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História All For You - David - Drive Tour.


Escrita por: fireandsoul

Notas do Autor


Olá minhas pitchucas, mamãe esta de volta.
Boa leitura!

Capítulo 4 - David - Drive Tour.


Fanfic / Fanfiction All For You - David - Drive Tour.

P.O.V DAVID

 

  Eu estava a mais de dez minutos olhando para a televisão, sem acreditar no inacreditável, que dizer, era bem provável que eu estivesse ficando louco.

 O cabelo castonho calro perfietamente alinhado, coberto por uma coroa de pedra, seguida por um vestido branco e dourado. Aquilo só podia ser brincadeira, não era possível.

  - Alyssa. - seu nome estalou na minha língua.

 Eu havia a salvado duas vezes, como ela mesma disse em nossos dois encontros rápidos. Eu não poderia esquecer aquele rosto, além de linda, era uma torcedora dos Blues e um pouco atirada ao suicídio. Percebi isso quando ela pulou na frente do meu carro e agora, ao julgar pelo o que eu acabei de ouvir, ela realmente estava na forca para se ajustar a família real.

 Eu nunca mais a verei. Bom, não tem como eu encontrar ela novamente, não agora. Eu supero essa, eu acho.

 Saí do meu momento de transe e me levantei do sofá, indo em direção ao meu quarto, me trocando rapidamente para o jogo de hoje. Nada elaborado, apenas o uniforme de time. Peguei minha necessaire preta com algumas coisas que eu realemnte iria precisar, de resto o time providenciava.

  Me puis em meu carro, dirigindo calmamente até o centro de treinamento do Chelsea, onde eu iria com o resto do time em um ônibus para o Stamford Bridge Stadium . Nunca gostei dessa regra, mas eram as ordens e eu na minha atual situação, apenas aceitava calado e sem reclamar.

 A entrada lateral do estadio estava cheia de torcedores, dando seu apoio para a partida de hoje e isso me alegrava, saber que nem tudo estava perdido. Eu tinha meus medos para a partida de hoje, mas nada que eu não pudesse superar.

  Entramos todos em concentração, ouvimos as últimas falas de Conte e estramos em campo.

 Assim que meus pés tocaram  o gramado e meus ouvidos foram preenchidos pelos gritos eufóricos dos torcedores, eu me deixei levar. Larguei o medo e a insegurança. Era apenas eu e a bola, eu e a defesa.

 E como eu esperava, não pensei em mais nada, meus pés pareciam ter vida própria, eu raciocinava tão rápido quanto agia, sempre no tempo certo, cortando as ameaças adversárias e eu pude me sentir livre, por um momento eu me senti no lugar certo, no momento certo, sentindo que era a minha vez, a minha hora. 

 Os gritos ensandecidos me arrancaram do meu transe, me trazendo para a realidade, me dando conta de que o jogo havia acabo e nós havíamos vencido de dois a zero.

 Eu poderia me sentir maravilhado enquanto cumprimentava o time adversário, ou enquanto eu tirava fotos, ou passava pelo corredor com o time a todo vapor pela vitória que nos classificava, ou enquanto eu tomava a ducha rápida para deixar o estádio. Mas não, eu só me senti maravilhado quando as ondas leves do cabelo castanho claro entraram no meu campo de visão.

 Ela falava com algumas pessoas, timidamente, um pouco sem jeito, suas mãos apertavam uma a outra e seu olhar de confusão a denunciava enquanto ela ouvia a pessoa a sua frente falar e falar sem parar. Eu poderia simplesmente ir embora, mas a vontade que queimo no meu peito de falar com ela falou mais alto, então mais uma vez, meus pés destemidos, mais uma vez me levaram até ela, me brecando a poucos centímetros dela.

  - Alyssa - falei, tendo toda a sua atenção para mim. 

 Seus olhos castanhos esverdeados me focaram por alguns segundos, até compreender que eu estava na sua frente.

  - David - sua voz aguda saiu um pouco alta, fazendo a pessoa a sua frente pedir licença e se retirar, nos deixando a sós.

  - Será que eu posso dar um abraço na mais nova princesa? - perguntei ironicamente.

