História All I Ever Need - Não acredito, são realmente eles?

"- Não Austin, tenho que ir! – dei um beijo nele e sai da casa, me despedi do guarda e atravessei a rua e entrei em casa.

- Mãe?? – gritei, ela não respondeu – Maria?? Lucinda??- ninguém respondeu o que será que aconteceu?"

- Finalmente você chegou! Estava preocupada – falou minha mãe descendo as escadas correndo, ela estava com um sorriso lindo no rosto, fazia tempo que não a via assim.

- Mãe! – exclamei e dei um abraço nela.

- Eu preciso falar com você, pode ser agora, é meio urgente... – ela falou e o sorriso do rosto dela desapareceu.

- Err.. claro, na sala?

- Não, no escritório, quero algo mais reservado... – falou pegando minha mão e me arrastando escada acima.

Entramos no ambiente, apesar de ser a minha casa fazia tempo que não entrava mais lá, mas tudo continuava igual: um sofá de canto, feito de couro vermelho ficava perto da porta, nas paredes muitas estantes cheias de livros e de diplomas, no centro da sala uma mesa de madeira com muitos papeis e canetas em cima.

- Bom, SeuNome, você já sabe o que aconteceu entre eu e seu pai...- ela começou com a voz triste, cadê aquela alegria que eu tinha visto antes?

- Que pai? – falei antes de ela continuar – Eu não tenho pai!

- Mesmo não querendo, você sabe que ele é seu pai, mas vamos ao que interessa, quando nos casamos nós escolhemos a partilha de bens, então quero sua ajuda para escolher que imóveis nós vamos segurar, por que o resto o seu pai certamente vai falir dando para a namoradinha dele. – ela falou me entregando uma pasta com fotos e informações sobre os lugares.

- Olha mãe, pra mim os imóveis e carros não me importam tanto, mas podemos ficar com essa casa? Sei lá, eu cresci nela, tenho lembranças boas aqui...

- Tem um vizinho gatinho... – fui cortada por ela, peraí, minha mãe falando assim? O que aconteceu.

- Ele nem é tão gato assim... – falei lembrando o nosso beijo.

- Eu vi as fotos, parabéns, quero que sejam felizes, mas se ele fizer algo ruim para você me avisa que eu quebro a cara dele, ok?

- Está bem, e obrigada. – falei e percebi que corei – Mas então, com qual casa de férias ficamos?

- Podemos escolher duas... podíamos pegar aquela no Brasil, por que a minha família é de lá e nós temos que visitá-los. E que tal a de Paris?

- A sua família é do Brasil?? Por que eu não sabia disso??

- Por que seu pai não me deixou falar, por que se não você iria querer conhecer eles, e o Brasil é incrível, então seu pai tinha medo que você quisesse ficar por lá.

- Argh, eu vou estrangular ele, e aquele ser não é o meu pai! Ele é mais um idiota por aí!

- Ok, mas e sobre a casa em Paris?

- Perfeito!

- Ótimo, quer me ajudar a escolher o resto?

- Eu não entendo muito sobre isso, então vou deixar para você...

- Está bem, esteja pronta, às 20 horas iremos sair para jantar, só nós duas, ok?

  - Está bem, se precisar de mim estou no meu quarto. – falei me retirando.

(...)

Eram 7 horas quando comecei me arrumar, primeiro tomei um banho, depois coloquei essa roupa e fiz essa maquiagem (#1), peguei meu celular e entrei no twitter, tinha uma DM do Austin:

“Oi princesa, tenho um pequeno problema para resolver em Las Vegas, vou viajar hoje de noite, saio de casa às 23 horas, se puder passar aqui para nos despedirmos ficarei muito feliz, mas se não puder entederei. Te amo!

P.S.: Não sei quando vou voltar, mas não fico mais de três dias sem te ver”

Um sorriso bobo se abriu em meu rosto quando terminei de ler, resolvi nem responder, se não conseguisse vê-lo responderia depois, minha mãe chamou do corredor:

- Vamos SeuNome, já são quase 20.

- Ok! – falei em quanto abria a porta.

(...)

Escolhemos  um restaurante novo, os móveis tinham a cor dourada como a cor principal, os móveis feitos de madeira, o movimento estava calmo, tinham apenas alguns casais, e em uma mesa um pouco afastada, pude ver dois rostos conhecidos conversando, estavam jantando animados. Fiquei os encarrando, não podia acreditar, eram realmente eles?