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História All For You - Alyssa - Saudades.


Escrita por: fireandsoul

Notas do Autor


Goxxxxtosas, eu não resisti e voltei aqui.
Boa leitura!

OBS: eu amo essa foto do David.

Capítulo 8 - Alyssa - Saudades.


Fanfic / Fanfiction All For You - Alyssa - Saudades.

  - Eu não acredito que você ficou aqui comigo. - David ainda estava impressionado pelo fato de eu ter ficado no hospital com ele a noite inteira.

  - Você espera o que? Que eu fosse embora? - perguntei, depois de dar a muda de roupa para ele vestir.

  - Acho que sim, que dizer, você tem uma vida. - ele a pegou da minha mão.

  - David você faz uma participação importante na minha vida. - sorri para ele, percebendo que ele parou seus movimentos. Eu disse alguma coisa de errado? - Por que esta me olhando assim?

  - Porque você é importante pra mim também. - saí do quarto para que ele pudesse se trocar, mas ouvi algo como " mais do que você imagina" e me senti muito mais feliz do que eu deveria. Eu só podia estar delirando.

  

  Meus seguranças que ficaram na porta do quarto revezando, me ajudaram com as malas de David. O time teve ir ontem mesmo embora e eu me comprometi de levá-lo para a casa, o que não me custava nada já que eu estava com o meu próprio jatinho.

  David parou para dar uma entrevista e agradecer o pessoal do hospital quando saiu, eu entrei no carro para não atrapalhar e sentar um pouco. Minhas costelas doíam bastante pelo fato de ter dormido naquele sofá desconfortável. David sorria do lado de fora, nem parecia que tinha recebido uma pancada na cabeça. 

 Fomos em direção ao aeroporto, onde fico extremamente proibido que eu conversasse com o público, todos ainda estavam assutado por alguém ter tido coragem o suficiente para me atacar.

 David sentou na poltrona a minha frente. Sorri para ele, encarando sua cara amassada na parede do avião. Ele abriu um sorriso pra mim, aquele sorriso lindo que meu amigo tinha.

  - Você é louca. - ele falou.

  - Olha só quem fala zagueiro.

  - Vamos deixar claro nossas loucuras princesa. - era engraçado como nos chamávamos pelos nossos cargos.

  - Sempre. Nada de normalidade, isso é coisa de gente chata. 

  - Concordo.

  Eu dormi o resto do voo, acordando pela dor, depois dormindo novamente. 

  Senti alguém me chamar, um voz baixa e gostosa, abri um sorriso involuntário para ela e depois de criar coragem, abri meu lhos, vendo David debruçado a minha frente.

  - O que foi? Chegamos?

  - Ainda não, mas você esta com dor Alys, não deveria ter ficado no hospital comigo.

  - Estou bem David. 

  - Eu sei que esta doendo, toma. - ele me entregou uma cartela de comprimidos. - é bom para dores fortes, acredite, eu tomo bastante. - David riu anasalado. Tomei o comprimido que ele havia me dando.

 

  Cerca de meia hora depois já estávamos em solo firme, dentro do carro, indo em direção a casa de David. Deixei ele na sua porta e insisti para que ele me ligasse se por algum acaso e sentisse mal. Ele concordou, apesar de relutar dizendo que eu precisava descansar também. Abracei forte ele, não querendo o soltar por nada, eu já estava ficando mal acostumada de tê-lo por perto sempre.

  Fui para a casa, ou palácio. Não tinha como aquilo ser chamado simplesmente de casa. Saí do carro, ciente do que em aguarda porta a dentro. Assim que pisei no hall principal, Anne veio correndo na minha direção.

  - Alyssa, seus pais desejam falar com você.

  - Tudo bem, onde ele estão? - perguntei.

  - No quarto deles descansando, disse que pode ir para lá direto. - ela sorria de mais, não sabia se isso era um bom sinal, mas me deixou mais confiante.

  - Ok, obrigada, estou indo.

