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História All For You - David e Alyssa - Nós.


Escrita por: fireandsoul

Notas do Autor


Eu não vou falar "goxtosas" porque as minhas gostosas sumiram. Estou tão empolgada com essa fanfic e vocês sumiram do nada. O que esta acontecendo hem? Não quero meus amorzinhos longe não.Esse capítulo ta uma amorzinho, ta ai o que vocês tanto me pediram.
Boa leitura!

Capítulo 14 - David e Alyssa - Nós.


Fanfic / Fanfiction All For You - David e Alyssa - Nós.

  P.O.V DAVID.

 

  Eu já tinha visto de tudo nessa vida, o mundo da fama nunca foi fácil e as coisas eram de assustar de tão impressionante. Mas nada e nem ninguém me preparou para ver o que era Alyssa de biquíni. Se Deus tinha feito a obra mais linda da natureza, da beleza mais pura e puta que pariu, de tirar o ar.

 A morena de cabelos cor de mel escuro desceu quase que flutuando pela escada da casa, depois de uma noite muito bem dormida, dava para perceber. O biquíni agarrado ao seu corpo desenhava cada pedaço do seu corpo, cada curva, coberto por uma saída de banho transparente e branca. Meu Deus, quando ela tirar aquilo eu desmaio.

  - Bom dia. - ela disse coma voz um pouco rouca de quem acabou de acordar.

  - Bom dia Aly, esta com fome? - minha mãe perguntou, eu só fiquei parado, nada dava para me mexer.

  - Sim. - Alyssa riu envergonhada.

  - Vem, a mesa do café esta posta. - Belle disse, puxando Alyssa pela mão.

   - Você não vem David? - a voz de Aly chamou minha atenção, pisquei algumas vezes, me recompondo e sorri.

  - To logo atrás.

 

  Duas horas depois de comer, o calor pareceu incomodar Alyssa, que resolveu se juntar a minha irmã na piscina e eu observei de longe ela tirar a saída de banho e pular rápido na piscina. Abner jogou a bola para ela, que pegou em seguida e devolveu e assim iniciando uma brincadeira com ele. Meu sobrinho gargalhava, agora nos braços de Alyssa, que mesmo sem conseguir se comunicar com ele, ria junto por algum motivo.

 O choro baixinho e sentido me chamou a atenção e eu fui correndo no berço da sala pegar Lucas, que estava manhoso após dormir.

  - Ei príncipe do Tio. - falei, erguendo ele no alto e o balançando um pouquinho. - Sua mamãe ta na piscina. - aninhei ele ao meu peito, seu choro foi cessando. O levei para a cozinha junto comigo.

  - O coisa mais linda da vó, ta com fome ta? - minha mãe apertou seu nariz de leve.

  - Prepara a mamadeira que eu dou mãe. - falei, passando o dedo no rosto do meu sobrinho. Ele era tão lindo.

  - Pronto, cuidado, ele pode engasgar. - ela avisou, como se eu não soubesse.  - Você parece um bobo olhando pra essa criança. - minha mãe sorria, igual a uma boba, nos olhando.

  - Você que ta que nem boba olhando pra gente.

  - Não tem como, os amores da minha vida. - ela beijou meu ombro - Falando em amores da vida, da minha, da sua. E Alyssa? - minha mãe me pega de surpresa.

  - Ah mãe, o que tem ela? - dei uma cheirada em Lucas, com aquele cheiro de bebê gostoso que ele tinha.

  - David, sou sua mãe, te conheço melhor do que você mesmo. Nem você percebe que olha pra ela que nem um idiota. 

  - Ta bom mãe. Olho mesmo, olho de mais, ela é linda, o que eu posso fazer? - puis a mamadeira vazia em cima do balcão e coloquei Lucas para arrotar, dando tapinha em suas costas. 

  - Quanto você ta gostando dela? - ela chegou mais perto, sentando no banquinha a minha frente.

