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História All Love - Festa do pijama


Escrita por: fuckedbyDemi

Notas do Autor


A foto do capítulo é o nosso lindinho Grant Gustin, que interpreta Barry no The flash, grande amor por esse babe.
Boa leitura!

Capítulo 11 - Festa do pijama


Fanfic / Fanfiction All Love - Festa do pijama

Brooklyn Sofie P. O. V

Não sabia que faculdade cansava tanto, em compensação os dias passavam voando, fim de semana ou outro saia com Kate e os meninos mas na maioria do tempo ficava na área de estudo fazendo meus trabalhos, ensaio de encenações para apresentações e coisas do tipo. Quase não tinha tempo para falar com os meus pais e minha irmãzinha, contava os dias para poder voltar pra casa e matar a saudade. 

Estava no início da aula teórica sobre artes cênicas, o professor estava explicando como as coisas funcionavam e o que acontecia por de trás das cortinas, a aula foi interrompida por alunos atrasados. Um em especial me chamou atenção, nunca o vira por aqui, talvez ele fosse o tal aluno novo que Kate tanto falava. 

Me surpreendi quando o mesmo sentou-se na cadeira vaga ao meu lado, deu um sorriso e falou um oi baixo, retribui da mesma forma. Quando Katherine falou que ele era gato não estava de brincadeira, ele tinha o rosto bem desenhado não consegui distinguir a cor de seus olhos, estavam entre cinza, azul e verde, seja qual for era maravilhoso, seu cabelo estava em um topete perfeito, assim como ele. 

Acho que ele deve ter percebido que o encarava, o que me deixou constrangida, aproximou a cadeira da minha. 

- Sou o Grant Gustin - Esticou a mão - Muito prazer. 

Sorri com sua formalidade, era fofo. 

- Sou Brooklyn - Apertei sua mão - O prazer é todo meu. 

Conversamos durante todo o periodo de aula, ele se mudou a pouco tempo do Canadá, tem 20 anos e gostava de cantar nas horas vagas. 

- Vai ter que cantar para mim qualquer dia desses

- Com todo prazer, senhorita - Bateu continência.

 

Semanas se passaram, Grant e eu estavamos cada vez mais próximos, Justin era o único que não gostava dele e ficava de cara virada toda vez que Gus saia com a nossa turma. Segundo ele não era o que aparentava ser: bonzinho, falei que não passava de ciúmes e que jamais trocaria de melhor amigo, acho que depois disso ele se conformou porque nunca mais tocou no assunto. 

- Como estão as coisas com o Chaz?

Kate e eu andavamos sobre o centro de LA, tiramos o dia de folga e decidimos fazer compras e aproveitar para comprar os mantimentos que estavam faltando no apartamento. 

- Esta tudo indo bem, alguma vezes brigamos, mas nosso relacionamento não é só namoro sabe? Vai muito além disso, antes do namoro vem a amizade - Kate suspirava a cada palavra. 

- Que isso hein, só pode ser amor e dos fortes - Brinquei 

- Mas e ai, como o Gus está? - Me deu cotoveladas 

- Está muito bem, eu acho, pode deixar que quando eu o encontrar eu pergunto. 

Nos sentamos em um restaurante, colocamos as sacolas em um canto, fizemos nossos pedidos para o garçom. 

- Engraçadinha - Forçou a risada - Você entendeu muito bem o que eu quis dizer. 

- Tudo bem - Me rendi - Ele é um fofo, mas não sei se ele me vê como uma amiga ou algo a mais - Sem perceber estava mordendo meu lábio, fazia isso quando estava nervosa. 

- E como você vê ele? 

- Como amigo, claro - Mostrei a lingua - Mas se ele quisesse algo a mais não me importaria. 

Agradeci ao garçom por ter trago a nossa comida, coloquei o canudo na boca e suguei minha limonada. 

- Sabia - Gritou vibrando 

- Ó o escandalo, louca - Tampei sua boca com as mãos - Não conte para os meninos, por favor, eles iriam ficar me zoando. 

- E um em especial se morderia de ciúmes

- Não entendi 

- O Justin né, burra

- Para de ser boba, Justin está quase namorando com a Hayden. 

- Você não acha que se ele realmente gostasse eles já não estariam namorando? Porque olha só o tempo que eles estão ficando, ele só está esperando um sinal verde da sua parte - Sorriu maliciosa 

- Você só fala merda - Joguei o papel do canudo sobre seu rosto - Chega desse assunto.

. . . 

Voltamos para casa quando a noite se aproximava, Kate foi para o apartamento dos meninos e eu preferi ir pra casa e tomar um banho relaxante. 

O chuveiro estava na temperatura certa, adentrei no mesmo e deixei a água escorrer pelo meu corpo e levar o cansaço, sentia falta da grande banheira do meu quarto, mas como nesse banheiro não caberia qualquer outra coisa, tinha que me contentar apenas com o chuveiro. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha e sai do banheiro. 

