Sophie Davis
O jantar com minha mãe tinha sido maravilhoso, ela aceitou a proposta do Justin, mas como imaginado, nada de receber algo em troca. Compramos uma casa para ela próxima a nossa e na semana seguinte viajamos para a Califórnia para um almoço em família na casa do meu pai. Levamos Pattie e minha mãe conosco. Rome, meu irmão que fazia faculdade em outra cidade também viria. Combinamos de tomar café da manhã juntos para relembrar nossas manhãs sozinhos quando mudei-me para cá.
— E a faculdade?
— Daqui poucas semanas será a minha formatura.
— E eu só fico sabendo agora?
— Está uma correria, os convites nem estão prontos.
— Vou pedir ao Justin para adiar nossa viagem então.
— Você não me disse que iriam viajar?
— Estou falando agora. — sorrimos — Ele propôs uma viagem de casal, minha mãe vai ficar com a Mel durante as duas semanas que ficaremos fora.
— Imaginei que seria pelo menos um mês.
— E ficar longe da minha filha durante tantos dias? Ainda não me sinto bem em relação a isso.
— Qual o destino?
— Surpresa.
— Gosto disso, algo me diz que coisas boas vão acontecer.
— Como? — perguntei sorrindo.
— Um pedido de casamento.
— Não viaja.
— Vai me dizer que isso não passou pela sua cabeça?
— Não, nós nos reconciliamos tem poucos dias e está cedo para um pedido de casamento.
— Cedo? Você é a mãe da filha dele e já viveram muitas coisas antes disso.
— Isso não quer dizer que ele deve me pedir em casamento. Justin não é do tipo que se casa.
— O antigo Justin, talvez este novo que está agindo como um homem de verdade pense diferente.
— Você acha mesmo?
— Eu tenho certeza. Se ele não fizer isso eu prometo enforcá-lo, porque sinto que criei esperanças no seu coração.
— Muitas esperanças.
— Vou esperar uma ligação escandalosa e repleta de emoção. — brincou bagunçando meu cabelo.
— Você será o primeiro a ficar sabendo caso este seja o plano do Justin.
— Ouvi o meu nome? — questionou Justin chegado por trás de mim.
— O que faz aqui?
— Gostaria de bater um papo com Rome.
— Sente-se.
— Coisas de garotos, Sophie.
— Estava planejando voltar com Rome para a casa do nosso pai.
— Pode usar o meu carro. — disse me entregando as chaves.
— Prefiro chamar um táxi.
— Qual é Sophie, pode pegar e ir para a casa do seu pai.
— Se algo acontecer com o seu carro você me mataria.
— O Justin de dois anos atrás faria isso, eu não.
— Você está me assustando. — com um olhar desconfiando peguei as chaves e despedi saindo da cafeteria.
— Não mereço nenhum beijo? — perguntou Justin me puxando pelo braço.
— Acho que não. — sorri encarando seus lábios.
— Certeza? — insistiu aproximando nossos corpos e apertando a minha cintura.
— Estamos na entrada da cafeteria.
— Eu sei e não me importo, você sabe que eu só sairei daqui se você me der o que eu quero.
— Acabaríamos na prisão.
— A segunda parte pode ficar para mais tarde quando voltarmos para casa.
— Confesso que gosto da ideia.
— Eu sei.
Suas mãos que antes estavam na minha cintura subiram em direção ao meu rosto onde ele acariciou e segurou firme enquanto selava nossos lábios. Sua boca era macia, mas firme, ele mordeu o meu lábio inferior e chupou o superior bem de leve. Seu beijo tinha gosto de menta e meus joelhos enfraqueceram, a cada beijo apaixonado eu sentia maior necessidade de mantê-lo por perto. Sempre que nos beijamos ou quando estamos juntos, sinto-me completa e especial, Justin sempre teve o dom de fazer com que eu me sentisse especial e única, agora que estávamos investindo na nossa relação notei que isso está ainda mais forte. O que sentimos um pelo outro é muito forte.
