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História All Love - Concurso


Escrita por: fuckedbyDemi

Notas do Autor


Faltam exatamente 5 capítulos para All Love chegar ao fim, estou triste e feliz ao mesmo tempo. Triste pois está acabando e foi muito bom escrever essa fanfic. Feliz porque consegui finalizar e estou gostando do resultado, fora que no caminho fiz amizades e ganhei leitoras maravilhosas. Obrigada por tudo, fofurinhas❤

Capítulo 30 - Concurso


Fanfic / Fanfiction All Love - Concurso

Brooklyn Sofie P. O. V

Idéia.

Era tudo o que rondava meus pensamentos, desde o dia em que meu pai falou que iria escolher alguém para divulgar, um cantor (a) para ser mais exata, na verdade, não seria bem ele que iria divulgar e sim um cara de uma agência da qual ele era sócio.

É a chance perfeita para o mundo conhecer a voz de Justin, mas ele é cabeça dura e não acredita que essa sorte aconteceria com ele, fora que prefere terminar a faculdade e ficar ao meu lado a embarcar em um futuro incerto. Bobinho, mal sabe ele que nenhum futuro é certo. E foi com esse pensamento que enviei o formulário contendo os seus dados junto a um vídeo dele cantando.

- Ele ainda vai me agradecer - Falo a mesma.

- Não entendi - Ryan que estava esparramado sobre minha cama questionou.

- Estou falando sozinha.

- Você é louca

- Eu sei, não precisa me lembrar toda a vez que me ve - Mostro a língua - Agora vamos, estão nos esperando no refeitório.

Olho pela última vez a confirmação do envio do formulário, fecho o notebook. Enrosco meu braço ao de Ryan enquanto iamos calmamente para o refeitório, como o esperado todos já estavam lá: Kate ao lado de Chaz, Chris e Justin, lanço um olhar para Justin e dou um sorriso amoroso sem que ninguém perceba.

- Finalmente vocês chegaram, estou morrendo de fome - Justin com as mãos na barriga, reclama.

- Não precisava nos esperar - Sento-me ao seu lado

- Foi o que eu falei - Bufou - Mas Chris não nos deixou, segundo ele isso seria uma falta de respeito.

- Oh - Olho para Chris que prestava atenção em nossa conversa - Você deveria ter algumas aulas de como ser educado com ele.

- Ouviu né? - Chris aponta o dedo.

- Me deixem em paz. 

Hoje o cardápio era lasanha, geralmente não como muito mas quando se tratava de massas não conseguia me controlar, repeti quatro  vezes, recebendo olhar de todos na mesa arqueei a sobrancelha e perguntei:

- O que foi?

- Tem um buraco negro no lugar de um estômago? - Chaz estava com a mesma cara de espanto

- Gente, é lasanha, vocês não deveriam achar isso estranho, porque esquisito é vocês se contentarem com pouco.

- Tudo bem, comilona - Kate se mantinha em pé ao meu lado - Mas já está na nossa hora, temos uma peça a ser ensaiada.

- Okay - Me ponho ao seu lado - Tchau, garotos, até depois.

Lanço um olhar para Justin, na esperança que ele entenda o recado.

A algumas semanas minha turma está ensaiando uma peça para ser apresentada no próximo mês, será minha primeira apresentação, minha estreia como atriz. Minha mãe está toda orgulhosa e babona, meu pai não está muito diferente, já desmarcaram todo o compromisso que tinham no dia da peça só para poder me prestigiar.

Estava dando o meu melhor, o papel principal havia sido concedido a Katherine, o qual foi mais que merecido por passar varias noites passando as falas com Chaz, eu não tenho um papel especial, não que eu seja a árvore mas também não sou a mocinha, era apenas uma das amigas da principal.

Depois de vários ensaios e ajustes fomos dispensados, meu corpo implorava pela minha cama e por uma longa tarde de sono, mas infelizmente não poderia antender tal pedido já que tinha compromisso com outras coisas.

- Chaz e eu vamos ir a uma balada, quer ir? - Kate vasculhava sua bolsa, provavelmente procurando o celular - Justin vai ir - Lançou um olhar malicioso.

- Para de ser boba - A empurro com o quadril - E não eu não quero, obrigada, estou cansada e quero ficar sentada embaixo de uma árvore a tarde todinha sem preocupação com horário ou com que roupa vou usar.

- As vezes esqueço desse seu lado nerd - Mostra a língua igual uma criança mimada - Quer carona?

- Vou ter que recusar de novo, a árvore que eu quero fica no caminho contrário ao dormitório - Deposito um beijo em sua bochecha - Até mais tarde.

- Até amanhã, que é o horário que eu volto.

- Tudo bem, baladeira.