  - Muito mãe. Ela faz falta quando esta por perto, falta até de mais. Se ela não tivesse aqui... - não terminei de falar, ri sem humor.

  - E ela sabe disso? - sentei no outro banquinho e sorri quando Lucas solto um arroto.

  - Sabe, eu não falei nada, mas ela sabe.

  - E ela sente a mesma coisa? 

  - Acho que sim, ela demonstra isso e toda vez eu fico nervoso. - faço uma careta e ela ri, segurando minha mão.

  - David você trava do lado dela, então é melhor vocês abrirem o jogo logo meu filho, você sabe que eu vou te apoiar nisso, não sabe? - levantei minha cabeça, vendo ela sorrir carinhosamente para mim.

  - Eu sei mãe, obrigado por tudo. 

  - Família é para isso. - ela riu - Quais são os planos? Precisa de ajuda? - ela parecia empolga, o que me animou também.

  - Sim, hoje a noite.

  

  Expliquei tudo para ela, deixando claro as partes que ela tinha que me ajudar e convencendo ela de que íamos voltar para casa, tarde, mais íamos. Eu não tinha segundas intenções essa noite com ela, apenas queria me abrir pra ela, contar o que eu estava sentindo e rezar para que ela aceitasse isso. Me aceitasse.

 

...

  Minha mãe havia convencido Alyssa de que iríamos jantar fora, todos da família. Cloquei minha camiseta branca e a calça bege, calcei meu tênis. Dei uma última checada no espelho, passei o perfume e desci para a sala. Todos me olharem com um sorriso bobo na cara. 

  - Não comecem. - avisei e eles riram.

  - Ninguém falou nada. - meu cunhado disse, jogando as mãos para o alto.

  - Ta, to indo. Cuida dela. - avisei, apontando para minha irmã.

  - Ta bom, chato, já entendi. 

 

   P.O.V ALYSSA.

 

  Terminei de me arrumar, puis uma calça jeans coladinha boyfriend. Complementei com uma regatinha branca soltinha e um colar simples. Deixei meu cabelo solto e fiz uma maquiagem leve. Calcei minha sapatilha preta e desci. Todos estavam sentados na sala, ninguém estava arrumado. Parei no último degrau, olhando para eles sem entender.

  - A gente não vai mais? - perguntei, chegando perto de Regina.

  - Nós não, mas você vai. - Bele disse, pegando a chave do carro.

  - Como assim? Cade o David? - olhei ao redor procurando por ele e logo meu estomago travou.

  - Você vai descobrir já já. Vamos? - Belle me chamou, já na porta. 

 Olhei ao redor, todos me olhavam sorrindo, sorrindo de mais. Tinha alguma coisa errada. Mas eu não podia fazer nada a não ser confiar em Belle e ir junto.

  Assenti e a segui até seu carro. Eu não quis perguntar nada, mesmo sabendo que David estava aprontando alguma. A suas plavras me rondavam.

  

"- Você confia em mim. - não preciso olhá-lo para responder.

  - Sim. - fecho meus olhos, me sincronizando com as batidas do seu coração.

  - Eu não estou confuso Alyssa, mas preciso que você acredite nisso. Você acredita? - me desencosto do eu peito, sem perder contato com ele.

  - Acredito.

  - Então espere até o Brasil, acredite em mim e por favor, confie em mim.

  - Estou confiando.

  - Não vou te decepcionar. - ele beija minha testa."

 

  Eu confio David.

  - Pronto, chegamos. - ela disse, me despertando dos meus pensamentos. Olhei pela janela. Uma casinha linda, de madeira, estava semi iluminada pelas luzes no chão. Olhei para Belle quem com o sorriso, me incentivava a seguir em frente.

  - O David esta ai, não é? - perguntei mais uma vez para ter certeza.

  - Ta sim, pode confiar e aproveita sua noite.

  - Obrigada.

