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História All Night - Unique.


Escrita por: bIueandgrey

Notas do Autor


Eu estava muito no clima de postar uma one-shot e tinha lembrado que essa ideia amorzinha estava no meu lixo eletrônico. Tive que restaurá-la para postar ♡ E bem, tenho outras ideias de ones para escrever também, apenas procurando aquela famosa boa vontade.

Eu espero que gostem da mesma forma que eu. É uma das minhas bebês, então: aproveitem! ♡
Lembrando que contém: Homossexualidade, Gravidez Masculina e Linguagem Imprópria. A fanfic pode desrespeitar sua religião. Se não gosta, não leia!

Enfim, flores, boa leitura :D

P.S. Eu realmente não sei se o endereço que coloquei está certo. TUDO É FICCIONAL

Capítulo 1 - Unique.


  With a love this deep,

We don't need no sleep

And it feels like

We could do this all night

Icona Pop – All Night

Gwangju costumava ter noites de céu limpo e estrelado. Para aqueles que ansiavam por trocar um clima tropical caloroso ou de frio incessante por uma cidade de temperatura amena e brisa refrescante, o município do sudoeste sul-coreano era uma ótima opção. E Min Yoongi teve certeza que fizera uma ótima escolha ao preferir pelo ambiente muito bem arborizado ao invés de sufocar-se com o calor angustiante de Busan.

E assim como lhe rendera tardes incansáveis com Kim Namjoon e Kim Seokjin em busca de locais agradáveis e consideravelmente monótonos para iniciar um novo começo, o trouxeram em um resultado ao qual ele esperava. Um apartamento muito bem espaçoso comprado (online) na Yukgokno Street, Nam-gu Avenue, 856, de frente com a privilegiada visão do parque Sajik. Longe o suficiente daqueles que poderiam colocar sua vida – principalmente de seu esposo – em stress, trabalhos surgindo-se voluntariamente ou um Kim Taehyung irritante demais, era motivo de comemoração.

Entretanto, essa noite em especial não se seguia tranquilamente como desejava. Embora o sopro suave da madrugada refrescasse o quarto consideravelmente quente, o mormaço que o verão exalava era presente e asfixiante. Yoongi remexia-se no colchão frequentemente a fim de encontrar uma posição exata para, enfim, poder relaxar. Não adiantou muito. Não quando seu esposo, o esplêndido e notável Jung Min Hoseok, o homem de cabelos castanhos-achocolatados e sorriso intoxicante que sempre o atraíra, não se encontrava em seu devido lugar na cama de casal king size. 

O loiro entrou em desespero.

Levantando-se abruptamente da cama e rapidamente calçando seus pés com os chinelos, correra em busca de seu amado.

— Puta que pariu, Hoseok! – resmungou baixinho assim como o pânico começara a se formar. – Certo, vejamos, ele poderia muito bem estar no banheiro. – meditou. – Afinal, o livro que Jin havia me emprestado explicava que grávidos urinavam por dois. Literalmente.

Suspirando, abriu a porta de carvalho do quarto silenciosamente e atravessou o corredor até encontrar o alojamento procurado. Vazio. Suas batidas começaram a aumentar. Mas afinal, ele poderia também ter ido visitar o quarto de Nari. Tem feito isso muitas vezes, pensou. Porém, o rapper lembrara-se que o quarto de sua filha encontrava-se trancado e as chaves haviam sido perdidas desde a visita inesperada de certo Taehyung em sua residência.

Pesando os prós e contras, o loiro apenas saíra de seus devaneios quando um barulho de estilhaço soara pelo apartamento. Era isso aí! Estavam assaltando sua casa e sequestrando seu esposo. Não houvera tempo para pensamentos incoerentes. Agarrou um bastão de beisebol que descansava na porta do quarto, cujo este uma vez houvera comprado em uma de suas viagens para os Estados Unidos e em um único salto, pousara no andar inferior. A adrenalina era fervorosa.

— Hoseok! Hoseok! Caralho, homem, me responda. – ele suplicava em tom audível pelo o outro. Seus olhos ônix correndo por todo o apartamento.

