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História All Of Me - The Farewell


Escrita por: itsdanicarol

Notas do Autor


// A Despedida

Oi, fiquei com preguiça de fazer uma capa e escolhi essa foto kkkk
Boa leitura, não me matem.

Capítulo 23 - The Farewell


Fanfic / Fanfiction All Of Me - The Farewell

Meses mais tarde

Sophie Davis

Decatur, Geórgia.

Justin regravava apenas músicas que ele se identificava. Por mais que ele curtisse uma música, ele só trabalhava nela se estivesse se sentindo como a letra contava. Todas as músicas que a banda já regravou, foi porque Justin estava se sentindo daquela maneira e ao fazer isso, ele sempre se saia bem. Quando seus sentimentos mudavam ele descartava a música de seu repertório. Eu nunca consegui compreendê-lo neste quesito, mas ao ouvir sua voz dando uma nova melodia para Home do meu ídolo Michael Bublé, senti meu chão desabar. Nesta altura do campeonato ele não podia fazer isso.

Outro dia de verão que vem e vai embora,

Em Paris e Roma, mas eu quero ir pra casa.

 

Talvez esteja cercado de milhões de pessoas,

Ainda me sinto sozinho, eu apenas quero ir pra casa.

Sinto sua falta, você sabe.

 

Eu continuo guardando as cartas que te escrevi,

Cada uma com uma linha ou duas

"Estou bem amor, como você está? "

Bem sei que deveria te envia-las, mas sei que isto não é o suficiente, minhas palavras eram frias e sem graça e você merece mais que isto.

 

Outro avião, outro lugar ensolarado,

Sou sortudo, eu sei.

Mas eu quero ir pra casa, tenho que ir pra casa.

 

Me deixa ir pra casa,

Porque estou tão longe de onde voce está

Eu quero voltar pra casa

 

Sinto como se estivesse vivendo a vida de outra pessoa,

É como se estivesse fora quando está tudo indo bem.

Eu sei apenas porque você não poderia vir comigo,

Porque esse não era o seu sonho, mas você sempre acreditou em mim.

 

Outro dia de inverno está vindo e indo embora

E mesmo em Paris ou em Roma,

Eu quero ir pra casa, me deixa ir pra casa.

 

Estou cercado por milhões de pessoas,

Me sentindo sozinho, me deixa ir pra casa,

Sinto sua falta você sabe.

 

Me deixa ir pra casa, eu tive minha chance.

Baby, pra mim, chega, estou indo pra casa.

 

Me deixa ir pra casa, ficará tudo bem.

Estarei em casa hoje à noite

Estou voltando pra casa.

 

Nunca, em toda a minha convivência com Justin Bieber, imaginei que o ouviria cantar essa música profissionalmente. Ela sempre tocou o meu coração, eu sempre fui apaixonada em sua letra e melodia, era uma das músicas mais lindas que eu tive a oportunidade de escutar, mas sendo Justin quem a cantasse, mudava todo o meu pensamento da perfeição. Ele conseguiu superar Bublé e eu pude sentir tudo que ele quis transmitir nesta música. Enquanto a escutava de olhos fechados, cenas dele gravando em um estúdio rondavam meus pensamentos. Justin mostrou o que estava sentindo e fez meu coração partir em mil pedaços. Ainda me sinto sozinho, eu apenas quero ir pra casa, a minha vontade era pegar um avião e encontrá-lo para poder abraçá-lo. “Minhas palavras eram frias e sem graça e você merece mais que isto Justin sempre me dizia isso, quando a gente discutia por eu tentar algo a mais, ele sempre comentava que eu merecia algo melhor, mas ele era e continuava sendo o melhor pra mim. “Eu sei apenas porque você não poderia vir comigo, porque esse não era o seu sonho, mas você sempre acreditou em mim”. Sempre. No momento que criamos um laço de amizade ao dividir um apartamento, eu sempre o incentivei a ir atrás do seu sonho. Desde adolescente Justin sonhava em fazer da Canadian Warriors famosa. Ele queria viajar pelo mundo e levar suas músicas, e conseguiu. Eu sempre acreditei no seu potencial e ele sempre me agradeceu por isto, mesmo eu pedindo para que não o fizesse.

— No que tanto pensa? — perguntou Christian me tirando dos pensamentos assim que a música parou de tocar na rádio.

“Canadian Warriors para vocês pessoal. Essa banda está a cada dia um degrau acima do sucesso e essa música tem sido a mais pedida desde seu lançamento”, anunciava o radialista.

— Em nada.

— Não é o que parece.

— Apenas me deixei levar pela música, é linda.

— Aconteceu alguma coisa entre vocês dois? — era essa pergunta que eu estava tentando me livrar a meses.

— Claro que não. — respondi nervosa.

— Sério Sophie, se algo tiver rolado pode me dizer, prometo que não ficarei nervoso. Você está agindo de maneira estranha desde aquele dia e isso me incomoda.

