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História All Love - Amar e ser amado


Escrita por: fuckedbyDemi

Notas do Autor


Como o prometido aqui está um novo capítulo, fofurinhas❤

Capítulo 26 - Amar e ser amado


Fanfic / Fanfiction All Love - Amar e ser amado

rooklyn Sofie P. O. V

Era evidente que minha irmã tinha uma paixão por Ryan, toda vez que meus pais me ligavam e a colocavam na linha ela perguntava dele, e se caso ele estivesse por perto ela ordenava que o colocassem na linha. Sendo assim fizemos uma escala, pelo menos uma vez ao mês eles conversavam. 

O que eu tinha de timidez América tinha de inibida, ela era o meu oposto. 

- Finalmente achei a minha roupa - Kate comemorava pelo quarto. 

- Depois de dias, nunca vi enrolar tanto. 

- Porque não usa essa boca para algo mais útil? - Lançou-me um olhar mortal. 

- Oh, me perdoe senhorita, não foi minha intenção ofende-la - Gracejo

- Você não tem jeito, né? - Rosnou

- É o meu charme - Lancei um beijo - Mas agora preciso ir, Justin já deve estar me esperando - Beijo sua bochecha - Até mais tarde. 

- Juízo hein. 

Pude ver sua cara de malícia antes que fechasse a porta por completo, Katherine não tinha jeito. Como o esperado lá estava o marrento do meu amigo, com toda aquela pose de garoto inatingível. 

- Fala meu fã - O provoco ao me aproximar 

- Da onde você tira essas coisas? 

Agarrou-me pelo pescoço enquanto com a mão livre bagunçou meu cabelo

- Viu que você e seus pais são a nova capa das revistas? 

- Uhum - Murmurei - Não podemos fazer nada que tudo vira notícia, o pior é quando eles aumentam algo que era pra ser minúsculo vira o maior caos.

Rapidamente Justin abre a porta para mim, sento-me no banco do passageiro. 

- Deve ser horrível - Respondeu ao entrar no carro e dar partida. 

- Justin - O olhei animada

- Ah não, nem vem, quando você fica com esses olinhos brilhando nunca é algo bom. 

- Me ensina a dirigir?

- O que? - Arregalou os olhos - Seu pai me mataria se soubesse. 

- E quem disse que ele vai saber? - Dei de ombros. 

- Sei lá, talvez os seus seguranças? 

- Querido, eles não me seguem a um bom tempo. Quanto a isso pode ficar tranquilo.

- Não sei se é uma boa ideia - Me olhou de soslaio - Não acho que você possa ser uma boa motorista. 

- Ei, sou ótima em tudo o que faço - Cruzo os braços. 

De fato aquilo era verdade, odiava fracassar, por isso minhas notas eram as melhores, meu conhecimento sobre instrumentos musicais eram ótimos, dominava o francês e o espanhol entre outras coisas.

- Ah claro, esqueci que você é perfeita - Lançou-me a língua 

- Me mostra de novo que eu juro que corto e faço você comer - Rosnei

- Se eu não te ensinar você vai ficar com esse humor maravilhoso, né? 

Concordei com a cabeça, além de odiar fracassar, odiava também quando se negavam a fazer os meus desejos. Era um lado que eu não me orgulhava e sempre me mantinha a lerta para controla-lo, mas nem sempre era possível.

- Tudo bem, mas não hoje

- Obrigada - Solto um gritinho entusiasmado enquanto dou um grande beijo em sua bochecha. 

Apesar de querer começar as aulas hoje, respeitaria o seu tempo, já estava sendo bondoso de mais ao aceitar meu querido pedido. 

O olhei confusa quando estacionou o carro no meio do mato. 

- Vai me matar? Ficou tão bravo por eu ter pedido para me ensinar a dirigir? 

- Exatamente, e espero que colabore, prometo que se for boazinha sua morte sera rápida e quase indolor.

OH, me parece uma oferta tentadora, mas por enquanto eu dispenso. 

No próximo segundo já estava saltando do carro e correndo mato a dentro, Justin vinha logo atrás quase me alcançando. 

- Não senhor, não me mate - O implorava. 

- Eu já havia falado minhas condições, agora vou ser obrigado a tortura-la. 

Não aguentava mais correr e por um descuido diminui o ritmo, consequentemente Justin me alcançou e me agarrou pela cintura, me girou pelo ar, todo o momento que poderia ter tido como romântico acabou quando ele me jogou no chão e subiu por cima de mim me fazendo cócegas na barriga

- Isso não é justo - Tentava falar entre  as risadas. 

Não sei se sentiu dó por me ver tão desesperada que cessou as cócegas e jogou-se ao meu lado. Ficamos um bom tempo analisando o céu, que estava sem nuvem alguma, apenas curtindo o silêncio um do outro. 

- Quando mais novo meu sonho era virar um cantor famoso, mas muita gente da minha família acha que isso não da futuro - Desabafou

- Acho que você teria uma carreira promissora, você é muito bom no que faz e sua voz é maravilhosa - Virei meu rosto para encara-lo e ele fez o mesmo - Talvez você devesse investir nisso. 

