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História All For You - David e Alyssa - Pancadas.


Escrita por: fireandsoul

Notas do Autor


Olá meus goxxxxxxxtosos! Amei que tem leitores novos aqui, significa que o meu bebê esta crescendo.
Boa leitura!

Capítulo 7 - David e Alyssa - Pancadas.


Fanfic / Fanfiction All For You - David e Alyssa - Pancadas.

P.O.V DAVID

 

  Talvez eu estivesse arrependido de postar a foto com ela, talvez não. Só sei que agora os comentários multiplicara, a mídia esta pegando fogo e não tem como eu me esconder disso e nem ela. Já fazia dois dias e hoje os meninos estavam a flor da pele. Teríamos um jogo importantíssimo contra o Liverpool, na cidade de Liverpool, o que significava que não estaríamos em casa e que a torcida deles é maior que a nossa. Essas eram as desvantagens dos estádios na Europa, parecia que estávamos jogando em outro país, pois cada cidade tinha seu time e seu estádio, eram todos assim e a cidade inteira torcia pelo time. Não é todo mundo que tem condições de ficar viajando de um lado para o outro atrás do time.

 Sentei na minha poltrona no avião, colocando o meu fone e ignorando o resto do mundo ao meu redor. Mudei a música e lembrei que tinha que mandar uma mensagem para uma pessoa.

  "Indo para Liverpool, me deseje sorte."

 Oscar se jogou ao meu lado, batendo na minha perna.

  - Já na concentração príncipe David? - o time havia adotado aquele apelido idiota depois da foto dos rumores de um suposto namoro.

  - Cala a boca tampinha - ri da careta que ele fez. Meu celular apito, denunciando uma mensagem.

 " Talvez se eu torcer pessoalmente, eu de mais sorte, não acha?" - tentei entender sua resposta, mas não consegui.

  " O que você quis dizer com isso?"

  - Ih, olha o cara, já trocando mensagens com a princesa. - Oscar falou o mais alto possível para que o resto do time ouvisse. 

  - Ah David, quando vai a coroação? - Fàbregas gritou, fazendo o resto rir e Oscar gargalhar ao meu lado.

  - Eu serei convidado? - Diego perguntou, com voz de quem estava sentido.

  - Não vou chamar nenhum de vocês. - entrei na brincadeira, recebendo uma gritaria em respostas. - você gosta né? - falei baixo para que só Oscar escutasse, apesar de ter falado em Português e ele ter gritado em inglês.

  - Você me conhece zagueiro, adoro causar.

  - Você nem tem tamanho pra isso.

 

  P.O.V ALYSSA

 

  Como prometido, eu iria estar no próximo jogo do Chelsea e cá estou indo em direção a Liverpool para ver o jogo. Até parece que eu saberia a gente do time, ser princesa tem lá suas vantagens. Mesmo com Will e Kate viajando, eu consegui os convencer de me deixar ir ao jogo. Eu ainda tinha que conversa com eles sobre eles viajarem e não me falarem nada, eu fiquei chateada.

 Eu pedi para ir de avião normal, mas eles insistiram que o povo ainda estava ensandecido comigo e me enfiar em um avião normal não era uma boa ideia. Então eles me emprestaram o jatinho da família real, sendo que eles estão com o avião principal. Guardas do palácio foram designados para viajarem comigo, junto com uma das meninas, que no caso foi Lucy.

 Eu estava bem no meio da multidão no aeroporto, os seguranças do local fecharam um cerco para que as pessoas não avançassem na minha passagem . Eu nunca tive um contato direto com o público, então pela primeira vez eu me aproximei da grade e tirei foto com as pessoas, conversei rapidamente com algumas, sempre dando o máximo de atenção que eu conseguia para todos e parando para ouvir as palavras de carinho que eu recebia, por estranho que fosse ouvir um  "eu te amo" de uma pessoa desconhecida.

 Deixei um lado da grade e fui até o outro, mas no meio do caminho, em meio a gritaria e muita gente chamando meu nome, eu não via quem e nem quando o baque atingiu o meu corpo, me arremessando no chão. Senti o peso de um corpo em cima do meu corpo, mas que sumiu rapidamente. Olhei para o sujeito alto que havia se jogado em cima de mim, confusa por não conseguir entender suas palavras. Meu braços foram agarrados com delicadeza e os rostos dos seguranças reais entraram no meu campo de visão.

  - Alteza, esta tudo bem? - um dos seguranças perguntou. Eu continuava sentada no chão. Apenas assenti.

