Brooklyn Sofie P. O. V
Os pais de Grant moravam em uma cidadezinha chamada Burnaby próxima a Vancouver, já havia conhecido seus pontos turísticos até mesmo de Vancouver, só faltava a Ponte Suspensa de Capilano, não tinha tanta curiosidade já que morro de medo de altura mas Grant e seus pais insistiam em dizer que eu precisava ir e questionavam que tipo de pessoa vai até Vancouver e não vai conhecer a ponte. Me dei por vencida, estavamos à caminho de lá, usava apenas uma calça legging com um tênis esportivo e uma blusinha larga.
- Seus pais são uns amores - Comentei cortando o silêncio que até então pairava pelo ar
- Eles gostaram de você - Sorriu olhando para a estrada
- Fico feliz em saber disso - Minhas bochechas estavam quentes, nunca alguém havia me apresentado aos pais. - Falta muito para chegarmos?
- Na verdade, acabamos de chegar - Estacionou o carro a frente de algumas árvores - Está pronta?
- Na verdade não, morro de medo de altura - Estremeci só de pensar.
- Não precisa se preocupar é seguro
Envolveu sua mão em minha cintura, caminhamos até o local onde havia uma espécie de chalé contendo alguns instrutores que explicaram o que podia e o que devia ser evitado se quiséssemos manter a nossa segurança. Prestei atenção em tudo, o medo era tão grande que não me arriscaria a não escutar atentamente as instruções, após a explicação fomos até uma trilha e algumas pessoas ja comentavam e apontavam para a ponte que estava cada vez mais próximas.
Algumas pessoas caminhavam suavemente pela ponte, algumas tiravam fotos e eu estava agarrada ao fio de aço, Grant parecia se divertir com o meu medo diversas vezes lancei um olhar de repreensão. Quando chegamos na metade do caminho minhas pernas simplesmente travaram, ver o rio Capilano passando por de baixo da ponte, e quase conseguir encostar as mãos nas copas dos pinheiros me fizeram sucumbir em um ataque de pânico. Minha boca estava seca, meu coração prestes a pular para fora do meu peito, Grant pareceu notar e tocou em minhas mãos frias que estavam agarradas ao cabo.
- Brook, mantenha a calma - Falou num sussurro
- Eu não consigo.
Algumas pessoas passavam ao nosso lado e encaravam minha cara por pura curiosidade.
- Solte o cabo e segure as minhas mãos - Estendeu-as, neguei com a cabeça e engoli em seco - Brooklyn, confia em mim.
Em um ato de coragem rapidamente sotei o aço e agarrei suas mãos quentes.
- Isso, agora olho para os meus olhos, somente para eles - Continuei a encarar o rio abaixo de nós, uma de suas mãos envolveram meu rosto e o levantou forcando-me a encarar seu rosto. - Agora me conte o que você mais sente saudade
De mãos dadas encarando seus olhos claros, comecei a pensar no que eu sentia falta.
- Da minha irmã - Respondi sem dúvidas
- Qual é o nome da sua irmã?
- América, mas eu a chamo de Amy
- Ela é mais nova?
- Sim, tem cinco anos - Abri um sorriso involuntário ao lembrar dela - Quem sabe um dia você não a conheça.
- Adoraria conhece-la - Comentou - Pode olhar para os lados.
E como mágica já estava do outro lado da ponte, o encarei confusa e ele me deu um sorriso meigo, só então percebi o que ele havia feito. Ele tinha me distraído com o assunto da minha irmã e sem perceber fui andando enquanto contava.
- Obrigada - O abracei fortemente.
Retribuiu o abraço mas logo voltamos a nossa caminhada, passamos por outras pontes e algumas o chão era de vidro dando a perfeita visão da floresta de pinheiros, Grant me ajudava algumas vezes tampando meus olhos e me guiando, ou outras vezes conversavamos de assuntos que me distraia.
Agradeci Grant por ter me levado, apesar de tudo o lugar é lindo e de uma paz descomunal, já estavamos dentro do carro voltando para Burnaby.
- Vamos para Toronto?
- Toronto? - Perguntei confusa - Seria legal - Falei me animando com a idéia.
- Ótimo, tenho um apartamento poderiamos nos hospedar lá
- Por mim tudo bem.
Chegamos a casa dos seus pais e o cheiro de frango dominava o ambiente.
- Que cheiro bom - Falei adentrando na cozinha
- Espero que o gosto esteja tão bom quando o cheiro - Tina, mãe de Grant falou sorrindo.
- Oh, tenho certeza que está - Afirmei
Nos sentamos na mesa de jantar e como o esperado a comida estava divina.