Coloquei uma roupa qualquer, sequei o cabelo fiz a minha higiene pessoal e me deitei, aproveitei o silêncio para ler os meus livros. O sono me invadia aos poucos, deixei o livro no criado mudo e deixei que o sono me dominasse. 

... 

Acordei aos pulos, sentei rapidamente na cama e procurei o que fazia tanto barulho. 

- Que merda você esta fazendo, Katherine? - Resmunguei

- Vamos para a festa do pijama que rola durante a madrugada - Falava animada enquanto batia as panelas uma na outra. 

- Que horas são? 

- 2:30

- Vai se ferrar e me deixa dormir - Joguei o travesseiro em sua cara e voltei a me deitar. 

- Nada disso mocinha. 

Kate grudou no meu tornozelo e me puxou para fora da cama me fazendo cair de bunda e bater a cabeça na cama. 

- Ai Katherine!  - A raiva dominava meu corpo - Eu não quero ir pra festa nenhuma, só quero dormir. 

- Brooklyn, não vou deixar você voltar a dormir - Cruzou os braços - Pode ir se arrumar 

- Mas não é o certo ir como acordou?

Já tinha ouvido falar dessa festa estupida, e a regra era clara: acordar e ir como acordou, sem tirar nem por, no máximo escovar os dentes. 

- Óbvio que ninguém segue isso, louca - Me ajudou a levantar - Nos arrumamos, colocamos um pijama novo, fazemos uma maquiagem leve, arrumamos o cabelo e fingimos que acordamos assim - Explicou. 

- É uma festa como as outras então, a única diferença é que tem esse frescura de acordar durante a madrugada. 

- Chega de reclamações e va se arrumar. 

Não insisti, sabia que dessa vez Kate havia ganhado. Tomei um banho rápido sem lavar o cabelo, vesti meu pijama do flash, era uma camiseta vermelha com o símbolo do raio e um short curto cheio de pequenos símbolos do raio, meu cabelo estava liso e enrolado nas pontas era uma raridade acontecer isso, fiz uma maquiagem leve como Kate havia me orientado. Coloquei uma pantufa de pelinhos. 

Kate estava com um baby doll preto, totalmente sexy, Chaz iria ficar louco de tesão ou de ciúmes. 

- Bora garota. 

Saimos do prédio e andamos até uma casa que ficava próxima dali, todos que iam estavam vestidos com pijama a vergonha foi indo embora aos poucos. Mas eu era a única garota com um pijama de herói e que não mostrasse nenhuma parte. 

A casa estava lotada, os meninos nos acharam, como o previsto Chaz ficou louco de ciúmes e de tesão, sua reação foi bem engraçada. Justin estava incrivelmente sexy, vestia apenas uma calça de moletom cinza deixando a mostra seu tanquinho perfeito, não conseguia desviar meu olhar do seu corpo, porém, algo me obrigou a mudar meu foco, afinal tinha uma loira pendurada nele. Ela estava incrivelmente linda e sexy. 

- Oi Sofi - Justin me abraçou 

- Oi Jus - Retribui o abraço e seu cheiro magnífico me intorpeceu - Adorei o pijama - As palavras pularam de minha boca sem a minha permissão. 

Não falou nada, apenas deu um apertão em minha cintura me causando arrepio. Sai do abraço quando Hayden pigarreou. 

- Oi Hayden - Falei sem graça. 

- Oi flor - Trocamos dois beijinhos - Adorei o pijama, minha sobrinha de 10 anos tem um idêntico. 

Meu rosto estava pegando fogo, já me sentia a criança do grupo, e era péssimo, mas isso conseguiu acabar com toda minha autoestima. 

Ia responder mas duas mãos taparam meus olhos, coloquei minhas mãos sobre a da pessoa tentando identificar quem era. 

- Adivinha quem é - Uma voz rouca ecoou próximo ao meu ouvido, meus pelos se ouriçaram. 

- Grant - Falei com convicção. 

O moreno tirou as mãos dos meus olhos, me virei e o abracei. 

- Que bom que você veio - Seu cheiro era bom, mas não como Justin. 

- Vi alguém com o pijama do flash, só podia ser você - Falou rindo. 

- Ah é, meu pijama de criança. 

- Não acho que seja de criança, ele ficou muito bom em você - As últimas palavras saíram roucas, fechei meus olhos para sentir melhor a sensação que invadia meu corpo. - Vamos lá pra fora? 

- Vamos, só deixa eu me despedir do.. - Me virei e não encontrei Justin - Deixa quieto. 

Grant pegou na minha mão, passamos pela cozinha e pegamos bebidas, fomos até os fundos da casa nos sentamos em um balanço. 

Gran estava com o pijama do super homem, quem nos visse iria achar que haviamos combinado. 

- Qual é a sua relação com o Justin? - Perguntou, olhava para o horizonte enquanto tomava sua bebida. 

- Somos amigos, melhores amigos - Respondi sua pergunta dando de ombros. 

