Não é rapidinho! A Rainha Katherine me mandou entregar esse convite do jogo anual, sua presença é indispensável! Tchau!” entregou o convite e saiu dando as costas para a Condessa que ficou de queixo caído com a rapidez, Alice que ficou estacada no lugar, Castiel precisou puxá-la para que saísse do lugar. Andaram pela trilha até que a casa sumisse por completo, Castiel parou:

- Bem Senhorita nossa jornada que a principio era longa chegou ao fim, já que este gato aqui não lhe satisfaz- disse fazendo falso drama, somente queria brincar com ela, nunca iria deixá-la de verdade, parecia que tinham uma... Conexão. “Cas! Não, eu só estava brincando, nem sei aonde ir! Por favor, me ajude!” Alice se agarrou ao seu braço puxando-o para perto dela, ela também sentia essa “conexão”. ”Não! Eu vou embora sim Senhorita! Não sou obrigado a nada!”. Cas argumentou tentando se soltar dos braços de Alice, que por sua vez replicou “Não, você sabe que para ser a “Salvadora” preciso de sua ajuda, eu faço de tudo! Me ajuda vai” Cas parou, analisou a situação, sorriu para ela e propôs:

- Somente com um beijo!- Cas ficou esperando de costas para Alice e ainda com os braços cruzados, enquanto isso Alice ficou com o queixo caído, porém sorriu zombeteira “Tudo bem, prometo que vou beijá-lo” assim que ele virou, ela completou “Quando terminarmos essa missão” o sorriso que estava nos lábios de Castiel sumiu, mesmo triste ele falou “Antes tarde do que nunca, não é mesmo Senhorita?” Alice riu e concordou, Cas lhe estendeu o braço e assim, de braços dados como uma dama e um cavalheiro, seguiram a trilha para o castelo, o que não demorou muito, a velha Condessa não morava longe de sua amiga, a Rainha Vermelha.


Notas Finais


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