1. Spirit Fanfics >
  2. All For Love >
  3. O Álibi

História All For Love - O Álibi


Escrita por: Lia1997

Notas do Autor


Olá pessoas, tudo bem? Espero que que goste do capítulo, por favor, não esqueça de comentar e favoritar, obrigada! <3

Capítulo 3 - O Álibi


Fanfic / Fanfiction All For Love - O Álibi

"É como isso é, é como isso será, longe dos outros, perto um do outro"

 

14 dias até o julgamento...

 

Cheguei na delegacia meio atrasada, foi um sacrifício para mim conseguir dormir a noite pensando no que havia acontecido. Daniel veio apressado na minha direção

 

Dan: Adivinha quem esta aqui?

Babi: Não faço ideia

Dan: A mãe do assassino - Apontou para trás de mim -

 

Me virei e vi um mulher meio baixa com os cabelos escuros e olhos claros sentada, ela estava bem arrumada, pelo jeito que estava vestido ela era rica

 

Babi: E ela veio sem um advogado?

Dan: Sim, veio sozinha

Babi: Como ela quer tirar o filho daqui sem um advogado? - Murmurei -

Dan: Esquece isso Barbará, aquele merdinha não vai mais sair daqui. Todas as provas apontam contra ele, sem chances dele sair daqui

Babi: - Suspirei - Ja chamaram ele para depor novamente?

Dan: Não, mas foram busca-lo agora para ver a mãe. Ainda não acredito que assassinos podem ter visitas - Disse irritado -

 

Atrás de Daniel vi Justin vindo em minha direção algemado e com um policial segurando seu braço, ele estava meio abatido e com olheiras, pelo jeito a noite dele foi tão ruim quanto a minha. Ele passou do meu lado me olhando e foi até sua mãe a abraçando, ela começou a chorar e alisar seu rosto

 

Babi: Me sinto péssima por ele

Dan: Ei, você prendeu um assassino - Alisou meus ombros - Deveria estar orgulhosa e não culpada

Babi: Eu sei

Dan: Eu tenho que trabalhar agora, nos vemos depois

 

Ele depositou um beijo em minha testa e saiu, suspirei e fui até a minha mesa

 

*Justin on

 

Pattie: Querido, o que esta acontecendo?

Justin: Eu não sei, estão me acusando de assassinato e eles tem filmagens minhas ou de alguém que se parece comigo, eu não sei. Mãe, eu não sou um assassino a senhora sabe disso né? Eu preciso que alguém acredite em mim

Pattie: Meu amor, é claro que eu acredito em você - Alisou as minhas mãos - Eu sei que você é um bom menino. Eu vou achar o melhor advogado de NY e te tirar daqui, esta bem?

Justin: Mãe, eu não quero mais ficar aqui, esse lugar é horrível, eu tenho que ficar aqui até o julgamento e depois irei para a prisão, eu não vou aguentar

Pattie: Não fala isso, vai dar tudo certo

Policial: O tempo acabou

Pattie: Eu vou voltar com um advogado, vai ficar tudo bem - Me abraçou forte -

Justin: Obrigado mãe

 

Me afastei da minha mãe e o policial me guiou até a sala de depoimento, ótimo, eu iria ser torturado novamente. Esperei alguns minutos e em seguida a porta se abriu, era aquela policial novamente. Tudo que eu queria era odiá-la por ter me colocado nesse lugar, mas eu entendia que ela estava fazendo o que achava ser certo. Ela se sentou na minha frente com um gravador e me olhou

 

P. Cooper: Esta pronto para colaborar hoje?

Justin: Nenhum pouco

P. Cooper: Pois devia, admitir culpa pode te ajudar, afinal da uma aliviada na sua pena

Justin: Você quer que eu diga o que? Eu vi a noticia da morte dessa garota na tv, e vi como foi horrível, mas eu não sei de nada. Quer que eu invente o que aconteceu? Tudo bem, eu invento, bom a faca que eu matei ela eu enterrei em um terreno qualquer, adorei ter matado ela e não me arrependo. Satisfeita? - Falei arrogante -

 

Ela suspirou deu pausa no gravador e me olhou séria, ela parecia irritada e cansada ao mesmo tempo

 

P. Cooper: Porque esta agindo desta forma Justin?

Justin: Estou agindo do jeito que vocês querem, assassinos agem assim não é?