  - Claro que pode, além do mais, você acabo de me salvar, mais uma vez. - ela disse, abrindo os pequenos braços e se envolvendo no meu tronco, enquanto eu a abraçava de volta, afundando dua cabeça no meu peito. Seu cheiro doce impregno minhas narinas, me deixando levemente tonto por alguns milésimos.

 Ela se afastou devagar, mas não muito.

  - Será que você pode me tirar daqui? - ela perguntou discreta o bastante apenas para eu ouvir.

  - Vou me meter em muito problemas se eu te tirar daqui? - falei no mesmo tom.

  - Na verdade, não teria problema nenhum, eu só preciso avisar a aqueles caras ali e esta tudo certo - ela riu levemente, indicando os homens de preto ao seu redor, olhando cada centímetro do local.

  - Tudo bem então - falei, afinal, o que mais eu poderia fazer?

 Ela fez um sinal discreto para um dos seus seguranças, que veio na mesma hora. Não consegui ouvir o que ela disse para ela, apenas que ele assentiu, chamando os outros. Isso era estranho.

  - Vamos? - perguntou.

  - Vamos - respondi num entusiasmo maior do que eu pretendia.

 

  Não estava fácil sair daquela sala sem sermos notados, mas no final conseguimos e chegamos ao sue carro sem problemas. pedi para que eles passagem no centro de treinamento para que eu pudesse pegar meu carro e assim eles fizeram, deixando nós dois no estacionamento deserto e indo embora. Simplesmente eles foram embora.

  - Eles foram mesmo embora? - perguntei, ainda abismado.

  - Foram - ela riu da minha cara. - eu só preciso ficar longe de multidões.

  - Então você precisa ficar em um lugar fechado né? - ri - Por que você não espera mesmo que você não vá chamar atenção, ainda mais comigo do lado. - ela riu da minha frase.

  - Verdade, você chama mais atenção do que eu para ser sincera, ainda mais com esse cabelo todos, talvez se cortássemos. - ela propôs desafiadora.

  - Nem pense nisso mocinha - a repreendi 

  - Não mesmo, eu gosto do seu cabelo - ela falou distraída, pegando no meu cabelo.

  - Eu sei, todo mundo gosta, princesa. - a zoei, fazendo-a revirar os olhos para mim.

  - Ok senhor convencido, agora podemos ir? - perguntou, apontando para o meu carro.

  - Podemos. - falei, abrindo a porta para ela, que me lançou um sorrisinho sacana.

 Ocupei meu lugar no carro, dando a partida. Ela não dizia nada, eu apenas a observava de canto de olho, ela pensativa, olhando para fora da janela.

  - Sabe - comecei - você não precisava necessariamente passar por tudo isso sozinha. - dei de ombros.

  - Como assim? - desviei meu olhar para seu leve movimento, pegando sua cara de confusa.

  - Que dizer, eu estou passando por isso tudo meio que sozinho, não esta sendo fácil. Eu sei lidar com a fama a mais tempo que você, não é fácil, muitas pessoas te julgam mesmo você sando o seu melhor, até mesmo quando você esta sendo o melhor. Não que isso interfira muito depois de um tempo - a olhei novamente, assim que paramos em um farol. - Eu vejo como você esta se sentindo, é confuso e muito agitado, você se pegou no meio disso do nada. - sorri de canto para que ela visse que eu estava sendo sincero - podemos nos ajudar, claro, se você quiser. - tratei de por antes de ela se assustar - Podemos ser amigos. Você pode confiar em mim se quiser. - falei. O que eu estava fazendo?

 Alyssa ficou pensativa por alguns segundos, avaliando a minha proposta. Ela estava certa de estar desconfiada, ela nem me conhecia, mas fazer o que? Já estávamos até o pescoço mesmo.

  - Você parece ser bem confiável David. eu realmente preciso de alguém que não seja Violet. - começou, citando um nome desconheci para mim. - E amigos nós já somos, se não eu não estaria aqui com você se não fosse e se eu realmente não confiasse em você. - ela sorriu cheio e eu retribui.

  - Bom, amiga, chegamos. - eu disse, parando no drive tour de uma lanchonete. - o que vai querer? - perguntei para ela que me olhou com graça.