 Me dei conta de que nunca fui ao quarto deles e que isso fazia com que eu não soubesse onde era. Perguntei para um dos guardas, que quase riu, mas se segurou e quem riu foi eu. Cheguei no fim do corredor que dava na porta do quarto deles, pensei três vezes se eu não deveria sair correndo e me esconder ou se eu devia abrir a porta e por um segundo de coragem, eu dei três batidas na porta. Não demorou muito até uma voz surgir do outro lado, me permitindo entrar.

  - Licença. - pedi assim que pisei dentro do quarto, fechando a porta atrás de mim.

  - Alyssa. - Kate levantou correndo da cama, me abraçando forte logo em seguida, o que me fez soltar um gemido de dor.  - Me desculpe, eu me esqueci, meu Deus, como sou desastrada. - ela falava rápido, com o rosto todo enrugado de preocupação.

  - Esta  tudo bem, não se preocupe. - falei quando ela se afastou mais um pouco, abrindo espaço para um abraço cuidadoso de Will.

  - Como você esta s sentindo? - ele perguntou.

  - Com dor, de verdade, não vou mentir, quando fico muito tempo em pé dói, ou se faço movimento brusco. - falei, passando a mão de leve no local.

  - Venha querida, tire o sapato e sente-se na cama com nós.

 Hesitei um pouco, mas os dois sentaram na cama com as pernas cruzadas, então eu não tive escolha a não ser tirar os tênis e sentar de frente para eles.

  - O que fizeram com o cara que me atacou? - perguntei com medo a resposta.

 

  - Ele foi preso e condenado, você não tem que se preocupar mais com isso. - Will disse, segurando a minha mão, mas eu a tirei rápido de mais. - O que foi? - ele perguntou surpreso e ao mesmo tem preocupado.

  - A gente precisa conversa . - falei receosa, olhando para as minhas mãos.

  - O que foi? - Kate perguntou, indo segurar minha mão, mas se deteve.

  - Vocês foram viajar, é isso. - falei.

  - Você esta chateado conosco por que fomos viajar? - Will perguntou com um sorrisinho de canto e eu só assenti.

  - Alyssa, era uma viagem de negócios meu amor. - Kate tinha um sorriso bobo no rosto, como se eu fosse uma criança muito inocente, falando algo muito inocente.

  - Eu sei, o problema não é esse é que... - eu não sabia como continuar aquela conversa, era realmente complicado - Eu fique sabendo por outras pessoas que vocês foram viajar e eu não gostei de saber por outras pessoas, eu realmente fiquei magoada com isso e eu to tentando de verdade conciliar as coisas na minha vida e tentando ao máximo me aproximar de vocês, porque poxa, eu gosto muito de vocês e pode parecer bobagem, mas eu sinto falta de vocês.

  Terminei de falar e tomei coragem de olhar para eles. Will tinha um sorriso bobo no rosto e Kate chorava ao seu lado. Eu não tive muita reação, não tinha o que falar na hora.

  - Alyssa, vem aqui meu amor. - Kate abriu os braços e devagar eu me deitei no seu colo, recebendo um cafuné gostoso dela e um beijo estralado do Will na minha cabeça. - Desculpe por agir assim, ainda estamos nos acostumando, não fizemos por maldade e eu quis largar tudo quando vi que te machucaram.

  - Machucaram a minha garotinha e eu fiquei muito bravo, quis parti o sujeito ao meio. - Will falou baixo, afagando meu braço.

  - Ele já esta pagando pelo o que fez.  - falei ainda presa a eles.

  - E como foi a sua viagem? Tirando a parte que seu amigo se machucou. Como ele esta? - Will perguntou.

   - Foi boa, adorei passar um tempo a mais com Lucy, ela é incrível comigo. Também gostei muto de conhecer o time todo e pegar intimidade, poder conversas e fazer parte das brincadeiras deles. Eles são de mais e David esta bem, foi só um susto.

  - E como é essa sua amizade com ele? - Kate perguntou.

  - Normal, que dizer, ele não é normal, nem eu, mas normal na medida d possível. David é muito legal e muito bom comigo, me trata muito bem, até de mais e é bom poder conversas com alguém que me entenda como ele. É ótimo tê-lo por perto. - me levantei dos braços deles.