P. Cooper: Exatamente, assassinos agem assim, por isso mesmo eu não entendo porque você esta fazendo isso

Justin: Espera, você sabe que eu estou dizendo a verdade? - Ela ficou em silêncio - Sabe e mesmo assim não esta fazendo nada para mudar isso? Um assassino esta a solta neste momento sabia?

P. Cooper: Eu não sei o que fazer, eu nem te conheço, nem sei se esta mesmo falando a verdade ou apenas me manipulando

Justin: Eu tenho 14 dias até o meu julgamento, se você for atrás de provas, você vai descobrir que eu realmente não sou um assassino

 

Ela ficou me encarando, passou as mãos pelo rosto nervosa. Dava para perceber o quanto ela estava perdida, talvez mais perdida do que eu

 

Justin: Qual o seu nome?

P. Cooper: O que?

Justin: Seu nome, eu quero saber

P. Cooper: Eu ja falei, é Cooper

Justin: Não, esse é o seu sobrenome, eu quero o nome de verdade, se quer que eu confie em você para falar a verdade, deve confiar em mim também, uma troca justa, não acha?

P. Cooper: Meu nome é Barbará

Justin: Nome bonito

Babi: Esta flertando comigo? - Parecia chocada -

Justin: - Dei uma risada fraca - Não, eu apenas tentei ser legal fazendo um elogio

Babi: Ah, claro - Tentou segurar um sorriso -

Justin: É solteira?

Babi: Quer saber? Acho melhor voltarmos ao assunto principal aqui

Justin: Tem razão. Vai me ajudar?

Babi: Me fala o que você fez no dia do assassinato e se eu acreditar, eu posso tentar te ajudar

Justin: Esta bem

Babi: - Ligou o gravador - Pode começar

Justin: Eu acordei, tomei da café da manhã, recebi uma ligação da minha mãe, conversamos por um tempo e o resto do dia eu passei assistindo. 19:00hrs eu me arrumei e fui trabalhar

Babi: Que horas chegou no serviço?

Justin: 20:00hrs, é o horário que eu entro todos os dias

Babi: Você trabalha do que?

Justin: Eu sou barman

Babi: O IML constatou a morte da jovem Ana Smith, ocorreu entre 00:00 e 1:00 da manhã. Estava trabalhando ainda nesse horário?

Justin: Sim e não

Babi: Pode explicar melhor?

Justin: Digamos que eu dei uma fugidinha rápida para ficar com uma mulher

Babi: Homens - Sussurrou  - E se eu perguntar para essa mulher ela pode me confirmar isso?

Justin: Eu não sei, eu nem a conheço, não sei nome nem nada, eu acho que ela nem é da cidade

Babi: Você entende que isso é muito suspeito né? Você não tem um álibi, por enquanto nada indica a sua inocência

Justin: Não acredito - Suspirei chateado -

Babi: Você pelo menos se lembra de como era essa mulher?

