- Alyssa cuidado filha, não vá se envolver em multidões se der briga. - mamãe me alerta quando saio pela porta.
- Pode deixar mãe, assim que eu chegar lá eu te ligo. - ela mandou um beijo de longe depois que eu entrei no carro de Violet.
- Animada para o jogo Vi? - perguntei, vendo ela mostrando todos os dentes em um imenso sorriso.
- Cê num faz ideia do quanto eu to surtando por estar indo a esse jogo Aly. - minha amiga disse enquanto dava partida no carro
- Eu também, ainda mais sabendo que o zagueiro antigo voltou.
- Eu fiquei sabendo, mas ele não vai jogar hoje, ainda esta em treino com o time.
- Infelizmente. Mas pelo o que eu vi, foi tudo muito rápido. Em um dia ele estava em Paris jogado com o PSG e no outro estava aqui fazendo exame com o Chelsea. Ele largo as cuecas e tudo em Paris e veio ficar aqui. - nós duas rimos.
- O último jogo dele com o PSG o time perdeu. Ele deve estar arrasado.
- Deve mesmo, mas é vida que segue. Agora vai rápido, se não nós vamos nos atrasar. - dei um empurrão em seu braço.
Violet dirigia pela capital londrina atenta, já que ela era uma tremenda barbeira no transito. Chegamos em menos de quinze minutos. Deixamos o carro a dois quarteirões do Stamford Bridge. Os torcedores azuis estavam fervorosos, assim como eu e Vi.
Assim que tomamos nossos lugares, eu mandei uma mensagem para minha mãe, junto de uma foto minha com Vi. Mamãe sempre foi muito preocupada comigo, sempre muito atenta, mas nunca cortou minhas asas e eu a amava por isso.
Sempre que tinha jogo e eu podia ir, ela tomava conta do café sozinha e assim que eu voltava, eu a ajudava co as coisas.
- O jogo vai começar Aly - Violet me cutucou com o braço, extremamente animada.
O jogo começou e eu fiquei atenta a cada lance, cada toque e cada investida dos atacantes azuis.
Quando um dos atacantes avançou para o gol, a bola bateu na trave e saiu, isso criou uma onda de murmúrio no estádio em entre aos torcedores azuis. Mas o que mais me chamou atenção, foi o homem alto que estava no camarote ao nosso lado. Ele resmungava uma língua que eu não entendia.
Resolvi prestar a atenção nele e quando seu roso virou para onde eu estava, seu rosto não me era estranho.
- Vi, você conhece aquele homem? - apontei para o homem que ainda resmungava com algum outro lance.
- Parece - ela pensou um pouco - Espera ai, parece o David Luiz.
- O zagueiro ? - perguntei encarando ele e realmente parecia ele, mas os cabelos estavam preso em um touca.
- Sim.
- Hm - foi tudo o que eu disse até o final do jogo, entre gritos e vibrações quando os Blues marcaram um gol, sendo o único do jogo, dando ao Chelsea a vitória.
- Aly eu acho que estamos perdida aqui. - Viloet disse, olhando para os lados.
Realmente estávamos perdidas. Saímos por uma porta que nunca tínhamos passado antes, nem em todas as vezes que viemos nos jogos.
- Por que pegou lugares em um lugar tão complicado? - ela continuou reclamando.
- Porque não tinha outro lugar, essa isso ou não viríamos ao jogo - retruquei.
- Então me diga para que lado vamos, porque aqui te pouco gente e não aprecem torcedores.
O corredor em que estávamos acabou e no fim dele vimos uma penca de jornalistas e jogadores dando entrevistas. Apertei o braço de Violet, tendo a confirmação de que se fomos pegas ali, estávamos ferradas.
- Vi, vamos voltar, estamos bem longe da saída. - eu sussurrei para ela.
- Vem - ela pegou minha mãe.
Assim que viramos para sair, um homem surgiu na nossa frente, fazendo com que eu trombasse de frente com ele. Dei dois passos para traz, por conta do impacto.
- Onde estão suas credências? - o homem disse. Estávamos ferradas.
- Sim, suas credências.
