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História All For You - Alyssa - Assumindo para o mundo.


Escrita por: fireandsoul

Notas do Autor


Goxxxxxxtosas! Mamãe voltou.
Boa leitura?

Capítulo 17 - Alyssa - Assumindo para o mundo.


Fanfic / Fanfiction All For You - Alyssa - Assumindo para o mundo.

  - Alys? - David chamou por trás da porta do meu quarto. Senti um frio na espinha. Passei boa parte do tempo pensando no que eu estava me enfiando. Se era certo ou não, se valia a pena ou não.  Se eu era só mais uma ou não.

  - Estou indo, um minuto. - enfiei os braços no biquíni e o amarrei, colocando minha saída de banho por cima. Peguei minha bolsa  e abir a porta, vendo David parada com o braço apoiado no batente da porta, a camiseta jogada no ombro e seu peito desnudo na minha frente. Ele sorriu, me fazendo borbulhar. David levanto os óculos escuros e piscou para mim.

  - Vamos princesa? O sol esta maravilhoso. - maneou com a cabeça para o corredor.

  - Vamos, preciso de uma corzinha.  - fechei a porta, sendo seguida por ele.

  - O que quer fazer hoje? - David pois o braço em cima do meu ombro, andando abraçado comigo.

   - Vai me deixar escolher? - me senti animada.

  - Claro, o que você quiser. O dia é inteiramente seu. - ele depositou um beijo na minha cabeça.

  - Quero ir a praia e não ficar só na piscina. Podemos ver os animais locais?

  - Claro que podemos, eu chamei um guia para nos ajudar.

  - Mas antes eu preciso comer, se não eu desmaio.

  - Pelo amor de Deus, não desmaia não. - ele riu, me apertando mais perto dele.

  Os passos atrás era de Steven. Ele me seguia para todos o lugares agora. 

  Comemos um belo café da manhã e eu quase me senti culpada por comer tanto. Quase. David me levou para a praia, para podermos fazer um caminhada até a esquipe de turismo, que nos recebeu muito bem, nos colocando em um carro só para nós. Era mais como um jipe. Steven sentou na frente com o motorista e eu fiquei atrás com David. Passear pela areia era fácil, não balançava.

  - David. - peguei sua mão, entrelaçando nossos dedos. - Posso te perguntar uma coisa? - falei baixo, receosa se deveria ou não tocar nesse assunto.

  - Claro ué.

  - Eu preciso saber, desculpa. - respirei fundo, olhando para ele - Como é você em relacionamento? Que dizer, em relação a  sentimentos. - David me olhou por um minuto e depois abaixou a cabeça e respirou fundo.

  - Alyssa, presta atenção no que eu vou te falar agora. Não quero que pense que é a mesma coisa com você. - dessa vez eu respirei fundo, me preparando para o que eu tinha que ouvir. - Eu namorei quase oito anos a Sara, ficou sabendo dela? - neguei - Eu gostei muito dela, mas tínhamos nossos momentos de idas e vindas e isso era desgastante de mais. - ele riu sem humor - Sempre voltávamos por sentir muita falta um do outro, só que chegou um dia em que decidimos que era melhor seguirmos nossas vidas. E então tive meus casos, tentei superar o preencher a falta de alguma forma, mas nada vingava. Eu apenas me divertia e achava que estava feliz, mas não estava. Até conhecer você. - ele me olhou, sorrindo de lado - Você apareceu e eu tive que ter muita certeza antes de tomar alguma atitude. Você sempre foi diferente das outras e eu não queria estragar isso, nós. - ele apontou para nós dois. - Você mexeu comigo desde a primeira vez que te vi, não sabia como, mas mexeu. E foi me conquistando quando se jogou na frente do meu carro.  - ri, lembrando da minha falta de noção naquele dia. 

  - E você superou a Sara? - perguntei por final.

  - Sim, já faz um tempinho. - ele sorriu e eu me rendi, dando um beijo nele.

  - Eu gosto de você, sabia? - empurrei ele com o cotovelo.

  - Sabia. - ele riu. - Chegamos, vem.

  David desceu do jipe e me ajudou a descer, entrelaçou nossos dedos e passamos pelas pessoas que estavam ali, indo para onde veríamos algumas tartarugas marinhas que ficavam na reserva. 

  Todos nos olhavam, mas eu não liguei, sabia que estavam tirando fotos nossas de mãos dadas, principalmente quando David beijou minha cabeça e eu fechei os olhos. Sabia que isso percorreria o mundo inteiro e que teria que me explicar quando voltasse para casa. Mas eu não me importava, eu estava feliz e a felicidade que eu estou sentindo é tão boa, tão calorosa, tão calma. Me fazia bem e eu já não tinha mais vontade de esconder isso para o mundo.

  - Olha David, que linda. - apontei para o filhote de tartaruga que nadava em um tanque.

  - Olá bonitinha. - ele disse para a tartaruga, como se ela fosse entender.

  - Hey, - acenei para ela, sendo mais boba que David. - Como você é linda. Linda mesmo, uma graça. Você nada tão bonitinha. - saí de perto do tanque, vendo David me filmando. Tampei o rosto com as mãos, mas ele as puxou, apontando o celular bem na minha cara.

  - Deixa disso, você esta linda. - me puxou pela mão, me colando no seu peito - Fica mais linda ainda com essas bochechas vermelhas.

  - É o sol. - minha pele branca não combinava com o sol quente do Brasil.