  - Que bom que encontrou alguém assim Aly.

  - Agora vá descansar e depois diga ao zagueiro que quero conhecê-lo. Conhecer o homem que faz tão bem assim para a minha Alysaa.

  - Tudo bem, vou falar. Tchau gente, qualquer coisa estou no meu quarto. - falei, saindo rumo ao meu quarto.

 

...

 

  Talvez eu estivesse nervosa de mais ou cm algum sério problema para minha mão parar de tremer e suar frio. Meu pés batim num ritmo frequente e isso era culpa do meu alto-controle baixo.

 Meu carro parou em frente a casa de Violet e eu tive que tomar ar umas cinco vezes antes de conseguir sair do carro, acompanhada pelos seguranças, já que eu decidi não dirigir para poder me recuperar. Eu deveria estar em casa repousando, mas aquilo era mais importante, Violet sempre será mais importante.

  Toquei a campainha e esperei pacientemente os quarenta segundos para que a voz alta de Violet gritasse de dentro da casa e a porta ser aberta em seguida. A loira de pontas roxas me encarou sem reação inicialmente, depois sua cara foi um "o" para uma cara mais fechada, não brava e depois, sem eu menos esperar, ela me agarrou em um abraço forte, que fez soltar um gritinho de dor e surpresa, acho que mais de surpresa.

  - Por onde você andou sua idiota? - ela disse me afastando. - E não vou pedir desculpas por ter te apertado, você merece.

  - Longa história, posso entrar? - perguntei receosa de ela dizer um grande "não" na minha cara, apesar de já ter me recebido muito bem.

  - Claro que pode. A cavalaria do exercito vai entrar também? - ela perguntou, se referindo aos três seguranças que esperavam ao lado de fora.

  - Não.

  A casa de Violet continuava a mesa e eu sabia que ela também. Eu me sentia muito a vontade com ela. 

 Violet se jogou no sofá com nos velhos tempos e eu fiz o mesmo, tirando meus sapatos e cruzando minhas pernas em seguida.

  - Pode me contar tudo Alyssa e nem se atreva em pular a parte que virou amiga do David e não falou comigo, estou chateada ainda. A, não esquece a parte que virou princesa, essa também é muito importante.

  Contei tudo para ela, desde como eu descobri que era filha do rei, como eu me aproximei de David e como minha vida nada conturbada de mais, como eu do meus surtos quando estou sozinha e como o rosa daquele quarto me agrada, mas me enjoa ao mesmo tempo. Depois de um tempo eu já estava em pé na sala dela, quase gritando e gesticulando com as mãos, andando de uma lado para o outro, finalmente desabafando com  Violet.  Nada era igual como desabafar com ela.

  - E não existe nada a mais com você e David? - ela perguntou.

  - Não, claro que não. - ela me olhou desconfiada - Se tivesse eu te falaria babaca.

  - Ta bom, se você diz né. Agora eu quero conhecer sua nova casa, o palácio onde você mora e seus pais. Eles devem ser muito legais.

  - Eles são legais, porem um pouco reservados, mas são ótimos. Minha relação com eles melhora mais a cada dia e isso é ótimo. Adoro passar um tempo com eles.

  - Isso é realmente ótimo.

  - E como você ta?

  - Bem né, você sabe, saindo e trabalhando. Steven perguntou de você esses dias, todo mundo pergunta, mas achei estranho Steven vir atrás de mim só para perguntar de você, a final, o cara é um babaca com B maiúsculo. - ela troco o pote de sorvete comigo.

  - Ai que horror, não quero ver ele nunca mais. - fiz careta para aquele cara idiota vindo atrás de mim. 

  - Eu sei que não, por isso mandei ele pro inferno e espero que ele tenha ido.

  - Ai que horror Violet. - a repreendi, mas depois ri da minha amiga protetora e compreensiva.

  - Ué, o cara é ridículo.

  - Eu sei que é amiga, mas calma ai né, a morte dele também não né.

  - Tudo bem, espero então que a vida dele tenha se tornado um inferno.