  - Nos perdoa Alteza, ninguém viu esse sujeito furar a barreira de segurança. Alguém viu como ele passou? - o outro falou para mim, depois se voltando para outra pessoa.

  - Tudo bem, foi um acidente, acontece. - tentei acalmá-los pois realmente não era culpa deles.

  - Princesa, esta tudo bem? - Lucy que se mantinha a uma certa distância de mim, apareceu. - Por que ela ainda esta no chão? Levantei-na. - esbravejou com os seguranças, que já me seguram pelos braços como se eu fosse cair, mesmo eu estando sentada.

  - Pronta para levantar? - assenti. 

 

  Eles me tiraram do chão como se eu não pesasse nada, me cercando em seguida e me levando para a sala vip de embarque. Para a minha segurança, não me deixaram falar com mais ninguém e que mais ninguém que não fosse necessário se aproximasse.

 Embarquei vinte minutos depois, tendo que cumprimentar o comandante, que fez uma reverência. Ocupei meu lugar em um poltrona grande e confortável, já mais relaxada do baque, mas um pouco dolorida. Talvez eu fique roxa. 

 Ninguém no avião se atreveu a falar comigo caso eu não falasse, o que eu achei um pouco estranho, mas agradeci. Eu nunca fui atacada.

  - O que vão fazer com ele? - perguntei para Lucy que estava sentada a minha frente, mais dura que uma porta.

  - O que? - ela se assustou com a minha pergunta.

  - O homem que me atacou, o que vão fazer com ele? - voltei meu olhar para ela.

  - Ela será preso e condenado por agressão a realeza. 

  - Hum. 

  - Esta machucada? - eu sei que a aflição dela é grande e sua preocupação comigo maior ainda. Sabia que todos ali estavam tenso por não saberem se eu estava bem ou não e sabia também que eles estavam se preparando mentalmente para o que ouviram do Rei, que no vaso era o meu pai, super protetor. 

  - Eu bati minha costela, talvez fique roxo. Nada que eu não supere. - sorri para acalmá-la e mesmo sabendo que não adianto muito, ela sorriu de volta.

  Eu optei por não responder David e o deixar curioso.

 

...

 

   Duas horas depois eu estava completamente recuperada do susto, ou quase, se não fosse minha costela latejando la lateral do meu corpo, mas eu estava emocionalmente bem.

  - Princesa, como sua responsável, devo levá-la ao hospital para verificar se esta tudo em ordem. - Lucy falou e eu sabia que não adiantaria discutir, até seria bom por conta da dor.

 

P.O.V DAVID

 

  Todos nós esperávamos no hall do hotel para que nos entregassem nossas chaves. Eu me sentei em um poltrona, como todos os outros, eu estava perto da televisão, não prestava a atenção, até um nome me chamar a atenção e automaticamente, todos me olharem.

  "- Nesta manhã, a princesa Alyssa foi atacada noa aeroporto enquanto cumprimentava algumas pessoas que a esperavam ali. O sujeito já foi preso e esta sendo condenado por agressão a realeza. A princesa estava indo para Liverpool, onde acompanharia a um jogo do Chelsea. A mesma foi vista dando entrada em um hospital em Liverpool, uma hora depois de aterrissar na cidade, sendo acompanhada por seguranças e uma dama de companhia. Ela passa bem."

 As imagens gravadas do homem pulando em cima dela e arremessando fez meu coração disparar. O homem tinha a minha altura, um pouco mais pesado, se jogando contra Alys, que é pequena e magra.

  Todos me encaravam, mas eu não me importei. Cliquei no seu contato e esperei até que ela atendesse no segundo toque.

  - Alyssa. - seu nome fez com que todos se concentrasse em mim, mas não queria que eles observassem, então me levantei e saí.

  - David. - sua voz soo calma.

  - Acabei de ver o que aconteceu. Você esta bem? 

  -  Um pouco dolorida, mas bem. E você?

  - Você que é atacada e pergunta se eu estou bem? - Você é inacreditável Alys.

  - Eu to bem, sério. Já to até no hotel.

  - Que bom, fico mais sossegado assim.

  - Você já esta no hotel?

  - Sim.

  - Pode receber visitas? 

  - Posso. - sorri, sabendo o que essa louca é capaz de fazer.

   - Ótimo. - eu pude sentir que ela também sorria.

  - Tenho que desligar agora Alys. Depois nos falamos.- não queria desligar, mas já estava mais calmo por saber que ela estava bem.

  - Ok. Até mais tarde zagueiro.

  - Até mais princesa.