  - Vem cá, deixa eu passar protetor em você.

  Me aproximei dele, parando na sua frente e fechei os olhos quando seus dedos tocaram meu rosto e espalhava cuidadosamente o protetor solar no meu rosto, dando um beijo na minha testa assim que terminou. 

  - Falta só mais uma coisa. - ele tirou da mochila um boné branco e pois na minha cabeça, ajeitando para não cair. - Pronto, agora você esta protegida.

  - Obrigada.

  - Só to cuidado de você.

  - Você faz isso muito bem por sinal. E você passou? - apontei para o protetor.

  - Não.

  - Ata, bonito isso. Pode vira. - fiz um movimento de giro com o dedo, com o tom autoritário. 

  - Tudo bem. - David riu e virou. 

 Espalhei o protetor nos ombros e nas costas, depois no braços e no peito. Ele me olhava com graça enquanto eu esfregava o protetor na sua barriga, sentindo seus gomos sob minha mão.

  - Eu acho que você esta demorando de mais nessa parte. - brincou.

  - Só o necessário. - devolvi o protetor para que ele pudesse guardar.

  - Vamos ver os peixes agora. Tem um aquário aqui, tem tubarão. Você vai gostar.

 

  Passamos a tarde no projeto Tamar, vendo vários animais em cuidados e eu fiz questão de registrar tudo e mandar para minha família. David ficava me olhando, o que me deixava um pouco envergonhada, mas passava quando eu lembrava que era ele e que ele era a pessoa que mais me deixava a vontade nesse mundo.

  Voltamos para o hotel quando a noite chegava. Eu estava cansada de todas as atividades diárias. Pegamos um carrinho até nosso quartos. Deixei minha roupa em um canto do banheiro e entrei de baixo do enorme chuveiro, tentando tirar toda a areia do meu corpo. Me enrolei em uma toalha e liguei o secador, ficando um tempo secando meu cabelo, que estava bem grande por sinal.  Vesto meu sutiã e minha calcinha no banheiro e larguei a toalha em outro canto e saí do banheiro. O céu estava escuro e o quarto estava mais escuro ainda por eu não ter acendido as luzes. Apertei o interruptor, dando luminosidade ao quarto e quase me fazendo infartar. Soltei um grito alto e depois puis a mão na boca, me repreendendo pelo barulho que causei.

  - David. - eu estava parada em choque. 

  - Ah... - ele estava me olhando para o meu corpo seminu. - Eu chamei várias vezes, mas você não respondeu, ai eu entrei. 

  - Eu estava no banho. - estava sentindo meu rosto esquentar, me apertei com meus próprios braços.

  -Eu percebi. - ele tentava não me olhar, mas eu também tentava não olhar para ele só de bermuda, de banho tomado na minha frente. Jesus.

  - Estou com vergonha. - falei, apertando ainda mais meus braços. Ele chegou mais perto, com cuidado para não me assustar e parou bem a minha frente, segurando meus braços com as mãos.

  - Não precisa ter vergonha, nem se tampar. - suas mãos relaxaram as minhas, que caíram uma de cada lado do meu corpo. - Você é linda, linda.

  - Meu apelido agora é linda? - falei baixo, sorrindo, recendo uma risada gostosa de volta.

  - Acho que para certas ocasiões, sim.

  - Você vai querer sair pra comer? - eu não ousei desviar meus olhos do dele.

  - O que você quer?

  - Sinceramente? Deitar. Estou morta. - nós dois rimos.

  - Eu também. A gente pode assistir televisão. - deu de ombros.

  - Você poderia dormir aqui, talvez. - propus, não acreditando que aquelas palavras tinham saído de mim. Ele suspirou e sorriu.

  - Eu durmo de cueca. - avisou.

  - Não ligo. - falei rápido, sem controlar minha língua.

  - Você ta vermelha.

  - Eu sei. - minhas bochechas estavam travadas no lugar, como se eu estivesse sorrindo.

  - Vai deitar, vou pedir alguma coisa pra gente comer. - David beijou minha testa, se afastando de mim, indo pedir alguma coisa pelo telefone.

 Deitei na cama, do mesmo jeito que eu estava, me cobrindo. David finalizou o pedido e veio para meu lado. Observei atentamente sua mão abrindo a bermuda e a deslizando pelas pernas. Prendo o ar ao ver sua box preta. Ele levantou o cobertor e deitou ao meu lado, me puxando para deitar a cabeça no sei peito. Aninhei minha perna entre as dele e puis a cabeça e um braço em cima do seu peito. 

  ficamos assistindo televisão até a comida chegar.

  - Se cobre. - falou, indicando a linha do pescoço. - Pode entrar. - ele falou para o homem e eu me escondi de baixo da coberta. Eu ouvia a risada de David e depois sentir ele me agarrar por cima da coberta, a arrancando ela.

  - Você é louco. - gargalhei.

  - Vem comer logo ou vou comer tudo sozinho. - ele sentou a mesa e eu levantei rápido, sentando junto.

  - Não mesmo.

  - Gulosa.

  - Sou mesmo, agora larga minha batata. - puxei o prato para mim.

  - Mas eu pedi pra mim.

  - Eu divido algumas com você. - pisquei para ele.

  - Você é a pessoa mais folgada que eu conheço.

  - Você supera lindo.

  - Supero nada, linda. - estiquei minha perna até ele e apoiei os pés nas suas pernas. - Ta vendo só que folgada?

  - Come sua comida, Luiz.


Notas Finais


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