História All Love - Professor

Justin Bieber P. O. V

- Brooklyn, para de enrolar e entra logo

- Mas e se alguém me ver aqui? - Indagou, seu olhar percorria o corredor atrás de si.

- Quanto mais você enrolar ai fora maior a chance de alguém ver - Rolei os olhos - Fora que você sempre vem aqui.

- Mas não pra isso.

Pulou em meu colo e fechou a porta com uma certa força, me surpreendendo, rapidamente segurei em suas coxas a impedindo de cair.

- Você é louca.

- Eu sei - Depositou um selinho demorado - E sou mais louca ainda por você!

A preencei na porta enquanto chupava seu pescoço, seu corpo subia e descia roçando ao meu me deixando fora de controle, ver ela tão vulnerável a mim era coisa de outro mundo, é como subir ao céu e voltar em questão de segundos. Suas mãos prenderam as laterais do meu rosto me forçando parar e encarar seus olhos verdes.

Ela é quente, muito quente.

- Fala aquilo de novo - Pediu, com a voz manhosa.

Eu estava ferrado, essa mulher é a minha salvação ao mesmo tempo que é a minha ruína.

- Eu te amo, Brooklyn Sofie - Deposito um beijo casto sobre seu queixo.

Brooklyn Sofie P. O. V

Aquelas palavras me causavam coisas que ninguém poderia explicar, não queria assumir, mas Justin me tinha nas mãos e eu faria qualquer coisa por esse homem.

- Canta pra mim

Encosto minha cabeça em seus ombros, Justin havia se sentado na cama comigo em seu colo, sua mão descia e subia pelas minhas costas fazendo um carinho gostoso.

- As long as you love me, as long as you love me, as long as you love me - Sua voz era baixa e relaxante - We're under pressure, seven billion people in the world trying to fit in, keep it together, smile on your face even though your heart is frowning. - Todas suas canções eu nunca havia escutado, eram composições dele, e todas são tão lindas e repletas de sentimentos. - But hey now, you know, girl we both know it's a cruel world, but I will take my chances. As long as you love me.

Ficamos em silêncio, nossas respirações estavam sincronizadas assim como as batidas do coração.

- Você já pensou em ser cantor?Peguntei, quebrando o silêncio.

- Cantar é apenas um hobby. 

- Você deveria investir nisso, sua voz é linda - O encarei - Não deveria guardar algo tão lindo somente pra você.

- Não é só pra mim, canto pra você quando me pede - Deu de ombros

- Você sabe do que eu estou falando, o mundo deveria apreciar isso - Dou um beijo na ponta do seu nariz. 

- Você sonha muito alto.

- Sonho são metas e metas devem ser cumpridas.

- Minha única meta é você

- Eu amo esse seu lado fofo

Justin mantinha sua mão em minha bunda enquanto a outra vagava por dentro da minha camiseta. Ouvimos a porta ser aberta, grudei em seu rosto aproximei minha boca de seus olhos e assoprei.

- O cisco ainda está no seu olho? - Perguntei

- Acho que já saiu - Piscou algumas vezes - Obrigado.

- Imagina - Saio do seu colo e encaro Chaz e Ryan nos encarando com a sobrancelhas levantadas - O que vocês estão olhando?

- Vocês dois se pegando - Chaz mantinha seus braços cruzados.

- Nós dois? - Apontei pra mim e Justin

- Nos pegando? - Justin ingadou

- Estão até terminando a frase um do outro - Dessa vez foi o imprestável do Ray - Não precisa esconder as coisas da gente, bro

- Acontece que não tem nada pra esconder - Grunhi juntando as mãos em um punho

- Ouviram ela né? E todos aqui sabemos que não é confiável a contrariar - Justin se pôs ao meu lado - Fora que eu ainda estou com a Hayden.

- O que? - Todos nós perguntamos juntos

- É isso - Deu de ombros como se tivesse falado algo normal. 

O olhei procurando um sinal de aque aquilo era apenas fingimento, mas não encontrei nada que confirmasse minha teoria.

Meu grito estava preso na garganta, como é que eu sempre caio nas conversas dele?