- Então vocês não namoram? - Dessa vez fitando minha boca. 

- Não - Molhei meus lábios por impulso. 

- Então não daria problema se acidentalmente eu te beijasse? - Sua mão já estava em minha nunca me puxando para perto. 

- Não - Minha voz era baixa, porém, repleta de desejo. 

Não demorou muito para que Grant juntasse nossos lábios, pediu passagem para a sua língua, cedi na mesma hora, sua língua fazia coisas incríveis, passeava em cada canto da minha boca, seus lábios eram quentes e macios os movia de forma lenta e provocante. 

Grant segurou em minha cintura e me puxou para o seu colo, não sei se era efeito da bebida, fui sem reclamar colocando assim cada perna de um lado do seu corpo, suas mãos passeavam por todo o meu corpo, estava entrando em combustão quando joguei a cabeça para trás e Grant encheu meu pescoço de mordidas e beijos.

Pausei o beijo com um selinho seguido de mordida, sai do seu colo e o puxei pela mão, adentramos na casa pela cozinha onde aproveitei para virar três shots de tequila. Estavamos na sala onde o dj ficava junto da pista de dança, balancei a cabeça ao ritmo da música Grant me acompanhava, enquanto todos dançavam no mínimo aceitável pela sociedade eu e o meu parceiro estavamos totalmente fora desse padrão. Virei de costas e desci até o chão rebolando, Gran que estava mais louco que eu começou a bater palmas e assoviar. 

Justin Bieber P. O. V

Avistei Brook descendo até o chão enquanto o panaca do seu amiguinho ficava a olhando e batendo palmas. 

- Já volto, Hayden - Deixei a loura para trás fui em direção a Brooklyn. 

Me aproximei quando notou minha presença se levantou e me cumprimentou de um jeito todo errado. 

- Brooklyn, você está bebada - A repreendi. 

- Você fica bebado o tempo todo e eu não falo nada - As palavras saiam todas emboladas - E outra só estou me divertindo com meu amigo Grant - Apontou para o garoto que prestava atenção em nossa conversa. 

- Agora me de licença, Bieber - Empurrou-me para o lado - Preciso curtir e beber mais um pouco. 

- Nem pensar - Segurei em seu braço. 

- Qual é Justin - Falou manhosa - Me deixa curtir - Tentou se soltar. 

- Já chega por hoje. 

A peguei no colo a deixando de cabeça para baixo, Grant tentou intervir mas o encarei sério. 

- Ela não sabe o que está fazendo - O repreendi - Não está em condições de ficar aqui. 

Pareceu aceitar e liberou a passagem, bufei irritado. 

Brooklyn Sofie P. O. V

Estava sobre os ombros de Justin, dei um tchau para Grant. 

- Até amanhã - Mandei um beijo desajeitado, Justin pulou em algo dando um tranco em tudo - Ai Bieber, vá com calma. 

- Opa, foi mal - Falou sarcástico. 

- Que isso, eu te desculpo por ter estragado a minha noite com o Grant. 

- Não pedi desculpa - Respondeu ríspido - E você deveria me agradecer de ter te livrado daquele pervertido. 

- Pelo menos aquele pervertido beija bem - Justin parou do nada e deu aquele tranco de novo - Ai Justin, estou começando a achar que está fazendo isso de propósito. 

- Brooklyn, apenas feche a boca e durma. 

Sua proposta era tentadora, resolvi dormir mas sua bunda me chamou mais atenção, sem pensar duas vezes deferi um tapa sobre ela. 

- Ai Brooklyn - Esbravejou

- Desculpa, não resisti. 

Justin Bieber P. O. V

Sofi foi o caminho inteiro falando coisas aleatórias, até aquelas frases típicos de bêbado "eu te amo muito", "amo a minha família e amigos", até ai estava tudo bem, o negócio ficou tenso quando ela começou a chorar porque estava com saudade da família, agradeci aos céus por já estar na porta de seu apartamento. Com facilidade abri a porta, já que desde o dia que Brook ficou trancada para fora as meninas deixavam uma chave reserva de baixo do tapete. 

Coloquei Brook em sua cama, tirei suas pantufas e me sentei ao seu lado. 

- Sofi, não precisa chorar já que amanhã mesmo você vai ir pra casa dos seus pais - Tentei acalma-la

- Tudo bem - Deitou-se apoiando sua cabeça em meu peito - Fica aqui até eu pegar no sono? 

- Claro. 

Enquanto ela não pegava no sono, fiquei fazendo carinho em seu braço, seu cheiro era doce e reconfortante. Brooklyn era diferente de todas as garotas que um dia já conheci. Depois de longos minutos sua respiração ficou profunda e relaxada, dando-me a certeza que havia dormido. 

Com cuidado para não acorda-la, a tirei de meu peito - com muito sacrifício, já que por mim ficaria a noite toda sentindo seu cheiro - a cobri e depositei um beijo em sua testa. 

- Durma bem, Sofi! 


Notas Finais


Até mais❤


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