 

  Voltei para onde eu estava, todos me olhavam curiosos.

  - Ela esta bem. - falei, sabendo que era o que eles queriam saber.

 

  Fomos encaminhados para os nossos respectivos quartos. Deixei as coisas na mala, só tirando uma troca de roupas para depois do banho, que eu me enfeiei com vontade. Me troquei e desci para a sala de reunião do hotel, onde o time geralmente fica para descontrair.

   - David, vamos apostar quanto tempo o Marcos demora pra conquistar a loira que ele ta dando em cima a um mês. - Hazard falou, quando me viu entrar e eu me sentei ao seu lado.

  - Um mês e nada Marcos? Ta fraco hem, já foi melhor. - falei, fazendo ele rirem.

  - Eu só estou sendo cavalheiro. - ele se defendeu.

  - Que nada. Ela não te quer e pronto. - Oscar falou rindo.

  - Ele deve estar enchendo o saco dela. - Terry falou do outro lado da mesa.

  - Como vocês são chatos, pelo amor de Deus. - Marcos falou rindo, mesmo sendo zoado.

  - Ta bom, dou mais uma semana até ele conseguir. - Willian falou, jogando uma blusa em Marcos

  - Sem contar com essa viagem. - ele disse.

  - Marcos você ta fraco mesmo em cara. - Diego bateu nas costas dele.

  - Ta bom Diegão, o matador. - Marcos o zuo e eu cai na gargalhada.

  - Tocou na ferida em Diego. - Oscar gargalhava junto.

  - Sacanagem Marcos. - Diego o repreendeu.

  - David. - me virei para a voz que me chamou.

  - Sim?

  - Tem uma visita para você, pode entrar? 

  - Pode.

  - Ih, quem é hem zagueiro? - Diego perguntou, causando intriga.

  - Parece que alguém saiu da zona de zagueiro e virou atacante. - Hazard falou, fazendo todos rirem.

  - Ha ha, engraçadinho vocês né? - fiz cara de deboche para eles.

 Me virei para porta, onde por ela passou Alyssa. Estava frio em Liverpool, então seu nariz vermelho dava para ser visto de longe. Ela caminhou até mim, abrindo os braços para um abraço. Mesmo com receio por estar dolorida, a abracei e ela não reclamou. Seu cheiro doce hoje estava mais forte e sua pele mais branca.

  - Posso saber o que você esta fazendo? - perguntei assim que ela se afastou.

  - Eu te disse que estaria no próximo jogo, não disse? - ergueu uma sobrancelha.

  - Você é louca, sabia disso?  - ela riu.

  - Sabia. - ela olhou em volta  e viu que todos a olhavam. - Será que você pode me apresentar para seus amigos? - ela perguntou, fazendo todos rirem.

  - Eles não são meu amigos. Eu só os suporto. - falei, sentindo algo sendo atacado nas minhas costas.

  - Cala a boquinha ai que você nos ama. - Oscar falou.

  - Pessoal essa é a Alyssa, como se vocês não soubessem  e Alyssa, esse é o pessoal. - Ela riu anasalado com a minha super apresentação.

  - Que cavalheiro você David. - ela disse, debochando de mim.

  - Já gostei dela. - Diego disse.

  - Ela debocha dele, finalmente alguém mais abusado do que ele. - Marcos falou, fazendo todos rirem.

  - Calem a boca. - olhei ao redor, procurando um lugar mais afastado para conversarmos sem sair de la, foi só então que percebi a leva de seguranças que tinha na porta. Não eram muitos, cinco, mais um que ficou dentro da sala.

 A puxei para um canto da sala onde tinha um sofá. Alys fez um careta ao se sentar e eu sabia que era por conta do impacto que teve mais cedo, mas ela não queris deixar transparecer.

  - Você só pode ser louca de vir até aqui por causa de um jogo. Te machucaram. - falei, apontando com a cabeça para a sua costela.

  - Eu sei David, mas eu queria e além do mais os meus pais estão viajando.

  - Eu sei que estão.

  - Então, ta tudo um tédio que só e eu queria me divertir um pouco, sair de casa.

  - Casa? Você mora em um palácio onde tem até cinema.

  - Ta achando ruim que eu vim? Eu poderia ter poupado o seu tempo e o meu vindo até aqui, teria ficado em casa. - ela falou magoada, se afastando um pouco de mim, dando ênfase em "casa".

  - Não, claro que não, desculpa. Eu gostei que você veio, mas fiquei me sentindo culpado, você esta machucada. - sorri para ela, a puxando para perto, deitando sua cabeça no meu ombro, a abraçando de lado.