- Viram né? Eu não me envolvo com caras comprometidos - Andei rapidamente até a porta - E não ficaria com Justin nem se fosse o último homem da terra - Sorri cínica.

Bato a porta logo após sair e subo os degrais correndo até chegar no terraço, empurro as portas com brutalidade fazendo-as bater contra a parede e voltar, sento-me em um dos bancos que tinha a visão para o enorme campus. Deixei que toda a angústia do meu coração se transformasse em lágrimas soltas por meu rosto, uns gemidos ecoavam por minha garganta e meus dedos estavam enrolados nos fios do meu cabelo.

Dou um pequeno pulo ao sentir uma mão fria em contato com o meu ombro, olho pra trás rapidamente encarando Justin de pé me olhando com a culpa estampada em seu rosto.

Levanto rapidamente e me afasto enxugando as lagrimas que desciam descontroladamente, tudo o que eu não precisava era que ele me visse chorar.

- Sofi..

- Não me chama assim - Esbravejei.

- Você entendeu errado, amor - Falou baixo, dando passos pequenos em minha direção.

- Não se aproxime de mim, mentiroso!

A cada passo dado em minha direção era mais dois que eu dava pra trás, sabia que se ele encostace um dedo em mim tudo iria por água abaixo.

- Não faz isso - Implorou - Me deixa explicar.

- Explicar o que? - O encarei - Que você é um puta de um otário que usa as pessoas? Até alguns dias atrás você nem lembrava no nome da Hayden, e hoje vocês já tinham voltado. Tá achando que eu sou o que? - Aumentava o tom a cada passo que ele insistia em dar - Eu te amo Justin, mas me amo muito mais, não vou deixar que você parta meu coração e muito menos que me manipule. Ou você está comigo, ou está com ela.

Me debati ao sentir suas mãos em mim, as lagrimas desciam com rapidez.

- Olha pra mim - Pediu, nego com a cabeça - Brooklyn, por favor!

- O que você quer? - Abro os olhos me arrependendo na mesma hora de ter o feito, seu rosto estava próximo de mais, seu alito de menta invadia minhas narinas.

- Eu te amo - Suas mãos estavam envolta do meu rosto - Eu jamais brincaria com os seus sentimentos, não estou com a Hayden, falei aquilo pros meninos acreditarem e pelo jeito deu certo já que até você acreditou - Seus lábios estampavam um sorriso contido - Você sabe que por mim nos assumiriamos desde aquela festa, mas estou esperando o seu tempo, não quero te apressar nem nada, mas você também precisa confiar em mim.

- Eu confio - Sussurrei sem graça - É que eu já ouvi tanta coisa a seu respeito, já vi algumas das suas atitudes pessoalmente, não quero ser só mais uma que se apaixonou por você e depois quebrou a cara.

- Brooklyn, você não é só mais uma, nunca foi e nunca vai ser - Justin dividia entre beijar alguma parte do meu rosto e falar - Você é minha Brooklyn, assim como eu sou seu, pode ter a certeza que eu farei de tudo pra te ver feliz.

- Jura?

- Juro

Com os dedinhos entrelaçados nos encaramos, pode ser bobeira mas os olhos de Justin tranbordava amor e sinceridade de um jeito único.

- Então bem que você podia me ensinar a fumar maconha - Faço a melhor cara de dó enquanto junto as mãos.

- O que? - Deu um passo pra trás e me encarou - Nem ferrando, essas coisas não são para você.

- Não vem com essa, ouvi isso durante minha vida inteira e não preciso de uma cópia do meu pai repetindo as mesmas coisas - Ditei - Me escuta direitinho, quem manda em mim sou eu, apenas eu, se eu quero fazer algo vou lá e faço, não preciso do consentimento de ninguém. Ouviu?

- Já te falei que você fica tão sexy irritada?

Justin brincava com as mãos na lateral do meu corpo enquanto sua boca se encaixava perfeitamente no vão do meu pescoço.

- Justin..

- Uhm?

- Para com isso - A ordem saiu mais como um gemido do que qualquer outra coisa - É sério - Com um pouco da força que me restava o empurrei - Não adianta me distrair, já falei o que eu quero.