 

  Desci do carro, um pouco apreensiva. Era uma parte mais reservada da cidade. Belle esperou eu passar pelo portão para poder ri embora. Segui os caminhos das luzes, chegando até a porta. Ela estava semiaberta, então eu entrei devagar. A sala estava escura, apenas com algumas velas aromatizadas espalhadas em alguns móveis. Continuei andando, até chegar ao fundo da casa. Havia uma mesa porta em meio ao jardim, em cima do deck de madeira. A noite estava fresca, um pouco mais quente do que só fresca, as estrelas brilhavam intensamente no céu escuro. Na mesa havia uma carta, meu nome estava nela. Abri.

 

  

Não somos, nós não somos amigos, e nunca fomos

Nós só tentamos manter esse segredo em uma mentira

E se eles descobrirem, será que vai dar tudo errado?

E só Deus sabe, ninguém quer que isso aconteça

 

 Era o refrão de uma música.  Meus dedos apertaram mais a carta.

 

Eu poderia escolher um caminho mais fácil

Mas os seus olhos me guiam direto para casa

E se você me conhece, como eu te conheço

Você deveria me amar, deveria saber

 

 Ele não poderia estar falando sério. Eu sabia que ele sentia uma coisa, eu também sentia. Ele estava abrindo o jogo. Ele gostava de mim, assim como eu gostava dele.

 

E amigos não me tratam como você me trata

Bem, eu sei que há um limite para tudo

Mas meus amigos não me amam como você

Não, meus amigos não me amam como você

 

 Não, eu não estava chorando. Eu estava emocionada de mais, feliz de mais para dar espaço as lágrimas. Meu sorriso rasgava no meu rosto, de canto a canto.

 

  

Não somos amigos, nós poderíamos ser qualquer coisa

Se tentássemos manter esses segredos a salvo

Ninguém descobriria se tudo desse errado

Eles jamais saberão de nada do que passamos

Mas então, nós não somos amigos

Pode ser que outra pessoa também te ame

E aí então, se não somos amigos

Não há nada que eu possa fazer

 

    Eu sempre fui um grande amigo seu, sempre te contei segredos meus. Estou apaixonado por você.

 

   Se existia batida mais rápida do que a do meu coração agora, eu posso ter certeza que essa pessoa teve um infarte. Olhei ao meu redor, ele ainda não tinha aparecido. Cadê aquele idiota?

  Deixei a carta em cima da mesa e voltei para casa, dessa vez, chamando seu nome. 

  

  - David? - adentrei a cozinha. Vazia. - Onde você esta? 

 

  Procurei pela sala e nada, então resolvi abrir a outra porta, que ficava no canto da sala. Um quarto cheio de almofadas coloridas estava escondido atrás da porta. Entrei nele, tinha algumas velas iluminando. Lá estava ele, parado na janela, olhando para fora. Seu corpo se mexeu um pouco, mas ele não se virou para mim, mais eu sabia que el tinha sentido a minha presença. A euforia me consumia, eu não estava tão surpresa pelos seus sentimentos, já estávamos demonstrando o carinho a mais que sentíamos um pelo outro.

   - Você vai ficar olhando essa janela ou vai vim falar comigo? - perguntei. Seu lábio se abriu em um sorrio, ele estava olhando para baixo, depois seus olhos se voltaram para mim. Sorri nervosa.

  - Você leu a carta? - ele perguntou.

  - Li. - vi ele engolir em seco. Ele estava tão nervoso quanto eu.

  - E então? - ele perguntou, se aproximando de mim, parando na minha frente, perigosamente perto do meu corpo, que se arrepiou.