  -Boa noite, o que desej... - atendente paru no meio da frase, quando me encarou de dentro de sua cabine. Ele ficou estático por alguns segundos e depois voltou a falar - o que deseja? 

  - O que você vai querer? - perguntei para uma Alyssa distraída, digitando alguma coisa no celular. - Alyssa? - a cahmei novamente, tendo sua atenção para mim.

  - Desculpe - ela se debruçou um pouco o apoio de braço do banco e olhou para o atendente. - vou querer um X-bacon com batata grande e um milk shake de morango com calda de chocolate dentro, por favor.

 Ela disse sorridente e minha primeira reação foi encara-lá, me perguntando como tanta comida cabe dentro de um ser humano tão pequeno e o pobre do atendente só faltou desmaiar do outro lado quando viu que ele estava atendendo alguém da família real. Ele gaguejou um pouco antes de conseguir pronuncias palavras fixas.

  - Princesa, boa noite - ele abaixou um pouco a cabeça com educação - e o senhor? 

  - Vou querer o mesmo que ela - falei.

 

 Esperamos o nosso pedido e assim que o pegamos, saímos de lá, antes que causássemos um tumultuo.

 

  - Vai querer ir pra onde agora? - perguntei.

  - A gente pode ir pra sua casa? - ela perguntou receosa - eu até te convidaria para a minha, mas não sei se você ficaria a vontade dentro do palácio, nem eu fico - ela riu quase que sem humor.

  - Eu não estou morando em lugar algum agora, mas podemos ir para o hotel onde eu estou hospedado. - sua cara não foi muito boa - Eles são super discretos, ninguém vai falar nada. - a assegurei.

  - Tudo bem então.

 

  Não difícil nos deixarem entrar pelos fundos e usar um elevador privado e em pouco tempo já estávamos sentados no sofá da sala de estar enquanto comíamos assistindo um programa qualquer.

 Ela não parecia nenhum pouco da realeza. Que dizer, ela estava tão a vontade no sofá, sem os sapatos e com as pernas cruzadas, sua blusa do Chelsea e uma calça jeans comum. Sem muita maquiagem, coisa básica, bem simples, assim como ela parecia realmente ser.

  - Por que esta me olhando tanto zagueiro? - Droga, fui pego.

  - Tentando entender como você foi parar na realeza. 

   - Bom - ela soltou um riso anasalado - isso é uma bela história, mas não é para agora, um dia eu te conto.

  - Aguardo ansiosamente Alyssa.

  - Pode me chamar de Aly, se você preferir.

  - Alys - falei, arrancando um sorriso dos seus lábios.

 

  Passamos a tarde inteira assistindo filme. Aly me conto algumas coisas da sua infância e até da sua atual vida e eu não pude deixar de me impressionar por saber um pouco mais sobre ela. O jeito em como ela era moleca e ao mesmo tempo delicada como uma flor. Usas expressões extremamente fortes quando ela se lembrava de algo desagradável ou coisa do tipo.

 

  - Não brinca, você não fez isso Alyssa - falei em meio a minha risada.

  - Não ria, eu era pequena - ela ria mais do que eu contando sua história desastrosa.

  - Não tem como, você arrancou a causa do homem fora. - ri mais ainda, levando a mão a barriga.

  - Era isso ou eu dava de cara no chão e arrebentava todos os dentes. - continuamos rir, até conseguirmos parar de vez.

  - Você ta perdoada - falei.

  - David. - ela me encarou depois de olhar o celular, abaixando a tela e desfazendo seu sorriso. - Tenho que ir embora, já fiquei tempo de mais fora de casa.

  - Ah, tudo bem, eu te levo. - falei, um pouco chateado por ela ter que ir embora.

  - Ok.

 

  Alys permaneceu calada o tempo inteiro, não disse nada e sua expressão foi quase de dor quando paramos na entrada lateral do palácio, onde podíamos entrar com o carro.

  - Esta tudo bem? - perguntei antes de abrir a janela para que fossemos identificados.

  - Esta sim, só que eu estava me divertido e voltar para essa nova realidade é quase como dolorosa. Que dizer, parece verdade. - sua voz soo sem humor algum.

  - Se você precisar, alias, sempre que você precisar, você pode me ligar e eu venho te buscar ou venho ficar aqui com você. - falei por impulso.

