História All I Ever Need - Nunca se esqueça que eu te amo!

Resolvemos nos separarmos em pequenos grupos para sair em busca da SeuNome. Eu, Maria, Caroline e o Sr. Johnson ficamos no mesmo grupo, ao nos distanciarmos um pouco dos outros eles pararam de caminhar e ficaram me encarando.

- Que foi? – perguntei levemente irritado.

- O que aconteceu entre você e a SeuNome?? – Carol batia o pé no chão.

- Você sabe, eu te contei! – falei e comecei a procurar pros lados com os olhos.

- Aconteceu algo a mais, algo que a fez querer fugir! – ela ignorava tudo, desde a neve que estava caindo, até as pessoas que quase esbarravam nela.

- Affs!! Eu não fiz nada!! Caralho!! – resolvi ignorar e sai andando.

Seu eu fosse a SeuNome para onde eu iria? Claro! Eu iria para um lugar que me trouxesse boas lembranças.

Comecei correr, iria para aquela lanchonete-karaokê do nosso primeiro encontro, tomara que ela esteja lá.

(...)

Cheguei na lanchonete quando eram cercas de 20 pm, dei uma olhada com os olhos, mas ela não estava em nenhum lugar, pedi se alguém tinha visto ela, mas ninguém sabia, quando estava saindo vi uma cortina que estava no fundo do local se mexer, resolvi ir até lá. Ergui um canto da cortina e quem estava lá era exatamente quem eu queria: SeuNome.

- Meu amor! – exclamei quando vi ela – Por que fugiu?

Ela não respondeu, apenas abraçou as pernas e abaixou a cabeça.

- Por favor, me responda! – tentei de novo e nada, eu ouvi um chorinho baixinho, obviamente estava vindo dela.

- Por favor.. - tentei mais uma vez.

Ela não respondeu, então apenas sentei do lado dela com as pernas esticadas. Se passaram 10 minutos e nada, peguei meu celular e enviei uma mensagem para a Maria dizendo que tinha encontrado ela.

Mensagem on

“Achei ela. – Austin”

“ Como ela está? Onde vocês estão? -Maria”

“Ela esta bem! Desculpa, mas eu quero resolver as coisas com ela, ela não está respondendo nada, para ninguém.”

“Ok, quando quiserem que nós vamos busca-los por favor me ligue e diga o endereço.”

“Ok”

Mensagem off

Estava olhando fixamente para ela, uma garota entrou pela porta, eu conhecia aquele rosto, fiquei o encarando até descobrir: era a Aramina (capítulo 14), aquela garota que tentou me vender a droga em Las Vegas, mas como ela veio parar aqui? Me distrai pensando em como ela pode vir parar aqui.

- Ora, ora, veja como o mundo é pequeno! – ela falou para mim.

- Sai daqui garota! Não precisei da sua mercadoria para encontrar a mulher da minha vida! Vamos saia! – falei já de pé.

- Ou ou! Calma, eu vou sim, mas não é por que você mandou, é por que tenho coisas para resolver.

- Vá e não volte! – voltei a me sentar.

Cerca de um minuto depois que a garota se foi, alguém pula no meu colo e me abraça, a SeuNome.

- Pode me levar para casa, por favor? – ela pede ainda me abraçando.

- Claro!

Ela saiu de cima de mim e começamos a andar, lado a lado, em silencio, me lembrei de quem estava procurando por ela, peguei meu celular e liguei para a Caroline:

Ligação on

- Oi, avisa a todos que eu estou com a SeuNome, estamos indo para casa, ok? Tenho que desligar.

- Ok, estamos indo para lá!

 Ligação off

- Obrigada.. – SeuNome falou tímida.

- De nada princesa! – respondi e ela corou.

Ela me abraçou de lado e fomos assim até a casa dela, andando devagar.

Antes de entrarmos na casa eu falei:

- Não importa o que aconteça, NUNCA SE ESQUEÇA QUE EU TE AMO!!!

- Eu também te amo!

- Me perdoa de tudo que eu fiz? Aquilo que aconteceu em Vegas, foi ela, eu não queria!

- Tudo bem, eu acredito em você, mas se acontecer de novo, eu mato um por vez, faço vocês sofrerem muito. Ok?

- Ok! – levantei as mãos em forma de rendimento, ela riu.

- Mas e sobre o que aconteceu? Como você está?

- Eu realmente não sei, ela me abandonou por que quis! – limpou uma lágrima que insistiu em descer de seus olhos – Eu não tenho mais nada com aquela família de loucos!

- Fica calma, eu estou aqui para o que precisar.

- Obrigada! Vamos entrar!

Entramos na casa, todos já estavam lá, Maria e Lucinda correram e abraçaram a SeuNome ao mesmo tempo.

- Ei calma! – ela falou – Eu estou bem, mas se me apertarem mais eu não vou estar bem.

Todos riram baixinho.

- Maria, eu não quero ficar aqui nessa casa, não quero essas lembranças todos os dias...

- Mas se não aqui você vai ter que morar com o seu pai...

- Tem que ter outro lugar, aqui eu não posso, e não vou morar com o louco do meu pai nem morta! Tem que ter outro jeito, mas vemos isso depois, Austin, vem comigo?

- Claro! – respondi.

Subimos as escadas e paramos em frente ao quarto dela, ela abriu a porta e foi direto para a sacada.

- Viu? A minha casa também tem uma vista bonita. – falou brincando.

- É, a casa tem uma vista bonita, mas eu estou vendo uma coisa perfeita!

- E o que seria essa coisa?

- Você! – falei e ela corou.

- Obrigada, mas a perfeição aqui é você! – ela falou e eu abracei ela de lado.

- Ei, tenho uma ideia! Que tal você ir morar comigo?

- O quê? Morar contigo?

- Sim, exatamente isso, seria incrível, por que se você se mudar eu não vou aguentar ficar sem te ver.

- Mas eu não posso, a Maria não deixaria..

- Ela deixa, e só minha mãe pedir!

- Não sei não...

- Vamos tentar! Não custa nada!

- Ok, mas acho que não vai dar certo...