- Talvez - Sua resposta flutuava pelo ar - Mas não sei se gostaria de ser famoso, quer dizer, olha só a sua vida. Uma conversa no restaurante e pronto, tudo estava em revistas - Seu olhar era tenso

- Não é fácil, mas sempre vai ter pessoas que não acreditam nessas mentiras e torcem pelo seu bem. Obvio que não tenho fãs, além de você - O encarei esperando sua reação que foi reveirar os olhos, como sempre - Mas os meus pais tem, e o carinho que os fãs tem por eles é tão puro. 

- Mas me parece muito, trocar minha liberdade por isso não sei se vale a pena.

- É algo que só você pode saber, porque cada um encara de um jeito.

- Acho que é impossível conhecer pessoas verdadeiras nesse meio artístico. 

- Nada é impossível. 

- Nada? - Questionou

- Nada - Confirmei - A alguns meses eu me achava incapaz de gostar de alguém, apesar de alegar para minha mãe que eu queria sair de casa em busca disso, mas era só uma média, ela sempre foi da linha romântica - Abri um sorriso ao lembrar - Mas eu não, sempre fui muito fechada para essas coisas, não faz sentido você abaixar a guarda é insano. A mesma pessoa que tem poder pra te levar ao céu pode acabar com a sua vida em segundos, mas olha eu aqui - Sorrio irônica - Toda apaixonada. 

- Pior que é pelo babaca do Grant - Resmunga.  

- Ei não fale assim dele - Dei um tapa sobre seu peito - A pessoa que eu gosto não faz nem ideia, eu meio que gosto sozinha.

- E quem é o sortudo e burro por não perceber? - Questionou

Meu coração parou. 

Você é o burro que não percebe. Pensei

- Isso é assunto para outro dia - Brinquei - Mas e você e a Hayden? 

- Estou confuso - Virou-se completamente para mim - Tem hora que eu gosto de estar ao lado dela, mas as vezes é como se faltasse algo, tem dias que eu penso que ela simplesmente não é a pessoa certa. 

- Talvez não seja mesmo - Falo com tom de desdém

- Você realmente não gosta dela - Riu

- Nem um pouquinho - Me viro para ele - Mas pode ter certeza que você vai achar alguém - Minha mão estava sobre o seu rosto - E ela vai te amar tanto quanto você a ama

- Isso porque a semanas atrás você não acreditava nisso - Abriu um sorriso maroto. 

- É porque uma pessoa me mostrou o lado bom da vida - Pisquei.

- Você realmente está apaixonada, olha só essa cara de retardada.

- Idiota - Volto a me deitar normalmente - Mas e aí, animado para festa hoje a noite? 

- Estou, isso me faz lembrar que tenho uns assuntos pendentes a resolver - Levantou-se rapidamente e estendeu a mão.

- Tá tão bom aqui - Falo manhosa

- Vamos logo

- Tudo bem - Aceito sua mão. 

...

Já estava devidamente pronta, minha maquiagem dava mais ênfase aos meus olhos claros, minha roupa se resumia apenas em um cropped branco e uma saia justa floral. Justin prometeu passar aqui para me buscar, provavelmente o pacote Hayden viria junto, bufei só de cogitar a ideia.

Dei uma última conferida no espelho até finalmente ter a certeza que tudo estava perfeito, pego o elevador com algumas pessoas aleatórias. Não tinha ninguém me esperando, encostei-me na parede do prédio. Já havia se passado uns vinte minutos, estava voltando para dentro quando ouvi uma buzina que me fez virar ferozmente e encarar o loiro com ódio mortal.

- Você acha que eu sou palhaça? - Indaguei quando saiu do carro.

- Desculpa, precisei fazer algo que levou um bom tempo.

- Até imagino o que - Minhas mãos estavam perididas em meu cabelo.

- Não é o que está pensando... 

- Vai dizer que não tem nada a ver com Hayden? - O encarei

Seu olhar pairou em mim, ele parecia analisar com cautela suas próximas palavras.

- Tem - Falou por fim

- É claro que tem - Rosnei

- Eu terminei com ela - Falou rápido

- Claro que ela está envolvida, não acredito que enquanto vocês estavam se pegando eu estava aqui te esperando feito uma otária? - O encarei revisando tudo o que ele havia falado, não era possível... - O que? - Gritei

- Isso mesmo que ouviu, nossa conversa me fez respensar, e eu quero gostar de alguém assim como você e o tal carinha misterioso.

Como magica eu estava calma e dando o sorriso mais bobo possível.

- Então hoje mais do que nunca, preciso da minha melhor amiga - Me envolveu em um abraço.

Foi como se alguém jogasse um balde d'água gelado sobre mim. 

É claro que ele tinha que estragar tudo e me lembrar que estava em um patamar longe de conquistar seu coração.

- Tudo bem - Falo fingindo animação - Partiu festa?

- Partiu.


Notas Finais


Talvez, só talvez, role algo a mais no próximo capítulo....


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