Caminhei em direção ao estacionamento com o rosto queimando de vergonha. Avistei fotógrafos disfarçados e pensei em voltar para avisar ao Justin que a mídia logo divulgaria que ele estava em um novo relacionamento, mas fiquei com medo dele sair querendo quebrar à cara deles e achei melhor ir para a casa do meu pai. Assim que cheguei fui ajudar sua esposa e minha mãe na cozinha, Melanie estava brincando com Angel no jardim onde pude ver através da janela. Eu estava me sentindo tão realizada que a felicidade mal cabia no peito. Rome e Justin sumiram a manhã toda. Telefonei algumas vezes e Justin dizia estar resolvendo algumas coisas e que só chegaria poucos minutos antes do almoço. Gostei de saber que eles estavam juntos, seria a oportunidade dos dois se conhecerem mais e quem sabe criarem um vínculo de amizade como Ryan e eu. Ele estava trabalhando no novo Justin e queria começar a mudar as coisas me agradando, por isso imagino que reservar algumas horas para sair com o meu irmão seja para me ver feliz.
Assim que terminamos de organizar nosso primeiro almoço com a família completa, busquei Melanie no jardim para dar-lhe um banho. Ela reclamou de sono e após o banho deitei com ela na cama do quarto que meu pai havia preparado especialmente para ela assim que descobrimos que seria uma menina e acabei caindo no sono também.
Justin Bieber
Combinei de sair com Rome, pois sabia que Sophie ficaria feliz e seria a oportunidade perfeita para conhecê-lo melhor e criar um vínculo de amizade. Passamos a manhã toda juntos e ele me ajudou com alguns planos que estive fazendo durante algum tempo com Ryan. Voltamos para casa pouco antes do almoço e subi para matar a saudade das minhas garotas. Fui até ao quarto da Mel e encontrei as duas deitadas na cama dormindo. Imaginei que Sophie estava desconfortável, pois a cama de solteiro parecia ainda menor com as duas deitadas sobre ela. Acariciei sua cabeça e sussurrei em seu ouvido até ela abrir os olhos lentamente e sorrir ao ver-me.
— Gostaria muito de ser a Melanie para estar sendo esmagado com seus braços magrelos.
— Você é ridículo.
— Estou a fim de levar você comigo para nosso quarto e fazer amor com você.
— Meus pais estão lá embaixo.
— E nós aqui em cima. Prometo ser silencioso.
— Eu não consigo e você sabe.
— Pode ser debaixo do chuveiro.
— Você é muito malandro.
— Apenas quero fazer o que você quer que eu faça.
— Estou cansada.
— Eu sei meu amor, acordamos muito cedo para vir pra cá. — beijei sua bochecha e ela sorriu — Mas eu prometo deixá-la descansar depois do nosso banho.
— Parece que você não faz sexo há meses.
— Dois anos, Sophie, você vai ter que me recompensar por todo o tempo perdido.
— Vai dizer que não transou com ninguém? Poupe-me.
— Estou falando de você, me refiro a falta que sinto dos nossos corpos juntos.
— Acho você muito safado.
— Você adora.
— E você é irresistível também.
— Assim como você.
Fomos até o quarto e entramos no banheiro aos beijos. Segurei seus quadris com as duas mãos e a ergui até suas pernas ficarem enroscadas na minha cintura. Afastei nossas bocas fazendo uma trilha de beijos em seu pescoço e dei uma leve mordida em seu ombro nu, senti sua pele inteira arrepiar-se. Abaixei minha cabeça e coloquei um de seus mamilos na boca, chupando com força. Sophie deu um grito e agarrou meus ombros. Ela encarou meus olhos e eu não desviei o olhar dela enquanto enfiava um dedo em sua intimidade e ela soltava um gemido. Seus dedos dos pés se curvaram quando foi penetrada com dois dedos meus.
— Puta que pariu Sophie, molhadinha e quentinha do jeito que eu gosto. —minha respiração estava ofegante assim como a dela — Eu preciso que você goze para mim. Goze na minha mão, Sophie.
— JUSSSSSSSTIN! — o grito alto escapou de sua boca e suas unhas apertaram meus ombros.
— Você é linda e sua bocetinha é tão doce quanto o resto de você. — falei colocando os dois dedos dentro da boca. — Vamos terminar este banho porque depois do almoço pegamos o primeiro avião de volta para casa. Quero ver você nua na minha cama antes que este dia acabe.
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