  - Que bom, achei que me queria longe. - ela se aconchegou no meu corpo.

  -Você parece triste.

  - E eu to. Sinto falta da Violet.

  - Quem é Violet? É a segunda vez que toca no nome dela e eu não faço ideia de quem seja.

  - Minha melhor amiga, ela estava comigo no estádio quando nos conhecemos. - sorri, lembrando da cara de assustada das duas naquele dia.

  - Ah sim, a garota do cabelo roxo. - Violet tinha as pontas roxas, o resto era o loiro natural do seu cabelo.

  - Ela mesmo. Eu queria falar com ela, mas não saberia explicar a confusão que se tornou a minha vida. E se ela não me quiser mais por perto? Violet sempre foi o centro das atenções, que dizer, ela é tão linda e legal, gentil com todos, apesar de ser louca, mas é a minha Violet, ela pode achar que eu estou roubando o lugar dela. - ela falou com tanto sentimento carregado na voz, que quase chorou no final.

  - Alys, se ela é tua amiga de verdade, ela vai entender e ficar ao seu lado, caso contrário, você tem a mim. - olhei para ela, que subiu o olhar para me olhar. Sorri vendo que agora ela também sorria.

  - Obrigada David, você é ótimo.

  - Você também.

 

P.O.V ALYSSA.

 

  Coloquei uma calça  legging, com uma regata branca por baixo e um sobretudo preto por cima, acompanhado por uma botinha de cano baixo preta de salto. Deixei meus cabelos soltos e fiz uma leve maquiagem, tudo dica de Kate. Ela sempre se preocupou muito com a aparência e foi ela que revolucionou a moda na realeza, mostrando que nós podíamos sim usar roupas comum e não sempre estar de vestido.

 Entro no estádio tranquilamente, uma recepcionista me acompanha até a tribuna de honra ou camarote, pra mim tanto faz o nome. Os flashs no caminho eram disparados na minha cara. Um grupo de jornalistas me seguia, pedindo por uma entrevista. Eu nunca havia dado uma entrevistas antes, mas acho que posso dar uma sem causar um estrago.

  - Princesa Alyssa, veio prestigiar o time ou um jogador em especial? - um dos jornalistas perguntou e eu ri.

  -O time todo, sempre gostei de futebol.

  - Qual sua relação com o zagueiro David Luiz? - o outro perguntou.

  - Apenas amizade. David é um ótimo amigo. - falei sincera.

  - Como esta se sentindo após o ataque de ontem?

  - Fiquei um pouco assutada, confesso, mas estou bem agora.

 Olhei de relance para Joseph, que agora é meu segurança particular, destinado somente para me ajudar em tudo, tudo mesmo. Ele entendeu o meu olhar, se aproximou e me envolveu com um braço e com o outro afastou os jornalistas. Joseph me levou até a tribuna. Me sentei na primeira fileira, Lucy parou em pé ao lado das cadeiras.

  - Não vem me dizer que é sua obrigação ficar em pé, porque eu não vou aceitar isso. Pode vim se sentar ao meu lado. - falei sorrindo, mas firme, para que ela entendesse que eu estava falando sério.

  - Tem certeza?

  - Claro Lucy, venha aqui.

 Ela se sentou discretamente ao meu lado, mas eu sentia sua animação por estar ali comigo.

 O jogo começou bem, o estádio tremia com cada avanço de ambos os times. O Chelsea estava jogando tão bem quanto o Liverpool, marcando dois gols em cima do adversário. David estava defendendo bem, o que mostrava uma melhora enorme desde a transferência do PSG, mostrando que sua adaptação havia acabado e que ele podia mostrar quem era.

 O Jogador do time adversário avançou na zaga dos Blues e eu me apoiei na cadeira para observar cada passo, já que estávamos a 43 minutos do segundo tempo. David estava bem na sua frente, pronto para o bloquear, mas um jogador apareceu ao seu lado, trombando no seu corpo com toda a força possível. David caiu no chão e bateu a cabeça.

 Levantei da cadeira e me apoiei no muro de vidro, esperando que ele também levantasse, mas ele não levantou, nem se mexeu, um músculo sequer. Meu coração deu um pontada no meu peito e eu agarrei firme o vidro, encarando seu corpo caído no chão, desacordado.

 O juiz pareceu ignorar o fato dele não ter levantado, fazendo os jogadores do Chelsea de o Liverpool irem em direção ao juiz e os outros em direção ao David. O jogo foi pausado e os paramédicos entraram em campo, eles analisaram David e cada segundo que se passava eu me desesperava mais. 