- Sabe o que é - eu me enrolava para falar. - nós estávamos procurando a saída e acabamos nos perdendo.
- Mas já estávamos de saída - ela tentou me ajudar.
- Vocês serão expulsar daqui, essa área é restrita - ele disse.
- Isso não será necessário - uma voz surgiu atrás de mim. Em um inglês de sotaque fraco. - elas estão comigo.
Uma mão se apoiou em meu ombro. Olhei para trás para poder vem quem era e quase pulei de susto quando David Luiz sorria para o segurança. Isso não podia ser verdade.
- É verdade, estamos com ele - Violet pirada da cabeça disse e eu olhei com os olhos arregalados para ela.
- Se é assim tudo bem, senhor. - segurança disse - de uma credencial as moças e lamento pelo o ocorrido. - ele terminou de dizer e se retirou.
Me virei para David assim que ele soltou meu ombro e sem saber o que eu podia dizer, ele se adiantou.
- Livrei vocês de uma. Posso saber o que estão fazendo aqui? - ele perguntou calmo, com um sorriso no rosto.
Vi não falava nada, muito menos eu, mas uma de nós tinha que falar e como ele nos ajudou, eu falaria a verdade.
- Nós nos perdemos enquanto tentávamos achar a saída. - sorri para ele e deveria ter saído o sorriso mais torto do mundo, pois eu estava nervosa - Obrigada por nos ajudar.
- Tudo bem - ele riu - qual o nome de vocês?
- Violet - ela se apressou a dizer, babando no zagueiro.
- Prazer Violet. - ele estendeu sua mão para ela e ela pegou, ainda com um sorriso maior que a cara na boca. Depois ele me olhou e eu gelei. - E o seu?
- Alyssa.
- Prazer Alyssa. - ele sorriu e entendeu a mão. Encarei sua mão por um segundo e depois olhei para sua cara e ele segurava o riso, esperando eu apertar sua mão. Violet me deu um toque no braço e eu apertei a mão dele. - Eu sou David - ele disse por final, rindo da minha lerdeza.
- Podem sair por aquela porta ali - ele apontou para a grande porta de ferro atrás de nós. - depois é só seguirem o corredor e caíram na porta de saída. - explicou.
- Obrigada David - desencorajei a dizer - e obrigada de novo por nos ajudar.
- Não por isso. Tchau meninas.
Ele se aproximou e me deu um abraço leve e um beijo na bochecha, a mesma coisa em Violet. Seu cheiro era forte e era uma delicia de se sentir.
- Tchau David - eu disse.
- Cuidado para não se perderem por ai e eu ter que salvar vocês de novo - ele disse enquanto andava de traz, sorrindo para nós. Ele estava sempre sorrindo.
Depois que el se afastou, eu fiquei paralisada com a bica aberta. Vi estava quase surtando de tanta alegria.
- O que aconteceu aqui? - ela perguntou.
- Olha - eu olhei para ela - eu não faço a mínima ideia.
- Isso foi loucura.
- Foi mesmo e vai ser mais louco ainda se outro segurança aparecer e nos expulsa. Vamos logo - eu disse, puxando ela pelo braço.
- Ai calma, já estou indo nervosinha.
Violet me deixou em casa depois de comermos em uma lanchonete. Fui direto para o café, sem subir para a minha casa, mas a porta estava trancada e a placa de "fechado" piscando estava nela. Estanhei.
Abri a porta de casa e subi a escadaria, dando de cara com a minhã mão na porta. Sua cara não era nada boa.
- Filha, ainda bem que que chegou. - ela disse me puxando pelo braço.
- Aconteceu alguma coisa mãe? O café estava fechado.
- Sente-se querida. Eu e esse senhor queremos falar com você.
Até então eu não tinha reparado no homem sentado no sofá da minha casa. Ele parecia estar desconfortável, ereto.
- Olá, desculpe eu não o vi ai. - eu disse.
Ele se levantou, tirando co chapéu preto que estava na sua cabeça. E tive que me segurar para não cair para trás quando ele se pois a minha frente, me abraçando.
- Alyssa, quanto tempo. Você cresceu tanto.
Por que raios o Rei na Inglaterra estava na minha casa?
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