- Como foi o passeio? - Tina questionou
- Foi legal, diferente, mas legal - Respondi
- Brook parou no meio do caminho - Grant Gustin contou da cena catastrófica - Todos nos olhavam, foi bem engraçado.
- Não me lembre - Murmurei.
Após a janta, ajudei Tina com a louça e conversamos sobre tudo, descobri que na verdade Grant tinha nascido em Nortfolk, mas alguns anos atrás se mudaram para cá.
- Mãe já estamos indo - Grant anunciou
- Pra onde? - Pareceu confusa
- Vamos para Toronto
- Ah tudo bem, por mim vocês passariam a semana toda aqui.
- Obrigada por tudo - A abracei - Você é um amor e a sua comida é maravilhosa.
- Obrigada querida, volte sempre, adorei a sua companhia! - Depositou um beijo em minha testa.
Despedi-me do pai de Grant e logo depois já estavamos na estrada, o caminho era longo.
Dormi o caminho inteiro, o cansaço emocional pelo medo que passei na ponte havia me desmontado, acordei com uma voz baixa chamando meu nome
- Brooklyn - Uma voz distante me chamava - Brook... - Abri meus olhos lentamente encontrando os de Gran, abri um sorriso sem graça - Chegamos.
Olhei em volta, estavamos em um estacionamento, provavelmente do hotel, sai do carro e Grant se posicionou ao meu lado entrelaçando nossos dedos sorri com tal ato, adentramos no elevador Gustin apertou o botão do andar do seu apartamento. O elevador abriu as portas nos dando a visão completa de um longo corredor, andamos quase até o final, o quarto era grande e aconchegante.
- Vou ir tomar banho - Avisei
Nossas malas já estavam no quarto, peguei o pijama e me tranquei no banheiro, tomei um banho de banheira relaxante, sequei-me e vesti o pijama sequei rapidamente meu cabelo e sai do banheiro encontrando-o com suas coisas pronto para o banho.
Andei pelo apartamento, a cozinha era enorme, a sala também, tinha uma sala de jogos e outras coisas mas só havia um quarto. Pode ser estranho, mas na casa de Grant cada um dormiu em um quarto, e agora aparentemente iriamos não só dividir o mesmo quarto como a mesma cama, tal pensamento me deixava nervosa e apreensiva.
Sentei-me na ponta da cama esperando Grant sair do banheiro para resolvermos a situação.
Ouvi a porta sendo destrancada e revelando Finn apenas de cueca box secando seu cabelo com a toalha, céus, seu corpo só podia ter sido esculpido por anjos, um calor emanava do meu corpo, mordi meu labio o analisando.
- Aconteceu alguma coisa? - Questionou com um sorriso perverso.
- Hm? - Chacoalhei a cabeça - Só queria falar sobre onde vamos dormir - Olhei para o lado sentindo minhas bochechas ruborizarem
- Ah, eu durmo no sofá - Deixou a toalha de canto - Não tem problema.
- Não - Protestei na mesma hora, causando um olhar de curiosidade de Grant - Quer dizer, não é justo, o apartamento é seu. Se quiser pode dormir aqui no quarto.. comigo - Falei com a cabeça baixa.
- Dormir? - Concordei com a cabeça - Com você? - Concordei de novo - Tem certeza?
- Só vamos dormir, então não tem problema - Tentei explicar.
- Não sei se consigo me controlar ao seu lado - Como um felino que analisa sua presa Grant me encarava enquanto se aproximava.
- Confio em você - Nossos rostos estavam frente a frente.
- Não sei se deveria
Empurrou-me fazendo minhas costas encostarem no colchão, Grant beijava o lóbulo da minha orelha e descia pela lateral do meu pescoço, sua mão subia e descia pela minha cintura chegando até a minha coxa e apertou sem dó, mordi meu labio reprimindo o gemido. Sua boca finalmente encontrou a minha, seus lábios massageavam os meus, pediu passagem com a língua que eu dei sem pensar duas vezes, seu beijo era quente cheio de ardor, minhas mãos migraram até seu cabelo o puxando mais para mim, nos beijamos incontáveis minutos e só paramos quando o ar se fez necessário.
- Eu quero tanto você - Sussurrou, distribuia beijos e mordidas pela extensão do meu pescoço.
Fitei seus olhos que agora estavam escuros, coloquei minhas mãos envolta de seu rosto passei meu dedo sobre seus lábios macios. O puxei para mais um beijo, mas dessa vez era lento e torturante.
Eu o queria, ali e agora.
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