História All I Ever Need - Baile de Mascaras: O convite (parte I)

Fantasma, essa garotinha seria um? Ela é estranha, fica me encarrando a viagem inteira e, quando eu olho para ela, a mesma desvia o olhar em direção do Mike.

(...)

Austin POV’s on

Desde que a SeuNome desmaiou eu também me sinto mal, ela saiu de repente e quando eu vi ela caída no chão pensei que nunca mais veria ela. Mas será que ela queria me ver?
Ela parece estar feliz com o Mike, mesmo dizendo que eles são apenas amigos eu não consigo acreditar, ela é uma garota linda, ele não perderia tempo.
Eu precisava falar com ela mas não agora, não nesse momento, eu vou visita-la amanhã e explicar o que eu sinto.

SeuNome POV’s on

- Apertem os cintos para o pouso! – a voz da aeromoça ecoou pelos corredores, chegamos!

Eu e o Mike saímos do avião e fomos pegar nossas malas, chamamos um táxi.

- Você tem água ou alguma outra coisa para mim beber? – pedi para ele e ele me entregou uma garrafa de água.

O táxi nos levou para a minha casa. Deixamos as malas lá, eu peguei meu carro, que, por sorte, tinha gasolina o suficiente e fomos em direção à delegacia de policia.

Quando chegamos lá fomos encaminhados imediatamente para falar com o detetive responsável pelo caso da minha mãe.

- Mas por que tenho que fazer isso? – pedi.
- Por que temos algumas suspeitas e o resultado do exame influencia diretamente. – o policial falava calmamente.
- Vocês estão achando que eu matei a minha mãe? – falei entre lágrimas e ele bufou, Mike segurava firme a minha mão.
- São suspeitas confidenciais então não posso revelar nada, mas se você não fizer o exame estará automaticamente se culpando. – apenas assenti, ele imprimiu uma ordem de exame urgente, eu saí da delegacia e fui diretamente ao laboratório de exames da cidade.

Tirei o sangue, mas muito sangue mesmo, e a enfermeira falou que ia encaminhar para a delegacia, eu e Mike voltamos para casa, arrumamos um quarto para ele, e logo a campainha toca, eu corro para atende.
- Senhorita SeuNome? – o homem, que deve ter cerca de 50 anos pediu.
- Sim, sou eu.
- Justin Bieber enviou para a senhorita. – ele falou e me entregou um envelope.
- Justin Bieber? – pedi olhando o envelope, confusa.
- Exatamente! Com licença tenho que ir! – ele falou e saiu, eu fechei a porta.

Sentei no sofá da sala, e abri o envelope, era o convite para uma festa. Um Baile de Máscaras. Tinha que ligar até hoje de noite para confirmar. Vou ou não vou?

- Quem era? – Mike pede descendo as escadas.

- Era um mensageiro, me entregou um convite para uma festa do Justin Bieber.
- Uma festa do JUSTIN BIEBER??? O Justin Bieber??

- E você conhece outro?
- Você precisa ir, tipo, bilhões de garotas matariam a família para ir nessa festa!
- Mas eu não quero ficar lá sozinha.
- Sozinha? Lá vai ter mais famosos que na festa pós-seiláoque, você precisa ir! – ele falou jogando as chaves do carro para mim.

- Só se você vier comigo.
- Feito! Mas agora vamos comprar a sua roupa.
- E a sua também!

Saímos de casa e fomos em direção ao maior shopping da cidade, passamos em quase todas as lojas de roupa e fantasia, eu finalmente tinha o look perfeito. Mike comprou só um conjunto social e uma máscara, mas ele não me deixou vê-los de jeito nenhum.

Já estava escurecendo quando saímos do shopping, algumas ruas estavam trancadas, principalmente aquela que ia em direção à minha casa. Droga! Tive que pegar um desvio meio bizarro, apesar de ser no centro da cidade era uma rua que tinha mato dos dois lados, e como já estava ficando escuro tudo ficava mais bizarro ainda.

Eu estava na marca dos 60Km/h que é o permitido nessa estrada. Do nada a velocidade do carro começou a aumentar, já estava perto do 160Km/h, e Mike me pedia o que eu estava fazendo, eu falava que nada e ele mandava eu diminuir a velocidade mas eu não conseguia. Então o carro vai parando, cada vez indo mais lentamente até parar completamente.
- QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO, SEUNOME?? – Mike pedia com a voz alterada - Desce que eu vou dirigir!! – eu fiz o que ele pediu, mas no momento que eu desci do carro uma forte dor de cabeça me atingiu e eu fui me arrastando até o banco do passageiro, quando fechei a porta vi algo correndo para dentro da floresta, uma criança exatamente igual à menina do avião.

Mike me levou direto para casa, eu não falei mais nada. Quando entramos em casa fui direto para o meu quarto, eu não estava bem, a minha dor de cabeça só aumentava, eu resolvi ir tomar um banho.

A água que corria pelo meu corpo era vermelha, era sangue misturado com água. MEU DEUS! O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO???
Terminei o meu banho e com a toalha tentei tirar o resto do sangue, o que parece que funcionou, mas, peraí! A toalha está limpa????

Resolvi ir me deitar, e esperar que isso fosse apenas um pesadelo.