História All I Ever Need - Não quero falar com ele!

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“- Posso ficar aqui na sua casa um pouco? – o Alex pediu.

- Claro, mas vai ter que almoçar aqui! – respondi feliz

- Perfeito! – ele sorriu e logo subimos para a sala de jogos.”

SeuNome POV’s on

- Mãe? – gritei esperançosa assim que entrei em casa.

- Ela está dormindo, - Maria respondeu – mas e você, aonde esteve?

- Eu..er..na casa de uma amiga... – respondi, pois não queria incomodá-la.

- Você falou que não tinha amigas. – ela falou tentando achar algum furo na história.

- Correção, - dessa vez ela não ia descobrir – eu não tenho amigas na escola, fui dormir em uma garota da aula de teatro... – falei e comecei a subir as escadas.

- Na casa de quem??

- Da Vic! Poxa! Tu é a polícia pra me fazer tantos interrogatórios?

- Não, mas me preocupo com você!

- Bom, que deveria se preocupar comigo é a minha mãe e parece que ela nem sabe que eu existo! – gritei e me pus a subir a escada rumo ao meu quarto, mas logo me arrependi de ter gritado com a Maria, ela não tem nada que ver, a culpa é da minha mãe, mas depois eu resolvo isso, fui até o banheiro, me despi e comecei a tomar banho, quando terminei coloquei essa roupa (#1), e desci para a cozinha, estava morrendo de fome.

- Bom dia! – disse Lucinda – Hoje o almoço vai ser feijão e arroz, tudo bem pra você?

- Claro, amo qualquer coisa que você cozinhe – ela sorriu – mas, e a minha mãe e o meu pai?

- A Maria não falou contigo?

- N-não – falei com medo- o que aconteceu?

-MARIAA!!! – ela gritou.

- O que foi?? – ela pediu enquanto entrava correndo na cozinha afobadamente.

- Tu disse que ia conversar com ela!

- Eu não falei nada, tu que mandou!

- Chega!! – gritei me levantando – Vocês duas vão me contar agora!

- Está bem.. – falaram as duas juntas.

- É o seguinte – Maria começou – ontem a noite, depois que você saiu seu pai saiu também, escondido, sua mãe percebeu e levantou, ficou o esperando acordada na sala de estar...

- Quando ele voltou – Lucinda estava continuando – sua mãe o surpreendeu e pediu onde ele estava, ele disse que não estava bem e que tinha ido na farmácia comprar um remédio, mas aí uma garota loira tocou a campainha e, pra sair da discussão seu pai foi atender a porta, a garota o cumprimentou com um longo selinho – a essas horas minha cara já estava incrivelmente coberta de lágrimas -  e só depois ela percebeu sua mãe, que pulou no pescoço da loira aguada, que acabou no hospital.... – elas deram uma pausa, ficaram em completo silêncio.

- E o meu pai? – pedi entre soluços

- Ele subiu para o quarto, pegou as roupas e depois desceu, acho que foi até a casa daquela vadia, ou até o hospital, ficar junto com ela... – completou Maria

- Eu preciso falar com a minha mãe! – estava indo em direção a porta, quando Maria segura meu ombro.

- Você não vai a lugar nenhum! Deixe sua mãe descansar, ela precisa.

Eu assenti com  a cabeça e comecei a comer a comida que Lucinda colou num prato na minha frente, quando acabei subi para o meu quarto, deitei na cama com a cabeça enfiada no travesseiro e comecei chorar, por que na minha vida quando uma coisa dá certo a outra dá errado? Affs, eu mereço!

(...)

Acordei com alguém fazendo carinho de leve na minha bochecha.

- Austin.. – falei com voz de sono – o que faz aqui? Você não estava com o Alex?

- E eu estou, - quando ele falou eu me dei conta que tinham mais pessoas no meu quarto: Alex, Zach e Robert, estavam sentados no pequeno sofá que eu tinha no canto do quarto.

- Quem deixou vocês entrarem? – pedi ainda confusa.

- A... é.. acho que o nome dela é Maria, ou algo do tipo.

- Ah sim, claro, é ela. – falei e me levantei, como meu espelho é de frente para a cama logo percebi que meu cabelo tava uma merda e corri para o banheiro ajeitá-lo. Voltei para o quarto e me sentei na cama do lado do Austin que me deu um selinho.

- Mas, e então, por que está assim? – Alex pediu e levou um beliscão do Robert.

(..) Contei toda a história para eles segurando ao máximo o choro, mas tinha horas que eu não conseguia segurar, então deixava as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, cada vez recebendo um abraço do A-meezy.

- Fica tranqüila – ele falava – tudo vai passar...

- Eu sei que não vai Austin, não precisa mentir. Mas eu não quero me preocupar com isso agora, não é assunto meu, eles que se resolvam, mas se meu pai voltar eu nunca mais vou falar com ele!

Meu telefone tocou e ótimo, era meu pai.

- Melhor você atender – disse Alex.

- Não, eu não vou falar com ele.

- Então eu vou! – Austin falou e pegou meu celular.

Ligação on ~Pai da SeuNome/Austin~

- SeuNome? Podemos conversar?

- Desculpe, mas ela não quer conversar.

- Quem está falando?

- Austin Mahone.

- Dá logo o telefone para a minha filha! Preciso falar com ela!

- Ela não quer falar com você, desculpe, tchau!

Ligação off

- Ele vai querer te matar! – disse encarando o Austin.

- Então me dê um beijo e faça eu morrer feliz. – ele disse e me puxou mais para perto, grudando nossos lábios. Ouvi um “arghh” dos meninos, mas nem dei bola, só paramos o beijo por falta de ar.

- Bom, a Foolish 3 tá indo. – Zach falou.

- Mas a Foolish é 4. – eu falei.

- Não desde que tu tirou o Austin dela. – Alex respondeu fingindo estar brabo.

- Ai que lindo! – Austin falou dando um abraço coletivo nos garotos – vocês com ciúmes de mim.

- Vai amor – incentivei – fica com os teus amigos um pouco, depois a gente se fala.

- Tem certeza? Você vai ficar bem? – ele pediu parecendo super preocupado.

- Claro que vou! – fui até ele e selei nossos lábios – Só tenha juízo em seja lá o que vocês vão fazer.

- Claro que sim, fica tranqüila! Mais tarde te ligo.

- Tchau. - falaram os 4 juntos.

Eles saíram do meu quarto e eu fui fazer a lição de casa, afinal amanhã era segunda e eu tinha aula, affs.