  - Você é péssima Vi.

 Meu celular tocou na mesinha e a foto de David comigo apareceu na tela, fazendo Violet arregalar os olhos.

  - Meu Deus, ele esta te ligando, atende, atende. - ela quase me joga para fora do sofá para que eu atenda o celular.

  - Cala a boca.

 " - Princesa."

  " - Zagueiro.

  " - Ta ocupada?"

  " - To com a Violet - Violet se chocou por David saber dela.

   " - Eu queria te ver, to aqui sem fazer nada e... - ele parou de falar por alguns segundos, como se decidisse se iria falar ou não - estou com saudades pequena. - meu coração se encolheu no peito e eu senti uma necessidade extrema de sai correndo e ir até ele. Olhei para Violet que observava tudo ela pois um sorriso compreensivo no rosto e disse "vai". Dei um beijo na testa dela e sai correndo em direção ao carro."

"  - Estou indo. - falei, por fim."

 " - A porta esta aberta."

 

  Pedi para que os seguranças não em esperassem, que eu ligava quando fosse embora. Desci do carro e fui até a porta, lembrando que ele havia deixado destrancada para mim. Empurrei devagar.

  - David? - chamei por ele e sua voz surgiu.

  - Eu juro que não queria te tirar da sua amiga e queria te deixar descansando mas...

 Não deixei ele termina de falar, me joguei nos seus braços e o abracei o mais forte possível, sendo tirando do chão pelos seus braços fortes. Seu corpo quente aqueceu o meu gelado pelo clima do lado de fora e eu me apertei ainda mais a ele, que era extremamente convidativo.

  - Eu também estava com saudades. - sussurrei no sue ouvido, ainda envolta nos seus braços que pareciam me segurar ainda mais, sem querer me soltar e eu não queria que ele soltasse. Me encolhi ainda mais no seu peito, ele me pois no chão, mas não me soltou do abraço e ão era eu que iria fazer isso.

  - Você esta gelada.

  - Esta frio lá fora.

  - Vem, a lareira esta acessa.

 David me abraçou de lado em levou até a lareira que tinha na sala e nos sentamos nos almofadões que ele pois no chão, eram enormes e confortáveis. David tirou meu sapato e riu da minha meia ridícula de coelhos e cheia de pelos para esquentar os pés. Ele se jogou ao meu lado e me puxou para seu braço, encaixei minha cabeça no seu peito e ele nos cobriu com o cobertor de pelo. Era fim de ano e o frio em Londres era insuportável, marca três graus e eu sabia que logo começaria a nevar e as temperaturas passariam a ser negativas.

 Me encolhi no David, fechando meus olhos e me permitindo relaxar.

  - Will que te conhecer. - falei, sabendo que ele se assustou pelo pequeno movimento que fez.

  - Sério?

  - Sim, ele disse algo como conhecer quem faz a filha dele feliz. - dei de ombros.

  - Bom, minha mãe quer te conhecer também, estamos quites.

  - Que bom. - me ajeitei nele e ele se ajeitou em mim. Permaneci de olhos fechados.

  - Alys. - ele me chamou baixo depois de alguns segundos de silêncio.

  - Eu.

  - Eu não consigo ficar longe de você. - minha respiração acelerou junto com o meu coração e eu tive que tomar cuidado para ele não perceber isso. Não espera que ele disse uma coisa dessas assim do nada, por mais que fosse uma coisa que nós já sabíamos, mas ninguém falou nada. Eu também não conseguia ficar longe dele e nesse um mês e meio que se passaram, David se tornou muito importante para mim e em uma velocidade que assusta qualquer um.

  - Eu também não consigo Vid. - olhei para eles, que e olhava atentamente. Seu coração estava mais rápido e eu podia ouvi-lo no meu ouvido encostado no seu peito quente.

 Ele apertou meu braço com a mão que estava me segurando, me deu um beijo demorado na cabeça e eu fechei os olhos com força. Talvez nós dois saibamos o que esta acontecendo, talvez não. Mas eu não arriscaria em dizer nada, só aproveitar o momento.


Notas Finais


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