- E eu já falei que não

- Muito bem - Desencosto da parede e começo meu caminho para fora do terraço.

- Pra onde você vai? - Justin mantinha suas mãos apoiadas atrás da cabeça.

- Vou ir atrás do Ryan, se você não me ensina, ele vai.

- Ele não vai fazer isso - Bufou.

- Você sabe que vai - Mando um beijo no ar - Até mais tarde, amor

Estava prestes a sair do terraço quando as mãos de Justin envolveram minha cintura me puxando para algo duro e quente, seu abdômen, sua respiração batia de encontro com a minha orelha causando extensos arrepios.

- Eu vou te ensinar - Sua voz era um sussurro - Mas me prometa que não vai fazer disso um hábito.

Me viro para encara-lo, seu olhar tinha um tom escuro e sério.

- Eu prometo - Selo nossos lábios lentamente - Pronto pra aula, professor? - Pergunto enquanto saio do seus braços e vou andando alegremente até o banco, me sento e o encaro vindo com as mãos no bolso da calça, ele é tão gostoso que chega a doer. 

- O que você está olhando? - Pegunta quando já está próximo a mim.

- Você. Estou analisando a minha sorte - Abro um sorriso tímido.

- Oh - Sua cara é de surpresa, não costumo fazer declarações como essa - Você quer falar de sorte? Justo comigo que tenho a melhor pessoa do meu lado, a mais linda, gentil, gostosa...

- Você está me deixando constrangida.

- Eu adoro fazer isso, você é linda de todas as maneiras, como consegue?

- Para de ser bobo - Beijo a ponta do seu nariz - Espero que esteja com as coisas ai, quero aprender agora.

- Sim senhorita - Bate continência e se senta ao meu lado.

Fico analisando suas ações, enquanto tira a seda do bolso e dichava a maconha, seus olhos estavam concentrados no que fazia e era tudo muito rápido como se ele tivesse anos de prática, me entregou a seda e pediu que eu a segurasse enquanto ele depositava a maconha ali depois de tudo pronto começou a bolar, passou a língua na ponta que havia sobrado da seda e a grudou no outro lado formando um cigarro.

Justin parou por alguns segundos enquanto encarava o beck em sua mão, desviou a atenção pra mim.

- Tem certeza disso?

- Tenho - Me viro pra ele - Sempre quis experimentar, fico contente que minha primeira experiência seja com você, quer dizer mais uma das minhas primeiras experiências.. - Abro um sorriso constrangedor ao lembrar da praia.

- Você não sabe o quanto as suas primeiras experiências são importantes pra mim - Deposita um beijo sobre minha testa.

O abraço rapidamente, me levanto e o olhar curioso de Justin me acompanha, sento-me em seu colo com uma perna de cada lado.

- Já pode ensinar, professor - Brinco

- Primeiro você tem que puxar a fumaça assim - Justin segurava o cigarro com o dedão e o indicador - Mas como é a sua primeira vez, não puxe muito porque pode desencadear uma tosse, inala a fumaça diretamente para os pulmões e depois - Deu um tempo - Solte a fumaça - Com a cabeça virada para o lado Justin soltava a fumaça igual uma chaminé.

- Tudo bem, minha vez - Falo animada - Me dê

Com cuidado pego o cigarro da mesma forma que Justin havia segurado, levo o mesmo até a minha boca, encaro Justin que está com a aparência preocupada, dou um sorriso casto pra dizer que está tudo bem. Puxo um pouco de fumaça e tento levá-la até o pulmão, a vontade de tossir estava próxima mas eu precisava conseguir, se eu tossir feito uma louca Justin nunca mais vai me deixar tentar, com um controle incrível consigo fazer todos os procedimentos, solto a fumaça na cara de Justin que arqueia a sobrancelha.

- Foi muito bem pra primeira vez, você é muito boa nesses lances de primeira. Seria sorte de principiante?

- Ou é por que eu realmente sou boa em tudo o que faço? - Dou mais uma tragada soltando a fumaça novamente no seu rosto.

- Não duvido.