“Não, não, não, porra, não!”. Correra rapidamente até o cômodo em que o som havia sido produzido apenas para entrar na cozinha e...

— Hoseok?

De costas para o marido, o jovem tentava alcançar – inutilmente por conta do estômago beirando aos seus seis meses de gravidez – o pote de vidro que guardava legumes em conserva.

— Hobi, amor... – disse ao aproximar-se do moreno que, ao notá-lo, sorriu feliz.

— Ei, Yoongi! Acordado? – questionou desinteressado e continuou a tentar obter o alimentício industrializado.

— E-Eu pensei que entraram aqui e-e – a ansiedade havia lhe tomado conta. Suas mãos trêmulas passavam-se nervosamente pelos fios loiros numa tentativa de se acalmar. Respirou profundamente e caminhara até o amado, obtendo em mãos o objeto desejado e o entregando.

— Obrigado! – sorriu radiante, rosqueando apressadamente a tampa branca. – A bebê estava com fome e sei que não iria ter paz até calar o estômago dela. – explicou após ter em mãos um pedaço de cenoura.

— Entendo... — não, ele não entendia. Depois que descobrira a gravidez que, até então, era impossível para a vontade do Jung, o mesmo havia se tornado uma pessoa mais precipitada do que previsto, não permitindo que o loiro desviasse os olhos uma vez se quer do próprio. — Eu ouvi o som de algo se quebrando. Você está bem? A bebê está bem? Machucaram-se? Olha, o hospital não.... 

Hobi o interrompeu com um dedo nos lábios. Sorriu com a preocupação do marido. 

— Yoongi, relaxe! — riu. — Ambos estamos ótimos. Apenas deixei sem querer a fruteira cair. — explicou ao acenar com a cabeça para os vários cacos de vidros vermelhos espalhados pelo piso branco. Iria limpar pela manhã, decidiu ele.

O loiro acenou compreensível e depositou um beijo na testa do dançarino, tornando suas bochechas se avermelharem. O Min olhou no relógio da parede e viu que os ponteiros marcavam 2h35min. Bem, agora que já estava acordado, não se importaria em acompanhar seu cônjuge no lanche noturno.

Arrastando-lhe uma cadeira, o rapper o fez se sentar logo depois de se acomodar ao seu lado.

O silêncio entre ambos seria evidente se não fosse pelo o Jung que lambia os dedos alegremente, fazendo um som nada agradável. Yoongi o assistia com certa admiração. Tanto pelo amor que nutria pelo cantor assim como a velocidade com que digeria as leguminosas. O quão ele o conhecia, sabia que tão pouco possuía apreço por alimentos saudáveis.

— Hum. – suspirou, até então, satisfeito. Apoiou a mão sobre a barriga inchada e fez um suave carinho. Sorriu ao sentir sua filha dar um leve chute.

— Então? Contente? – perguntou enquanto o observava com carinho. – Podemos ir para cama?

— Hum... – ele fez uma careta. Ah! Ele sabia. Sabia até aonde isso iria chegar.

— Hoseok. – advertiu.

— Hum, Yoongie – gemeu apoiando a mão esquerda sobre o queixo.

— Só – fechou os olhos por um momento e fitou suas íris negras com as acastanhadas – desembuche.

— A bebê está com vontade de comer batata-frita. – admitiu rapidamente.

Entreolharam-se por um instante. O homem, sem expressão alguma. Como se já houvesse passado por esta fase e soubesse no que iria acabar. E o outro por sua vez, sorrindo esperançoso.

E então, ele riu. Min Yoongi, Suga, Agust D, conhecido por ser em quaisquer circunstâncias um homem sério, soltou uma enorme e – por sinal – descrente risada.

— A bebê quer batata-frita? – riu ele, levantando uma sobrancelha para o companheiro.

— Para de rir! – Hobi deu um soco de leve no ombro do loiro, divertindo-se também com toda a situação. – Pois fique sabendo que se o marido negar comprar o desejo de seu parceiro grávido, a criança nasce com a cara do pedido.