  - Eu também não sei se isso vai dar certo. - falei, apontando para nós dois. Ele ergueu uma sobrancelha, entendendo onde eu queria chegar - Mas quem sabe, não é mesmo? - sorri nervosa. Peguei sua mão, as duas. - Eu não sie o que vão falar, muito menos sei se você que contar para alguém. Não sei oque o futuro prepara para nós, estamos jogando vendados. Ninguém sabe de nada David. - dei um passo para frente, colando nosso corpos, seu cheiro me entorpecendo. - Eu só sei de uma coisa. Eu estou nessa, apaixonada por você David e só Deus sabe no que isso vai dar.

 

  Aquele sorriso nervoso sumiu, dando lugar ao maior sorrio que ele tinha, aquele que me desmonta todinha. David soltou minhas mãos, deixando que elas caísse do lado do meu corpo, ele segurou meu rosto com as mãos, eu sorria, sorria de mais, a felicidade tinha me invadido por inteiro. Fechei meus olhos, sentindo sua halito batendo contra meu rosto. Ele roçou o nariz no meu, sentindo meu cheiro, depois seus lábios quentes tocaram os meus e eu não segurei minha mão, enfiei uma por baixo dos seus braços e agarrei sua camiseta branca. E então ele me beijou, devagar, quente, delicado. Dei passagem para sua língua, saboreando cada canto da sua boca.  Ele parou, me olhou, sorrimos e ele voltou a me beijar. Eu não queria parar, estava bom de mais, estava bom de mais para ser verdade, mas era. Ele apertou minha cintura, colando ao máximo nosso corpos, tornando aquilo ainda mais real. Fiquei na ponta do pé, engrenhando meus dedos em seus cachos.

 

   -  Estamos juntos então? - ele perguntou na minha boca.

  - Estamos e é só isso que eu quero, nós.- abri os olhos, vendo a intensidade dos seus olhos agora verdes me encarando.

  - Tenho mais uma coisa pra você. - ele se afastou, indo até atrás da almofadas e pegando um buquê de rosas vermelhas enormes. - Eu não sei quais são suas flores preferidas, então você me conta e da próxima e compro as certas. - David me entro o buquê.

  - David, são lindas, eu amei. Obrigada. - abracei ele.

  - Ainda bem, eu arrumei tudo isso aqui com muito carinho, eu queria que fosse especial. - ele falou, me dando um beijo e eu reclamei quando ele parou.

  - Tendo você já é mais do que especial. Obrigada.

  - Ainda não acabou.

 

  Ele me levou até o jardim novamente, sentamos a mesa. Coloquei as rosas em um canto e guardei a carta na minha bolsa, eu não iria a perder de vista nunca. David tirou de um saco alguns hambúrgueres gigantes, com bata frita e ketchup. Eu ri.

  - Hambúrguer? 

   - Claro. - ele pois um no meu prato. - Eu não sei nada melhor do que hambúrguer pra você.

  - E você tem razão, eu amo.

  - Eu sei. O seu é de bacon, do jeito que você gosta.

  - Como você me conhece Sr. Luiz.

  - Mais do que você imagina e espero descobrir muito mais. - ele segurou minha mão, acariciando com o polegar.

 

  Eu não sabia no que aquilo iria dar, mas estava torcendo com todas as minhas forças que só de em Nós. Tínhamos um ao outro, não precisávamos de mais nada.

 Olhei para o moreno a minha frente, seu sorriso perfeitamente desenhando, de tirar o fôlego. A camiseta branca com gola em V deixando ele ainda mais lindo. Sua mão enorme segurando a minha que parecia um grãozinho perto da sua. Seu cabelo cacheado dançava conforme ele se mexia e pela primeira vez eu não estava me sentindo menor perto de alguém. Ele gosta de mim mesmo eu sendo o que sou, mesmo eu fazendo o que faço, mesmo eu sendo uma pessoa que pode complicar na sua vida. Eu estava ali, comendo um hambúrguer com David, sujando toda a minha boca, sendo eu mesma, sem marcarás, sem regras. Apenas eu e ele. Apenas nós.

 Ele deveria vir com uma placa " não se aproxime, perigo de se apaixonar."

 

  


Notas Finais


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