— Você fica nervoso imaginando coisas que não existem. — enfim olhei em seus olhos — Acha que se algo tivesse acontecido entre Justin e eu, eu iria contar? — perguntei com tom ameaçador.

— Então isso é um sim? — retribui no mesmo tom.

— Só estou comentando, entenda como quiser.

— Sophie, me desculpe, eu só não quero te perder.

— Você já está me perdendo, depende apenas de você se isso irá ou não acontecer. Obrigada pela carona, se quiser pode ficar no quarto que era do Justin. Está tarde para voltar para Atlanta e essa noite quero ficar sozinha.

 

Narrador Onipresente

Sophie estava certa, já era tarde e o melhor a fazer era esperar amanhecer para ele voltar pra Atlanta. Ela saiu do carro e entrou em sua casa. Christian estava perdendo Sophie, mas não iria permitir que isso acontecesse, pois o primeiro passo foi dado e ele tinha tudo em suas mãos. Ao contrário de Justin e Sophie, que estava completamente perdido com os últimos acontecimentos.

 

Justin Bieber

Decatur, Geórgia.

Eu ainda não conseguia tirar aquelas palavras do meu pensamento, “o que eu mais quero é estar com quem saiba me dar valor, e Christian é esse cara”, ela não tinha o direito de me escrever isso. Não era o tipo de coisa que Sophie fazia, ela sempre tentava uma conversa antes de qualquer coisa e sempre odiava quando as coisas tinham que ser revolvidas através de uma mensagem de texto. Não dava para colocar isso na cabeça, eu não conseguia entender e menos ainda aceitar isso. Não era certo e Sophie era certa até demais. Eu precisava de explicações.

— Olá, Sophie. — disse assim que a vi.

— Justin? — perguntou assustada assim que abriu a porta de sua casa.

— Sim, sou eu, desculpe incomodá-la.

— Não está

— Já é tarde.

— Um pouco.

— Pode conversar?

— Se for urgente, posso sim. — ela estava nervosa.

— Você está bem?

— Vou indo, e vocês, como estão?

— Todos bem, quer dizer, não sei exatamente como eu me sinto.

— Algum problema?

— Uma dúvida que está me corroendo.

— Por isso está aqui?

— Exatamente.

— Então me diga o que aconteceu.

— Acha mesmo que Christian é o cara certo para você?

— Qual o seu problema? — perguntou assustava fechando a porta e saindo. Ele estava com ela.

— Apenas tire essa dúvida.

— Você não pode desaparecer durante meses e querer que tudo volte ao normal do nada, não é certo, Justin.

— Ei, calma eu apenas te fiz uma pergunta.

— Oh Deus, você tem noção dos meses que se passaram após termos transado? Você ao menos se preocupou em mandar uma mensagem. Justin, você deixou um bilhete idiota, por favor, vá embora.

— Eu preciso que me responda.

— Aquela música — ela disse passando as mãos sobre o rosto — Droga, Justin, porque você regravou aquela música?

— Eu gosto dela.

— Não, Justin, você não gosta daquela música. Oh céus, você está fazendo aquilo novamente.

— Aquilo o que?

— Tentando me confundir. Você sempre faz isso achando que eu vou aceitar suas desculpas. Eu não sou mais assim, eu aprendi a não ser mais assim. Vá para algum hotel, mas, por favor, não continue aqui.

— Ele está com você?

— Sim. Nós estamos juntos.

Aquilo era o suficiente.

— Adeus, Sophie.

Em toda a minha vida, eu nunca tinha ido atrás de uma garota. Sophie foi a primeira e seria a última. Porque diabos eu estava tão mexido com ela? Porque sempre que eu fechava os meus olhos, imaginava ela? Porque eu fui fraco e permiti-me fazer amor com ela?

— Justin. — eu olhei para trás imediatamente e me assustei quando senti o seu abraço — Eu tentei, ah, Justin, como eu tentei. Nós andamos em caminhos diferentes desde sempre, nunca daria certo. Eu sei que você está confuso, eu também estou. Aconteceu, foi simplesmente maravilhoso, mas não vai se repetir. Não pode se repetir.

— Sim, talvez eu esteja apenas confuso.

— Antes de qualquer coisa, somos amigos, então, sempre que precisar eu estarei aqui.

— Você sabe que pode contar comigo também.

Eu precisava sentir seu gosto pela última vez. Beijei-a como se este fosse o último beijo. Minha língua entrou em sua boca e se enroscou com a dela. Cada carícia tinha contraído seu corpo para nos aproximarmos. Ela não podia me tocar, mas queria então ela me beijou de volta tão descontroladamente e livremente quanto poderia. Tudo o que eu sentia por ela veio saindo de mim como uma nova canção, seu corpo era a minha guitarra e seus lábios o meu microfone. Sophie era a minha música.


Notas Finais


SOS eu amo Justin e Sophie, não sei o que fazer porque eu adoro deixar meus personagens sofrendo MUAHAHAHAHA


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