Ele sorriu divertido enquanto cruzava os braços e apoiava as costas na cadeira. 

— É mesmo? — questionou cético.

— Sim. Você não quer que a Nari nasça com cara de batata-frita, huh?

Ele meditou por um minuto, uma expressão engraçada desenhando-se em seu rosto.

— Seria até uma visão engraçada.

— Pois eu não quero um pacote de Ruffles como filha.

Min Suga riu.

— Enfim, não quero uma batatinha como filha também, então irei procurar um fast-food 24 horas. Talvez as fritas saiam mais crocantes neste horário. – respondeu o rapper já se levantando do conforto da cadeira.

O moreno sorriu um genuíno e sincero sorriso para Yoongi. O sentimento quente que lhe era tão bem conhecido pareceu despertar com o simples ato de ele se importar o suficiente com si mesmo e sua filha ainda nem nascida.

Vestindo-se com sua jaqueta preta de couro e sapatos confortáveis para a viajem, Min Yoongi tomara em mãos as chaves de sua moto e se dirigira até a porta de saída e entrada do apartamento; não antes de receber um beijo profundo e apaixonado do seu prometido e um abraço.

— Por favor, não se esqueça da vitamina de espinafre e melão com manteiga. – sussurrou em seu ouvido e depositou um selinho em seus lábios ao se afastar.

— Pensei que eram apenas as fritas.

— Acabei de receber a lista de compras completa. Minhas desculpas. – piscou maroto e o empurrou de leve até o hall do andar de seu apartamento. – Conto com você, querido. Eu te amo. – e fechou a porta, deixando um Yoongi muito ruborizado estático. Ele suspirou e tentou o máximo possível com que a cor rosada desaparecesse de suas bochechas.

— Eu também te amo, Hope.

Habituando seu comportamento sério, começara sua busca pelos desejos de sua filha. – ou do marido mesmo, seja como for.

❀ ❀ ❀ 

Eram por volta das quatro da manhã quando ele voltou com as batatas-fritas em um pacote pardo em uma mão e as outras compras em uma sacola branca carregadas na outra. Suga teve que dirigir uma hora de uma loja de conveniências para outra só porque a mais próxima não tinha a vitamina desejada; pelo menos, as fritas tinham sido fáceis o suficiente para comprar.

Ele fechou a porta, jogou as chaves da moto em algum lugar (tendo certeza de que havia pousado no chão, mas ele não se importava, ele estava cansado demais para se importar.), e subiu as escadas com a comida.

Assim que ele abriu a porta, ele não podia deixar de olhar para a forma adormecida do homem: enrolado como um gato e abraçando o próprio travesseiro. No entanto, o que mais chamou sua atenção foi que Hoseok tinha tomado uma de suas blusas de pijama e a tinha vestido. Não era grande o suficiente, mas escondia sua barriga de grávidez razoavelmente.

— Hobi... Você tem sorte que eu te amo. – ele resmungou, colocando os itens sobre a mesa da cabeceira antes de subir no colchão. Deitou-se atrás de seu esposo, seu peito pressionado contra as costas do outro como brevemente serpenteou o braço esquerdo envolta de sua cintura. Sua grande mão furtivamente sob a sua camisa, acariciando sua barriga crescente.

Finalmente, lar, doce lar.

B Ô N U S

Sons crocantes o despertaram de seu sono excessivo apenas para mostra-lo a visão de um Hoseok comendo as batatas-fritas juntamente à vitamina.

Mergulhando o salgado na bebida verde antes de comê-los, Yoongi não pôde conter a careta de nojo para com a visão à sua frente.

Realmente. Qual era o problema de mulheres e homens durante a gravidez e esses desejos bizarros? Santo Cristo! Pelo menos ele tinha o bebê a quem culpar.

[...] Mas, mesmo que ele dissesse qualquer coisa a respeito do Jung, claramente, Yoongi não mudaria um simples fio de cabelo em seu moreno favorito.


Notas Finais


Aprovada or not?


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