Caminhamos em caminhos opostos, fui andando pela sombra que algumas árvores forneciam, meus pensamentos estavam longes, especialmente na inscrição de Justin, poderia falar com o meu pai para ele dar uma forcinha, sabia que ele ajudaria sem pensar duas vezes principalmente porque ele havia gostade de Justin e uma vez comentou comigo "Esse garoto tem futuro no mundo da fama, só não descobri a área ainda" algo do gênero, mas faria isso de forma justa, se fosse pra Jus seguir esse caminho seria de forma totalmente justa e por mérito próprio, talento para isso ele tem de sobra.

Deixo minha bolsa no gramado e me sento encostando as costas na árvore, uma brisa leve deixava o clima agradável e propício para uma ótima leitura da literatura inglesa, tiro o livro da bolsa e vou até a pagina que estava marcada.

Com a atenção toda direcionada na história dou um pequeno pulo ao ver dois pés próximos a mim, subo meu olhar passando pela perna, tronco, pescoço até chegar naquele maravilhoso rosto com o sorriso mais bonito do mundo. Justin.

- Achei que você não viria

Deixo meu livro de lado e estico minhas mãos a qual ele puxa sem pestanejar.

- Eu entendi o seu olhar - Agarrou-me pela cintura aproximando nossos corpos - Era mais ou menos assim "Espero que você apareça por lá, ou sera uma homem morto"

- Fico feliz que você entenda meus olhares - Solto uma risada descontraída

- Eu entendo qualquer sinal desde que ele tenha algo relacionado a você - Deposita um beijo sobre meus lábios - Aconteceu alguma coisa?

- Não, por quê? - O encaro

- Está tensa, sabe que pode contar tudo pra mim, antes de qualquer coisa somos amigos.

- Você é um fofo, sabia? - Coloco minhas mãos sobre seu rosto - Não aconteceu nada, juro, é só a preocupação com a peça.

Não era totalmente mentira, já que realmente estava nervosa com a aproximação do espetáculo.

- Que isso, Sofi, você vai arrasar, nunca faz algo mal feito - Justin mantinha sua boca apoiada em minha cabeça - Mas espera ai, você não beija ninguém né?

- Talvez - Brinco

- Ah não, não acredito que vou assistir um marmanjo te beijando - Suas mãos entravam em conflito com os  fios  de cabelo dourado.

- E não é só isso, você viu a classificação? É para maiores de dezoito - Estalo a língua no céu da boca.

- O que? Seu pai vai ficar louco e não vou mentir, qualquer atitude imprudente da parte dele eu irei apoiar.

- Acho que eles não vem, vai ser muito pesado - Olho para o horizonte - Algo como carícias, nudismo, cama.. Não faz o tipo dos meus pais, quer dizer, ninguém quer ver o pornô da filha, né?

Sua cara de espanto era a melhor, acabei soltando uma risada baixa o fazendo me encarar, ele já havia sacado tudo. 

- Então você quer brincar? - Suas mãos já estavam em minha cintura novamente, me prensando na árvore - Vou te ensinar a brincar, então.

Sua boxa devorava a minha, nossas línguas se embolavam enquanto exploravamos cada parte do beijo, seu gosto era parecido com hortelã mas de um jeito só dele, meus dedos estavam emaranhados no mar castanho do seu cabelo enquanto sua mão percorria por todo o meu corpo.

- Sempre soube que vocês namoravam.

Nos separamos rapidamente e encaramos o ser impertinente encostado em outra árvore. 

- Sempre um estraga prazer né, Ryan - Justin rosna.

- Não queria atrapalhar - Suas mãos estavam levantadas - Mas não podia deixar essa oportunidade passar.

- Agora já pode ir embora

- Calma ai Brook, só vim atrás do Justin para irmos na balada.

- Ah é - Bateu a mão em sua testa - Acabei me esquecendo

- E eu nem imagino o porque - Ry cantarola

- Cala a merda da sua boca - A raiva estava começando a surgir - Pode ir, você  ainda tem que se arrumar.

- Você vai?

- Hoje não

- Então eu também não vou

- Qual é cara

- Cala a porra da boca, Ryan - Justin esbravejou

- Justin, você vai ir sim, eu tenho algumas cenas para ensaiar e mudar algumas coisas - Selo nossos lábios

- Que coisa nojenta - Justin e eu o encaramos - Tudo bem, não falo mais nada - Se vira nos dando as costas

- Certeza?

- Absoluta, vai e aproveita e claro me de uma carona até o meu apartamento 

- Tudo bem. 

Como pedido Justin me deixou no apartamento e insistiu em perguntar se eu realmente não queria ir, expliquei um milhão de vezes que não estava disposta e tinha coisas mais importantes, como por exemplo stalkear os participantes do concurso, claro que essa parte eu deixei de fora. O resto da noite foi baseada em estudar, ensaiar, modificar algumas falas e ver os participantes do concurso.  



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