Justin: Sim

Babi: Esta bem, eu vou chamar um desenhista e amanhã faremos um retrato falado e iremos espalhar pela cidade, alguém deve saber quem é essa mulher

Justin: Obrigado

 

Ela desligou o gravador e se levantou, me inclinei na mesa e segurei sua mão, ela olhou para nossas mãos assustada com o meu movimento e em seguida para mim

 

Justin: Muito obrigado Barbará, eu nem sei como te agradecer

Babi: - Deu um meio sorriso - Me chame de Babi

Justin: Até amanhã Babi

Babi: Até Justin

 

Ela saiu da sala e o policial que estava na porta entrou para me levar até a cela novamente

 

*Barbará on

 

Sai da sala de interrogatório e fui até a sala do delegado, eu precisava mostrar a gravação para ele e pedir por um desenhista. Dei 3 batidas na porta e ouvi sua voz me pedindo para entrar

 

Babi: Bom dia Delegado Jenkins

Caleb: Bom dia Cooper, tem alguma coisa para mim?

Babi: Na verdade eu tenho sim, o nosso suspeito de assassinato deu o seu depoimento

Caleb: Ele finalmente confessou?

Babi: Não, ele deu um álibi para a noite do crime

Caleb: Álibi?

Babi: Sim, ele disse que estava com uma mulher na suposta hora do assassinato, então tudo que temos que fazer é encontrar essa mulher para confirmar

Caleb: E quem seria essa mulher?

Babi: Bom, ai esta o problema. Ele não sabe quem é ela, mas se lembra do rosto, então se acharmos um desenhista ele pode fazer um retrato falado, e podemos divulgar cartazes pela cidade para encontra-la

Caleb: Você sabe que ele pode estar apenas ganhando tempo né?

Babi: Senhor, se esse homem for mesmo inocente, eu quero ter a certeza de que fiz o máximo para tira-lo daqui, não posso deixar alguém inocente pagar por um crime que não cometeu

Caleb: Esta bem, eu vou ligar para algum desenhista vim aqui amanhã

Babi: Obrigada senhor

Caleb: Espero que eu não me arrependa disso

Babi: Não vai - Me levantei - Com licença senhor

 

Sai da sala toda sorridente, Danielle veio correndo até mim

 

Dani: Não me diga que você esta traindo o Dan com o delegado? - Ficou de boca aberta -

Babi: O que? Não! Da onde que você tirou isso?

Dani: Bom, eu só fico sorridente assim após ter transado e como você saiu da sala sorrindo...

Babi: Não! Que horror. Mas você vive sorrindo, você por acaso esta transando com alguém na delegacia?

Dani: Eu? Nunca. Tenho que ir - Saiu apressada -

 

Que nojo, só espero nunca entrar em uma sala e pega-la no ato com algum policial, isso com certeza seria traumatizante para mim. Daniel estava sentado em sua mesa, fui até ele contar a novidade

 

Babi: Adivinha quem conseguiu um depoimento?

Caleb: Não acredito que você conseguiu fazer ele confessar, seu charme feminino é mesmo poderoso

Babi: Ele não confessou nada, mas me deu um álibi, então tudo que precisamos fazer é achar o álibi dele e confirmar o que ele disse

Caleb: Ou achar esse álibi para desmenti-lo

Babi: Eu não entendo porque você esta tão negativo sobre esse caso, e se ele for mesmo inocente?

Caleb: Acredite, ele não é

Babi: Eu vou provar que você esta errado quando o álibi dele confirmar sua inocência - Falei irritada -

Caleb: Esta mesmo querendo discutir comigo por causa de alguém que você mal conhece?

Babi: Estou. Eu sou uma policial, fui treinada para fazer a coisa certa: prender pessoas más, e ele não é essa pessoa que todos acham que é, por isso irei tira-lo daqui

Caleb: Então boa sorte, porque você vai precisar

Babi: Porque esta dizendo isso?

Caleb: Se depender de mim, aquele imbecil vai mofar na cadeia. Agora se me der licença eu tenho que trabalhar

 

O olhei chocada, isso foi algum tipo de ameaça? Quanto mais eu conhecia Daniel, mais eu percebia que Carey estava certa em odiá-lo

 

Continua com +5 comentários...


Notas Finais


O que achou do capítulo? Comente a sua opinião. Não esqueça de favoritar. Até a próxima semana, beijos! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...