   - Obrigada David.

  - Coloca sue número ai. - passei meu celular para ela.

  - Ok, coloca o seu ai. - ela fez o mesmo com o dela, depois trocamos os celulares.

  Abri a janela dando visão para o guarda que esperava pacientemente para ao lado do carro.

  - Boa noite alteza. - ele disse para Alys que apenas sorriu educada. - Boa noite senhor.

  - Boa noite - respondi.

  Ele olhou ao redor do carro e pediu para que eu abrisse as janelas e o porta malas. Depois de constatar que estava tudo certo, ele abriu os portões e me indico onde parar o carro. Em neguei em deixar Alyssa no portão. Era uma boa caminhada até a porta.

  Andei com calma nos caminhos até a porta, observando cada parte daquele enorme jardim lateral.

  - Eu sei, é lindo - ela disse, observando as flores chamativas nos arbustos.

  - Lindo mesmo. - falei, parando em frente a uma enorme porta, numa parte coberta.

 Antes mesmo que eu pudesse brecar totalmente o carro, as portas se abriram, revelando três mulheres de uniforme, que se puseram na entrada.

  - São minhas damas de companhia, ajudantes, o que você quiser chamar - ela disse com um sorriso que pareceu ser mais sincero - eu gosto delas. - acrescentou.

    - Elas parecem ser legal.

  - São, um dia você pode conhecê-las.

  - Tudo bem então - falei um pouco sem jeito - Foi bom te ver Alys.

  - Foi bom te ver também David.

  - Até mais. - falei.

 Fui pego de surpresa quando seu abraços me envolveram num abraço forte.

  - Eu te ligo - disse e simplesmente saiu do carro.

 Observei enquanto ela subia as escadas e era recebida pelas três mulheres, que lhe fizeram algumas perguntas e ela concordava com um sorriso largo no rosto. Alyssa foi acompanhada para dentro o palácio e eu fiquei até as portas se fecharem.

 

       Não tive muito tempo d eme jogar no sofá quando cheguei. Meu celular tocou incessantemente e eu tentei ignorá-lo ao máximo, mas começou a me irritar. Era minha mãe numa chamada de vídeo.

 

  - Fala paixão da minha vida - falei ao ver ela pela câmera.

  - David Luiz que história é essa de você saindo com uma princesa? - ela mandou, sem em dar tempo de respirar.

  - Ah mãe, longa história. - falei sem querer dar detalhes, pois ela acharia mentira.

  - Eu tenho tempo. - falou firme e eu sabia que ela não desistiria. Então soltei o ar me joguei no sofá.

  - Bom, eu a conheci antes mesmo dela saber que era uma princesa - falei, torcendo o nariz - o termo princesa é bem estranho. Mas em fim, eu a conheci, tivemos dois encontros rápidos e acidentais. Hoje ela estava no jogo.

  - E desde quando princesas gostam de futebol? - minha mãe perguntou, já com humor na sua voz.

  - Acredite mãe, ela é bem diferente. Nos conhecemos em um jogo também. Ela não é fresca nem nada do tipo, apenas uma boa pessoa.

  - E isso ai é o que? 

  - Apenas amizade mãe, relaxa mulher. Quando eu encontrar alguém, você será a primeira a saber. sabe disso. - mandei meu melhor sorriso, derretendo o coração da minha mãe.

  - Ta bom, quero só ver hem David - se fingiu e brava. Eu amava quando ela fazia isso. - vou desligar filho, parabéns pela vitória de hoje.

  - Obrigado mãe, até mais, beijos. 

  - Beijos meu filho, te amo.

  - Também amo você.

  

  Eu sabia que a mídia logo iria soltar essa, mas não sabia que ia ser tão rápido.

  Tomei um banho demorado, desfrutando do resto do meu dia relaxante e descontraído que eu tive.

  Enrolei uma toalha na cintura e peguei meu celular em cima do criado mudo, abrindo um largo sorriso ao ver a mensagem.

  " Obrigada por hoje, você foi ótimo. Adorei te conhecer um pouco mais. Estarei no próximo jogo."

 


Notas Finais


Amores, alguém ai? Se manifestem para eu saber.


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