 O telão mostrava eles mexendo em David e até o momento em que ele recobro a consciência por alguns segundos, me dando um pouco de alívio, mas me matando logo em seguida quando ele apagou novamente. O colocaram na maca e o tiraram o campo, desacordado.

 Eu não podia ficar simplesmente para, eu precisava vê-lo e foi isso que fiz. Não me importei em avisar alguém, apesar dei as costas e sai andando o mais rápido possível nos corredores do estádio, procurando pelo vestiário, onde ele iria passar. Eu estava seguindo as placas, mas parecia não chegar nunca. 

 Avistei a entrada do campo e por ela David apareceu sendo carregado. Apressei meus passos até ele, me aproximando o suficiente para vê-lo bem, mas não atrapalhar os paramédicos.

  - Como ele esta? - perguntei, fazendo co que os dois paramédicos me olhassem chocados por ter parecido tão rápido. Eu não havia percebido que tinha corrido.

  - Ainda não sabemos, vamos levá-lo ao hospital para sabermos.

  - Qual hospital?

  - Liverpool Hospital. 

  - Eu vou acompanhar como carro.

 David não conseguiu mexer a cabeça, mas estava acordando aos poucos, confuso de onde estava e o que estava acontecendo. Seu olhar parecia perdido.

  Antes que eu pudesse me aproximar, Oscar pareceu ao meu lado.

  - Alyssa, posso te chamar assim? - pergunto, encarando o amigo sendo posto na ambulância.

  - Pode.

  - Ouvi que você ia até o hospital. Leve isso, ai tem o celular dele, a mãe dele vai ligar desesperada. Converse com ela.

  - Tudo bem. - falei pegando a bolça preta que ele me entregou.

 

  Dez minutos depois eu desci do carro e corri até a recepção do hospital, onde a moça me reconheceu de imediato.

  - Princesa Alyssa, o senhor David Luiz esta passando por exames. - falou sem eu perguntar nada.

  - Onde posso esperar? - eu continuava aflita, meus músculos doíam com a tenção do meu corpo.

  - Vamos deixá-la esperar no quarto que ele será levado depois da tomografia.

  -Tudo bem.

 

  Fiquei vinte minutos andando de uma lado para o outro naquele quarto, sem notícias alguma, sem saber se ele estava cordado ou não. E a cada segundo eu ficava mais nervosa. A mãe dele já havia ligado e eu fique com ela ela no telefone, explicando o que tinha acontecido e que eu mandaria notícias assim que tivesse. Fiquei pedindo a Deus que nada de mal o prejudique e parece que minhas preces foram atendias na mesma hora.

 A porta se abriu e alguns médicos trouxeram a maca co David deitado. Ele estava consciente, mas um pouco devagar. 

  - Como ele esta? - falei baixo para um médico.

  - Ele esta bem, a pancada não afetou nada, ele só esta um pouco sonolento pelo desgaste. Ele pode se sentir enjoado por cota d apancada e vomitar, mas nada de mais. Recomendei quatro dias de repouso absoluto até que ele possa voltar a jogar.

  - Obrigada Doutor.

  - Eu que agradeço. Vou deixá-los.

  Esperei até que todos saíssem para que eu pudesse me aproximar da cama. Sentei ao seu lado na cama, de frente para ele e peguei sua mão. David abriu os olhos devagar, pouco, pois estava sem forças. Um sorriso se abriu, fraco, mas estava lá.

  - Você esta aqui. sua voz soo bem baixinha.

  - Claro que estou, mas você precisa descansar.

  - Eu sei, minha cabeça esta doendo.

  - Eu sei que esta, agora durma, não vou sair daqui.

  - Ótimo. - ele foi falando cada vez mais baixo, sentindo o cansaço consumir ele. - Não quero ficar sozinho. - seus olhos foram se fechando devagar. - Esteja aqui...

  Ele não termino a frase, apagou em seguida, consumido pelo desgaste. Segurei sua mão por mais alguns minutos, até ter coragem de soltá-lo para mandar mensagem para a mãe dele. Falei que estava bem, expliquei o que o médico havia me dito e mandei uma foto dele dormindo. Regina me agradeceu um milhão de vezes por estar aqui com ele e eu nem a conhecia.

  Passei o resto do dia no hospital, vendo David dormir o dia todo e os desfile do time entrando e saindo do quarto para ver o amigo que não acordava e a explicação que eu tive que repetir para cada um , principalmente para o técnico.

  

  


Notas Finais


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